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Conteúdo - 9 Modulo - 7 Artigo de Opinião

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20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17
ARTIGO DE OPINIÃO
 
Neste conteúdo, veremos o "Artigo de Opinião".
 
Para aprofundar seus estudos, consulte:
FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 11. ed. Petrópolis:
Vozes, 2003. (Capítulo 8, 9, 11 e 13).
Por que estudar o artigo de opinião?
 Artigos de opinião publicados em jornais, revistas, sites discutem questões polêmicas que afetam um
grande número de pessoas. Além de exigir o uso da argumentação, supõem a discussão de problemas que
envolvem a coletividade. Compreender artigos de opinião, portanto, é uma forma de estar no mundo de um
modo mais inteiro, menos passivo, menos alienado.
 Entender o ponto de vista do outro e dialogar com ele, concordando ou discordando, defender as
próprias opiniões de forma sólida e convincente nos torna sujeitos da nossa própria história.
 Inicialmente, é necessário saber qual deve ser o conteúdo de um artigo de opinião. Observe as
afirmações abaixo:
A Terra gira em torno do Sol.
A bactéria é um ser vivo.
O filme "Cidade de Deus" concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas não ganhou.
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que estabelece novos critérios de
acesso ao ensino universitário.
Veja que as duas afirmativas iniciais são verdades científicas, portanto não cabe contestá-las ou
argumentar a favor ou contra. Já as outras duas dão conta de fatos ocorridos, diante dos quais também não
cabe nenhum tipo de contestação. Assim, nos quatro exemplos temos fatos que não podem ser refutados.
Entretanto, em relação aos últimos dois fatos, podemos considerar: foi justo ou injusto o Brasil ter perdido o
Oscar? O projeto encaminhado pelo governo é equivocado (ou necessário)? Diante dessas perguntas, cabem
contestações, refutações, opiniões diferentes. São afirmações que não dizem respeito a fatos inquestionáveis,
mas sim opiniões. Em matérias de opinião, como cada um tem a sua, só é possível argumentar, sustentando
sua posição com argumentos que são razões, evidências, provas, dados, etc.
 
 Se a questão apresenta abertura para posicionamentos diferentes é
porque ela é uma questão controversa ou polêmica, certo? Há questões
controversas que afetam um grande número de pessoas e há algumas que são
particulares, pois interessam apenas a um número reduzido de pessoas. Estas
dificilmente se tornariam tema de um artigo de opinião de um jornal; já, aquelas
20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/17
são o tema principal dos artigos de opinião que circulam em jornais e revistas,
pois seus assuntos podem incidir sobre temas políticos, sociais, científicos e
culturais, de interesse geral e atual. Normalmente, essas questões surgem a partir
de algum fato acontecido e noticiado.
Veja algumas questões controversas discutidas atualmente:
 
A descriminalização do aborto.
A restrição da propaganda de bebidas alcoólicas no Brasil.
A maioridade penal deve ser reduzida?
 
ESTRUTURA DO ARTIGO DE OPINIÃO
 
Neste conteúdo, você estudará sobre a estrutura composicional do artigo de opinião.
Para aprofundar seus estudos consulte a bibliografia indicada:
BARBOSA, Jacqueline P. Ensino Médio em Rede – Seqüência didática – Artigo de opinião. Apostila impressa.
s/d
São várias as formas de estruturar um artigo de opinião. Mas, em geral, os artigos de opinião
contêm os seguintes elementos, de acordo com Barbosa (s/d):da questão em discussão. 
1) Contextualização e/ou apresentação
2) Explicitação da posição assumida.
3) Utilização de argumentos que sustentam a posição assumida.
4) Consideração de posição contrária e antecipação de possíveis argumentos
contrários à posição assumida.
5) Utilização de argumentos que refutam a posição contrária.
6) Retomada da posição assumida e/ou retomada do argumento mais enfático.
7) Proposta ou possibilidades de negociação.
8) Conclusão (que pode ser a retomada da tese ou posição defendida).
 
Observe que esses elementos podem vir em qualquer ordem e nem todos
precisam aparecer num artigo de opinião.
Veja como essa estruturação é feita, analisando junto comigo o artigo de opinião
abaixo:
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/17
 
 
 
 
Pela descriminalização do aborto
11/05/2007 
(1) "Ninguém é a favor do aborto. A pergunta é: a mulher deve ser presa? Deve morrer?" A
declaração é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Defensiva, retrata como é difícil debater a
descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação (há um projeto em tramitação no
Congresso). Pertinente, traz indagações que merecem discussão.
 (2) Lula tem razão quando diz que ninguém é a favor do aborto. Colocar a discussão nesses termos
é transformar num Fla-Flu um grave problema de saúde pública que atinge sobretudo os mais
pobres. É simplificar nuances legais, morais, éticas, religiosas.
(3) Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram hospitais públicos por ano
para tratar de seqüelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que sejam
realizados mais de um 1 milhão de abortos por ano no Brasil.
 (4) De 1941, a lei brasileira só permite a interrupção da gravidez em dois casos: se resultado de
estupro e na hipótese de risco à vida da mãe. Fora disso, é crime. A pena pode chegar a três anos
de prisão.
 (5) Os ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Nilcéa Freire (Políticas para as Mulheres)
defendem a discussão e a eventual aprovação no Congresso da legalização do aborto até 12
semanas de gestação --período até o qual, segundo cientistas, não há relação entre os neurônios.
(6) Juridicamente, a morte cerebral é entendida como o fim da vida. Os defensores da legalização
do aborto até 12 semanas, por analogia, argumentam que a vida começaria com a atividade
cerebral. Daí a proposta desse prazo-limite, já adotado em países que legalizaram a interrupção da
gravidez.
 (7) Para o Vaticano e outro grupo de cientistas, a vida começa na concepção (fecundação do óvulo
pelo espermatozóide). E essa vida dura até seu declínio natural. O papa, portanto, não admite
aborto, inclusive nos casos previstos na lei brasileira. E também é contra a eutanásia.
(8) A Igreja Católica, o papa Bento 16 e qualquer cidadão contrário ao aborto têm o direito de
defender seus pontos de vista e de lutar para que a legislação os contemple. As pessoas que
desejam a legalização do aborto até 12 semanas de gestação também.
(9) Nenhuma das partes possui o direito de impor à outra o seu desejo. Numa democracia laica,
essa decisão cabe ao conjunto da sociedade e aos legisladores - respeitando-se, sempre, o direito
das minorias.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/17
(10) Mais: não será a legalização (ou descriminalização) do aborto até 12 semanas que obrigará as
seguidoras de Bento 16 a interromper a gravidez. Não parece razoável supor que o número de
abortos vá aumentar ou diminuir em função dessa eventual alteração da lei.
(11) Pesquisa Datafolha realizada em março mostrou que 65% dos entrevistados não desejam
mudar a atual legislação do aborto. Ou seja, é mínima a chance de modificação via plebiscito. Ao
longo do debate, talvez possa haver alteração desse quadro, mas não é o provável.
 (12) Seria possível, entretanto, mostrar que a ciência avançou a ponto de poder, por exemplo,
detectar uma má-formação do feto que inviabilize a sua vida fora do útero. Nessa hipótese, é justo
impor a gestação à mulher? Enfim, um plebiscito daria pelo menosa chance de a população ficar
mais esclarecida.
 (13) Mas Bento 16 e a Igreja Católica não aceitam plebiscito. Acusam os defensores da
descriminalização do aborto de serem defensores da morte. Dizem que são a favor da vida e ponto,
despejando dogmas com cartesianismo fundamentalista.
 (14) Ora, interdição de debate não dá. Tampouco pressão política sobre o governo e o Congresso
na base de ameaça de excomunhão.
Kennedy Alencar. Folha Online, Pensata.
Obs: os parágrafos foram numerados a fim de facilitar a explicitação do processo de leitura.
Podemos realizar uma leitura possível de um artigo de opinião utilizando a
própria estrutura do texto, enunciada acima.
Vejamos como a estrutura proposta se revela no artigo em questão:
 
1) Nos parágrafos de 1 a 4 o autor apresenta a questão a ser discutida e
contextualiza o tema em discussão, no cenário brasileiro;
2) Nos parágrafos 5 e 6, o autor explicita sua posição e argumenta a favor
dela, utilizando o argumento de autoridade científica e jurídica;
3) No parágrafo 7, o autor considera a posição contrária à sua;
4) Nos parágrafos 8 a 10, o autor antecipa possíveis argumentos contrários à
sua posição;
5) No parágrafo 12, o autor retoma sua posição;
6) No parágrafo 13, o autor propõe uma negociação e
7) No parágrafo 14, ele retoma a tese (a dificuldade do debate sobre a
descriminalização do aborto) e conclui.
 
ANÁLISE DE UM ARTIGO DE OPINIÃO
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Considerando o artigo de opinião postado no conteúdo anterior, veja como ficaria a leitura dele no
quadro a seguir:
Dissemos anteriormente que todo artigo de opinião discute uma questão polêmica de interesse da coletividade,
a partir de um fato. Para tanto, seu autor aponta a tese que defenderá e utiliza argumentos que a defendam;
aponta a posição contrária à sua tese e argumentos dessa posição e a seguir refuta tal posição. Em seguida,
sugere uma negociação, um acordo que mantenha sua tese e conclui afirmando sua posição inicial. Leia com
atenção o quadro abaixo e observe como funciona. Lembre-se: nem todas essas partes aparecem em todos os
artigos de opinião. Esse é um modelo geral.
 
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Exercício 1:
 
“Escuta aqui” detesta nostalgia
“Escuta aqui” detesta nostalgia. Por uma razão bem direta: à medida que os
anos passam, a vida humana só melhora.
A expectativa de vida aumenta, a informação trafega mais rápido e para
mais gente, as preocupações ambientais ganham voz, o conhecimento
científico torna mais interessante a aventura humana e a produção cultural
é melhor e mais diversa.
Você acha que o passado era maravilhoso? Pois bem: no passado, as
pessoas morriam de apendicite, mesmo as que tinham acesso à melhor
assistência médica. E também morriam de outras infecções banais, de
doenças simples.
No passado, não existia CD, havia um aparelho chamado fonógrafo. As
músicas que tocavam corações e almas eram apenas um chiado
distante. A geladeira chegou aos lares americanos só em 1916. No
passado, até Caetano Veloso era “revolucionário”.
Nos parágrafos acima, passado quer dizer passados, no plural. Mas dá
para entender a idéia, certo? [...]
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 de set. 2003. Folhateen, p. 4.
(Fragmento com título adaptado para fins didáticos.)
O texto acima é um trecho da coluna “Escuta aqui”, do suplemento Folhateen, da
Folha de S.Paulo.
Identifique a tese que está sendo defendida nesse trecho.
A)
No passado, as pessoas morriam de apendicite.
B)
O passado era melhor do que o presente.
C)
O presente é melhor do que o passado.
D)
Caetano Veloso era “revolucionário”.
E)
Hoje, a informação trafega mais rápido e para mais gente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
Leia o texto seguinte e verifique qual a alternativa correta.
 
“O PP (Partido Popular) é outro partido a agendar reunião para este sábado, às 9h30 na quadra 6 da Duque de
Caxias. O partido quer apresentar a lista prévia de possíveis candidatos à vereança e até a prefeito e vice na
disputa de 2008. Mas o que vai esquentar mesmo o encontro é a discussão se o PP terá mesmo cabeça de
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/17
chapa ou vai, na prática, buscar composição e se Carlos Braga vai estar com sua foto e número na urna
eletrônica. Braga garante que vai.” (Jornal da Cidade – Bauru. 21/09/2007 – coluna Entrelinhas).
A)
Indiscutivelmente o texto apresenta um forte argumento de autoridade.
B)
É um texto curto e não dá para verificar sua classificação.
C)
Trata-se de um texto apenas para expor a posição do colunista.
D)
O texto apresenta informações e opinião do colunista
E)
Observa-se que é um texto informativo e apenas com informações.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) 
E) 
Exercício 3:
Aponte a frase incorreta:
A)
O convencimento de uma pessoa não basta para que ela faça o que a mensagem demonstra;
B)
Num texto de opinião as informações são irrelevantes; basta apenas a posição do emissor da mensagem;
C)
Argumentar não é somente um fazer saber, mas também um fazer crer e um fazer fazer;
D)
Argumentar é “fazer brilhar idéias” naquele que recebe a mensagem;
E)
Os argumentos formam a base de sustentação da tese nos textos de opinião;
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Comentários:
B) 
Exercício 4:
Considere o fragmento:
“A tão esperada terceira geração da telefonia celular, conhecida como 3G, será bem mais que um simples
telefone. Decorative traz, mensalmente, muitas idéias em decoração para você dar personalidade a uma casa,
mudar toda a aparência de um apartamento, explorar a beleza de inúmeros detalhes e aproveitar melhor seu
espaço. Na cobertura da guerra, a sorte bateu primeiro à porta da ABC, cujo correspondente estava ao telefone
quando anunciou ‘um cenário de fantásticos clarões’.” (Faraco e Tezza, p.150)
 
Considerando as noções de unidade temática e estrutural, qualidades básicas de um texto bem escrito,
pode-se afirmar, em relação ao fragmento acima, que:
A)
No conjunto, não constitui propriamente um ‘texto’, pois não apresenta nem unidade temática, nem unidade
estrutural.
B)
É um exemplo em relação às práticas lingüísticas diárias.
C)
 A argumentação é bastante convincente
D)
A argumentação transmite informações.
E)
O texto está bem escrito, uma vez que não apresenta nenhum erro do ponto de vista da norma gramatical.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 5:
Considere o fragmento:
“... quanta coisa linda ao nosso redor; quer mais do que a pureza e a inocência do sorriso de uma criança? Quer
mais do que a simplicidade de uma flor? Acho que todos os nossos problemas ficam pequenos em meio a tanta
paz, a tanta simplicidade, em meio a tanta força.” (Pécora, In: Faraco, p.196)
Com relação à argumentação, considera-se o trecho acima:
A)
A argumentação é bastante convincente.
B)
Os argumentos visam a persuadir, a fazer o receptor aceitar o que lhe foi comunicado.
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C)
A argumentação transmite informações.
D)
Sem problemas, é um exemplo em relação às práticas lingüísticas diárias.
E)
Há um problema específico de argumentação: olugar-comum.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
Leia o texto e responda, indicando a opção correta:
“O Brasil não tem arrumação. O brasileiro além de não saber votar também não gosta de pagar impostos, o que
impregna a todos num processo de corrupção generalizada.”
A)
São argumentos que podem ser usados para fortalecer uma opinião;
B)
 É um texto de opinião coeso, coerente, claro, portanto, verdadeiro;
C)
É um texto que usa o senso comum ou lugar-comum, que não serve como argumento;
D)
 São afirmações de consenso no Brasil;
E)
Trata-se de um texto bem coerente e fácil de entender;
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
B) 
D) 
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Exercício 7:
Coloque verdadeiro ou falso nas afirmações seguintes e indique a opção com a
resposta correta.
( ) 1) O argumento baseado no consenso são proposições aceitas como verdadeiras numa
determinada época;
( ) 2) O argumento de autoridade nem sempre pode ser utilizado;
( ) 3) O texto argumentativo usa vocabulário não corriqueiro;
( ) 4) Toda tese precisa de argumentação para atingir a eficácia;
( ) 5) O contato direto entre os falantes na comunicação escrita é mais proveitoso que na
falada;
( ) 6) A flutuação (mudança) do assunto nas comunicações orais é notória;
A)
V;F;V;V;F;V
B)
V;V;F;F;F;F
C)
V;F;F;V;F;V
D)
F;V;V;F;F;V
E)
F;F;F;V;F;V
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
Assinale a alternativa que não corresponde a característica do discurso argumentativo:
A)
apoio em argumentos de consenso
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B)
argumentos de autoridade
C)
fundamentação lógica
D)
comprovação pela subjetividade
E)
competência linguística
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 9:
Assinale a alternativa que apresenta opinião, baseada em argumento de autoridade:
A)
Os assuntos que cairão na prova serão revistos em sala de aula.
B)
Só mama quem chora.
C)
80% dos alunos queixam-se da falta de transportes públicos depois das 23h.
D)
Os programas de garantia de renda mínima são mais eficientes do que os assistencialistas porque garantem a
independência dos favorecidos, explica Julio Jacob, da Unesco.
E)
Muitos pais utilizam o dinheiro do seguro-saúde para tomar cachaça.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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D) 
Exercício 10:
Com base nos tipos de argumentos estudados, analise o fragmento a seguir - retirado do texto “Gramática e
desempenho linguístico”, de Gilberto Scarton – indicando qual o tipo de argumento utilizado pelo autor, no
fragmento em questão: 
Poder-se-á objetar que a ilustração de há pouco é apenas hipotética e que, por isso, um argumento de pouco
valor. Contra argumentar-se-ia dizendo que situação como essa ocorre de fato na prática. Na verdade, todo o
ensino de 1° e 2° graus é gramaticalista, descritivista, definitório, classificatório, nomenclaturista, prescritivista,
teórico. O resultado? Aí estão as estatísticas dos vestibulares. Valendo 40 pontos a prova de redação, os
escores foram estes no vestibular 1996/1, na PUCRS: nota zero: 10% dos candidatos, nota 01: 30%; nota 02:
40%; nota 03: 15%; nota 04: 5%. Ou seja, apenas 20% dos candidatos escreveram um texto que pode ser
considerado bom.
A)
argumento com base no consenso
B)
argumento de provas concretas
C)
argumento de autoridade
D)
argumento de autoridade
E)
argumento de competência linguística
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 11:
 
Ser direito dá cadeia
ELIO GASPARI
Publicado no Globo em 22/06/2005
20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/17
 Aconteceu entre Brasília e Cuiabá um episódio que deve levar os procuradores do Ministério
Público e a imprensa a refletirem sobre seus papéis na defesa da lei e dos direitos dos cidadãos.
 Deu-se o seguinte:
 No dia 2 de junho os esforços do procurador Mário Lúcio Avelar e da Polícia Federal resultaram no
desencadeamento da Operação Curupira, destinada a capturar larápios que se haviam associado a
quadrilhas de desmatadores de terras indígenas. Em poucos dias encarceraram-se 93 pessoas. O
maior peixe da rede, preso a pedido do procurador, chamou-se Antônio Carlos Hummel, diretor de
Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o Ibama. Depois de ser tratado como foragido,
Hummel se apresentou à Policia Federal, em Brasília. Viajou algemado para Cuiabá. Aos 50 anos,
esse engenheiro florestal com 23 de anos de serviço público, dois filhos, um apartamento de três
quartos e dois carros Gol, foi transformado no seguinte:
 Segundo o procurador, “ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez
milhões de metros cúbicos de madeira”. (Feitas as contas, noticiou-se que a quadrilha desmatou
área equivalente a 52 mil campos de futebol, tirando madeira suficiente para encher 66 mil
caminhões, ao valor de quase R$ 900 milhões.) Faz bem à saúde pública que o Ministério Público
corra atrás da ladroeira florestal, mas havia uma questão pendente na cadeia de Cuiabá: e o que é
que Hummel teve a ver com isto? A essa altura, guardado numa cela, o engenheiro chorava.
 O presidente do Ibama defendeu-o e a ministra Marina Silva lembrou que não recebera o inquérito
que o incriminava. “Se ela quiser eu envio para ela. Já mandei uma cópia para a PF, é só ela pedir
que vai entender tudo”, respondeu o doutor Avelar.
 No dia 7, depois de passar quatro noites na cadeia, o engenheiro soube, pelo procurador, que
seria solto. Só então iriam ouvi-lo. Com a palavra o delegado federal Tardelli Boaventura,
responsável pelas investigações da Curupira: “O procurador acompanhou o interrogatório. A Polícia
Federal não tinha nada contra ele. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer ter
indiciado ele.”
 Vai-se à internet e cadê a notícia de que Hummel foi desonerado e solto? Foi publicada aqui e ali,
magra como um faquir. Jogou-se fora o trigo e mascou-se o joio. Um diretor de órgão público
avançando no patrimônio da Viúva não chega a ser novidade. Sensacional é o servidor honesto ir
para a cadeia e vir a saber, antes de ser ouvido, que será solto sem mais nem menos. Isso é que é
notícia, como diz Hummel: “Ser direito dá cadeia.”
 O sujeito trabalha a vida toda naquilo que gosta, servindo ao Estado na defesa do meio ambiente.
Constrói uma reputação internacional e, de uma hora para outra, está em cana, com a vida triturada.
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Desde a prisão de Edmond Dantés sabe-se que coisas desse tipo podem acontecer, até por
acidente. Hummel não pretende ser um Conde de Monte Cristo, mas vai à Justiça para entender o
que lhe aconteceu.
 O engenheiro estava na cadeia enquanto a ECT do ministro Eunício Oliveira contratava como
consultores diretores que demitira. Henrique Meirelles e Romero Jucá continuavam no Banco
Central e no Ministério da Previdência. Ambos respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal.
Lula, que não sabia do men$alão, prefere mantê-los nos cargos. Já o pobre (pobre mesmo) Hummel
foi preventivamente afastado da diretoria de Florestas do Ibama.
 ELIO GASPARI é jornalista
 
 Da leitura desse texto só NÃO se pode afirmar que:
A)
é um texto argumentativo
B)
é um texto narrativo
C)
no texto há argumentode provas concretas
D)
o texto questiona o papel do Ministério Público e da imprensa na defesa da lei e dos direitos do cidadão.
E)
O fato constatado pelo autor é que o Ministério Público e a imprensa não cumprem seu papel na defesa da lei e
dos direitos do cidadão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 12:
20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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"Ronda" às três da manhã
 
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde descobriu que 27% dos brasileiros do sexo masculino
tomam mais de cinco doses de bebida alcoólica por dia. A média "normal" em outros países fica
entre 10% e 15%. Por que essa diferença? Porque, massacrado pela propaganda na televisão, o
brasileiro é estimulado a beber o dia inteiro.
Bebendo, você nunca está sozinho. Há sempre uma gostosa de olho no seu copo. O problema é que
você tem de disputá-la com os outros 30 marmanjos bebendo na sua mesa. Todos, por sinal,
vendendo saúde, disposição e, contrariando uma das "normas" do Conar, juventude - nenhum deles
aparenta nem perto de 25 anos.
O máximo do escárnio aconteceu há pouco, quando um dos patrocinadores oficiais do Pan-
Americano foi uma nova cerveja, de nome e apelo decididamente infanto-juvenis. Seria interessante
saber se os atletas que eram vistos competindo atingiriam aquelas marcas se tomassem a gororoba
com a assiduidade com que ela era apregoada no vídeo - várias vezes por hora.
Outra pesquisa recente revelou que os jovens brasileiros estão bebendo cada vez mais cedo - neste
momento, aos 13 anos. Nada de surpreendente nisso, já que a publicidade de cerveja (que
representa 61% do consumo de bebidas alcoólicas no país) é toda feita para eles. Nenhum
comercial perde tempo mostrando uma roda de homens maduros e mulheres de olheiras se
encharcando e engrolando "Ronda" num botequim às três da manhã, como acontece na vida real.
A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das
8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são
inofensivos. A diminuição nos índices de acidentes de trânsito e de violência sexual e doméstica dirá
melhor. 
Artigo publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo de 27 de agosto de 2007 
 
 Da leitura acima, só NÃO se pode inferir:
A)
No parágrafo introdutório, está o fato constado pelo autor e também a posição assumida por ele e que será
discutida ao longo do texto.
B)
O autor defende a posição de que o brasileiro é estimulado a beber pelo massacre sofrido através das
propagandas na televisão.
C)
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/17
O autor explicita sua posição no segundo parágrafo, mostrando que a bebida sempre está acompanhada de
beleza e do exibicionismo.
D)
No terceiro parágrafo o autor confirma sua posição de que a propaganda influencia o jovem, usando do recurso
da pergunta retórica e da ironia.
E)
“A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h,
a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos.” – esse
fragmento representa a proposta de negociação do autor para a questão polêmica tratada no texto.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C)

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