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FPM - Nefro 8 - Gasometria

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AULA DE REVISÃO NEFROLOGIA 
Interpretação da Gasometria 
Fórmula de Henderson Hasselbach 
pH = pK + log [A-] / [HA] 
[A-] = forma salina dissociada do tampão, HCO3- 
[HA] = forma ácida não dissociada, CO2. 
pH = 6,1 + log [HCO3-] / [0,03x PCO2] 
O CO2 ele é um gás e ele dilui e tem a capacidade de 
formar ácido em uma proporção muito pequena. Então, a 
PCO2 não é igual a quantidade de CO2 que pode fazer 
ácido, que é 0,03 x PCO2. 
(prof 
disse que tem que saber esses valores) 
Aparelho de Gasometria 
Aferido: 
 pH 
 Pressão parcial de O2 e CO2 
 Todos os outros parâmetros são calculados 
 CO2 = 0,03 x PCO2 
 CO2 normal = 1,05-1,35 mEq/L – Não precisa saber 
isso. 
 HCO3 real ou actual 
o O aparelho adiciona HCL ao sangue para 
reagir com o HCO3 e produzir CO2 – ele 
dosar CO2 e não o HCO3. 
o TCO2 = CO2 verdadeiro + CO2 do HCO3 
HCO3 = TotalCO2 –0,03 x PCO2 
TCO2 = 27-28 mEq/l 
HCO3 real = 24 +/-2 
o O BE é a diferença do HCO3 real com o 
HCO3 com a PCO2 
 HCO3 padrão ou standard = é o HCO3 corrigido 
para uma PCO2 de 40 
o HCO3-+ H+ = H2CO3 = H2O + CO2 
o Dosa o HCO3 real do sangue e com isso 
ele consegue fazer uma continha com 
uma PCO2 de 40, ele serve para fazer 
umas correções. 
Se eu coloco muito CO2 no meu sistema, 
eu vou gerar ácido (desloca o equilíbrio 
para a formação de H+ e HCO3-), mas 
também faz um pouco de HCO3 também 
e então ele corrige esse efeito. 
o Corrige as alterações imediatas do HCO3 
nos distúrbios respiratórios agudos. 
o Só altera em déficit ou excesso de BIC em 
processos crônicos, não altera nos 
processos agudos. 
 Buffer Base (BB): total de bases, 45-51 mEq/l 
o É a soma do BIC e as outras bases com 
hemoglobina e albumina. 
o O BE é BB – (menos) o valor de referência, 
que é 48 
o BE + significa acúmulo de bases, alcalose 
metabólica ou compensação renal de 
uma acidose respiratório, o rim retendo 
BIC. 
o BE - significa perda de bases, acidose 
metabólica ou compensatória em uma 
alcalose respiratória. 
o BE só altera em processos crônicos. 
 
ATENÇÃO!! BE não se altera em 
distúrbios respiratórios agudos. 
Avaliação de Gasometria 
 
GASO 1 
pH:7,30 PCO2: 27 HCO3:13 
R: Acidose Metabólica 
o pH baixo: acidose 
o Explicada pelo BIC baixo - 
GASO 2 
pH: 7,33 PCO2:60 HCO3: 31 
R: Acidose Respiratória. 
o pH baixo: acidose 
o Explicada pela retenção de CO2 
o Percebe-se também uma elevação de HCO3, 
lembra que eu falei para vocês que a elevação de 
PCO2 sobe um pouquinho o HCO3? Lembrando-se 
da fórmula HCO3 + H+ -= H2CO3 = H20 + CO2 , 
então se eu aumento a [ ] de CO2 eu desloco o 
equilíbrio para a esquerda e com isso ocorre 
também o aumento do HCO3-. 
GASO 3 
pH: 7,52 PCO2:20 HCO3:18 
R: Alcalose Respiratória 
o pH: elevado, alcalose 
o Explicada pela PCO2 baixa 
o Essa gasometria pode ser de uma pessoa que está 
respirando muito rápido (taquipneia) e por isso 
está lavando CO2 e com isso diminuindo o H+. 
GASO 4 
pH: 7,47 PCO2:44 HCO3:31 
R: Alcalose metabólica 
o pH alto: alcalose 
o Explicado pela elevação de HCO3 
 
Distúrbios Mistos 
 Respostas compensatórias estão como o esperado 
ou não. 
o Ex: Acidose Metabólica: será compensada 
por um aumento da frequência 
respiratória. 
o Ex: Alcalose metabólica será compensada 
por uma retenção de CO2. 
 A compensação nunca chega a corrigir o pH, então 
em uma situação hipotética você tem uma 
cetoacidose diabética e a pessoa começa a respirar 
bem rápido e o pH dela vai ficar em 7,3 ou 7,25 e 
não vai ficar normal e o se o pH dela ficar normal 
você já tem dois distúrbios. PORQUE SEMPRE AS 
COMPENSAÇÕES NÃO NORMALIZAM O PH, SÃO 
ALTERAÇÕES QUE TENTAM MANTER APENAS O 
EQUILIBRIO DO CORPO E NÃO NORMALIZAR. 
 Nos distúrbios mistos quando se tem mais de um, 
ele corrige o pH ou então ele faz o desastre. Por 
exemplo, em uma acidose metabólica com uma 
acidose respiratória e ai o pH vai para 7,1 ou 7,0 e 
isso é risco de morte. Por exemplo, essa 
cetoacidose diabética a pessoa começa a respirar 
rápido e não da conta, começando a perder esse 
drive respiratório e começa a reter esse CO2 e a 
pessoa faz uma acidose respiratória acompanhada 
de uma acidose metabólica e o pH dela vai para 
6,9. 
 Nas respostas compensatórias tem que ver se ela 
está como o esperado ou não. 
 
 
 Acidose metabólica vai ser compensada por um 
aumento da FR 
 Alcalose metabólica vai ser compensada por uma 
retenção de CO2 (diminuição da FR). 
 O que eu mais vejo no hospital é uma acidose 
metabólica e ai eu vou ver se ela está sendo 
compensada por uma alcalose respiratória. 
 Em uma alcalose metabólica em que o paciente 
está com uma sonda nasogástrica aberta e está 
perdendo H+ e fazendo uma alcalose metabólica, 
ele vai respirar mais devagar para ter uma maior 
retenção de CO2. E as vezes ele está retendo 
demais, as vezes ele está com outro distúrbio, fez 
um AVC junto e ai está respirando mais devagar 
ainda e para saber se essa PCO2 é o esperado, eu 
vou fazer HCO3 + 15. 
 Nos distúrbios respiratórios se tem umas regrinhas 
básicas para distúrbios agudos ou crônicos. Nos 
distúrbios respiratórios se tem alteração de HCO3, 
então vai ser o HCO3 esperado. Lembra que em 
respostas agudas não da tempo do rim reter 
HCO3, porque leva tempo para reter HCO3, então 
em respostas agudas ainda não se tem uma 
alteração mais significativa no HCO3. Então, em 
acontecimentos agudos eu vou subir 1 HCO3 a 
cada 10 de CO2, essa subida de 1 é apenas por 
causa do desvio da equação. 
Se for a um processo crônico a cada 10 PCO2 vai 
subir 3,5 de HCO3. Por exemplo, um paciente com 
DPOC tabagista pesado, ele retém CO2 e fica com 
60 de PCO2 o dia inteiro e o rim dele vai retendo 
HCO3, a cada 10 PCO2  3,5 HCO3. 
 
Nas alcaloses respiratórias se for aguda a cada 10 de PCO2 
baixa 2 HCO3 e se for crônica a cada 10 PCO2 cai 5 HCO3. 
PROFESSOR DISSE QUE VAI TER UMA QUESTÃO SOBRE 
ISSO. 
GASO 6 
pH: 7,05 PCO2:55 HCO3: 15 
R: Acidose respiratória + acidose Metabólica 
o Nesse caso tem que fazer a conta  PCO2 esp = 
1,5 x HCO3 + 8 
PCO2 esp = 1,5 x 15 + 8 = 22,5 + 8 = 30,5 
Meu paciente deveria ter uma ventilação para 30, 
mas ele não abaixou e subiu para 55, então ele 
tem um distúrbio respiratório agudo junto. Então 
se fosse uma cetoacidose diabética e começou 
baixou o nível de consciência e o paciente 
começou a entrar em coma e isso é grave e deve-
se intubar o paciente. Então, distúrbios mistos 
fazem alteração de pH importantes. 
o Acidose metabólica justificada pela diminuição do 
HCO3 
o Acidose respiratória: justificada pelo cálculo da 
PCO2 (30,5) e a do paciente é 55. 
GASO 7 
pH: 7,8 PCO2: 20 HCO3:30 
R: Alcalose respiratória + Alcalose metabólica 
o O pH muito alto é indicativo de distúrbios mistos. 
o Esse paciente está com uma sonda nasogástrica 
drenando o ácido do estômago e ele está com uma 
alcalose metabólica e você faz uma gasometria 
dele (o pct está torporoso e estranho) e você vê 
uma PCO2 de 20 e você pensa mas era para esse 
paciente está retendo CO2 , no entanto ela tá 
baixa e ele está respirando rápido por alguma 
motivo (será um AVC? Um distúrbio ventilatório?) 
e ai vou fazer o PCO2 esperado (PCO2 esp = 1,5 x 
30 + 8 = 53), então a gente chega a conclusão que 
é um distúrbio misto, já que a PCO2 está menor do 
que o esperado. 
ATENÇÃO!! Alcaloses Mistas ou Acidoses Mistas 
geralmente fazer graves alterações de pH, com risco de 
morte. 
GASO 8 
pH:7,42 PCO2:19 HCO3:12 
R: pH normal + Acidose Metabólica + Alcalose Respiratória 
o Normalmente resposta compensatórias não 
corrigem o pH, por isso dois distúrbios. 
(IMPORTANTE) 
o Pergunta feita na aula: Então se o paciente tá com 
um pH normal eu não preciso tratar? 
Resposta: depende da doença de base do 
paciente. Vamos supor que esse paciente tem uma 
insuficiência renal e está retendo ácidosorgânicos, 
a ureia está de 300 e a creatinina de 10, então vai 
dialisar o paciente. Então tudo depende da doença 
de base, aqui você está vendo só um exame. 
GASO 9 
pH:7,42 PCO2:60 HCO3:38 
R: pH normal com 2 distúrbios em equilíbrio  Acidose 
Respiratória + Alcalose Metabólica. 
o PCO2: alto HCO3: alto 
o Vamos supor que esse paciente é um DPOC e a 
partir da doença de base nós entendemos que ele 
tem uma acidose respiratória, então ele retém 
CO2 cronicamente e dá tempo do rim eliminar 
amônia e absorver bicarbonato e reter HCO3 para 
ver na gasometria dele. Só que ele corrigiu demais, 
então o pH normalizou e ele fez uma acidose 
respiratória com uma alcalose metabólica. 
GASO 10 
pH:7,11 PCO2:32 HCO3:10 
R: Acidose Metabólica + Acidose respiratória 
o PCO2 esperado = 1,5 x HCO3 + 8 
o PCO2 esperado = 15 + 8 = 23, então a PCO2 dele 
deveria estar mais baixo, por isso se tem uma 
acidose respiratória. 
GASO 11 
pH: 7,18 PCO2: 80 HCO3 real: 29 
HCO3 standard: 24 BE:0,0 
R: Acidose respiratória aguda 
HCO3-+ H+ = H2CO3 = H2O + CO2 
o HCO3 esperado: 10 PCO2 aumenta 1 HCO3 
o BE: normal, não deu tempo de reter bases. 
o É uma acidose respiratória aguda ou crônica? É 
aguda, porque o BE está zero. Então não deu 
tempo dele reter HCO3. 
Vamos supor que é uma intoxicação exógena e 
começou a respirar mais devagar e reteve mais 
CO2, subiu um pouco o HCO3, porque para cada 
10 de CO2 sobe 1 HCO3. 
Vamos supor que a PCO2 dele era 40 e subiu para 
80, então deve-se subir 4 de HCO3. Eu sei que isso 
está certo, porque eu olho para o HCO3 standart 
que é o meu HCO3 corrigido para uma PCO2 de 40 
ele está 24, então o meu HCO3 real na gasometria 
vai ser 28 (no caso 29). 
o Para que serve meu HCO3 standart? Serve para 
corrigir o distúrbio ventilatório agudo. (ngm 
entendeu essa relação que o prof fez, então ele 
explica novamente)  então se tem uma acidose 
respiratória, então nessa acidose respiratória será 
que tenho distúrbio metabólico junto? Eu acho 
que é uma acidose respiratória aguda, porque o 
meu BE é zero. Nos distúrbios respiratórios agudos 
a cada 10 de PCO2 aumenta 1 HCO3. Então 
colocando na equação, como houve um aumento 
de CO2 eu desloco a equação para a esquerda e 
com isso se tem um aumento de H+ (ácido), mas 
também tem um aumento de HCO3. Voltando 
para a PCO2, de 40 para 80 vai aumentar 4 HCO3, 
olhando para nosso HCO3 da gasometria está 29, 
então está certo. 
O HCO3 standart vocês lembram que é o HCO3 
corrigido com uma PCO2 de 40 só que para eu 
dizer que estou retendo bases ou não. O meu tá 24 
e é normal, então quer dizer que não estou 
retendo bases. 
o Se é um paciente efisematoso em acidose 
respiratória, o que o seu rim vai fazer? Vai reter 
HCO3 para combater essa acidose. Nesse caso não 
deu tempo ainda de ter essa resposta renal. 
GASO 12 
pH: 7,34 PCO2:80 HCO3 real: 42 
HCO3 standart:37 BE:+5,0 
R: Acidose respiratória crônica 
o O que explica a acidose? PCO2 80. 
o Crônica ou Aguda? Crônica devido o BE de + 5,0. 
o Se fosse para uma PCO2 de 40 quanto seria o 
HCO3? 37 
GASO 13 
pH: 7,62 PCO: 20 HCO3 real: 19 
HCO3 standard: 24 BE:0,0 
R: Alcalose respiratória aguda 
o O que explica a alcalose? PCO2 baixa = 20, 
o É uma alcalose respiratória aguda ou crônica? 
Aguda, porque o BE = 0,0 
o HCO3 esperado: HCO3 cai 2 para cada 10 PCO2 de 
queda. 
 
GASO 14 
pH: 7,46 PCO2: 20 HCO3 real: 13 
HCO3 standard: 18 BE: -11 
R: Alcalose Respiratória Crônica 
o O que explica essa alcalose? PCO2 = 20 
o Aguda ou Crônica? Crônica, porque o BE = - 11 e 
isso quer dizer que está ocorrendo perda de bases 
pelo rim a um tempo. 
o HCO3 cai 5 para cada 10 de PCO2 
o O que aconteceu com esse paciente é que ele 
ficou respirando rápido por muito tempo e deu 
tempo do meu rim eliminar HCO3, então uma 
alcalose respiratória crônica. 
GASO 15 
pH: 7,25 PCO2: 100 HCO3 real: 44 
HCO3 standard: 37 BE: +5,0 
R: Acidose respiratória Crônica - DPOC retentor crônico 
o O que explica essa acidose? PCO2 = 100 
o Aguda ou Crônica? Crônica, porque o BE = +5,0 
o 10 PCO2 aumenta 3,5- 4 HCO3 
o Vamos supor que esse paciente está na UTI com 
um pH: 7,25 PCO2: 100 HCO3: 44 e ele faz uma 
insuficiência renal, para de urinar. E o pH dele vai 
7.,1 (?) PCO2: 100 HCO3: 24 BE: 0,0, então eu sabia 
que esses paciente tinha uma acidose respiratória 
crônica só que ele fez uma acidose metabólica por 
retenção de ácidos orgânicos. Vamos supor que 
esse mesmo paciente faz um pneumotórax e ele 
passa a ter uma PCO2: 140 e ai ele pode fazer uma 
acidose respiratória crônica com uma acidose 
respiratória aguda mais uma acidose respiratória. 
Da para ter três distúrbios em uma gasometria? 
Sim. 
Questões: 
 
 
o Fluxo urinário normal ou alterado? 
o Creatinina de 3,5mg/dl? Aumentada, indicando 
uma IRA. 
o pH? Acidose explicada pelo baixo HCO3, sendo 
uma acidose metabólica. 
o PCO2: 
o HCO3: 
o Vocês lembram da pré-renal em que o cara está 
desidratado e ele vai tentar reter água e sódio, e 
como é que fica o sódio na urina? Bem baixo né, 
menor que 10. O professor disse que ele também 
não sabe a referência do sódio urinário, mas na 
pré-renal é certeza que faz menor que 10. 
No caso do paciente está alto, pois está perto do 
valor do sangue. 
Q1: Qual o distúrbio ácido-base? 
a) Acidose metabólica com ânion gap alto. 
b) Acidose respiratória com ânion gap alto. 
c) Acidose metabólica com ânion gap normal. 
d) Acidose mista de ânion gap alto. 
Qual é o ânion GAP desse paciente? Ele está retendo ou 
não ácidos orgânicos? Lembrando a fórmula!! 
Ânion GAP = [Na+] – [Cl-] + [HCO3]  141 – (101 + 16) = 24, 
o ânion GAP normal é 10 a 12 e o meu paciente tem 24, 
então isso quer dizer que está ocorrendo retenção de 
ácidos orgânicos, provavelmente por causa de IRA. Então, 
ele teria uma acidose metabólica de ânion GAP alto. 
PROFESSOR DISSE QUE PODE CAIR UMA QUESTÃO DESSA 
NA PROVA. 
Q2: Qual o tipo da IRA? 
a) IRA renal não oligúrica. 
b) IRC. 
c) IRA pré-renal. 
d) IRA renal oligúrica. 
o Primeira coisa, é oligúrica ou não oligúrica? Não 
oligúrica, porque o volume urinário é de 800 e 
para ser oligúrica o fluxo urinário tem que ser 
<400ml/24 horas. 
o Pós-renal não é, pqe o fluxo urinário está 
preservado. 
o O que vai me dizer se é pré-renal ou renal é o 
sódio urinário, já que se fosse pré-renal o rim 
estaria absorvendo muito sódio, percebe-se que 
isso não está acontecendo, então já se tem uma 
lesão tubular aguda e por isso fala-se que é uma 
IRA renal não oligúrica. 
Q3: N.D.R 70 anos, procura o PS por dispneia, tosse 
produtiva e febre. Antecedente de tabagismo e trabalhador 
de carvoaria. MEG, Fr:28 ipm, PA: 130x70 mmhg. Fc:98 
bpm, esforço respiratório, sibilos e necessidade de IOT. 
Encaminhado para UTI onde fica em VCM por 3 dias. 
Nefrologista é chamado por piora de função renal. 
Atualmente em uso de ceftriaxona e levofloxacino, 
desmame de droga vasoativa, ventilação pulmonar com 
necessidade de pressões elevadas, PEEP 8 mmhg. 
A ventilação pulmonar estava difícil, porque o paciente 
estava com broncoespasmo e precisava de pressões altas e 
com a PEEP um pouco alta, ela é a pressão expiratória. 
Quando você respira, vocês respiram e o ar não sai 
livremente e ai tem uma pressãozinha que é exercida pelas 
vias áreas e essa pressão que varia de 5mmHg mantem os 
alvéolos cheios. Às vezes o pulmão da pessoa tá tão ruim 
que eu tenho que manter a PEEP mais alta para manter o 
alvéolo mais aberto para conseguir respirar. Então esse 
paciente estava precisando de um PEEP um pouco mais alta 
e uma Fi mais alta (por volta de 40%). Ele também estava 
tendo uma diurese estranha, para um cara que estava com 
choque e em uma UTI ter uma diurese de 3700 em 24 horas 
tá estranho. 
Diurese: 3700ml/24 horas 
 
 
Essa é a gasometria da auxiliadora, ela não vai dar o HCO3standart e o Buffer Base, vai vai o BE do espaço celular que 
é muito próximo do BE mesmo. 
o Creatinina: um pouco alterada, quando ele chegou 
era 1,0. 
o Ureia: aumentada, chegou com 45. 
o Qual a relação da ureia e creatinina? (PROVA) 
Ureias muito altas falam a favor de uma IRA PRÉ-
RENAL 
Tem muita ureia por causa do ciclo a ureia na 
medula renal, que por ter pouco fluxo ali começa a 
reter um monte de ureia. 
Tem o caso de um velhinho no hospital das clinicas 
que foi encontrado depois de ficar 3 dias no chão 
da cozinha, no exame ele estava com 600 de ureia 
e uma creatinina de 3 e ele tinha uma IRA pré-
renal. Como conduta é a hidratação. 
IMPORTANTE  Relação ureia /creatinina maior 
que 40 fala a favor de IRA pré-renal; Menores que 
20 falam a favor de renal. 
Então, dentro da UTI ele fez uma IRA pré-renal, por 
que? Ele tem um cálcio alto, esse paciente era um 
tabagista e trabalhador de carvoaria, ele tem um 
raio-x que parece não ter uma pneumonia muito 
grande. Ele tem um coração até razoável, com um 
raio-x bem tirado (raio-x que foi feito deitado) e da 
para ver os arcos costais até o meio das vertebras 
torácicas e não tá muito penetrado, então eu 
consigo ver a escapula aqui atrás e foi um raio-x 
feito deitado. Percebe-se também que o raio-x tá 
bem pretão, então o paciente possivelmente seja 
portador de um DPOC. Não tá inspirado e tem um 
tubo aqui (IOT) e tem uma ‘’bolota’’ aqui que é 
provavelmente um tumor pulmonar junto. 
Na tomografia dele percebe-se uma massa no 
ápice pulmonar direito. 
Esse paciente fez uma hipercalcemia por causa da 
malignidade e essa hipercalcemia é por causa da 
diabetes insipidus nefrogênico (ADH não age 
direito) e ele começa e urinar um monte e ai faz 
IRA pré-renal por hipercalcemia. Então, o próprio 
cálcio pode depositar na medula renal e por isso 
fazer IRA. 
O tratamento disso é a hidratação + Zoelonato 
para deixar o cálcio sair dos ossos e diuréticos. 
 
 
 
o Acidose respiratória crônica 
o pH: 7,40: normal 
o PCO2: 56 - aumentado 
o HCO3: 34,2 – aumentado 
o BE: 8,2 – indicativo de acúmulo de base – processo 
crônico 
Esse paciente fez essa acidose respiratória crônica dentro 
da UTI, já que nas gasometrias anteriores estavam boas. 
Pela dificuldade respiratória e pelo broncoespasmo ele 
ficou retendo CO2 na UTI e durante três dias ele já 
conseguiu reter bases (BE de chegada era 2,0). E também o 
rim não aguentou essa hipercalcemia elevada e causou a 
insuficiência renal aguda. 
Pergunta: E a hiperpotassemia? 
Resposta: A hiperpotassemia foi por causa do distúrbio da 
Insuficiência renal. 
Quando volume dele aumentado era por causa do diabetes 
insipidus nefrogênico com cálcio alta, o cálcio alto não 
deixa o ADH agir. Então, paciente idoso que chega no PS 
megadesidratado com Insuficiência renal tem que dosar 
cálcio, idoso confuso no PS tem que dosar cálcio. Porque as 
malignidades são mais comuns em idosos, mieloma 
múltiplo, câncer de próstata metastático, no caso do 
paciente um tumor de pulmão. Essa hipercalcemia por ser 
tanto por destruição óssea que libera cálcio ou até por 
síndrome paraneoplásica que pode produzir um PTH alto e 
ter vários efeitos do tumor causando hipercalcemia. Sendo 
o mais comum o tumor destruindo o osso e liberando o 
cálcio. 
Então esse paciente tem uma IRA pré-renal causada pela 
hipercalcemia e o distúrbio ácido base é uma acidose 
respiratória crônica compensada com uma alcalose 
metabólica. 
a) Tipo da IRA? Pré-renal 
b) Causa da IRA? Hipercalcemia 
c) Qual o distúrbio ácido 
base? Acidose 
respiratória crônica 
compensada com uma 
alcalose metabólica. 
 
Comentário sobre IR 
Lembre-se que todo paciente 
com IRA tem que ter um exame 
de imagem (USG) para saber se 
tem alguma obstrução. É 
FUNDAMENTAL. 
1. Precisa saber as 
classificações da IRA 
Wifi e Akin (não precisa decorar, mas precisa 
saber que existe) 
 
O que é risco, injúria e falência renal em que você 
envolve os valores de creatinina e o volume urinário. 
A diferenciação das IRA pré-renal, renal e pós-renal. 
Em uma IRA pré-renal, isso aqui é a osmolaridade 
urinária e os achados urinários em uma IRA 
Em uma IRA pré-renal a osmolaridade vai estar como? 
Vai estar muito alta, porque o rim vai estar querendo 
reter tudo que ele puder de água e sódio. Então, ele vai 
esta concentrando a urina, em uma osmolaridade alta. 
O sódio urinário é por volta <10 ou < 20 
Uma lesão renal intersticial, ou seja, uma IRA renal a 
osmolaridade fica próxima do plasma por volta de 300 
ou 280. O sódio urinário normalmente é acima de 40. 
A relação ou FENa (fração de excreção de sódio) é <1 
na pré-renal e >1 na renal 
E a relação ureia/creatinina > 40 na pré-renal e <20 na 
renal. Isso aqui é uma das grandes diferenças. No renal 
crônico que chega no PS ou em IRA renal o cara faz 
uma creatinina de 4 e uma ureia de 70 e na pré-renal o 
cara chega creatinina de 1.7 e uma ureia de 230. 
 
Tipos de Diálise 
1. Peritoneal – usa o peritônio do paciente como 
membrana de troca. 
Você vai colocar um cateter dentro da membrana 
peritoneal do paciente (entre as alças intestinais) e 
ai você injeta uma solução que é um dializato. Essa 
solução não vai ter nada de ureia, nada creatinina, 
nada de potássio, ela vai ter bastante glicose. 
Porque a glicose? Ai você injeta isso na cavidade 
peritoneal do paciente e as alças intestinas, elas 
tem o epitélio simples. Então você tem o epitélio 
das alças intestinais e vaso logo embaixo e aqui vai 
estar minha solução (mostrou no slide eu acho) e 
assim trocas acontecem entre os capilares da 
membrana peritoneal e a solução. Perdendo ureia, 
creatinina potássio. Isso é bem interessante. 
Porque eu tenho glicose? Porque eu preciso de 
osmolaridade para puxar água, então eu puxo 
líquido. Então eu coloco 2000ml de solução na 
barriga do meu paciente e eu vou tirar e tem 
2500ml, porque essa glicose puxou o líquido. 
Esse aqui é o cateter que chama cateter de 
kingcoff, esse é muito fácil de instalar e o 
nefrologista mesmo faz isso e não precisa do 
cirurgião. 
Você pode fazer uma dialise peritoneal dentro de 
uma UTI? Pode fazer. 
O normal da dialise peritoneal é fazer em paciente 
crônico. E quando o paciente vai fazer dialise 
peritoneal em casa você tem todo um treinamento 
para o paciente aprender como é que faz. 
Também pode ser feita em casa com a máquina 
cicladora, em que a pessoa fica dormindo e a 
máquina fazendo a diálise automaticamente. 
2. Hemodiálise – precisa do sangue do paciente. 
O que vai fazer as trocas na hemodiálise é o 
dialisador ou os capilares. As maquinas modernas 
conseguem controlar muito bem o que o sangue 
vai entrar em contato, a dosagem de Na+, HCO3-, 
K+, Temperatura e o tanto de líquido que eu vou 
tirar. 
Por exemplo, esse paciente chegou na dialise e 
não urina. Ele ganhou 4L desde última sessão, 
então vou colocar lá na máquina para tirar 4 L em 
4 horas, sendo 1L/h. 
Para tirar o sangue para hemodiálise tem que ser 
ou pela fístula no braço (é a ligação entre a artéria 
e a veia) ou em caráter de urgência esses cateteres 
que são colocados nas veias grandes do corpo, 
julgulare ou subclávia. 
Quais as indicações? 
 Hiperpotassemia 
 Hipervolemia – isso aqui ficou muito discutível, 
porque paciente hipervolêmico em UTI aumenta o 
tempo de internação, aumenta tempo de 
ventilação mecânica e ai tem que fazer uma 
traqueostomia. Então, é melhor você manter o 
paciente sequinho e sair da UTI em 3 dias do que 
você manter o paciente inchado com uma 
creatinina boa. Então, você dialise e acabou, tira o 
volume dele e deixa ele bem sequinho e com 
menor tempo possível precisando de respiração. 
Porque se o cara fica edemaciado, o pulmão fica 
edemaciado e ai você não consegue tirar o 
paciente da ventilação mecânica. 
 Uremia - 
 Acidose metabólicagrave 
Normalmente a indicação de dialise vai cair em um desses 
quatro elementos. (PROVA)

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