Buscar

EXERCICIOS FISICOS PARA PESSOAS COM DOENCAS CRONICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PAGE 
1 INTRODUÇÃO
Um dos grandes enigmas de saúde pública do século XXI, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) é o avanço significativo das doenças e agravos não transmissíveis (DANTS). Estudos advertem que essas patologias estão entre as principais causas de morte no Brasil e relacionam-se ao tabagismo, alcoolismo, inatividade física, alimentação inadequada, dentre outros fatores.
 Doenças crônicas, muitas delas incuráveis, são predominantes no país e podem durar décadas, com relevante perda da qualidade de vida. No entanto podem ser prevenidas ou controladas através da melhoria do estilo de vida, caracterizado como a existência de fatores mensuráveis ligados ao cotidiano das pessoas, determinados e gerenciados por sua razão, com repetição frequente no seu dia a dia.
Propomos a seguir um breve estudo sobre essas questões. Tendo como ponto de partida o exercício físico como melhoria na qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas, pretendemos revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico.
2 DESENVOLVIMENTO
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 
As principais Doenças Crônicas não Transmissíveis são consideradas silenciosas, por se desenvolver ao longo da vida, e são responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil: A Hipertensão Arterial, o Diabetes, Cânceres e as Doenças Respiratórias Crônicas. 
Segundo Ministério da Saúde quase 57,4 milhões de pessoas tem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT). Existem alguns fatores que beneficiam o seu desenvolvimento no organismo: fatores genéticos, sexo e idade, além de hábitos e comportamentos de risco como inatividade física, alimentação inadequada, obesidade, tabagismo e o abuso de bebidas alcoólicas.
EXERCÍCIO FÍSICO 
Exercício físico é definido como atividade física planejada, estruturada e repetitiva que objetiva a melhora e manutenção de um ou mais elementos da aptidão física. A relação entre atividade e saúde é harmônica na literatura, quanto à intensidade, frequência e duração para prevenção de doenças. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é ideal, para os adultos, a prática de, pelo menos, 150 minutos por semana de atividade física (AF) moderada ou 75 minutos por semana de atividade física reforçada, sem determinação de assiduidade diária. Portanto, é importante planejar o cotidiano, a fim de tornar a atividade física rotineira e alcançar uma melhor qualidade de vida.
A AF tem sido exaltada e lavrada há séculos como um forte fator de promoção à saúde. Sócrates, por exemplo, credita-se a seguinte afirmação: “Na música, a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica, dá saúde ao corpo”. Tal conceito ganha respaldo no discurso do “pai da medicina”, Hipócrates: “O que é utilizado, desenvolve-se, o que não o é, desgasta-se... se houver alguma deficiência de alimento e exercício, o corpo adoecerá”. O filósofo Platão partilhava da eficácia do exercício, considerando-o principal na manutenção do equilíbrio de corpo e mente (ou o espírito).
EXERCÍCIOS FÍSICOS RECOMENDADOS PARA PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 
A AF e/ou o exercício físico pode agir na atenção primária, secundária e terciária do bem-estar do individuo. Ainda que a maior parte dos mecanismos biológicos integrados à redução, tanto da morbi mortalidade por agravos não transmissíveis como da incapacidade funcional, pela prática de exercícios físicos, ainda não encontrar-se totalmente alcançados, aqueles já estabelecidos tornam evidentes a associação da atividade física com acesso e recuperação da saúde. (COELHO et al., 2009).
Nesse sentido, algumas recomendações para a prática de exercícios são formadas ou reformuladas ao longo dos anos, no intuito de auxiliar os indivíduos ou profissionais a iniciar um programa apropriado de exercícios preventivos ou terapêuticos.
As pesquisas das ultimas décadas tem orientado recomendações sobre a realização de exercícios físicos regulares para além das atividades de vida diária, incluindo treino cardiorrespiratório, de resistência, flexibilidade e exercícios neuromotor que são avaliados como essenciais para melhorar e conservar a aptidão física e saúde (GARBER et al., 2011).
As recomendações, mesmo com algumas especificidades, são similares para grupos doentes e não doente. Politicas de saúde tem se fundamentado nas recomendações internacionais, visto que as DCNTs possuem um fator comportamental comum: o sedentarismo (BRASIL, 2007a, op. cit.).
Assim, o sedentarismo e o aumento no número de doenças crônicas, frequentemente, criam um círculo vicioso: doenças e inaptidão reduzem o nível de atividade física que, por sua vez, preparam o indivíduo ao maior risco de doenças e à inaptidão funcional.
Os principais exercícios indicados são aqueles de especialidade aeróbia como caminhar, nadar, correr, andar de bicicleta, que abrangem grande massa muscular, com frequência de três a quatro vezes semanais e duração 20 a 60 minutos, não devendo ultrapassar a intensidade de 85%.
O exercício aeróbico, por exemplo, causado pelos exercícios rítmicos, tais como caminhada ou natação, em que há contração e relaxamento rotativos dos músculos ativos, envolvem vasodilatação, diminuindo a resistência periférica e aumentado o fluxo sanguíneo. (MCARDLE et al., 2008). Este tipo de exercício também promove a redução dos níveis plasmáticos de triglicerídeos e aumento dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDLc), podendo auxiliar no controle das dislipidemias, diabetes mellitus e obesidade (CARROLL et al., 2004).
O exercício físico causa redução da pressão arterial além dos valores observados no repouso, fenômeno chamado hipotensão pós-exercício (HPE). O exercício físico promove benefícios enormes para o paciente diabético e hipertenso, desde que seja empregado na intensidade e duração adequada, respeitando o estado diabético.
As técnicas regulares de exercícios físicos por indivíduos diabéticos, dentro das intensidades indicadas, podem resultar em redução de 10% a 20% na hemoglobina glicosilada, e também em melhor transporte de oxigênio pela corrente sanguínea.
Tem sido recomendada a associação entre exercícios aeróbicos e resistidos, com cargas baixas. Este tipo de cooptação contribui para o aumento da aptidão cardiorrespiratória, da força e resistência muscular na execução de atividades da vida diária, como subir escadas, carregar compras do supermercado, etc., além de contribuir para o controle da glicemia.
No Brasil, o Ministério da Saúde criou, também em 2002, o Programa Nacional de Promoção da Atividade Física “Agita Brasil” (BRASIL,2002c) que, junto ao Plano de Reorganização da Atenção a Hipertensão Arterial e ao diabetes mellitus, propõe ações educativas intersetoriais da saúde, da educação e do esporte, estimulando a adoção de pelo menos 30 minutos diários de AF.
3 CONCLUSÃO
A prática de atividade física pode prevenir o surgimento precoce, atuar no tratamento de diversas doenças metabólicas e interferir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos.
No entanto, existe importante distinção entre atividade física para prevenção de doenças crônicas, para o bom condicionamento físico e para o tratamento de doenças, associada tanto ao tipo quanto à frequência, à intensidade e à duração das atividades realizadas.
Portanto cabe-nos destacar que a área de “exercício e saúde”, embora nobre por essência, demanda exemplar preparo do profissional que se habilita a trabalhar nesse campo. O entendimento completo dos mecanismos moleculares, bioquímicos, fisiológicos e biomecânicos pelos quais a inatividade física afeta o funcionamento fisiológico humano requer atenção especial. O papel da reinserção do exercício físico na reversão - parcial ou total - da condição patológica induzida pelo sedentarismo também se faz premente.
Neste contexto cabe a população em geral uma conscientização sobre a pratica regular de exercício físico e seus benefícios, desta maneira obter uma melhor qualidade de vida criando estratégias para um envelhecimento saudável.
4 REFERÊNCIAS
ALMEIDA Lab,PITANGA Fjg, FREITAS Mm, PITANGA Cps, DANTAS Ehm, BECK Cc. Gasto calórico dos diferentes domínios de atividade física como preditor da ausência de diabetes em adultos. Rev Bras Med Esporte [Internet]. 2012;18(1):17-21. [acesso em 25 mai 2017] Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000100003&lng=pt.
BARRETO Sm, PINHEIRO Aro, SICHIERI R, MONTEIRO Ca, BATISTA Filho M, SCHIMIDT MI, et al. Análise da estratégia global para alimentação, atividade física e saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiol Serv Saúde. 2005; 14(1):41-68
BUENO Dr. MARUCCI Mfn, CODOGNO Js, ROEDIGER Ma. Os custos da inatividade física no mundo: estudo de revisão. Ciênc. Saúde coletiva. 2016;21(4). acesso em 5 set 2016]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232016000401001&script=sci_abstract&tlng=pt
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DAnT). Brasília. [acesso 2007 jan 1]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/svs/area.cfm?id_area=448>       
DUARTE Mb, BERNAL Brti, CARVALHO Md. Fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis na população de Belo Horizonte: Vigitel 2008. Rev Bras Epidemiol [Internet]. 2013 16(3):572-81 [acesso em 25 mai 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2013000300572&lng=pt. 
LOPES Tcr, FRANÇA Aag, DELL AGNOLO Cm., BRISCHILIARI Scr, CARVALHO Mdb, PELLOSO Sm. Fatores associados à inatividade física no lazer em município do Sul do Brasil. Rev Salúd Publica.2014;16(1):40. [acesso em 5 set 2016]. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/rsap/v16n1/v16n1a04.pdf
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA
ALINE CRISTINA FELDBERG DOS SANTOS
DARA DA SILVA VIANA GOMES
DAYANE PEREIRA DE AMARAES
ELISVANI REGINA MOREIRA DA COSTA MONTEIRO
FABIO DA LUZ COUTINHO
RICARDO TOSCAN
“EDUCAÇÃO FÍSICA, EXERCICIOS FISICOS APLICADOS NA SAÚDE, DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO MOTOR DE PESSOAS COM DOENÇAS CRONICAS”.
GUARANTA DO NORTE – MT
2020
ALINE CRISTINA FELDBERG DOS SANTOS
DARA DA SILVA VIANA GOMES
DAYANE PEREIRA DE AMARAES
ELISVANI REGINA MOREIRA DA COSTA MONTEIRO
FABIO DA LUZ COUTINHO
RICARDO TOSCAN
“EDUCAÇÃO FÍSICA, EXERCICIOS FISICOS APLICADOS NA SAÚDE, DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO MOTOR DE PESSOAS COM DOENÇAS CRONICAS”.
Trabalho de Produção textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividade Fisica na Empresa, Atividadess Fisicas e Envelhecimento, Prescrição do Exercicio para Grupos Especiais, Bioquimica e Bioenergetica Aplicadas ao Exercicio e ao Esporte.
Orientador: Alessandra Beggiato Porto; Jorge de Barros Pires; Mário Carlos Welin Balvedi; Lucio Flavio Soares Caldeira; 
GUARANTA DO NORTE - MT
2020

Continue navegando