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Exercícios Remotos Unip - Direito 5ºSemana

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DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 3º SEMESTRE DO 
CURSO DE DIREITO 
ATIVIDADE PARA QUINTA SEMANA 
RAFAEL VIEIRA GONÇALVES RA: D879537 3º SEMESTRE 
DISCIPLINA ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR 
 
HOMEM E 
SOCIEDADE 
 
Conteúdos disponibilizados no ambiente online. 
 
FATOS E 
NEGÓCIOS 
JURÍDICOS 
 
 
Defeitos dos negócios jurídicos – parte I 
Leitura do texto abaixo e do Módulo 3 do ambiente “on line”, 
artigos 138 a 156, do CC e exercícios 
De acordo com Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, 
sobre os Defeitos do Negócio Jurídico: 
 
Neste tópico, serão passados em revista os vícios que impedem seja a 
vontade declarada livre e de boa-fé, prejudicando, por conseguinte, a 
validade do negócio jurídico. Trata-se dos defeitos dos negócios jurídicos, 
que se classifica em vícios do consentimento – aqueles em que a vontade 
não é expressada de maneira absolutamente livre – e vícios sociais – em 
que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de 
boa-fé que enuncia. [...] Embora a lei não estabeleça distinções, o erro é um 
estado de espírito positivo, qual seja, a falsa percepção da realidade, ao 
passo que a ignorância é um estado de espírito negativo, o total 
desconhecimento do declarante a respeito das circunstâncias do negócio. O 
erro, entretanto, só é considerado como causa de anulabilidade do negócio 
jurídico se for: a) essencial (substancial); b) escusável (perdoável). [...] dolo 
é o erro provocado por terceiro, e não pelo próprio sujeito enganado. Seria, 
portanto, todo artifício malicioso empregado por uma das partes ou por 
terceiro com o propósito de prejudicar outrem, quando da celebração do 
negócio jurídico. Assim, o sujeito que aliena a caneta de cobre, afirmando 
tratar-se de ouro, atua com dolo, e o negócio poderá ser anulado. [...] 
Enquanto o dolo manifesta-se pelo ardil, a coação traduz violência. 
Entende-se como coação toda violência psicológica apta a influenciar a 
vítima a realizar negócio jurídico que a sua vontade interna não deseja 
efetuar. São dois tipos de coação: a) física (“vis absoluta”); b) moral (“vis 
compulsiva”). A coação física (“vis absoluta”) é aquela que age diretamente 
sobre o corpo da vítima. A doutrina entende que este tipo de coação 
neutraliza completamente a manifestação de vontade, tornando o negócio 
jurídico inexistente, e não simplesmente anulável. Imagine a hipótese de 
lutador de sumô pegar a mão de uma velhinha analfabeta, à força, para 
apor a sua impressão digital em um instrumento de contrato que ela não 
quer assinar. [...] A coação moral (“vis compulsiva”), por sua vez, é aquela 
que incute na vítima um temor constante e capaz de perturbar seu espírito, 
fazendo com que ela manifeste seu consentimento de maneira viciada. 
Nesta hipótese, a vontade do coagido não está completamente 
neutralizada, mas sim, embaraçada, turbada, viciada pela ameaça que lhe é 
dirigida pelo coator. Por não tolher completamente a liberdade volitiva, é 
causa de invalidade (anulabilidade) do negócio jurídico, e não de 
inexistência. Figure-se o exemplo do sujeito que é ameaçado de sofre um 
mal físico se não assinar determinado contrato. Embora se lhe reconheça a 
opção de celebrar ou não o negócio, se o fizer não se poderá dizer que 
externou livremente a sua vontade. Poderá, pois, anular o contrato 
Pode-se conceituar a lesão como o prejuízo resultante da desproporção 
existente entre as prestações de um determinado negócio jurídico, em face 
do abuso da inexperiência, necessidade econômica ou leviandade de um 
dos declarantes. Traduz, muitas vezes, o abuso do poder econômico de uma 
das partes, em detrimento da outra, hipossuficiente na relação jurídica. [...] 
O estado de perigo, também consagrado pelo Código Civil vigente, é um 
defeito do negócio jurídico que guarda características comuns com o estado 
de necessidade, causa de exclusão de ilicitude no direito penal. Configura-se 
quando o agente, diante de situação de perigo conhecido pela outra parte, 
emite declaração de vontade para salvaguardar direito seu, ou de pessoa 
próxima, assumindo obrigação excessivamente onerosa. Identifica-se, no 
caso, uma especial hipótese de inexigibilidade de conduta diversa, ante a 
iminência de dano por que passa o agente, a quem não resta outra 
alternativa senão praticar o ato. [...] A doutrina costuma apresentar os 
seguintes exemplos: o indivíduo, abordado por assaltantes, oferece uma 
recompensa ao seu libertador para salvar-se; o sujeito está se afogando e 
promete doar significativa quantia ao seu salvador; o dono da embarcação 
fazendo água se compromete a remunerar desarrazoadamente a quem o 
leve ao porto. Outra hipótese, mais condizente com a realidade dos nossos 
dias, pode ser apontada. Não há como reconhecer a ocorrência desse vício 
no ato de garantia (prestação de fiança ou emissão de cambial) prestado 
pelo indivíduo que pretenda internar, em caráter de urgência, um parente 
seu ou amigo próximo em determinada Unidade de Terapia Intensiva, e se 
vê diante da condição imposta pela diretoria do hospital, no sentido de que 
o atendimento emergencial só é possível após a constituição imediata de 
garantia cambial ou fidejussória. É perfeita a incidência da norma: premido 
da necessidade de salvar pessoa próxima, de perigo de grave dano 
conhecido da outra parte, o declarante assume obrigação excessivamente 
onerosa. Não se retende justificar o tratamento clínico em hospital 
particular de pessoa desprovida de recursos. Entretanto, a prestação de 
serviços médicos emergenciais é obrigação, não apenas jurídica, mas 
principalmente moral, decorrente do sublime juramento de Hipócrates. 
Prestado o serviço emergencial, que se providencie a transferência do 
paciente para um hospital da rede pública. E para esse tipo de atendimento 
de emergência qualquer exigência imposta como condição sine qua non 
para a pronta atuação médica é descabida, podendo, inclusive, gerar a 
responsabilização criminal dos envolvidos. [...] Segundo CLÓVIS BEVILÁQUA, 
a simulação “é uma declaração enganosa de vontade, visando produzir 
efeito diverso do ostensivamente indicado. Segundo noção amplamente 
aceita pela doutrina, na simulação celebra-se um negócio jurídico que tem 
aparência normal, mas que, na verdade, não pretende atingir o efeito que 
juridicamente devia produzir. É um defeito que não vicia a vontade do 
declarante, uma vez que mancomuna-se de livre vontade com o 
declaratário para atingir fins espúrios, em detrimento da lei ou da própria 
sociedade. Trata-se de vício social que, mais do que qualquer outro defeito, 
revela frieza de ânimo e pouco respeito ao ordenamento jurídico. No 
Direito Civil brasileiro, a simulação poderá ser: a) absoluta – neste caso, o 
negócio forma-se a partir de uma declaração de vontade ou uma confissão 
de dívida emitida para não gerar efeito jurídico nenhum. Um exemplo 
ilustrará a hipótese: para livrar bens da partilha imposta pelo regime de 
bens, ante a iminente a separação judicial, o cônjuge simula negócio com 
amigo, contraindo, contraindo falsamente uma dívida, com o escopo de 
transferir-lhe bens em pagamento prejudicando sua esposa. Note-se que o 
negócio simulado fora pactuado para não gerar efeito jurídico algum. Como 
se sabe, a alienação não pretende operar a transferência da propriedade 
dos bens em pagamento de dívida, mas sim permitir que o terceiro (amigo) 
salvaguarde o patrimônio do alienante até que se ultime a ação de 
separação judicial. Trata-se de um verdadeiro jogo de cena, uma simulação 
absoluta. b) relativa (dissimulação) – Neste caso, emite-se uma declaração 
de vontade ou confissão falsa com o propósito de encobrir ato de natureza 
diversa, cujos efeitos, queridos pelo agente, são proibidos por lei. 
Denominamos esta hipótese de simulação relativa objetiva. Também ocorre 
quando a declaração de vontade é emitida aparentando conferir direitos a 
uma pessoa, mas transferindo-os, em verdade, para terceiro, não integrante 
da relação jurídica. Trata-se, aqui,de simulação relativa subjetiva. Observe-
se que, diferentemente do que ocorre na simulação absoluta, na relativa as 
partes pretendem atingir efeitos jurídicos concretos, embora vedados por 
lei. Um exemplo muito comum e amplamente divulgado pela doutrina [...]: 
um homem casado pretende doar um bem a sua concubina (concubinato 
impuro). Ante a proibição legal, o alienante simula uma compra e venda, 
que, em seu bojo encobre o ato que efetivamente se quer praticar: a 
doação do bem com efeito de transferência gratuita da propriedade [...]. A 
fraude contra credores, também considerada vício social, consiste no ato 
de alienação ou oneração de bens, assim como de remissão de dívida, 
praticado pelo devedor insolvente, ou à beira da insolvência, com o 
propósito de prejudicar credor preexistente, em virtude da diminuição 
experimentada pelo seu patrimônio [...]. Portanto, a previsibilidade legal 
desse vício traduz um instrumento normativo de proteção conferido aos 
credores quirografários em geral [...]. A anulação o ato praticado em fraude 
contra credores dá-se por meio de uma ação revocatória, denominada 
“ação pauliana”. (grifo nosso) (GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de direito 
civil; volume único. São Paulo: Saraiva, p. 145-154). 
 (grifo nosso) (GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de direito civil; volume 
único. São Paulo: Saraiva, p. 136-143). 
 
Como base nas leituras efetuadas, responda: 
 
1) O que podemos entender como defeitos do negócio jurídico? 
Aponte-os. 
R: Há um defeito no negócio jurídico, quando existe um vício, que 
incide sobre a vontade (consentimento) da pessoa ou foi realizado com 
a intenção de prejudicar terceiros. São dois tipos de vícios: Vícios do 
Consentimento (Erro, Dolo, Coação, Estado de Perigo e Lesão) 
 e Vícios Sociais (Fraude contra credores). 
 
2). Como distinguir os vícios do consentimento e os vícios sociais? 
Aponte quais são os vícios do consentimento e quais são os vícios 
sociais? 
R: O vicio incide sobre a vontade da pessoa = Vícios do 
Consentimento que são (Erro, Dolo, Coação, Estado de Perigo e 
Lesão) e quando é realizado com a intenção de prejudicar terceiros = 
Vícios Sociais (Fraude contra credores). 
3) O que podemos entender como erro e qual a consequência jurídica 
de um negócio jurídico em que ele figura? 
R: O erro é um vício de consentimento do negócio jurídico já que é 
manifestado pela não expressa e real vontade do agente, sendo a falsa 
representação da realidade, onde o agente se engana sozinho e pode ser 
de diversas modalidades. Esse defeito é característica para anulação se 
for essencial, escusável ou real. Por exemplo, João pensa que comprou 
o lote nº 2 da quadra A, quando na verdade adquiriu o lote nº 2 da 
quadra B 
4). Explique o significado do dolo como defeito do negócio jurídico e 
aponte a consequência de um negócio jurídico maculado por tal vício. 
R: Definido pelos artigos 145 a 150 do Código Civil, o dolo nada mais 
é que o erro induzido de maneira artificiosa, ou seja, a intenção 
ardilosa de viciar a vontade de determinada pessoa em uma dada 
situação concreta. 
5). Qual é o significado da coação como vício de consentimento e qual 
é a consequência jurídica de um negócio jurídico em que ela figurar? 
R: A coação é um vício do negócio jurídico que funciona como uma 
forte violência (física ou moral) aplicada para que alguém seja forçado 
a realizar determinado ato contrário à sua vontade. A coação física é 
realizada por meio da violência física exercida contra alguém para que 
pratique um ato contra sua vontade, exemplo de coação física é quando 
um sujeito pega a mão do outro e lhe obriga a assinar certo contrato. 
Não há previsão legal, é passível de inexistência 
6). Explique o significado da lesão como defeito do negócio jurídico e 
aponte a consequência de um negócio jurídico maculado por tal vício. 
R: A lesão gera a anulabilidade da transação, desde que uma pessoa, 
sob premente necessidade ou por inexperiência, obrigue-se a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da contraprestação. Ocorre a 
lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional 
ao valor da prestação oposta. Aprecia-se a desproporção das 
prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado 
o negócio jurídico 
7) O que podemos entender como estado de perigo e qual é a 
consequência jurídica de um negócio jurídico praticado nessa 
circunstância? 
R: O estado de perigo se caracteriza pela assunção de uma obrigação 
excessivamente onerosa, com o objetivo de salvar-se a si próprio, a 
algum familiar ou inclusive um terceiro, de um perigo de dano grave 
conhecido pela outra parte. 
8). Qual é o significado da fraude contra credores como vício social e 
qual é a consequência jurídica de um negócio jurídico em que ela 
figurar? 
R: A fraude contra credores ocorre quando a pessoa, que está devendo 
credores, efetua negócios jurídicos gratuitos (exemplo: doação), 
remissão de dívida (extinção da obrigação pelo perdão da dívida), ou 
contratos onerosos (exemplo: vende ou onera seus bens) com o intuito 
de prejudicar os direitos dos credores. 
9) O que podemos entender como simulação? Qual é a consequência 
jurídica de um negócio praticado nestas circunstâncias? 
R: Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem 
conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais 
realmente se transferem, quando contiverem declaração, confissão 
ou cláusula não verdadeira ou quando os instrumentos particulares 
forem antedatados ou pós-datados. Uma simulação é “uma 
declaração enganosa da verdade, visando a produzir efeito diverso do 
ostensivamente indicado” Ainda com a simulação, “visa-se alcançar 
fim contrário a lei” 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO 
DO ESTADO 
 
As atividades são relacionadas às discussões sobre o entendimento sobre 
Direito em DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUICOES DEMOCRATICAS, sua 
história como ciência e as diferentes visões que têm orientado a pesquisa. 
 
1. Realizar a leitura do Modulo 05 a DEFESA DO ESTADO E DAS 
INSTITUICOES DEMOCRATICAS é a base de referência para os 
exercícios online. 
Modulo 05 – Responder os exercícios da plataforma on-line de 01 aos 05 
exercícios. 
2. Realizar a leitura no sistema disciplinas on-line do site UNIP. 
Fundamental para realização dos trabalhos. 
VIDEOS NO YOUTUBE 
Vídeo Institucional da OAB - Documentário - 85 anos da OAB SP em Defesa 
do Estado Democrático de Direito 
https://www.youtube.com/watch?v=7fDLBZSY0Mg 
 
Bibliografia Básica: 
SILVA, Jose Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 31ed. São 
Paulo: Malheiros, 2008 
Bastos, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: SRS Editora, 
2002. 
TEMER, Michel. Elementos de direito constitucional. 22ed. São Paulo: 
Malheiros, 2008 
Bibliografia Complementar: 
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 15ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008 
 
 
 
ILICITUDE 
E 
CULPABILIDADE 
 
Os exercícios devem ser resolvidos com base em qualquer doutrina da parte 
geral do Direito Penal (que pode ser baixada em pdf em alguns sites como 
canal do ensino.com.br/ redir.stj.jus.br/, etc.), no Código Penal e na matéria 
disponibilizada no site da Unip. 
Exercícios sobre Excludentes de Ilicitude – Estado de necessidade 
1) Considere a seguinte situação hipotética: Ana estava passeando com 
o seu cão, da raça pastor alemão, quando, por descuido, o animal 
soltou-se da coleira e atacou uma criança. Pedro, que passava pelo 
local, com o intuito de salvar a vítima do ataque, atingiu o cão com 
um pedaço de ferro, o que causou a morte do animal. Nessa 
situação hipotética, Pedro responderá por algum crime? 
 
R: Considera-se estado de necessidade, quando existe a colisão de 
direitos, causada por fato humano, fato animal ou forças naturais, 
para proteger interessespróprios ou alheios, desde que esse ato 
seja imprescritível para a sua sobrevivência. E, em legítima defesa, 
quem repele agressão injusta, atual ou iminente, a direito próprio 
https://www.youtube.com/watch?v=7fDLBZSY0Mg
ou alheio, usando, sempre moderadamente, dos meios racionais de 
proporção. Portanto, quando o indivíduo for atacado por um 
cachorro e o ataque for espontâneo e para salvar sua vida ou a de 
terceiros, o indivíduo matará o animal, estará, assim, coberto pelo 
estado de necessidade, pois não foi causado pela ação humana, 
configurando, dessa forma, um perigo, e não uma injusta agressão. 
Se o agente destruir bem de terceiros inocentes em estado de 
necessidade, responderá no âmbito civil. 
 
2) Amélia estava em uma fazenda, totalmente afastada da cidade. Por 
volta das 4 horas da madrugada começou a passar mal. Ela já se 
encontrava no sétimo mês de gravidez. Nena, uma enfermeira que 
havia acabado de se formar, vendo o desespero de Amélia e sua 
perda de sentidos, realizou o aborto necessário, sem o 
consentimento de Amélia. Nena responderá por algum crime? Qual? 
justifique sua resposta. 
 
R: Segundo o Doutrinador MARCIO BARTOLI e ANDRE PANZERI “O 
inciso I do art. 128 do CP cuida do chamado 'aborto terapêutico'. É 
lícita a sua prática, quando não há nenhum outro meio de salvar a 
vida da gestante, a não ser pelo aborto. Exige-se, pois, a 
comprovação da constatação do perigo de vida concreto da 
gestante, bem como a inexistência de outro meio para salvá-la. Nem 
se requisita o prévio consentimento da gestante ou de seus 
representantes legais. Basta a confirmação médica daqueles dois 
pressupostos. ” Na situação hipotética Amélia já formada teve que 
tomar uma solução para o caso e não respondera por nenhum 
crime, por ter agido sobre estado de necessidade, pois a vida da 
genitora prevalece sobre a do embrião. 
 
 
 
 
TEORIA GERAL 
DO PROCESSO 
 
 
1– Princípios Constitucionais do Processo 
 
Atividade a ser desenvolvida pelo aluno. 
1 – Leitura do texto em anexo, com o título PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS 
DO PROCESSO – o presente texto servirá de base para o estudo durante 3 
semanas. 
2 – Com a leitura deve o aluno responder as 5 questões que seguem abaixo, 
com a apresentação de uma justificativa em cada uma delas. 
QUESTIONÁRIO 
1 - Na prestação jurisdicional há um interesse público maior do que o 
privado defendido pelas partes. É a garantia de paz e harmonia social, 
procurada através da manutenção da ordem jurídica. Todos, e não apenas 
os litigantes, têm direito de conhecer e acompanhar tudo que se passa 
durante o processo. Esta frase reflete o princípio: 
 
Alternativas 
A) da economia processual. 
B) da publicidade. 
C) da motivação. 
D) do devido processo legal. 
E) da inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
Garantindo paz e harmonia social, todos que estão envolvidos no processo 
tem o direito de conhecer as provas licitas do processo e direito de defesa 
sobre tais provas. 
 
2 - É a imposição legal de audiência bilateral, ou seja, a necessidade de o 
juiz, caso tenha ouvido uma das partes, também ouvir a outra, traduzindo-
se na imposição legal de dar conhecimento da ação (ao réu) e de todos os 
atos processuais às partes, e de assegurar-lhes a possibilidade de reagir 
juridicamente aos atos que lhes forem desfavoráveis (ciência bilateral dos 
atos contrariáveis). Esse princípio não deve, todavia, ser interpretado como 
uma exigência de que os litigantes se manifestem, efetivamente, acerca dos 
atos e termos do processo, mas sim lhes seja concedida a oportunidade para 
essa manifestação. Fala-se aqui do princípio: 
Alternativas 
A) do contraditório e da ampla defesa. 
B) da oralidade. 
C) da isonomia. 
D) da inafastabilidade do controle jurisdicional. 
E) do juiz natural. 
É necessário o juiz, ouvir todas as partes que estão envolvidas no processo 
antes de qualquer coisa, e de possibilitar a reação dos atos desfavoráveis, 
assim resguardando o princípio do contraditório e da ampla defesa. 
 
3 - O princípio que fala da possibilidade de as partes submeterem a matéria 
decidida por um juízo à reapreciação de outro, em regra, hierarquicamente 
superior, trata-se: 
 
Alternativas 
A) da economia processual. 
B) do juiz natural. 
C) do duplo grau de jurisdição. 
D) da inafastabilidade do controle jurisdicional. 
E) da duração razoável do processo. 
O princípio do duplo grau de jurisdição consiste na possibilidade assegurada 
às partes de submeterem matéria já apreciada e decidida pelo juízo 
originário a novo julgamento por órgão hierarquicamente superior. Embora 
se trate de princípio ínsito ao sistema recursal, o duplo grau de jurisdição 
também encontra seu fundamento nas hipóteses em que, vencida a 
Fazenda Pública, a sentença precisa ser submetida ao tribunal, para fins de 
confirmação, mesmo que não haja recurso por parte do ente público 
vencido. 
4 - Proíbe a existência dos Tribunais de Exceção, que são juízos criados para 
julgar fatos já ocorridos, com parcialidade, para prejudicar ou beneficiar 
alguém. Toda origem, expressa ou implícita, do poder jurisdicional só pode 
emanar da Constituição, de modo que não é dado ao legislador ordinário 
criar juízes e tribunais. Esta ideia reflete o princípio: 
 
Alternativas 
A) do devido processo legal. 
B) da inafastabilidade do controle jurisdicional. 
C) da oralidade. 
D) do juiz natural. 
E) da boa-fé processual. 
Podemos entender que Juiz Natural é aquele previamente constituído, como 
competente para julgar determinadas causas abstratamente previstas. 
Considerando o texto dado pela Constituição Federal de 1988, juiz natural é 
somente aquele integrado de forma legítima ao Poder Judiciário e com 
todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constituição 
Federal. Podemos entender que somente são efetivamente Juízos e 
Tribunais, aqueles constitucionalmente previstos, ou, então, os que estejam 
previstos a partir e com raiz no texto Constitucional. 
 
5 - O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente 
para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente 
à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da 
própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: 
 
Alternativas 
A) proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; 
B) admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; 
C) proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira 
foi extinta por carência de ação; 
D) proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; 
E) admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo presidente do 
tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional. 
Considerando o texto dado pela Constituição Federal de 1988, juiz natural é 
somente aquele integrado de forma legítima ao Poder Judiciário e com 
todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constituição 
Federal. Podemos entender que somente são efetivamente Juízos e 
Tribunais, aqueles constitucionalmente previstos, ou, então, os que estejam 
previstos a partir e com raiz no texto Constitucional. 
 
 
Bibliografia Básica 
Bibliografia Básica: DE ASSIS, Araken. Processo Civil Brasileiro. São Paulo: 
Revista dos Tribunais. Volume 1; MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de 
Direito Processo Civil – Teoria Geral do Processo e Processo do 
Conhecimento. São Paulo: Atlas, Volume I. THEODORO JUNIOR, Humberto. 
Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, Volume 1. 
 
TEORIA DA 
EMPRESA 
Acessar o portal abaixo para posteriormente responder as questões 
relacionadas ao tema "Contrato de Locação Empresarial": 
 
https://www.youtube.com/watch?v=CJXebHyfa0E&t=156s 
 
1 - Constitui requisito para o empresário locatário ter direito à 
renovação compulsória do contrato de locação empresarial: 
 
a) que esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo 
mínimo e ininterrupto de três (3) anos; 
b) que o contrato a renovar tenhasido firmado por escrito e com 
prazo indeterminado; 
c) que a duração mínima do contrato a renovar, admitida a acessio 
temporis, seja de três (3) anos; 
d) todas as alternativas acima (a, b, são corretas). 
 
2 - Assinale a opção correta a respeito de empresa, empresário, 
estabelecimento e locação empresarial. 
 
a) De acordo com a lei civil, é obrigatória a inscrição, no registro 
público de empresas mercantis, do empresário que desenvolva 
atividade rural. 
b) O adquirente do estabelecimento responde pelos débitos 
anteriores à transferência, estejam, ou não, tais débitos 
contabilizados na escrituração. 
c) A natureza jurídica do estabelecimento empresarial é de 
universalidade de direito. 
d). Em relação ao empresário individual, é possível a desconsideração 
da personalidade jurídica. 
e) Por meio de representação ou assistência, o menor não 
emancipado pode continuar a atividade empresarial exercida por seus 
pais. 
 
3 - A validação para uma renovação compulsória em um contrato de 
locação empresarial se dá de que forma: 
 
a) tácito e sem regras predeterminadas. 
b) formal e devidamente escrito. 
c) verbal. 
d) inicialmente verbal e após 03 meses de forma escrita. 
 
 
 
 
 
 
https://www.questaocerta.com.br/questoes/search/LOCA%C3%87%C3%83O%20EMPRESARIAL/
https://www.questaocerta.com.br/questoes/search/LOCA%C3%87%C3%83O%20EMPRESARIAL/

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