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ATIVIDADE COMPLEMENTAR III

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Formulação e escolha de alternativas de políticas ➔
Formulação de alternativas 
• É fundamental o estabelecimento de objetivos e estratégias e a realização de estudos sobre as potenciais consequências de cada alternativa e solução. 
• A alternativa se desenvolve por meio de escrutínio formais ou informais das consequências do problema e pelos custos e benefícios (similar a seleção natural).
Formulação e escolha de alternativas de políticas
➔ Alternativas incrementais e alternativas fundamentais
• Incrementais: soluções que façam pequenas alterações em políticas já existentes, sem modificar substancialmente o âmago da questão. São mais convenientes.
• Fundamentais: requerem múltiplas mudanças nas políticas existentes, envolvem mais risco, mais gastos e incertezas. Pode acarretar em prejuízo político.
→ Assim, em organizações grandes e complexas, a fragmentação, a inércia, a burocracia e as metas conflitantes tendem a ser fortemente inclinadas para a preservação do status quo.
Geração de alternativas
➔ Modelagem de políticas: Os processos de modelagem se baseiam na teoria geral de sistemas, ou seja, uma ação isolada não tem a importância e a relevância do conjunto de ações atuando juntos.
➔ Modelagem das razões do desmatamento:
• 1. Má governança.
 • 2. Atenção insuficiente à comunidade local.
 • 3. Processos de consulta deficientes. 
• 4. Informação limitada ou conflitante. 
• 5. Problemas com leis e regulamentos existentes.
→ Assim, ajuda a identificar as propostas possíveis de serem implementadas em conjunto com outras propostas, agindo de forma integrada em direção ao mesmo objetivo
Geração de alternativas
➔ Transferência de políticas
As experiências e boas práticas sobre o que está sendo feito sobre um problema em outros lugares, ou em outras organizações, podem ser trazidas como opção de solução para um problema local. Mas é importante fazer os ajustes adequados.
Etapas do processo: 
1. Decompor uma alternativa em seus componentes essenciais. 
2. Identificar projetos diferentes para os componentes. 
3. Rearranjar os projetos em alternativas. 
4. Selecionar as combinações que parecem mais promissoras.
➔ Inovação de políticas públicas Consiste no desenvolvimento de uma alternativa totalmente nova ou no emprego de arranjos existentes em novas formas para novos usos..
Consolidando e selecionando opções
• a) Categorizar as opções e verificar se são ou não mutuamente exclusivas.
• b) Distinguir entre uma alternativa básica e suas variantes, reduzir a complexidade da escolha.
• c) Tornar as opções comparáveis, com base nas escalas de seus impactos ou custos.
Arenas políticas
As arenas políticas não são espaços físicos, mas contextos sistêmicos, interativos, que configuram a dinâmica de atuação dos atores, mobilizam o conflito entre eles a partir de suas preferências.
• Podem ser:
• a) Distributivas: relacionadas às políticas distributivas, alocando bens e serviços, por isso, raramente sobrem repúdio.
• b) Redistributivas: relativa às políticas redistributivas, despertam reações conflituosas, pois a condição para que alguém ganhe é que outro perca (ex. reforma agrária). 
• c) Regulatórias: políticas que estabelecem regulamentos que contêm forte potencial de conflito, porque implicam na definição de regras, de critérios de acesso a recursos, de definição de sanções (ex. Código Ambiental). 
• d) Constitucionais: formadas em torno das políticas que determinam as regras do jogo e, com isso, as condições gerais sob as quais vêm sendo negociadas as demais políticas.
Compreensão do problema
➔ Características de políticas públicas:
• a) Distingue entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato, faz. 
• b) Além de envolver vários níveis de governo, não se restringe a participantes formais, e considera importante a participação de atores informais. 
• c) É abrangente, não se restringindo a regras e leis. 
• d) Envolve ação e possui objetivos a serem alcançados. 
• e) É uma política de longo prazo, apesar de apresentar impactos em curto prazo. 
• f) Envolve processos consecutivos, ou seja, possui um ciclo que envolver várias etapas.
Compreensão do problema
➔ Elementos fundamentais:
• a) Intencionalidade pública, que é a motivação para estabelecer ações que tratem ou resolvem um problema. 
• b) Problema público, que é a diferença entre a situação atual (status quo) e a situação ideal, desejada e possível para a realidade coletiva.
➔ Política pública envolve:
• a) Um conjunto de decisões. 
• b) Recursos a serem alocados.
 • c) Um plano geral de ação. 
• d) Um público-alvo ou vários públicos. 
• e) Metas e objetivos a serem atingidos e definidos em função de normas e valores.
Instrumentos para a política pública
• Privados: dizem respeito a pouca ou nenhuma participação direta do governo, acreditando que a solução será mais eficiente se for fornecida por atores privados como mercado, família, e organizações sociais voluntárias.
 • Públicos: representam a participação soberana do Estado, utilizando instrumentos de dentro do governo e atividades direcionadas pelos formuladores e políticas públicas, de acordo com a resolução esperada dos problemas de políticas.
Compreensão do problema no contexto de políticas públicas
• Na realização da política pública é importante acompanhar a implementação para verificar se os objetivos traçados estão sendo alcançados e se há ajustes a serem realizados para que a política cumpra seu papel com eficiência – monitoramento. 
• O motivo pelo qual uma demanda passa a ser vista como um problema envolve fatores sociais e políticos complexos e circunstâncias dinâmicas.
Três tipos de problema
• a) Aquelas que representam uma ameaça, ou seja, um potencial perigo de agravamento de uma situação ou a possibilidade de perda de uma conquista. 
• b) Aqueles que representam uma oportunidade, ou seja, que permitem o seu aproveitamento ou descarte, pelos atores sociais.
 • c) Aqueles que representam um obstáculo, ou seja, dificultam uma conquista ou outro benefício.
Classificações do problema
• Quanto ao tempo: atuais ou potenciais.
 • Quando à governabilidade em relação ao controle: total, baixo ou sem controle. 
• Quanto à abrangência: nacional, local, específico, estadual, municipal. 
• Quanto à estruturação: estruturados ou quase estruturados.
 ➔ Compreender a origem do problema é fundamental para a formulação de políticas públicas, e conhecer as causas do problema permite identificar quais opções têm chance de funcionar. 
➔ Diante da escassez de recursos e de tempo, somente alguns problemas entram na agenda.
Desafios na formulação e tomada de decisões em políticas públicas
• Oposição de opiniões e interpretações: a solução não agrada a todos igualmente, e isso é um obstáculo à implementação das políticas 
• Monitorar regularmente o ambiente político pode ajudar na definição de um conjunto de escolhas de políticas que abarquem o maior número possível de ideias e interesses conflitantes.
Modelos de decisão
• Modelo de decisão racional: é construído sobre o pensamento de que as consequências de cada opção de política pública alternativa podem ser conhecidas antecipadamente. Escolhe-se a opção que consideram eficaz para o alcance de seus objetivos. Exige uma grande quantidade de informações precisas. 
• Modelo de decisão incremental: tem por base sucessivas comparações limitadas entre as novas propostas que surgem e os resultados de decisões anteriores, garantindo que o resultado seja apenas em mudanças incrementais do status quo.
 • Modelo de decisão da “lata de lixo”: é aplicado quando se tem envolvidos um grande número de tomadores de decisão e grande incerteza sobre as causas dos problemas e suas soluções
Problemas na tomada de decisão
• a) Formulação de políticas ineficazes, mas populares.
 • b) Criação de políticas impulsionadas por crises.
 • c) Mudança na liderança política. 
• d) Divergência entre diferentes órgãos competentes. 
• e) Influência de fortes grupos de interesse. 
• f) Políticas criadas por interesses individuais em troca de recursos.
 • g) Falta de transparência nosdados dos resultados da política pública.
Implementação da política pública
Implementação da política pública(policy cycle)
• Trata-se de um processo formado por vários estágios que considera a participação de todos os atores públicos e privados na elaboração das políticas públicas (governantes, políticos, trabalhadores e empresas)
➔ Estágios:
• a) Identificação do problema.
 • b) Formação da agenda. 
• c) Formulação de alternativas. 
• d) Tomada de decisão. 
• e) Implementação. 
• f) Avaliação
Modelos de implementação de políticas públicas
• Cima para baixo (top-down): centralizado, aplicação do governo para a sociedade. Poucos atores participam da decisão e da implementação. 
• Baixo para cima (bottom-up): descentralizado, aplicação da sociedade para o governo. Os favorecidos, atores públicos e privados participam do processo. Flexibilidade de ajustes por parte de quem implementa a política.
Fatores importantes na implementação de políticas públicas
• a) O programa disponha de recursos suficientes. 
• b) A política implementada tenha um embasamento teórico adequado em relação ao problema e a sua solução.
 • c) Haja uma só agência implementadora ou baixo nível de dependência entre elas.
 • d) Exista completa compreensão dos objetivos a serem atingidos, bem como das tarefas a serem realizadas. 
• e) Ocorra aprimorada comunicação entre os elementos envolvidos no programa.
→ Ao estudar previamente a fase de implementação temos a possibilidade de visualizar os possíveis erros anteriores à tomada de decisão, identificando os problemas que foram mal formulados e os objetivos que não foram bem traçados.
Implementação de políticas públicas e seus instrumentos
➔ Análise em lentes (perspectivas) distintas:
• a) Lente das relações humanas: indivíduo e suas relações interpessoais. 
• b) Lente política: o grupo e as relações intergrupos – poder, influência, negociações, jogos. 
• c) Lente estrutural: a organização.
 • d) Lente sistêmica: interorganizações, coordenação, controle e comunicação.
Tipologias de instrumentos de políticas públicas
➔ O tipo de instrumento influencia o processo de implementação da política pública, podendo alterar os objetivos originais em relação aos objetivos dos implementadores
• Instrumentos privados: envolvem pouca ou nenhuma atividade ou participação direta do governo. Ex: mercado, família e organizações sociais voluntárias.
 • Instrumentos públicos: são muito mais diretos e são apoiados pelo Estado
Classificação de instrumentos com base no controle organizacional
• a) Nodalidade: demonstra a capacidade do governo de operar como um nódulo (ponto focal), em uma rede de informações. 
• b) Autoridade: denota o poder legal do governo e outras fontes de legitimidade. 
• c) Recursos: recursos governamentais utilizados em cada instrumento. 
• d) Organização: capacidade de dirigir a ação pela política, ou pela burocracia.
Classificação de instrumentos com base na participação da sociedade e do mercado
• 1) Gestão direta: o Estado é o ator que executa as ações diretamente, através da burocracia. • 2) Corporações governamentais: empresas de propriedade e controle estatais que desenvolvem atividades de natureza privada (administração indireta) – maior flexibilidade. 
• 3) Regulação econômica: instrumento que combina legislação e decisões judiciais para controlar preços e produção do mercado, controlar a formação de monopólios.
 • 4) Regulação social: define atividades permitidas e proibidas, mediante regras que impõem sanções e oferecem incentivos visando o bem comum. 
• 5) Seguros governamentais: instrumento que o Estado utiliza para indenizar empresas ou indivíduos por perdas provocadas por eventos específicos (desastres ou falências).
Classificação de instrumentos com base na participação da sociedade e do mercado
• 6) Publicidade de utilidade pública: instrumento cuja intenção é alterar algum comportamento individual. 
• 7) Impostos corretivos e taxas: instrumento tributário para influenciar indivíduos a mudarem suas preferências para reduzir danos sociais. 
• 8) Contratação: instrumento que firma acordo entre um órgão da administração pública e uma entidade privada para fornecimento de bens ou serviços públicos. 
• 9) Aquisição de serviço contratado: contratação de uma entidade privada para fornecer um serviço a um determinado grupo de pessoas (difere de contratação pois o serviço é para terceiros e não para o Estado)
• 10) Assistência financeira: instrumento que transfere recursos de uma entidade governamental para uma organização pública ou privada sem fins lucrativos.
Classificação de instrumentos com base na participação da sociedade e do mercado
• 11) Empréstimos e garantia de empréstimos: o Estado empresta diretamente recursos do Tesouro para estimular atividades de interesse público. 
• 12) Renúncia fiscal: instrumento que visa estimular determinado comportamento por parte das empresas ou dos indivíduos. 
• 13) Vales: instrumento que oferece subsídio, dando poder de compra aos indivíduos para aquisição de bens ou serviços dentro de um conjunto de opções. 
• 14) Legislação e perdas e danos: instrumento que estabelece o direito de uma pessoa ou entidade de procurar, no sistema judicial, compensação por um dano sofrido por negligência ou má conduta de outras pessoas ou entidades.
Processo de escolha de instrumentos
➔ Primeira fase: 
• a) Efetividade: mede o quanto de uma ação pública atinge seu objetivo. 
• b) Eficiência: capacidade de obter um bom nível de benefício a um custo mínimo.
 • c) Equidade: pode ser a distribuição uniforme de custos e benefícios entre todos os alcançados pela ação pública.
 • d) Capacidade de realização: diz respeito a maior ou menor dificuldade de utilização do instrumento analisado.
 • e) Legitimidade e viabilidade política: percepção da existência de uma relação entre os tributos pagos e os serviços recebidos do Estado.
Processo de escolha de instrumentos
➔ Segunda fase: 
• a) Coercibilidade: mede o quanto a utilização de um instrumento restringe ou impõe um comportamento (está ligado a legitimidade). 
• b) Objetividade: mede a extensão do empenho da entidade responsável por um programa governamental com a execução propriamente dita.
 • c) Automaticidade: capacidade de o instrumento não exigir a criação de uma nova estrutura administrativa para sua operação. 
• d) Visibilidade: mede o grau de transparência dos recursos envolvidos com determinado instrumento de ação pública no processo político.

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