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DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 3º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO ATIVIDADE PARA QUINTA SEMANA RAFAEL VIEIRA GONÇALVES RA: D879537 3º SEMESTRE DISCIPLINA ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR HOMEM E SOCIEDADE Conteúdos disponibilizados no ambiente online. FATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Defeitos dos negócios jurídicos – parte I Leitura do texto abaixo e do Módulo 3 do ambiente “on line”, artigos 138 a 156, do CC e exercícios De acordo com Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, sobre os Defeitos do Negócio Jurídico: Neste tópico, serão passados em revista os vícios que impedem seja a vontade declarada livre e de boa-fé, prejudicando, por conseguinte, a validade do negócio jurídico. Trata-se dos defeitos dos negócios jurídicos, que se classifica em vícios do consentimento – aqueles em que a vontade não é expressada de maneira absolutamente livre – e vícios sociais – em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa-fé que enuncia. [...] Embora a lei não estabeleça distinções, o erro é um estado de espírito positivo, qual seja, a falsa percepção da realidade, ao passo que a ignorância é um estado de espírito negativo, o total desconhecimento do declarante a respeito das circunstâncias do negócio. O erro, entretanto, só é considerado como causa de anulabilidade do negócio jurídico se for: a) essencial (substancial); b) escusável (perdoável). [...] dolo é o erro provocado por terceiro, e não pelo próprio sujeito enganado. Seria, portanto, todo artifício malicioso empregado por uma das partes ou por terceiro com o propósito de prejudicar outrem, quando da celebração do negócio jurídico. Assim, o sujeito que aliena a caneta de cobre, afirmando tratar-se de ouro, atua com dolo, e o negócio poderá ser anulado. [...] Enquanto o dolo manifesta-se pelo ardil, a coação traduz violência. Entende-se como coação toda violência psicológica apta a influenciar a vítima a realizar negócio jurídico que a sua vontade interna não deseja efetuar. São dois tipos de coação: a) física (“vis absoluta”); b) moral (“vis compulsiva”). A coação física (“vis absoluta”) é aquela que age diretamente sobre o corpo da vítima. A doutrina entende que este tipo de coação neutraliza completamente a manifestação de vontade, tornando o negócio jurídico inexistente, e não simplesmente anulável. Imagine a hipótese de lutador de sumô pegar a mão de uma velhinha analfabeta, à força, para apor a sua impressão digital em um instrumento de contrato que ela não quer assinar. [...] A coação moral (“vis compulsiva”), por sua vez, é aquela que incute na vítima um temor constante e capaz de perturbar seu espírito, fazendo com que ela manifeste seu consentimento de maneira viciada. Nesta hipótese, a vontade do coagido não está completamente neutralizada, mas sim, embaraçada, turbada, viciada pela ameaça que lhe é dirigida pelo coator. Por não tolher completamente a liberdade volitiva, é causa de invalidade (anulabilidade) do negócio jurídico, e não de inexistência. Figure-se o exemplo do sujeito que é ameaçado de sofre um mal físico se não assinar determinado contrato. Embora se lhe reconheça a opção de celebrar ou não o negócio, se o fizer não se poderá dizer que externou livremente a sua vontade. Poderá, pois, anular o contrato Pode-se conceituar a lesão como o prejuízo resultante da desproporção existente entre as prestações de um determinado negócio jurídico, em face do abuso da inexperiência, necessidade econômica ou leviandade de um dos declarantes. Traduz, muitas vezes, o abuso do poder econômico de uma das partes, em detrimento da outra, hipossuficiente na relação jurídica. [...] O estado de perigo, também consagrado pelo Código Civil vigente, é um defeito do negócio jurídico que guarda características comuns com o estado de necessidade, causa de exclusão de ilicitude no direito penal. Configura-se quando o agente, diante de situação de perigo conhecido pela outra parte, emite declaração de vontade para salvaguardar direito seu, ou de pessoa próxima, assumindo obrigação excessivamente onerosa. Identifica-se, no caso, uma especial hipótese de inexigibilidade de conduta diversa, ante a iminência de dano por que passa o agente, a quem não resta outra alternativa senão praticar o ato. [...] A doutrina costuma apresentar os seguintes exemplos: o indivíduo, abordado por assaltantes, oferece uma recompensa ao seu libertador para salvar-se; o sujeito está se afogando e promete doar significativa quantia ao seu salvador; o dono da embarcação fazendo água se compromete a remunerar desarrazoadamente a quem o leve ao porto. Outra hipótese, mais condizente com a realidade dos nossos dias, pode ser apontada. Não há como reconhecer a ocorrência desse vício no ato de garantia (prestação de fiança ou emissão de cambial) prestado pelo indivíduo que pretenda internar, em caráter de urgência, um parente seu ou amigo próximo em determinada Unidade de Terapia Intensiva, e se vê diante da condição imposta pela diretoria do hospital, no sentido de que o atendimento emergencial só é possível após a constituição imediata de garantia cambial ou fidejussória. É perfeita a incidência da norma: premido da necessidade de salvar pessoa próxima, de perigo de grave dano conhecido da outra parte, o declarante assume obrigação excessivamente onerosa. Não se retende justificar o tratamento clínico em hospital particular de pessoa desprovida de recursos. Entretanto, a prestação de serviços médicos emergenciais é obrigação, não apenas jurídica, mas principalmente moral, decorrente do sublime juramento de Hipócrates. Prestado o serviço emergencial, que se providencie a transferência do paciente para um hospital da rede pública. E para esse tipo de atendimento de emergência qualquer exigência imposta como condição sine qua non para a pronta atuação médica é descabida, podendo, inclusive, gerar a responsabilização criminal dos envolvidos. [...] Segundo CLÓVIS BEVILÁQUA, a simulação “é uma declaração enganosa de vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente indicado. Segundo noção amplamente aceita pela doutrina, na simulação celebra-se um negócio jurídico que tem aparência normal, mas que, na verdade, não pretende atingir o efeito que juridicamente devia produzir. É um defeito que não vicia a vontade do declarante, uma vez que mancomuna-se de livre vontade com o declaratário para atingir fins espúrios, em detrimento da lei ou da própria sociedade. Trata-se de vício social que, mais do que qualquer outro defeito, revela frieza de ânimo e pouco respeito ao ordenamento jurídico. No Direito Civil brasileiro, a simulação poderá ser: a) absoluta – neste caso, o negócio forma-se a partir de uma declaração de vontade ou uma confissão de dívida emitida para não gerar efeito jurídico nenhum. Um exemplo ilustrará a hipótese: para livrar bens da partilha imposta pelo regime de bens, ante a iminente a separação judicial, o cônjuge simula negócio com amigo, contraindo, contraindo falsamente uma dívida, com o escopo de transferir-lhe bens em pagamento prejudicando sua esposa. Note-se que o negócio simulado fora pactuado para não gerar efeito jurídico algum. Como se sabe, a alienação não pretende operar a transferência da propriedade dos bens em pagamento de dívida, mas sim permitir que o terceiro (amigo) salvaguarde o patrimônio do alienante até que se ultime a ação de separação judicial. Trata-se de um verdadeiro jogo de cena, uma simulação absoluta. b) relativa (dissimulação) – Neste caso, emite-se uma declaração de vontade ou confissão falsa com o propósito de encobrir ato de natureza diversa, cujos efeitos, queridos pelo agente, são proibidos por lei. Denominamos esta hipótese de simulação relativa objetiva. Também ocorre quando a declaração de vontade é emitida aparentando conferir direitos a uma pessoa, mas transferindo-os, em verdade, para terceiro, não integrante da relação jurídica. Trata-se, aqui,de simulação relativa subjetiva. Observe- se que, diferentemente do que ocorre na simulação absoluta, na relativa as partes pretendem atingir efeitos jurídicos concretos, embora vedados por lei. Um exemplo muito comum e amplamente divulgado pela doutrina [...]: um homem casado pretende doar um bem a sua concubina (concubinato impuro). Ante a proibição legal, o alienante simula uma compra e venda, que, em seu bojo encobre o ato que efetivamente se quer praticar: a doação do bem com efeito de transferência gratuita da propriedade [...]. A fraude contra credores, também considerada vício social, consiste no ato de alienação ou oneração de bens, assim como de remissão de dívida, praticado pelo devedor insolvente, ou à beira da insolvência, com o propósito de prejudicar credor preexistente, em virtude da diminuição experimentada pelo seu patrimônio [...]. Portanto, a previsibilidade legal desse vício traduz um instrumento normativo de proteção conferido aos credores quirografários em geral [...]. A anulação o ato praticado em fraude contra credores dá-se por meio de uma ação revocatória, denominada “ação pauliana”. (grifo nosso) (GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de direito civil; volume único. São Paulo: Saraiva, p. 145-154). (grifo nosso) (GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de direito civil; volume único. São Paulo: Saraiva, p. 136-143). Como base nas leituras efetuadas, responda: 1) O que podemos entender como defeitos do negócio jurídico? Aponte-os. R: Há um defeito no negócio jurídico, quando existe um vício, que incide sobre a vontade (consentimento) da pessoa ou foi realizado com a intenção de prejudicar terceiros. São dois tipos de vícios: Vícios do Consentimento (Erro, Dolo, Coação, Estado de Perigo e Lesão) e Vícios Sociais (Fraude contra credores). 2). Como distinguir os vícios do consentimento e os vícios sociais? Aponte quais são os vícios do consentimento e quais são os vícios sociais? R: O vicio incide sobre a vontade da pessoa = Vícios do Consentimento que são (Erro, Dolo, Coação, Estado de Perigo e Lesão) e quando é realizado com a intenção de prejudicar terceiros = Vícios Sociais (Fraude contra credores). 3) O que podemos entender como erro e qual a consequência jurídica de um negócio jurídico em que ele figura? R: O erro é um vício de consentimento do negócio jurídico já que é manifestado pela não expressa e real vontade do agente, sendo a falsa representação da realidade, onde o agente se engana sozinho e pode ser de diversas modalidades. Esse defeito é característica para anulação se for essencial, escusável ou real. Por exemplo, João pensa que comprou o lote nº 2 da quadra A, quando na verdade adquiriu o lote nº 2 da quadra B 4). Explique o significado do dolo como defeito do negócio jurídico e aponte a consequência de um negócio jurídico maculado por tal vício. R: Definido pelos artigos 145 a 150 do Código Civil, o dolo nada mais é que o erro induzido de maneira artificiosa, ou seja, a intenção ardilosa de viciar a vontade de determinada pessoa em uma dada situação concreta. 5). Qual é o significado da coação como vício de consentimento e qual é a consequência jurídica de um negócio jurídico em que ela figurar? R: A coação é um vício do negócio jurídico que funciona como uma forte violência (física ou moral) aplicada para que alguém seja forçado a realizar determinado ato contrário à sua vontade. A coação física é realizada por meio da violência física exercida contra alguém para que pratique um ato contra sua vontade, exemplo de coação física é quando um sujeito pega a mão do outro e lhe obriga a assinar certo contrato. Não há previsão legal, é passível de inexistência 6). Explique o significado da lesão como defeito do negócio jurídico e aponte a consequência de um negócio jurídico maculado por tal vício. R: A lesão gera a anulabilidade da transação, desde que uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, obrigue-se a prestação manifestamente desproporcional ao valor da contraprestação. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico 7) O que podemos entender como estado de perigo e qual é a consequência jurídica de um negócio jurídico praticado nessa circunstância? R: O estado de perigo se caracteriza pela assunção de uma obrigação excessivamente onerosa, com o objetivo de salvar-se a si próprio, a algum familiar ou inclusive um terceiro, de um perigo de dano grave conhecido pela outra parte. 8). Qual é o significado da fraude contra credores como vício social e qual é a consequência jurídica de um negócio jurídico em que ela figurar? R: A fraude contra credores ocorre quando a pessoa, que está devendo credores, efetua negócios jurídicos gratuitos (exemplo: doação), remissão de dívida (extinção da obrigação pelo perdão da dívida), ou contratos onerosos (exemplo: vende ou onera seus bens) com o intuito de prejudicar os direitos dos credores. 9) O que podemos entender como simulação? Qual é a consequência jurídica de um negócio praticado nestas circunstâncias? R: Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se transferem, quando contiverem declaração, confissão ou cláusula não verdadeira ou quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados. Uma simulação é “uma declaração enganosa da verdade, visando a produzir efeito diverso do ostensivamente indicado” Ainda com a simulação, “visa-se alcançar fim contrário a lei” ORGANIZAÇÃO DO ESTADO As atividades são relacionadas às discussões sobre o entendimento sobre Direito em DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUICOES DEMOCRATICAS, sua história como ciência e as diferentes visões que têm orientado a pesquisa. 1. Realizar a leitura do Modulo 05 a DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUICOES DEMOCRATICAS é a base de referência para os exercícios online. Modulo 05 – Responder os exercícios da plataforma on-line de 01 aos 05 exercícios. 2. Realizar a leitura no sistema disciplinas on-line do site UNIP. Fundamental para realização dos trabalhos. VIDEOS NO YOUTUBE Vídeo Institucional da OAB - Documentário - 85 anos da OAB SP em Defesa do Estado Democrático de Direito https://www.youtube.com/watch?v=7fDLBZSY0Mg Bibliografia Básica: SILVA, Jose Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 31ed. São Paulo: Malheiros, 2008 Bastos, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: SRS Editora, 2002. TEMER, Michel. Elementos de direito constitucional. 22ed. São Paulo: Malheiros, 2008 Bibliografia Complementar: BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 15ed. São Paulo: Malheiros, 2008. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12ed. São Paulo: Saraiva, 2008 ILICITUDE E CULPABILIDADE Os exercícios devem ser resolvidos com base em qualquer doutrina da parte geral do Direito Penal (que pode ser baixada em pdf em alguns sites como canal do ensino.com.br/ redir.stj.jus.br/, etc.), no Código Penal e na matéria disponibilizada no site da Unip. Exercícios sobre Excludentes de Ilicitude – Estado de necessidade 1) Considere a seguinte situação hipotética: Ana estava passeando com o seu cão, da raça pastor alemão, quando, por descuido, o animal soltou-se da coleira e atacou uma criança. Pedro, que passava pelo local, com o intuito de salvar a vítima do ataque, atingiu o cão com um pedaço de ferro, o que causou a morte do animal. Nessa situação hipotética, Pedro responderá por algum crime? R: Considera-se estado de necessidade, quando existe a colisão de direitos, causada por fato humano, fato animal ou forças naturais, para proteger interessespróprios ou alheios, desde que esse ato seja imprescritível para a sua sobrevivência. E, em legítima defesa, quem repele agressão injusta, atual ou iminente, a direito próprio https://www.youtube.com/watch?v=7fDLBZSY0Mg ou alheio, usando, sempre moderadamente, dos meios racionais de proporção. Portanto, quando o indivíduo for atacado por um cachorro e o ataque for espontâneo e para salvar sua vida ou a de terceiros, o indivíduo matará o animal, estará, assim, coberto pelo estado de necessidade, pois não foi causado pela ação humana, configurando, dessa forma, um perigo, e não uma injusta agressão. Se o agente destruir bem de terceiros inocentes em estado de necessidade, responderá no âmbito civil. 2) Amélia estava em uma fazenda, totalmente afastada da cidade. Por volta das 4 horas da madrugada começou a passar mal. Ela já se encontrava no sétimo mês de gravidez. Nena, uma enfermeira que havia acabado de se formar, vendo o desespero de Amélia e sua perda de sentidos, realizou o aborto necessário, sem o consentimento de Amélia. Nena responderá por algum crime? Qual? justifique sua resposta. R: Segundo o Doutrinador MARCIO BARTOLI e ANDRE PANZERI “O inciso I do art. 128 do CP cuida do chamado 'aborto terapêutico'. É lícita a sua prática, quando não há nenhum outro meio de salvar a vida da gestante, a não ser pelo aborto. Exige-se, pois, a comprovação da constatação do perigo de vida concreto da gestante, bem como a inexistência de outro meio para salvá-la. Nem se requisita o prévio consentimento da gestante ou de seus representantes legais. Basta a confirmação médica daqueles dois pressupostos. ” Na situação hipotética Amélia já formada teve que tomar uma solução para o caso e não respondera por nenhum crime, por ter agido sobre estado de necessidade, pois a vida da genitora prevalece sobre a do embrião. TEORIA GERAL DO PROCESSO 1– Princípios Constitucionais do Processo Atividade a ser desenvolvida pelo aluno. 1 – Leitura do texto em anexo, com o título PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO – o presente texto servirá de base para o estudo durante 3 semanas. 2 – Com a leitura deve o aluno responder as 5 questões que seguem abaixo, com a apresentação de uma justificativa em cada uma delas. QUESTIONÁRIO 1 - Na prestação jurisdicional há um interesse público maior do que o privado defendido pelas partes. É a garantia de paz e harmonia social, procurada através da manutenção da ordem jurídica. Todos, e não apenas os litigantes, têm direito de conhecer e acompanhar tudo que se passa durante o processo. Esta frase reflete o princípio: Alternativas A) da economia processual. B) da publicidade. C) da motivação. D) do devido processo legal. E) da inafastabilidade do controle jurisdicional. Garantindo paz e harmonia social, todos que estão envolvidos no processo tem o direito de conhecer as provas licitas do processo e direito de defesa sobre tais provas. 2 - É a imposição legal de audiência bilateral, ou seja, a necessidade de o juiz, caso tenha ouvido uma das partes, também ouvir a outra, traduzindo- se na imposição legal de dar conhecimento da ação (ao réu) e de todos os atos processuais às partes, e de assegurar-lhes a possibilidade de reagir juridicamente aos atos que lhes forem desfavoráveis (ciência bilateral dos atos contrariáveis). Esse princípio não deve, todavia, ser interpretado como uma exigência de que os litigantes se manifestem, efetivamente, acerca dos atos e termos do processo, mas sim lhes seja concedida a oportunidade para essa manifestação. Fala-se aqui do princípio: Alternativas A) do contraditório e da ampla defesa. B) da oralidade. C) da isonomia. D) da inafastabilidade do controle jurisdicional. E) do juiz natural. É necessário o juiz, ouvir todas as partes que estão envolvidas no processo antes de qualquer coisa, e de possibilitar a reação dos atos desfavoráveis, assim resguardando o princípio do contraditório e da ampla defesa. 3 - O princípio que fala da possibilidade de as partes submeterem a matéria decidida por um juízo à reapreciação de outro, em regra, hierarquicamente superior, trata-se: Alternativas A) da economia processual. B) do juiz natural. C) do duplo grau de jurisdição. D) da inafastabilidade do controle jurisdicional. E) da duração razoável do processo. O princípio do duplo grau de jurisdição consiste na possibilidade assegurada às partes de submeterem matéria já apreciada e decidida pelo juízo originário a novo julgamento por órgão hierarquicamente superior. Embora se trate de princípio ínsito ao sistema recursal, o duplo grau de jurisdição também encontra seu fundamento nas hipóteses em que, vencida a Fazenda Pública, a sentença precisa ser submetida ao tribunal, para fins de confirmação, mesmo que não haja recurso por parte do ente público vencido. 4 - Proíbe a existência dos Tribunais de Exceção, que são juízos criados para julgar fatos já ocorridos, com parcialidade, para prejudicar ou beneficiar alguém. Toda origem, expressa ou implícita, do poder jurisdicional só pode emanar da Constituição, de modo que não é dado ao legislador ordinário criar juízes e tribunais. Esta ideia reflete o princípio: Alternativas A) do devido processo legal. B) da inafastabilidade do controle jurisdicional. C) da oralidade. D) do juiz natural. E) da boa-fé processual. Podemos entender que Juiz Natural é aquele previamente constituído, como competente para julgar determinadas causas abstratamente previstas. Considerando o texto dado pela Constituição Federal de 1988, juiz natural é somente aquele integrado de forma legítima ao Poder Judiciário e com todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constituição Federal. Podemos entender que somente são efetivamente Juízos e Tribunais, aqueles constitucionalmente previstos, ou, então, os que estejam previstos a partir e com raiz no texto Constitucional. 5 - O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: Alternativas A) proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; B) admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; C) proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por carência de ação; D) proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; E) admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo presidente do tribunal para julgar as demandas, em casos de repercussão nacional. Considerando o texto dado pela Constituição Federal de 1988, juiz natural é somente aquele integrado de forma legítima ao Poder Judiciário e com todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constituição Federal. Podemos entender que somente são efetivamente Juízos e Tribunais, aqueles constitucionalmente previstos, ou, então, os que estejam previstos a partir e com raiz no texto Constitucional. Bibliografia Básica Bibliografia Básica: DE ASSIS, Araken. Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais. Volume 1; MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processo Civil – Teoria Geral do Processo e Processo do Conhecimento. São Paulo: Atlas, Volume I. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, Volume 1. TEORIA DA EMPRESA Acessar o portal abaixo para posteriormente responder as questões relacionadas ao tema "Contrato de Locação Empresarial": https://www.youtube.com/watch?v=CJXebHyfa0E&t=156s 1 - Constitui requisito para o empresário locatário ter direito à renovação compulsória do contrato de locação empresarial: a) que esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três (3) anos; b) que o contrato a renovar tenhasido firmado por escrito e com prazo indeterminado; c) que a duração mínima do contrato a renovar, admitida a acessio temporis, seja de três (3) anos; d) todas as alternativas acima (a, b, são corretas). 2 - Assinale a opção correta a respeito de empresa, empresário, estabelecimento e locação empresarial. a) De acordo com a lei civil, é obrigatória a inscrição, no registro público de empresas mercantis, do empresário que desenvolva atividade rural. b) O adquirente do estabelecimento responde pelos débitos anteriores à transferência, estejam, ou não, tais débitos contabilizados na escrituração. c) A natureza jurídica do estabelecimento empresarial é de universalidade de direito. d). Em relação ao empresário individual, é possível a desconsideração da personalidade jurídica. e) Por meio de representação ou assistência, o menor não emancipado pode continuar a atividade empresarial exercida por seus pais. 3 - A validação para uma renovação compulsória em um contrato de locação empresarial se dá de que forma: a) tácito e sem regras predeterminadas. b) formal e devidamente escrito. c) verbal. d) inicialmente verbal e após 03 meses de forma escrita. https://www.questaocerta.com.br/questoes/search/LOCA%C3%87%C3%83O%20EMPRESARIAL/ https://www.questaocerta.com.br/questoes/search/LOCA%C3%87%C3%83O%20EMPRESARIAL/
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