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RESUMO - HISTORIA DO DIREITO ARCAICO AO ROMANO

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@endireiteipontocom 
O DIREITO do arcaico ao romano 
 Direito Arcaico 
	As principais características do Direito Arcaico foram a simbologia, as palavras sagradas, os rituais, os costumes e as tradições;
	Cada grupo social tinha suas próprias leis e costumes, não havia grandes cidades ou territórios de uma grande população;
	Como não havia escrita, as leis eram passadas oralmente através dos sacerdotes (legisladores);
	As leis eram totalmente baseadas na “revelação divina” que os sacerdotes tinham, e o cumprimento era feito de forma rígida;
	O Direito Arcaico findou logo após os grupos perceberem que a punição divina acabava por não ser imediata, dessa maneira, havia de ser feita pelos próprios sacerdotes/legisladores.
 Direito Antigo
Mesopotâmia
	Um dos berços do Direito Antigo, caracteriza-se pelo surgimento da escrita (cuneiforme), o aparecimento de cidades e também do comércio;
	Sistema Teocrático, onde o rei era representante dos deuses;
	O rei era responsável pelas funções administrativas, militares, políticas e religiosas;
	No mesmo sistema do Direito Arcaico, as leis eram passadas por “revelações divinas” dos deuses para os reis. Um exemplo disso é o Código de Hamurabi, passado do Deus Sama para Hamurabi. Nesse código, há a lei mais famosa dessa época: A Lei de Talião: “olho por olho e dente por dente”;
	O Direito Penal era exercido da seguinte forma: as penas envolviam mutilação, castigo físico e retaliação, e tudo era centrado no poder do soberano;
	O Direito Privado foi, basicamente, a criação da técnica de compra e venda;
	Para todas as atividades serem cumpridas de maneira eficiente, o rei contava com auxiliares e juízes que ele mesmo nomeava.
Egito
	No Egito, o faraó passava os limites da representação divina e tornava-se a própria figura do Deus Osíris, caracterizando um sistema de governo monárquico;
	Para os egípcios, a Deusa Maat é a figura principal da justiça sendo a responsável pelo equilíbrio e paz no reino e da organização do universo. O Faraó, como representante dela, deveria decidir as questões jurídicas do reino de maneira equilibrada, de maneira que as partes envolvidas sairiam satisfeitas;
	No principal tribunal do Egito, Kenbet, as pequenas causas eram resolvidas por anciões que ali trabalhavam e os crimes mais graves eram resolvidos pelo Faraó com a ajuda de um Vzir (sacerdote da Deusa Maat).
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 Direito Grego
	Caracterizado pelas leis escritas, pólis gregas, primeiros passos da democracia e a formação de muitos aspectos do Direito (que são conhecidos até hoje);
	As instituições gregas eram compostas da seguinte maneira: assembleia, conselho, estrategos e magistrados. Esparta, sendo a exceção das pólis, organizou as instituições por assembleia, gerúsia, éforos e reis;
	Após o ressurgimento da escrita, as leis começaram a serem fixadas para o público tomar conhecimento e não ficar apenas entre o grupo que regia a cidade (aristocratas), além disso, as instituições democratizaram as normas e dessa maneira era possível legislar de acordo com a necessidade da pólis;
	As categorias de leis eram leis públicas, processuais, de crime e de família. A justiça era divida em criminal e civil, onde a primeira era exercida no Tribunal de Aerópago e Tribunal de Éfetas (que abrigava mais quatro tribunais), já a segunda justiça residia em Heliaia (o principal tribunal de Atenas) com um júri popular;
	As defesas eram escritas por litigantes que usavam da persuasão e retórica para o representante do caso convencer o júri da sua parte no caso, assim sendo, nascem os primeiros advogados (os litigantes).
 Direito Romano
A evolução da história do Direito Grego pode ser contada nos seguintes períodos:
Período Arcaico
	Esse período é subdividido em nacionalista (753 a.C até 242 a.C), e a principal característica é o início do ius civile, que é o Direito aplicado apenas para cidadãos romanos, excluíndo estrangeiros, Já a universalista (242 a.C até 1300 a.C) caracteriza-se pela criação da magistratura praetor peregrinus, em outras palavras, o juíz resolvia problemas entre estrangeiros e romanos;
	Havia mistura de moral com religião e o direito, uma prova disso é os juristas serem sacerdotes;
	Leis das XII Tábuas: surgiram após o povo romano sentir insegurança nas leis costumeiras e pedir pela codificação delas. Aplicavam-se somente aos cidadãos romanos.
Período Clássico
	É o período do triunfo do Direito Romano;
	Houveram inovações na figura dos pretores, responsáveis por observarem os argumentos das partes de um processo e tomar a decisão de como seriam julgadas;
	Os poderes imperium estavam nas mãos dos pretores, ou seja, eles poderiam solucionar problemas que não estavam previstos nas leis romanas. Além disso, eles prestavam instruções ao iudex (juíz), através de documentos escritos (denominados formula);
	Os pretores também tinham a possibilidade de criar um Edito, uma espécie de conjunto de normas que seriam seguidas durante o exercício de mandato (um ano);
	Os juristas produziam tratado de Direito e pareceres jurídicos;
	Ao final do período clássico, os pretores e juristas acabaram por perder o domínio, que passou a ser dos Imperadores.
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Período Pós-Clássico
	Ocorreu em 530 d.C, quando Justiniano subiu ao poder do Império para resgatar a antiga identidade do Direito Romano;
	Propôs atualizações das Instituições de Gaius (jurista), chamando-a de Institutas de Justiniano;
	Em 534 d.C lançou o Codex, uma reunião das constituições imperiais;
	E por último, impôs novas regras imperiais em um volume apenas, denominando-as de O Código de Justiniano (compilado de Digesto, as Institutas, o Codex e Novellae).
Referências:
WOLKER, Antônio Carlos. Fundamentos de História do Direito. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
https://jus.com.br/artigos/18474/evolucao-historica-do-direito-romano/2

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