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Análise de Projetos Urbanos - Conselho de Habitação da Palestina, Ramallah

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PROJETO URBANO ​7º PERÍODO  
EDSON MACIEL 
RAMALLAH, 
A CAPITAL ADMINISTRATIVA 
DA AUTORIDADE PALESTINA 
___ 
Sarah Ferreira 
 
Foto retirada do site “Chicken or Pasta?”. 
INTRODUÇÃO 
A região da Palestina ou Estado de Israel ‒ depende de quem irá responder ‒ é um território de muitos 
conflitos políticos entre judeus e palestinianos, mediados pelas nações mais desenvolvidas como os 
Estados Unidos da América e organizações como a ONU (Organização das Nações Unidas), são anos 
de guerras e muito sangue. A questão central desenvolvida ao longo desse trabalho é sobre a habitação 
e como ela foi desenvolvida ao longo dessa história, até chegarmos ao ponto central que é a cidade de 
Ramallah. 
Ramallah é o centro político-econômico da região da Palestina, situada a apenas 15 quilômetros de 
Jerusalém, é considerada a capital palestiniana ‒ apesar dos conflitos sobre Jerusalém e o que ela 
representa ao povo palestiniano ‒ por nela estarem situados as principais instituições políticas, 
econômicas, turísticas e a sede da Autoridade Nacional da Palestina e dos ministérios. 
 
 
 
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Diagnóstico 
“O povo judeu não tem uma pátria, mas várias; (…) Têm casa em todo o lado, mas não têm casa 
em lado nenhum” (PINSKER, 1882) 
A questão dos conflitos territoriais Israel versus 1
Palestina na “Terra Santa” tem origem há 
muitos anos com o Sionismo, movimento que 
defendia a união do povo judeu em um só 
território com o objetivo de criar um estado onde 
pudessem ser livres. Os judeus acreditam que é 
o local sagrado que Deus prometeu dar a 
Abraão e seus filhos. Com o colapso do Império 
Otomano no fim da I Guerra Mundial, a 
Sociedade das Nações (organização que deu 
origem a ONU), declarou no seu documento 
fundador que a Palestina estava “habitada por 
povos que não são capazes de governar-se a si 
próprios tendo em conta as extenuantes 
condições do mundo moderno” e entregou o 
território ao Império Britânico, cujo em 1917, já 
havia declarado oficialmente que seria 
estabelecido o povo judeu na região. Durante a 
II Guerra Mundial, esse movimento tornou-se 
ainda mais forte devido ao Holocausto, onde 
grande parte da população judaica que ainda 
vivia na Europa foi exterminada e viu como 
saída o exílio em terras palestinianas. Em 1947 
a então Organização das Nações Unidas criou a 
partilha do território, ⅔ da população era 
palestiniana e ⅓ judaica, porém essa divisão 
deu 56% da terra para os judeus, facilitando 
assim a apropriação do local. O Estado de 
Israel foi criado em 1948 por David Ben Gurion, 
que viria a ser o primeiro-ministro. E o que se 
segue a partir daí é a destruição de mais de 500 
povos palestinianos e a expulsão da maioria da 
1 ​Plano de partilha de território proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947 e aprovada pela Assembléia 
Geral da ONU, retirado do site “Fumaça”. 
 
 
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população, guerras civis e conflitos que duram até o presente momento. 
“Há 100 anos, os britânicos prometeram algo que não lhes pertencia e deram a quem não lhes 
pertencia. A importância desta declaração é que, de fato, ofereceu uma base para legitimação 
internacional da colonização da Palestina e a desapropriação dos palestinianos que aconteceu 
mais tarde. Isso é que é o mais importante”. – Ilan Pappé, historiador israelita em entrevista para 
o jornal independente português Fumaça. 
Nakba e limpeza étnica  2
Com a criação do Estado de Israel apoiado pela Coroa Britânica, o que ocorreu foi uma limpeza étnica 
no território, isto é, os povos locais foram destruídos e os que sobraram expulsos de seus locais de 
origem. As guerras que se seguiram ao longo dos anos foram retirando cada vez mais os palestinianos 
da região, pois o Estado de Israel obteve vantagem bélica e apoio de nações de primeiro mundo, apesar 
da Palestina ter apoio da Liga Árabe. Em 1949 houve um armistício, onde foi desenhado uma linha que 
separava os territórios entre as nações, porém em 1967 eclodiu a chamada “Guerra dos Seis Dias”, a 
partir daí assentamentos israelenses foram construídos ao longo da Cisjordânia e de Gaza, reduzindo 
ainda mais os territórios palestinos e dando abertura para o crescimento de movimentos 
ultranacionalistas como o Hamas (Movimento de Resistência Islâmico) de ideologia sunita e o Fatah 
(Movimento de Libertação Nacional Palestina) de ideologia social democrata e laico. As Intifadas , por 3
exemplo, foram manifestações da população da Palestina em reação às ocupações clandestinas e 
repressão israelita; a Primeira Intifada ocorreu em 1987 e ficou conhecida como “Guerra das Pedras”, foi 
quando a população atirou pedras e paus contra os militares israelitas. 
A existência dos assentamentos reduz a movimentação palestiniana no seu próprio território visto que 
são protegidos por forças militares, e, para facilitar o deslocamento israelense foram criadas diversas 
auto estradas que também são proibidas para os nativos. Em Jerusalém foi criada uma barreira para 
impedimento da entrada, com forte proteção militar. Em 2001 um muro de concreto começara a ser 
erguido ao longo da Linha Verde, separando fisicamente a Cisjordânia de Israel e apropriando ainda 
algumas partes do lado palestiniano para além do limite imposto pela ONU. Na Faixa de Gaza, uma 
fenda no perímetro faz a separação da área do restante de Israel e do Egito, essa separação se estende 
ao mar que é restrito por alguns quilômetros para prática da pesca, em 2007 foi criado um bloqueio que 
pôs a região em situação de calamidade necessitando de organizações humanitárias para ajudar a 
população. Nos anos seguintes aconteceram diversas incursões militares em Gaza que mataram 
milhares de pessoas e agravaram ainda mais a situação da população. 
Essa é uma ocupação invasiva e restritiva, que implica no direito dessa população à sua nação e na 
fragmentação desse território, com a prática da repressão por meio militar, pela redução dos espaços, 
pela restrição de entrada em Jerusalém ‒ terra também sagrada aos palestinianos ‒ e em diversos 
locais ‒ os ​checkpoints ​ao longo do muro dificultam cotidianamente a passagem de trabalhadores e 
2 ​Nakba​: é uma palavra árabe (النكبة) que significa "catástrofe" ou "desastre" e designa o êxodo palestino de 1948. 
3 ​Intifada: também conhecido como Intefadah ou Intifadah—. Do árabe انتفض: "agitação"; levantamento, ou levante, em 
português brasileiro; revolta"), é o nome popular das insurreições dos palestinos de Cisjordânia contra Israel. 
 
 
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estudantes ‒, por fazer de Gaza praticamente uma prisão a céu aberto e por violações dos direitos 
humanos básicos. 
Para ver uma simulação dos acontecimentos ao longo dos anos, acesse o ​mapa interativo​, criado pela 
Organização não-governamental BT’Selem. 
 
Imagem retirada do mapa interativo, simulação dos territórios da Palestina em 2017. 
A ‘capital’ da Palestina 
A chegada à cidade de Ramallah já é uma dificuldade, a distância de Tel Aviv onde está o aeroporto não 
é grande porém com tantos impedimentos o percurso parece se estender mais, e isso se aplica para 
outros pontos que se deseja ir. Por ter que passar pelos ​checkpoints​, os palestinianos que fazem esse 
trajeto precisam de permissão e paciência. Pois engarrafamentos e filas enormes se formam ao longo 
dos pontos de controle, logo, as pessoas precisam sair de casa mais cedo para que consigam chegar ao 
seu destino. Há uma campanha chamada Direito ao Movimento, idealizada por corredores palestinianos 
quando em 2012 tentaram fazer uma maratona mas perceberam que não conseguiriam completar o 
trajeto sem encontrar barreiras, desde então os participantes se apropriaram do esporte para 
enfrentamento dessa questão de direito à cidade. 
Ramallah é a cidade mais desenvolvida da Palestina pois é o centro político-econômico-turístico e 
abriga as principais instituições como a sede da Autoridade Nacional Palestina, organização criada pela 
OLP (Organização para Libertação da Palestina) na década de 90 com o intuito de ser órgão 
administrativoe ficar até 1999 quando se criaria o Estado da Palestina, porém cuja permanece até hoje 
como autoridade. Assim que atravessa-se o muro é possível perceber a diferença entre os dois mundos: 
as pichações no muro em protesto, os mercados e feiras, as vestimentas como o ​hijab , o árabe nas 4
placas e displays. 
Todavia, pode-se classificar como uma pseudo cidade já que não representa a realidade do restante do 
território, é o centróide, onde estão concentradas as atenções, a burguesia, a economia, o turismo, as 
4 ​Hijab​ (em árabe: حجاب; transl.: ħijāb , lit. 'cobertura'; "esconder os olhares"; pron.: [ħiˈdʒæːb]): é o conjunto de vestimentas 
preconizado pela doutrina islâmica. 
https://conquer-and-divide.btselem.org/
 
 
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organizações humanitárias e instituições políticas. Ir apenas a Ramallah causa uma visão limitada do 
que é a Palestina. 
“O principal problema dos meus amigos aqui é emagrecer enquanto o dos habitantes do campo 
de refugiados de Balata é permanecer vivo” – Naela Khalil, jornalista do diário Al Ayyam em 
entrevista para Le Monde Diplomatique. 
 
Imagem das pichações e grafites em protesto no muro construído pelos israelenses, retirado do blog “Projecto 100 rota”. 
A pseudo cidade 
Ramallah é uma cidade vertical, quase todos os empreendimentos são edifícios com lojas, bares, 
restaurantes, empresas, etc, ocupando andares inteiros. Na cidade é possível encontrar centros 
comerciais, campos de refugiados como o Qalandia, assentamentos ilegais israelitas, rodovias que 
ligam esses assentamentos e a Muqāta'a – complexo que abriga a sede da Autoridade Nacional 
Palestina –, o escritório do presidente e o museu-mausoléu do ex-líder Yasser Arafat. 
Localiza-se a cerca de 15km de Jerusalém, é uma cidade construída em uma montanha e cercada por 
estas, sua altitude varia de 830 a 880 metros acima do nível do mar. É separada em dois setores: a 
cidade baixa de Ramallah e el-Bira ao leste. Ao sul fica el-Amari, um campo de refugiados, e ao norte 
Bir Zeit – conhecida pela sua universidade e o campo de refugiados Jalazoun. 
Rawabi 
É uma cidade projetada pelo grupo Massar International e tem aspectos estéticos semelhantes aos 
assentamentos judaicos, fica a aproximadamente 9 km ao sul de Ramallah, tem como objetivo 
alavancar a construção de um estado palestino e se propõe a oferecer uma experiência de cidade 
moderna para os palestinianos, apesar do público-alvo desse projeto ser a classe média da população, 
composta por empresários e profissionais mais qualificados academicamente. Também tem o objetivo 
 
 
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de gerar empregos com a construção de um parque empresarial, algo da qual a empresa se gaba de 
proporcionar. 
A construção desse projeto teve seus problemas junto ao presidente Mahmoud Abbas que não cumpriu 
com as promessas de urbanização e serviços públicos, a empresa teve que custear tudo, o que 
interferiu nos valores das moradias. Também enfrenta alguns desafios como a distribuição de água, 
apesar de terem um processo de reaproveitamento de água que funciona, se a cidade atingir sua 
capacidade máxima de ocupação a distribuição atual de 300 metros cúbicos por dia não será suficiente; 
o acesso à cidade que atualmente é feito por uma única via de acesso: uma estrada estreita, um dilema 
é lançado já que a construção de uma estrada larga com diversas pistas que facilitaria o acesso, 
passaria pela zona C e para isso é necessária a permissão da administração israelita. A cidade ainda 
precisa ser povoada, por enquanto 2 dos 23 bairros projetados já estão em funcionamento, enquanto o 
andamento da construção vai caminhando a pequenos passos. 
 
Vias e acessos à cidade de Rawabi, retirado do site oficial da cidade. 
 
 
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Seu centro tem forma de Q, em homenagem a empresa Qatari Diar principal financiadora do projeto, e 
abrigará comércio, serviços, equipamentos culturais e escritórios, espera-se que a cidade seja uma 
incubadora de startups, setor de sucesso nas cidades israelenses. Todo o projeto é sustentável e 
acessível, a água residual é tratada em uma usina específica e os cabos de eletricidade e de fibra ótica 
são enterrados. Há uma igreja grega ortodoxa e uma mesquita, um anfiteatro em estilo romano, a fim de 
fomentar a indústria artística e quadras esportivas. Estão previstas as construções de um centro médico 
equipado, três escolas e uma sede da prefeitura. 
No masterplan do projeto é possível ver as diretrizes de desenvolvimento da cidade: centros comerciais 
de uso misto, pequenas áreas de varejo com comércio local, áreas residenciais divididas entre 23 
condomínios de apartamentos e vilas para moradias de luxo, uma zona educacional que contempla 
desde o ensino básico até o superior, área de lazer em conjunto a uma área de estacionamento 
delimitada, áreas de serviço local distribuídas pela cidade, áreas verdes na forma de pequenos parques, 
terraços e grandes parques lineares, área para turistas com serviços para atração de público e por fim 
uma área médica. Observe que grande parte da cidade ainda está sob construção (áreas com a 
hachura de linhas diagonais). 
 
Masterplan da cidade de Rawabi, retirado do site oficial da cidade. 
 
 
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Vista aérea da cidade, retirado do site oficial da cidade. 
 
"Minha concepção não é Rawabi, mas sim o efeito dominó que ela provocará. A falta de moradia 
na Cisjordânia chega a 200 mil unidades. Aqui só estamos construindo 6 mil. Acredito que tenha 
um Estado palestino em gestação, mas isso levará dezenas de anos. A questão não é se a 
ocupação israelense acabará um dia, isso é certo. A questão é: qual será a natureza de nosso 
Estado? Terá ele uma boa governança, uma economia saudável? Qual será o padrão de vida?" 
– Bashar Masri empresário dono da Massar International, em entrevista para o Le Monde. 
 
Maquete física do projeto para a cidade de Rawabi, retirado de reportagem no site da Uol. 
 
 
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1. Tipologia Residencial 
São nove tipos de condomínios projetados na cidade, cada empreendimento tem um 
design moderno diferente e oferta apartamentos com tipologia diferente, são eles: 
a. Ballour - "crystal": áreas entre 202 - 340 m² 
b. Lamar - "gold leaf": áreas entre 170 - 241 m² 
c. Duzan - "tune": áreas entre 127 - 193 m² 
d. Marmar - "marble": áreas entre 170 - 189 m² 
e. Watar - "musical string": áreas entre 135 - 193 m² 
f. Zan - "beech tree": áreas entre 92 - 196 m² 
g. Sysal - "a tropical plant": áreas entre 226 - 411 m² 
h. Zoya - "Life": áreas entre 94 - 370 m² 
i. Kastana - "Chestnut fruit": áreas entre 156 -170 m² 
O mais interessante é observar a quantidade de quartos dos diversos tipos de apartamentos, a 
maioria possui de 3 a 4 quartos, sendo alguns com possibilidade de duas camas. 
No site oficial são destacados as seguintes características dos condomínios: amplos, bem 
iluminados, estacionamentos subterrâneos seguros e com elevadores, calçadas largas, trilhas 
para caminhada ao ar livre, pequenos parques e áreas verdes e lojas de conveniência como 
farmácias, mercearias e lavanderias. 
 
Apartamento do empreendimento Ballour com 4 quartos; Apartamento do empreendimento Duzan com 3 quartos. 
 
 
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Casa modelo, retirado do site oficial da cidade. 
A cidade fantasma 
Os dois primeiros bairros concluídos tem limpeza urbana notável pois ainda não são ocupados de forma 
que os moradores possam se abastecer do comércio local. Vários bancos têm guichês específicos para 
captar possíveis compradores que são atraídos pelo conforto, modernidade, espaços oferecidos e o 
preço. Ainda assim, alguns visitantes estrangeiros levantam a questão se a população palestiniana teria 
condições rentáveis para investir numa moradia em Rawabi. A cidade foi projetada para suportar 40 mil 
moradores mas está longe de alcançar esse objetivo. 
Atualmente, o cenário da cidade é fantasmagórico, diversos edifícios em esqueleto e ruas vazias de 
gente. O Centro Q recém inaugurado, possui lojas de diversas companhias multinacionais da indústriada moda e pretende ser o núcleo econômico, empresarial e tecnológico da cidade. É um espaço de uso 
misto e por isso, tem facilidade em se converter a centro de investimentos e incubadora de negócios. 
 
Rua com condomínios em Rawabi, retirado do site Cimento Itambe. 
 
 
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"Tentamos convencer todo tipo de empresas a se instalar aqui, as ajudamos no seu processo 
para se estabelecer e na promoção dos seus negócios"– Sari Taha, executivo da companhia 
construtora de Rawabi em entrevista para Agência EFE. 
A ideia é que Rawabi se torne uma cidade inteligente, com incorporação das tecnologias ​smart ​e de 
facilities ​dentro desse plano urbanístico. A cidade tem seu conceito voltado a serviço dos moradores, 
prioriza os pedestres em ruas com circulação mínima de veículos automotores, áreas verdes, de lazer, 
comerciais e parques infantis. 
Muitas críticas colocam o projeto como artificial e questionam para quem está sendo construída essa 
vida confortável, já que a maior parte dos palestinianos que vivem o déficit habitacional não tem renda 
suficiente para adquirir um apartamento em Rawabi. Outras críticas equiparam a cidade ao modelo de 
ocupação ilegal judaica por serem esteticamente parecidas e isso causa um certo repúdio. 
 
Vista aérea da cidade Rawabi, imagem retirada do blog Paz Agora. 
   
 
 
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Referências Bibliográficas 
Fumaça. Ramallah, a cidade artificial. Fumaça, 2018. Disponível em: 
<​https://fumaca.pt/palestina-ramallah-cidade-artificial/​>. Acesso em: 30/03/2020. 
Le Monde Diplomatique Brasil. Ramallah, tão longe da Palestina. Le Monde Diplomatique Brasil, 2010. 
Ed. 33 - Israel. Disponível em: <​https://diplomatique.org.br/ramallah-tao-longe-da-palestina/​>. Acesso 
em: 30/03/2020. 
Blog Chicken or Pasta?. 12 horas em Ramallah, a capital da Palestina. Blog Chicken or Pasta?, 2017. 
Disponível em: <​https://chickenorpasta.com.br/2017/12-horas-em-ramallah-a-capital-da-palestina​>. 
Acesso em: 30/03/2020. 
Conquer and Divide. Interactive Map. B’Tselem e Forensic Architecture, 2018. Disponível em: 
<​https://conquer-and-divide.btselem.org/map-en.html​>. Acesso em: 30/03/2020. 
El País. Nasce a primeira cidade para a classe média de uma Palestina sem Estado: Empresário 
formado nos EUA começa a entregar os imóveis em Rawabi, localidade próxima a Ramallah que terá 
40.000 habitantes, apesar das dificuldades com Israel. El País, 2015. Disponível em: 
<​https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/14/internacional/1442256863_699144.html​>. Acesso em: 
01/04/2020. 
UOL Notícias. Territórios palestinos ganham sua primeira cidade moderna e planejada. Le Monde, 2016. 
Traduzido por UOL. Disponível em: 
<​https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/le-monde/2016/02/15/territorios-palestinos-gan
ham-sua-primeira-cidade-moderna-e-planejada.htm​>. Acesso em: 01/04/2020. 
Rawabi. Rawabi Masterplan. Rawabi, 2020. Disponível em: <​https://www.rawabi.ps/en/masterplan​>. 
Acesso em: 02/04/2020. 
Rawabi. Acess and Movement. Rawabi, 2020. Disponível em: 
<​https://www.rawabi.ps/en/access-and-movement​>. Acesso em: 02/04/2020. 
Rawabi. Housing Typologies. Rawabi, 2020. Disponível em: 
<​https://www.rawabi.ps/en/housing-typologies​>. Acesso em: 02/04/2020. 
Rawabi. Model Homes. Rawabi, 2020. Disponível em: <​https://www.rawabi.ps/en/model-homes​>. 
Acesso em: 02/04/2020. 
https://fumaca.pt/palestina-ramallah-cidade-artificial/
https://diplomatique.org.br/ramallah-tao-longe-da-palestina/
https://chickenorpasta.com.br/2017/12-horas-em-ramallah-a-capital-da-palestina
https://conquer-and-divide.btselem.org/map-en.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/14/internacional/1442256863_699144.html
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/le-monde/2016/02/15/territorios-palestinos-ganham-sua-primeira-cidade-moderna-e-planejada.htm
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/le-monde/2016/02/15/territorios-palestinos-ganham-sua-primeira-cidade-moderna-e-planejada.htm
https://www.rawabi.ps/en/masterplan
https://www.rawabi.ps/en/access-and-movement
https://www.rawabi.ps/en/housing-typologies
https://www.rawabi.ps/en/model-homes

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