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1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC ÁREA DAS CIÊNCIAS DAS HUMANIDADES CURSO DE DIREITO ALEXANDER MARTINI DE ALMEIDA A NOVA LEI DE LICITAÇÕES: comparação entre o PL 1292/95 e o sistema licitatório vigente – possibilidades e limitações São Miguel do Oeste (SC) 2019 2 ALEXANDER MARTINI DE ALMEIDA A NOVA LEI DE LICITAÇÕES: comparação entre o PL 1292/95 e o sistema licitatório vigente – possibilidades e limitações. Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial na disciplina Metodologia da Pesquisa, Curso de Direito, Área das Humanidades, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de São Miguel do Oeste, Santa Catarina. Orientador: Professor Alessandro Tiesca Pereira São Miguel do Oeste (SC) 2019 3 SUMÁRIO 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO................................................................. 04 1.1 AUTOR ............................................................................,...................... 04 1.2 CURSO.................................................................................................... 04 1.3 ORIENTADOR ........................................................................................ 04 1.4 LINHA DE PESQUISA............................................................................. 04 1.5 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ................................................................ 04 1.6 DURAÇÃO:.............................................................................................. 04 1.7 INSTITUIÇÃO ENVOLVIDA .................................................................... 04 2 ELEMENTOS DA PESQUISA ................................................................ 05 2.1 TEMA....................................................................................................... 05 2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ...................................................................... 05 2.3 PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................... 05 2.4 HIPÓTESE .............................................................................................. 06 2.5 VARIÁVEL ............................................................................................... 06 2.6 OBJETIVOS............................................................................................. 06 2.6.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 06 2.6.2 Objetivos Específicos............................................................................ 06 2.7 QUESTÕES DE PESQUISA.................................................................... 06 2.8 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 07 2.9 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................... 07 2.9.1 História das Licitações ......................................................................... 07 2.9.2 Evolução Legislativa ............................................................................. 08 2.9.3 Sistema vigente licitatório e o PL1292/95 ........................................... 10 2.10 METODOLOGIA ..................................................................................... 12 2.10.1 Técnica de coleta de dados.................................................................. 13 2.10.2 Etapas da pesquisa ............................................................................... 14 2.11 CRONOGRAMA ...................................................................................... 15 2.12 RECURSOS ............................................................................................ 16 3 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 16 4 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 AUTOR Alexander Martini de Almeida 1.2 CURSO Direito 1.3 ORIENTADOR Alessandro Tiesca Pereira 1.4 LINHA DE PESQUISA Direitos fundamentais civis: a ampliação dos direitos subjetivos 1.5 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO Dimensões materiais e eficácias dos direitos fundamentais 1.6 DURAÇÃO 3 semestres letivos – julho de 2019 a novembro de 2020. 1.7 INSTITUIÇÃO ENVOLVIDA Universidade do Oeste de Santa Catarina 5 2 ELEMENTOS DA PESQUISA 2.1 TEMA A nova lei de licitações: comparação entre o pl 1292/95 e o sistema licitatório vigente – possibilidades e limitações 2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Diante da eminente aprovação do PL 1292/95 que revoga as atuais leis 10.520/02 e 8.666/93, as quais regulam as licitações e contratos da administração pública e instituem a modalidade pregão nas licitações e alterações em dispositivos da lei 12.462/11, que estabelece o Regime Diferenciado de Contratações, é pertinente um debate a respeito das implicações de eventuais lacunas da novel legislação no âmbito da Administração Pública. Estas questões tem estreita ligação com princípios insculpidos no art. 37 da CF/88 e neste sentido na busca da economicidade, agilidade nas contratações e da máxima qualidade possível dos serviços, obras ou produtos contratados pela Administração Pública. Outra questão relevante ao tema proposto, diz respeito as modalidades de licitação, pois o projeto de lei traz a inovação do “dialogo competitivo”, modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento do diálogo. Deste modo, levanta-se a seguinte questão: Quais as possibilidades e limitações impostas pela nova lei de licitações PL1292/95? 2.3 PROBLEMA DE PESQUISA Quais as possibilidades e limitações impostas pela nova lei de licitações PL1292/95? 6 2.4 HIPÓTESE A nova lei de licitações PL1292/95 traz possibilidades de um efetivo controle no tocante à qualidade, eficiência e economicidade nas compras e contrações de serviços em geral. 2.5 VARIÁVEL A não aprovação do PL 1292/95. 2.6 OBJETIVOS 2.6.1 Objetivo Geral Identificar as possibilidades e limitações impostas pela nova lei de licitações PL1292/95. 2.6.2 Objetivos Específicos Apresentar um breve relato histórico do surgimento do instituto da licitação no mundo. Apresentar uma descrição da evolução dos institutos jurídicos atinentes às licitações e contratos no Brasil. Analisar as possibilidades e limitações impostas pela nova lei de licitações PL1292/95 frente a legislação vigente. 2.7 QUESTÕES DE PESQUISA Como ocorreu, historicamente, o processo das licitações e contratos? Quais foram os institutos jurídicos que deram origem ao sistema licitatório vigente? Quais são as possibilidades e limitações impostas pela nova lei de licitações PL1292/95 às compras e contratos da Administração Pública? 7 2.8 JUSTIFICATIVA Ao tratarmos de licitações e contratos devemos ter em mente que estamos lidando com a coisa pública, ou seja, com bem público. Nós, integrantes da sociedade, devemos estar atentos à destinação dos recursos públicos, pois deste modo conseguiremos mitigar comportamentos indesejados dos Administradores Públicos e poderemos ratificar caminhos direcionados as boas práticas e a boa gestão do dinheiro público. No entanto, antes de adentrarmos ao cerne do que se propõe este projeto, devemos nos apropriar de informações a respeito da gênese dos institutos relacionados as comprase contratações públicas, pois deste modo, analisando os motivos da criação de tais institutos, poderemos mensurar a evolução da legislação tema principal deste Trabalho. Por fim, após ultrapassada as etapas relativas ao nascimento da necessidade de licitar, ou seja, contratar da melhor forma possível e eficiente, juntamente com a observação da evolução legislativa dos institutos legais relacionados as licitações. Dante disto, devemos nos debruçar na cognição da novel legislação de licitação e contratos, pra que possamos identificar as potencialidades a fim de aproveitar ao máximo aquilo que favorece a sociedade como um todo e apontar as fragilidades da nova legislação com o intuito de evitar comportamentos indesejados de nossos Administradores Públicos e de Licitantes. 2.9 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.9.1 História das Licitações Remonta-se que a licitação teve origem na Europa durante a idade média período este que se praticava a disputa de preços através de uma modalidade bem interessante. Naquela época criou-se o sistema chamado “Vela e Prego” que consistia em apregoar uma obra enquanto queimava-se uma vela, quando a vela se apagava a obra era entregue a cargo do construtor que tivesse oferecido o menor preço ao Estado. 8 A palavra “Licitação”, ao contrário do que se parece, não tem a ver com o termo Lícito. A palavra deriva do termo proveniente do latim Licitatione que significa arrematar em leilão. O instituto da licitação como nós conhecemos é denominado na Espanha por subasta pública, subasta y concurso subasta, já na Itália é chamado de asta pública euquanto que na França l’adjudication, no México é chamado Licitación e na Argentina Licitación Pública. De acordo com López Elías (1999, p. 51) a origem etimológica da palavra licitação é derivada do latim licitationem, licitatio, licitatio-onis, que significa venda por lances. O mesmo autor afirma que pela origem gramatical licitação consiste na ação de licitar que significa oferecer preço por uma coisa vendida em hasta pública. 2.9.2 Evolução Legislativa No Brasil, o primeiro registro que se tem é do Decreto 2.926, de 14 de maio de 1862, o qual que regulamentou as contratações de serviços do antigo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Com o passar dos anos foram editados pequenos regulamentos que tratavam do assunto, mas somente através do Decreto 4.536, de 28 de janeiro de 1922, houve mudanças marcantes no processo de licitação. Esse decreto criou à época o Código de Contabilidade de União. Passado mais algum tempo, outros institutos buscaram regular a matéria, porém o primeiro Estatuto das Licitações e Contratos Administrativos surgiu com o Decreto-Lei 2.300, de 21 de novembro de 1986. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, novos rumos foram dados a Administração Pública, passando, desde então, a Licitação a figurar na carta Magna e até mesmo ser tratada como um princípio constitucional, estabelecendo deste modo a obrigatoriedade do Estado usar o processo licitatório como única forma de contratação, com isso garantindo a observância dos preceitos legais e caracterizando como crime o não cumprimento dessas normas. O Artigo 37, inciso XXI da Constituição prescreve limitadamente a obrigatoriedade do uso da licitação para aquisições e contratações públicas que foram 9 regulamentas pela Lei Federal 8.666 de 21 de junho de 1993, vigendo até os dias atuais. Diversas outras leis e decretos surgiram para contribuir com o Estatuto das Licitações, e novas são criadas para garantir maior eficiência e segurança nas contratações públicas. O artigo 3º da Lei 8.666/93 estabelece que: A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Essa redação do artigo mencionado foi dada pela Lei 12.349, de 15 de dezembro de 2010, última grande mudança da Lei que visa entre outros objetivos dar maior espaço para medidas que privilegiem o produto nacional e a sustentabilidade. As modalidades de licitação criadas pela Lei e constantes do artigo 22 são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. São previstas também na Lei a dispensa e a inexigibilidade de licitação, conforme critérios legais, descritos nos artigos 24 e 25. Outra inovação trazida para agregar às licitações veio com a Lei 10.520 de 17 de julho de 2002, com a criação do pregão, onde há a inversão de fases, primeiramente a disputa de preços e depois a habilitação apenas do vencedor. Hoje ainda contamos também com o pregão eletrônico criado no âmbito federal pelo Decreto Federal 5.450 de 31 maio de 2005. Neste mesmo sentido, buscando aperfeiçoar o instituto do pregão eletrônico, em 20 de setembro de 2019, através do Decreto 10.024 instituiu-se alterações nas licitações, na modalidade pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispor sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal. Portanto, resta evidente que após inúmeros “remendos” em sua estrutura e após detectadas algumas falhas estruturais irremediáveis na Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, tornou-se primordial um novo instrumento licitatório a ser aprovado pelo 10 nosso legislativo, o qual é o tema principal deste trabalho afim de apontarmos as possibilidades e fragilidades do novo instituto das licitações PL 1292/95. 2.9.3 Sistema vigente licitatório e o PL1292/95 Ao tratarmos da temática das Licitações, buscamos como foco central a análise das possibilidades e desvantagens do sistema licitatório a ser implantado pelo PL 1292/95, apresentando as principais alterações trazidas pela novel legislação, ressaltando os benefícios em relação ao sistema vigente. Dentre as alterações trazidas pelo PL 1292/95 temos a unificação de diplomas legais, mitigação do direito de preferência das ME e EPP, orçamento sigiloso, construção semi-integrada e integrada, procedimento de manifestação de interesse entre outras inovações. A União, Estados, Distrito Federal e Municípios são entes federados da Administração pública que segundo Silva apud Meirelles (2014, p. 3) é entendido como sendo “o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do governo”. É a administração pública que executa os serviços públicos, em razão disto, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios quando precisam contratar esses serviços, obras, compras de bens, em geral, necessita exercer uma escolha, esta é realizada por meio de licitação. Como o propósito tem o interesse público é necessário que esse processo licitatório siga todas as regras de acordo com a lei, escolhendo a proposta que atenda aos interesses da administração pública e da população. Para que exista o controle do patrimônio público, bem como sua preservação é preciso que este processo seja transparente, e siga os ditames da lei. A população atualmente tem acesso aos processos licitatórios realizados por entes públicos, pois, por meio da Lei da Transparência, (Lei 12.527/11) em seu art. 3° “destinam -se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública”. Já a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00), em seu art. 1°, aborda a questão da ação planejada e transparente, de modo que o processo licitatório busque evitar desviose selecionar a melhor proposta, visando o equilíbrio das contas públicas e estabelecendo normas para a gestão das finanças públicas 11 voltadas para a responsabilidade da gestão com amparo na Constituição Federal. Como todo poder e os recursos públicos, também, emanam do povo, é necessário que a administração pública seja ela a Municipal ou qualquer uma das outras, após verificar seu orçamento e atestar a existência de recursos disponíveis para realizar alguma despesa com bens e serviços inicia-se o processo licitatório. Nesta mesma esteira, a despesa pública é conceituada por Silva (2014, p 123) da seguinte forma: “os dispêndios [...] aqueles que a entidade de direito público [...] realiza para a manutenção de serviços [...] e para a criação ou ampliação dos serviços públicos.” Para Silva (2014, p 121), licitar significa: Realizar uma competição, um certame, e podemos definir como procedimento administrativo vinculado, pelo qual a administração pública escolhe a melhor proposta para a celebração de um contrato, buscando adquirir um produto ou a prestação de um serviço. O processo licitatório atualmente tem base legal na Lei n° 8.666 de 21 de julho de 1993, que delimita as normas para licitações e contratos da Administração Pública, sendo necessária sua observação para a Administração Pública Direta e Indireta e para todas as entidades que tenham seu capital formado com dinheiro do povo. De acordo com Slomski, (2013, p.47), a licitação tem como norte garantir a isonomia, que é a igualdade entre concorrentes, assim, deve se observar a seleção das melhores propostas, ou ainda a que seja mais vantajosa, a qual será julgada através dos princípios básicos: da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Adiante, em 2012, além das modalidades já expressas na lei das licitações, surge uma nova modalidade de licitação, o Pregão, regido pela Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002. O Pregão ocorre para aquisição de bens e serviços comuns. Entende-se segundo a lei que rege o pregão, já citada anteriormente, que bens e serviços comuns são “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.” O pregão considera a análise das propostas pelo registro de preços, sempre o menor preço e isto está especificado na lei 10.520/02, no seu art. 4º; sempre se observando os prazos de fornecimento e as especificações contidas em cada edital. 12 A disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns do Governo Federal é feita no Pregão Presencial em sessão pública, por meio da proposta de preços escritas e lances verbais (Decreto 3.555/00), e no Pregão Eletrônico é feita a distância por meio de sistema da internet (Decreto 5.450/05). O pregão obedece aos seguintes princípios: Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (CF/88); Probidade Administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos (Lei 8.666/93); Finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público. (Lei nº 9.784/99); Celeridade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação seletiva das propostas. (Decreto 3.555/00) e Princípios correlatos da razoabilidade, competitividade e proporcionalidade. (Decreto nº 5.450/05). Não obstante a infinidade de regramentos legais, faz-se de grande importância a atualização dos mesmo afim de fazer frente as novas demandas da sociedade, e dentro destas demandas a busca pela eficiência no dispêndio do recurso público aliada a probidade das partes envolvidas os quais são sempre tema central deste vertente legal administrativa. 2.10 METODOLOGIA A metodologia a ser empregada no presente estudo será bibliográfica passando pelo estudo do sistema licitatório vigente, abordando temas com modalidades de licitações como pregão eletrônico e presencial, métodos e procedimentos para habilitação, sanções previstas no ordenamento vigente em comparação ao PL 1292/95. Segundo Souza, Fialho, Otani, (2007, p. 40), descrevem a pesquisa bibliográfica da seguinte maneira, “consiste da obtenção de dados através de fontes secundárias, utiliza como fontes de coleta de dados matérias publicados, como: livros, periódicos, científicos, revistas, jornais, teses, dissertações, materiais cartográficos e meios audiovisuais, etc.” Esta pesquisa apresentara um viés qualitativo, pois se preocupara em trazer diversas técnicas interpretativas para descrever, codificar, explicar e compreender os vários componentes que envolvem as licitações e contratações públicas. 13 Buscando com ponto de partida a subjetividade e reconhecendo a multiplicidades de realidades que tocam a Administração Pública e sempre considerando o todo e por fim buscar sintetizar isto através de um relatório com base na investigação descritiva. Dessa maneira, o estudo será guiado por obras de alguns doutrinadores como: Celso Antonio Bandeira de Melo; Joel de Menezes Niebuhr; Maria Sylvia Zanella Di Pietro; Hely Lopes Meirelles; Edson Jacinto da Silva dentre outros. Em consequência das constantes alterações de disposições e diretrizes afetas ao tema, serão levados em conta as alterações legislativas, doutrinarias e jurisprudenciais. Esta pesquisa será eminentemente exploratória, utilizando-se o método dedutivo afim de alcançar os objetivos propostos. Segundo Gil (2002), Classifica-se a pesquisa em seus objetivos e nos procedimentos técnicos adotados [...] Pesquisa exploratória – essa pesquisa tem como meta proporcionar maior familiaridade com o problema, visando torná-lo explícito ou possibilitar a construção de hipóteses. Ele envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas tiveram experiências práticas com o problema proposto ou a análise de exemplos que estimules a compreensão. Por fim, o método científico a ser utilizado será o dedutivo, que parte do geral para o específico. Conforme entende Mezzaroba; Monteiro, (2014, p. 91) “A questão fundamental da dedução está na relação lógica que deve ser estabelecida entre as proposições apresentadas, a fim de não comprometer a validade da conclusão”. Desta forma, o presente trabalho procura preencher aspectos gerais relacionados ao assunto afim de apresentar um parecer específico a respeito da nova legislação que irá reger o sistema licitatório pátrio. 2.10.1 Técnica de coleta de dados Serão utilizadas como técnicas de coleta de dados: fontes bibliográficas, tais como doutrinas, jurisprudências, artigos, assim como materiais disponibilizados por meio eletrônico. 14 2.10.2 Etapas da pesquisa Inicialmente será realizada uma análise das principais disposições legais sobre as licitações, princípios que regem o sistema licitatório, modalidades vigentes, afim de estabelecer subsídios necessários a fim de possibilitar a comparação entre o sistema que está posto e o que será efetivado. Neste viés apresenta-se o seguinte sumário: 1 Introdução 2 Conceitos Básicos 2.1 Licitações e suas Finalidades 2.1.1 Obrigatoriedade das licitações 2.1.2 Princípios que regem as licitações 2.1.3 Modalidades licitatórias vigentes 3 O procedimento das licitações 3.1 Fases do processo licitatório 3.2 Identificar as diferenças das modalidades licitatórias 4 Possibilidades e limitações do Pl 1292/95 4.1 Unificação da Legislação 4.2 Direito de Preferência ME e EPP 4.3 Agentes Públicos 4.4 Artefatos de Governo nas aquisições 4.5 Orçamento Sigiloso 4.6 Obras 4.7 Contratação integrada e semi-integrada 4.8 Seguro-garantia e step-in right 4.9 Procedimentode Manifestação de Interesse (PMI) 4.10 Modalidades 4.11 Pregão e Concorrência 4.12 Diálogo Competitivo 4.13 Inversão de Fases 4.14 Transparência 4.15 Reputação 15 4.16 Modos de disputa 4.17 Responsabilidade subsidiária 4.18 Sanções e Crimes 4.19 Exceptio non adimpleti contractus 5 Considerações 6 Referências 2.11 CRONOGRAMA 2019 2020 P L A N E J A M E N T O ATIVIDADES Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Preparação da pesquisa X X X X X Escolha do assunto e formulação do problema X X Determinação da metodologia X X X X X Esboço do plano de projeto X X X X Contato com o orientador X X X X X C O L E T A D E D A D O S Pesquisa bibliográfica X X X X X Pesquisa Virtual X X X X X Contato com o orientador X X X X X A N Á L IS E Análise crítica e interpretação de dados X X X X X X X X X X X x Plano definitivo X X X X X X Confirmação do plano X Contato com o orientador X X X X X X X X X X X X X Revisão da documentação do plano X X X X X X R E D A Ç Ã O Redação provisória X X X X X X X X X Redação definitiva e digitação X X X X X X Contato com o orientador X X X X X X X X X X X R E V IS Ã O Revisão do texto X X X X X X X Correções X X X X Revisão da parte Metodológica X X X X Correções X X Contato com o orientador X X X X X X X X X X X X X X Protocolo X Sustentação em banca X X 16 2.12 RECURSOS Eventuais gastos na execução do projeto serão de responsabilidade do acadêmico. 3 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 17 jul. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis /2002/l10520.htm. Acesso em: 10 nov. 2019. BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de julho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 21 jun. 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm. Acesso em: 12 nov. 2019. BRASIL. Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011. Institui o Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC; altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a legislação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero); cria a Secretaria de Aviação Civil, cargos de Ministro de Estado, cargos em comissão e cargos de Controlador de Tráfego Aéreo; autoriza a contratação de controladores de tráfego aéreo temporários; altera as Leis nºs 11.182, de 27 de setembro de 2005, 5.862, de 12 de dezembro de 1972, 8.399, de 7 de janeiro de 1992, 11.526, de 4 de outubro de 2007, 11.458, de 19 de março de 2007, e 12.350, de 20 de dezembro de 2010, e a Medida Provisória nº 2.185-35, de 24 de agosto de 2001; e revoga dispositivos da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 4 ago. 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2011/Lei/L12462.htm. Acesso em: 14 nov. 2019. BRASIL. Decreto nº 2.926, de 14 de maio de 1862. Approva o Regulamento para as arrematações dos serviços a cargo do Ministerio da Agricultura, Commercio e Obras Públicas. Coleção de Leis do Império do Brasil: 1862, p. 126 v. 1, Rio de Janeiro, RJ, 14 maio 1862. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824- 1899/decreto-2926-14-maio-1862-555553-publicacaooriginal-74857-pe.html. Acesso em: 14 nov. 2019. BRASIL. Decreto nº 4.536, de 28 de janeiro de 1922. Organiza o Código de Contabilidade da União. Diário Oficial da União: seção 1, Rio de Janeiro, RJ, 28 jan. 1922. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920- 17 1929/decreto-4536-28-janeiro-1922-567786-publicacaooriginal-91144-pl.html. Acesso em: 16 nov. 2019. BRASIL. Decreto-Lei nº 2.300, de 21 de novembro de 1986. Dispõe sobre licitações e contratos da Administração Federal e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 21 nov. 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov .br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2300-86.htm. Acesso em: 15 nov. 2019. BRASIL. Lei nº 12.349, de 15 de dezembro de 2010. Altera as Leis nos 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e 10.973, de 2 de dezembro de 2004; e revoga o § 1º do art. 2º da Lei no 11.273, de 6 de fevereiro de 2006. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 15 dez. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12349.htm. Acesso em: 14 nov. 2019. BRASIL. Decreto nº 10.024, de 20 de setembro de 2019. Regulamenta a licitação, na modalidade pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal. 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