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Fungos e Bactérias

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE CIDADE TIRADENTES
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
BRUNA MARCULINO BRITO
A IMPORTÂNCIA DE BACTÉRIAS E FUNGOS
8
São Paulo – 2020
BRUNA MARCULINO BRITO
A IMPORTÂNCIA DE BACTÉRIAS E FUNGOS
Trabalho para obtenção de menção em Microbiologia solicitado pelos professores Gemima e Felipe.
São Paulo – 2020
AGRADECIMENTO
 Agradeço a todos os amigos de classe, pela cooperação ao longo do curso e a nossos professores pelo conhecimento adquirido nesse período difícil de isolamento social
EPÍGRAFE
“Os benefícios da ciência não são para os cientistas, e sim para humanidade”. 
 ― Louis Pasteur
RESUMO EM LÍNGUA NACIONAL
Os fungos e as bactérias são os principais decompositores no meio ambiente e têm um importante papel na reciclagem de materiais orgânicos, fundamentais no equilíbrio da natureza. Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que basicamente são filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Essa estrutura se estende até o alimento, realizando a absorção de seus nutrientes com sucesso. Algumas espécies de fungos são utilizadas na produção de alimentos, bebidas e medicamentos. Fungos unicelulares, conhecidos como leveduras, são utilizados na fabricação de pães e bebidas alcoólicas. Alguns cogumelos, conhecidos como champignon e shitake, são utilizados na culinária e consumidos em diversos pratos. Na fabricação de certos tipos de queijo também são empregados fungos que lhes dão um sabor distinto. Já as bactérias são organismos unicelulares, sendo em bem menores do que uma célula eucarionte comum. Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos interligados a polissacarídeos. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo. As bactérias Lactobacillus e Streptococcus, por exemplo, são bastante utilizadas na indústria de laticínios, como a fabricação de queijos, iogurtes e requeijões, pois elas, através da fermentação, transformam a lactose em ácido láctico. 
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
Fungi and bacteria are the main decomposers in the environment and play an important role in the recycling of organic materials, essential in the balance of nature. Fungi can be unicellular or pluricellular, composed of hyphae, which are filaments of cells that form a network, called mycelium. This structure is extended to the food, successfully absorbing its nutrients. Some species of fungi are used in the production of food, drinks and medicines. Single-celled fungi, known as yeasts, are used in the manufacture of breads and alcoholic beverages. Some mushrooms, known as champignons and shitake, are used in cooking and eaten in many dishes. In the manufacture of certain types of cheese, fungi that give a distinct flavor are also used. Since bacteria are single-celled organisms, they are being much smaller than an ordinary eukaryotic cell. They usually use a rigid cell wall that surrounds a plasma membrane, using a trauma of peptides linked to polysaccharides. This substance is responsible for the form, physical and osmotic protection of the organism. Lactobacillus and Streptococcus bacteria, for example, are widely used in the dairy industry, as a cheese, geographer and curd cheese maker, as they, through fermentation, transform lactose into lactic acid.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
2	BIOTECNOLOGIA	9
2.1	BIOTECNOLOGIA: FUNGOS	9
3	CORROSÃO MICROBIANA	11
3.1	A CORROSÃO PELA FORMAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS	11
3.2	FORMAÇÃO DE BIOFILME	12
4	BACTÉRIAS NA SAÚDE	14
5	FUNGOS NA SAÚDE	15
6	FUNGOS E BACTÉRIAS NA ALIMENTAÇÃO	17
6.1	BACTÉRIAS	17
6.2	FUNGOS	18
7	FUNGOS E BACTÉRIAS NO MEIO AMBIENTE	19
7.1	FUNGOS	19
7.2	BACTÉRIAS	19
8	CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
9	REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
Microbiologia é um ramo da ciência biológica que estuda microorganismos e, portanto, abrange todo o conhecimento relacionado à identificação, forma, estilo de vida, fisiologia e metabolismo de microorganismos, sua relação com outras espécies e o ambiente em que vivem. Os organismos estudados em microbiologia incluem eucariontes e procariontes unicelulares, como bactérias e fungos. A seguir nesse trabalho, são explicadas as características de cada um desses organismos e sua utilização em diferentes ramos.
BIOTECNOLOGIA
A biotecnologia, em seu sentido mais ampliado, compreende a manipulação de microorganismos, plantas e animais, com vistas à obtenção de processos e produtos de interesse para a sociedade. A rigor, as biotecnologias não são novas, mas sim, usam novas ferramentas tecnológicas, baseadas no conhecimento científico e que, hoje, são empregadas nas diferentes disciplinas científicas da área biológica, como a genética, a bioquímica, a entomologia e a fisiologia, entre outras.
Há mais de cinco mil anos a espécie humana vem utilizando biotecnologias, notadamente as fermentações para a produção de alimentos e bebidas, como pão e vinho. A cultura de tecidos e células foi estabelecida em meados do século passado e por meio dela, são produzidas no mundo milhões de mudas por ano de plantas clonais para uso agrícola, com impactos benéficos em termos de conservação de germoplasma, fixação de ganhos genéticos e diminuição do uso de agrotóxicos.
BIOTECNOLOGIA: FUNGOS
A biotecnologia teve seu início efetivo na década de 40, com a produção de antibióticos. Quando Alexander Fleming relatou em 1929, pela primeira vez, a penicilina sintetizada a partir de metabólitos do fungo Penicillium notatum, com potencial de combate a doenças infecciosas por bactérias. Esteróides e hormônios para crescimento vegetal são oriundos também de metabólitos, do Penicillium chrysogenum. Assim, como a administração de ciclosporina em pessoas submetidas a transplantes, o que revolucionou a clínica, substância isolada a partir de fungos de solo (Tolypocladium inflatum e Cylindrocarpon lucidum) na década de 70. E a cefalosporina, isolada de culturas de Cephalosporium acremonium em 1948 por Brotzu. Mais recentemente, o resveratrol, uma fitoalexina produzida pela videira em resposta de defesa ao fungo Botrytis cinerea, tem sido vastamente estudada pelos seus efeitos benéficos contra doenças cardiovasculares e o tratamento de algumas neoplasias. Outros exemplos de substâncias produzidas a partir de metabólitos de fungos com atividades farmacológicas diferentes são: mevinolina um agente redutor de colesterol; ciclosporinas; ergometrina; asperlicina, um antagonista de doenças gastrointestinais e do sistema nervoso central; papulacandinas um agente antifúngico, entre outros. Os fungos sendo eucarióticos, além de reproduzirem – se rapidamente, puderam ser usados com eficiência, na resolução de problemas genéticos. E foi utilizando fungos filamentosos e leveduras que se descobriu em 1941 que genes produziam enzimas e outras proteínas. Sendo os fungos os percursores da biotecnologia. Os primeiros trabalhos relacionados à transformação genética de fungos iniciaram no final da década dos anos 70 com a transformação de protoplastos de linhagens de Saccharomyce cerevisae, o popular levedo de cerveja, e do fungo Neurospora crassa. Desde então, metodologias de transformação vêm sendo descritas para uma grande diversidade de espécies fúngicas. A maioria dos estudos de biologia molecular depende do uso de estratégias de transformação genética, portanto, essa é uma etapa essencial da pesquisa moderna dos fungos. Além disso, apresenta grande relevância para o melhoramento de espécies de importância biotecnológica. Sendo microrganismos bastante usados na indústria de alimentos porque a maioria das espécies não apresenta características patogênicas Outra utilização para os produtos obtidos a partir dos fungos é o controle biológico na agricultura. Destacam-se nesse processo, a utilização de fungos do gênero Trichoderma e Metharhizium como micoerbicidas,micoinseticidas ou micoparasitas. Como controladores biológicos, são usados na aplicação de técnicas na produção de “inseticidas microbianos” que diminuem o uso de agroquímicos, com vantagens econômicas e de preservação ambiental. Os fungos também podem ser empregados como controladores de doenças em plantas, reduzindo o uso de fungicidas e sendo produzidos em laboratórios brasileiros.
CORROSÃO MICROBIANA
A corrosão microbiológica tem causado diversos prejuízos para variados segmentos industriais que utilizam os materiais metálicos em seus sistemas. 
Existem vários tipos de microorganismos corrosivos, e dependendo do tipo, o mecanismo de corrosão é diferente, sendo que essa divisão feita abaixo é apenas didática, pois, na prática, pode ocorrer a presença de vários mecanismos de corrosão diferentes.
Alguns tipos de bactérias do gênero “Thiobacillus“ são capazes de oxidar o enxofre e seus compostos em ácido sulfúrico a meio aeróbio. Este gênero de bactéria possui varias espécies que são capazes de crescer em meios de pH ligeiramente alcalinos até extremamente ácidos.
Normalmente, a ação corrosiva dessas bactérias se inicia com a proliferação de espécies em meios alcalinos. Após a acidificação do meio ao longo do tempo pelas próprias bactérias, outras espécies corrosivas mais acidofílicas, ou seja, que vivem em um ambiente muito ácido toma o controle do processo de corrosão.
Dentre essas bactérias acidofílicas, existe um grupo que é constituído de bactérias excretoras de ácido nítrico, que é dividido em dois subgrupos: um de bactérias conversoras de amônia para nitrito e outro, de bactérias conversoras de nitrito para nitrato. Tanto as bactérias Thiobacillus quanto as nitrificadoras são quimioautotróficas, ou seja, se alimentam apenas de compostos inorgânicos.
A CORROSÃO PELA FORMAÇÃO DE SOLVENTES ORGÂNICOS
Alguns tipos de microorganismos são capazes de metabolizar substancias orgânicas em condições anaeróbicas. Se um receptor de elétrons, tal como o nitrato, Fe3+,Mn4+ou sulfato, não estiver disponível, poderão ocorrer reações de fermentação. Neste processo de metabolização, o hidrogênio é transferido entre diversos compostos orgânicos, que como resultado da fermentação, há formação de outros compostos, como o CO2, por exemplo. Tais compostos também podem ser ácidos ou solventes orgânicos, como o etanol, o propanol ou o butanol. Estes solventes podem reagir com os materiais do substrato natural ou sintético, causando a sua degradação.
Um importante composto associado à corrosão microbiológica é o sulfeto de hidrogênio (H2S), o mesmo é produzido em condições anaeróbicas pela ação das bactérias redutoras de sulfato, sulfeto e enxofre livre. O sulfeto de hidrogênio pode ser utilizado pelos microorganismos de várias formas, podendo ser re-oxidado a ácido sulfúrico, em condições aeróbicas, ou, quando na presença de nitratos, formar sulfetos. O H2S também pode ser produzido em condição aeróbica através da decomposição de aminoácidos sulfurados.
A amônia é outro composto relevante para a corrosão microbiológica. Ela pode ser gerada pela degradação da uréia e aminoácidos. Largamente existente na atmosfera (sais de amônia com sulfato ou cloreto), é o meio adequado para as bactérias nitrificadoras.
FORMAÇÃO DE BIOFILME
A formação de biofilme (também chamado de biofouling) pode causar o aparecimento de Corrosão por Célula Oclusa (CCO) e de problemas relacionados à eficiência de processo em equipamentos industriais, tais como o trocador de calor, onde após certo tempo de uso ocorre a formação do biofouling, que atrapalha na troca térmica.
Na indústria alimentícia, a formação do biofilme nas chapas para latas de conserva pode ser muito danosa, pois as chapas são normalmente revestidas com vernizes para proteger a lata contra os ácidos oriundos dos alimentos, e o biofilme impede a adesão do verniz no local que é afetado pela corrosão, com isso, consequente deterioração do alimento.
As latas amassadas ou com suas virolas corroídas são ambientes altamente propícios para a proliferação de microorganismos corrosivos. Nas virolas dos enlatados é comum ocorrer a CCO e a formação de ambientes anaeróbicos favoráveis para essas bactérias, sendo que com a progressão do processo de corrosão, ocorre o contato entre o meio bacteriano residente na célula de corrosão da virola e o alimento no interior do alimento.
 Com isso, ocorre a contaminação do alimento, que ao ser consumido provoca graves infecções bacterianas, podendo levar a pessoa à morte. Por isso, nas indústrias alimentícias existe um rígido controle na produção de alimentos enlatados.
BACTÉRIAS NA SAÚDE
 Quando se fala em bactérias no geral, a reação da maioria das pessoas é de repulsa. Isso se refere à grande população fixa de micro-organismos (principalmente bactérias) presente em determinados locais do organismo humano, como pele, mucosas e trato digestivo.
O homem é composto por mais células procarióticas do que eucarióticas (cerca de cem vezes mais) por conta da presença da microbiota. Esta é adquirida no momento do nascimento por parto normal, em que o bebê recebe as bactérias da microbiota do canal vaginal da mãe. A partir daí, ele passa a entrar em contato com o ambiente externo, recebendo bactérias presentes no local do nascimento e também através do contato com médicos, enfermeiros e, principalmente, com seus pais. Bebês que nascem por parto cesariano adquirem primeiramente as bactérias de o ambiente hospitalar, perdendo a então a sua primeira e mais importante forma de proteção, já que esta pode protegê-los mais eficientemente contra uma possível invasão de microorganismos virulentos com a formação dessa "capa" bacteriana sobre o corpo do recém-nascido, principalmente pelo fato de bebês não possuírem ainda o sistema imune desenvolvido. As bactérias, então, se aderem aos órgãos e vão aumentando em número e em diversidade. Com isso, a microbiota residente vai sendo estabelecida e modificada, de acordo com o crescimento da criança.
A microbiota é pessoal: cada indivíduo possui um aporte distinto de bactérias. Ela tem extrema importância por ocupar todo o espaço que poderia ser tomado por bactérias e outros micro-organismos virulentos e produzir substâncias microbicidas, impedindo a adesão e a colonização dos patógenos no hospedeiro. Além disso, a microbiota estimula a ativação do sistema imune para que o número dessas bactérias se mantenha sob controle e, no trato intestinal, ajuda na metabolização de nutrientes obtidos na alimentação, para que sejam absorvidos e bem aproveitados pelo organismo.
A microbiota, principalmente a intestinal, pode sofrer desequilíbrios, por exemplo, na administração de antibióticos e em casos de imunossupressão. Nesses casos, a ingestão de alimentos probióticos auxilia na reposição dessas bactérias, como o leite fermentado. Estes vão repor a microbiota, fornecendo uma proteção temporária ao trato intestinal até que as fixas consigam novamente se proliferar e atingir a quantidade ideal.
Concluindo, o ser humano é habitado por bactérias desde os seus primeiros segundos de vida, mesmo sem estar doente, e este fato comprova, então, que as bactérias são fundamentais para o equilíbrio do nosso organismo, principalmente para o sistema digestivo
.
FUNGOS NA SAÚDE
Nas últimas décadas, vários estudos confirmaram o conceito antigo de que os cogumelos têm efeitos terapêuticos. Os cogumelos são usados ​​como alimento em todas as culturas, com alto teor de proteínas, baixo teor de gordura, alto teor de carboidratos e fibras e alto teor de vitaminas, principalmente tiamina, riboflavina, ácido ascórbico, vitamina D2 e ​​minerais.
Além da nutrição, as pesquisas também descobriram que o alimento também podem afetar o sistema imunológico, assim as substâncias nele contidas podem prevenir e reduzir o risco de certas doenças, como câncer, doenças cardiovasculares, infecções, doenças autoimunes, artrite reumatoide e lúpus. No Brasil, o cogumelo Agaricus blazei Murril tem sido usado como fonte de alimento para prevenircâncer, diabetes, hiperlipidemia, arteriosclerose e hepatite crônica.
Fungos como o shiitake também é conhecido no ocidente simplesmente como champignon, termo também empregado para designar todos os cogumelos comestíveis, essa espécie é citada pelos pesquisadores como capaz de reduzir o colesterol, ao lado de uma lista de alimentos como, por exemplo, a cevada, o farelo de arroz, a alga marinha, o leite magro e os chás, tanto o verde como o preto.
Essa mesma capacidade também é atribuída ao cogumelo preto asiático, conhecido como "ouvido da árvore". Essa variedade teria uma grande capacidade de "afinar o sangue", afastando os coágulos. Entre os orientais, esse cogumelo é conhecido como "tônico da longevidade".
Hoje, o uso de medicina alternativa é muito comum. No entanto, muitas pessoas não percebem os benefícios desses fungos ou, de acordo com o senso comum, cada cogumelo é prejudicial à saúde. De fato, certos tipos de cogumelos podem realmente causar envenenamento ou danos ainda mais graves. Idealmente, você nunca deve comer cogumelos, a menos que primeiro determine a sua procedência, espécie e o tipo de uso.
FUNGOS E BACTÉRIAS NA ALIMENTAÇÃO
As bactérias e fungos são responsáveis pela decomposição, deterioração ou fermentação da carne, do vinho, das verduras, do leite e de outros produtos de consumo do dia a dia. Sua ação pode causar mudanças na composição de alguns alimentos e estragar-lhes o sabor. Por outro lado, as bactérias e fungos são de grande importância em muitas indústrias alimentícias, a seguir veremos alguns exemplos citados:
BACTÉRIAS
· Chocolate
. A fermentação é o processo de conversão química dos açúcares, realizado por microorganismos vivos, certos fungos e bactérias. No que diz respeito à fermentação do cacau, é um fungo que atua nas sementes dos mesmos. O sabor do chocolate aparece após a fermentação e o cozimento das sementes.
· Carnes e derivados 
Elas efetuadas através de um processo chamado deterioração que são feitas pelas bactérias, Pseudomonas, Acinetobacter e Flavobacterium, a deterioração é feita após o abate.
· Vinagre 
Ele é produzido por fermentação acética para a transformação do álcool pelas bactérias Acetobacter aceti, Gluconibacter oxydans e elas irão precisar de oxigênio para efetuar á acidificação. 
· Kefir 
Kefir é produzido através de fermentação pelas bactérias Lactococcus lactis e lactobacillus bulgaricus e leveduras fermentadoras que se mantém juntos por camadas de proteínas coaguladas. Para efetuar a produção acida é feita pela bactéria enquanto as leveduras produzem álcool para fazer o Kefir.
· Iogurte
As bactérias para produzir o iogurte são Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermorphilus. Através da fermentação as bactérias produzem ácido láctico e compostos aromáticos em toda a fermentação.
FUNGOS
· Pão
Usando a levedura Saccharomyces cerevisiae que realiza um processo anaeróbico, ela é colocada junto com a farinha e o álcool assim, elas “quebram” o amido da farinha, produzindo CO2.
· Vinho
Essa bebida tão apreciada conta com o auxilio das leveduras. A mais comum é a Saccharomyces cervisae. Essas leveduras consomem os açucares presentes na fruta, principalmente a sacarose, glicose e frutose, transformando em álcool.
· Cerveja
Normalmente as cervejas são feitas com água, cevada maltada e lúpulo. As leveduras consomem os açúcares dos cereais e produzem álcool dióxido de carbono (CO2) e também alguns ésteres, ácidos e alcoóis.
· Champignon
Champignon é um cogumelo, nome comum dado às frutificações de alguns fungos das divisões Basidiomycota e Ascomycota.
FUNGOS E BACTÉRIAS NO MEIO AMBIENTE
FUNGOS
Os fungos são eucariotos heterotróficos, que utilizam uma grande variedade de fontes de nutrientes orgânicos. Por causa dessa característica, eles são os principais responsáveis ​​pela decomposição de matéria morta e algumas bactérias e recuperam elementos químicos que podem ser usados ​​para manter a vida de outros organismos. Além disso, eles podem desempenhar outros papéis na natureza e desempenhar um papel especial em nossos alimentos.
Finalmente, no que se diz respeito às relações mutualísticas, temos as micorrizas: associação entre raízes de plantas e determinados zigomicetos; e os liquens, que é a relação entre ascomicetos e algas ou cianobactérias. As primeiras aumentam a capacidade de absorção de nutrientes pelas plantas, enquanto o fungo recebe energia e carbono suficientes para sua sobrevivência; no segundo caso, os fungos recebem substâncias nutritivas oriundas da fotossíntese e mantém as algas (ou cianobactérias) em ambiente úmido, propiciando sua existência. 
 A existência de liquens permite a colonização de novos ambientes, já que estes organismos degradam rochas e auxiliam na formação do solo, propiciando o estabelecimento de novas espécies ao longo do tempo. Liquens, ainda, têm capacidade antibacteriana, e são utilizados como matéria prima na fabricação de corantes, perfumes finos, geleias e até mesmo venenos de flechas, por índios norte-americanos.
BACTÉRIAS
Bactérias saprofágicas, por exemplo, ao se alimentarem da matéria orgânica sem vida, transformam-na em compostos inorgânicos mais simples, que serão incorporados em outros níveis tróficos da cadeia alimentar. Assim, juntamente com outros decompositores, como os fungos, exercem um papel de extrema importância para a manutenção da vida na Terra. Outras bactérias, ainda, são capazes de fixar nitrogênio, fertilizando o solo e fornecendo compostos nitrogenados a diversas plantas.
Quanto às biotecnologias, genes bacterianos são um dos mais utilizados no desenvolvimento de organismos transgênicos; sendo que algumas espécies, como as do Gênero Agrobacterium, auxiliam no transporte dos novos genes ao genoma do indivíduo a ser modificado. Na indústria, estes seres vivos são utilizados na fabricação de antibióticos e substâncias, como a acetona e o ácido glutâmico.
Tais organismos, ainda, podem auxiliar na limpeza de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, como pesticidas e até mesmo petróleo e substâncias radioativas. Estações de tratamento de esgoto utilizam amplamente bactérias anaeróbicas para a conversão da matéria orgânica em produtos que podem ser utilizados, após o devido tratamento, como fertilizantes; e, em um estágio próximo, as aeróbicas se encarregam de degradar as partículas menores da parte líquida do esgoto, permitindo com que a água resultante seja tratada e devolvida aos rios e oceanos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse trabalho podemos concluir que a utilização de bactérias e fungos é uma área bem ampla e com grandes ramificações de utilidades, seja na área da saúde, nas indústrias, em aulas praticas e ate mesmo no meio ambiente, sempre desenvolvendo um papel importante e necessário entre si ou em combinações com outros reagentes e seres.
Se não houvesse a presença dos mesmos no planeta onde vivemos, teríamos uma grande dificuldade a enfrentar, tanto no dia a dia, quanto em tarefas mais especificas, pois, como sua utilização é demasiada importante, não poderá ser substituída.
REFERÊNCIAS
https://www.mma.gov.br/informma/item/7510-biotecnologia.html
Acesso em 13 de maio de 2020, ás 19:30 horas.
https://www.engquimicasantossp.com.br/2015/12/corrosao-microbiologica-microbiana.html .
Acesso em 13 de maio de 2020, ás 20 horas.
http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac/arquivos/Aulas/Microbiota_residente.pdf 
 Acesso em 13 de maio de 2020, ás 21 horas.
http://pronatec.ifpr.edu.br/wpcontent/uploads/2013/06/Microbiologia_dos_Alimentos.pdf 
Acesso em 13 de maio de 2020, ás 21:05 horas.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/fungos-beneficios-terapeuticos-dos-cogumelos/56014 
Acesso em 13 de maio de 2020, ás 21:30 horas.
https://super.abril.com.br/ciencia/microbios-auxiliares-de-cozinha/ 
Acesso em 13 de maio de 2020, ás 20 horas.
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