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Provas variadas Atividade 4
PERGUNTA 1
A falta de reflexão sobre o método ou o tipo de reflexão sobre o método tem implicações éticas importantes. É preciso que a ética esteja incorporada na metodologia no seu sentido amplo. O que estou sugerindo é que se pense o quanto a separação entre método e técnicas, por exemplo, pode trazer problemas de ética na pesquisa qualitativa. Para ilustrar essa reflexão, relato uma pesquisa realizada por nós em um bairro da cidade de Porto Alegre, onde, em 1999, se concentrava a maior prevalência da aids. Havia também naquele contexto elevado consumo e tráfico de drogas injetáveis e uso compartilhado de seringas. Uma das hipóteses da pesquisa estava relacionada às formas de sociabilidade, inclusive aquelas engendradas pelo tráfico e uso de drogas, e suas implicações na transmissão da aids. A melhor forma de estudar a circulação das pessoas, do vírus e das drogas naquela realidade seria através de um estudo de "rede de relações". Essa técnica envolveria a realização de entrevistas com pessoa infectada pelo vírus H IV a fim de reconstituir sua história de vida enfocando os vários elementos intercambiados na sua rede de relação. O seguimento de uma rede se dá a partir da indicação de novos participantes de maneira que o sujeito nº 1 indica outro membro da sua rede, o sujeito nº 2 indica o nº 3, e assim por diante. O pesquisador, ao percorrer uma rede, busca compreender não apenas sua estrutura, mas o conteúdo dos vínculos estabelecidos entre os sujeitos, a densidade dos vínculos, a direção dos vínculos, entre outras coisas. Entretanto, aquilo que se apresentava como a técnica ideal mostrou -se eticamente impróprio, precisamente por causa das hipóteses da pesquisa. 
Percorrer uma rede de relações, naquele caso, implicaria em colocar os sujeitos da pesquisa numa situação de indicar a condição sorológica de outra pessoa (portador do HIV) ou uma prática ilegal (consumo de drogas injetáveis). Avaliamos que a técnica, embora possível de ser aplicada naquele contexto, seria um procedimento eticamente impróprio. Optamos, então, por intensificar o estudo das histórias de vida individuais e avaliamos que, sendo um contexto etnográfico relativamente autocontido, as histórias se encontrariam em momentos diversos das vidas dessas pessoas, marcando pontos de contato e m redes de relações. 
 Modificado a partir de Victoria, C.G. Uma ciência replicante: a ausência de uma discussão sobre o método, a ética e o discurso. Saúde Soc., v.20, n.1, p .104 -11 2, 2011. 
 
No caso relatado, os conflitos entre o desenvolvimento da pesquisa científica e as implicações éticas tiveram como desfecho: 
Resposta: a mudança dos procedimentos de coleta de dados.
PERGUNTA 2
1. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp, divulgou, em 07 de outubro de 2014, cinco casos de violação, relativas a más práticas científicas, cometidas por cientistas que solicitaram financiamentos de pesquisas ou já recebiam verbas da Fapesp. Os pesquisadores foram punidos e terão que devolver os recursos recebidos. 
Casos analisados: 
1 - Soares foi acusado de utilizar figuras já publicadas em artigos de outros autores em uma tese de doutorado da qual ele foi o orientador; 
2 - Amadeo foi processado por plágio após reproduzir em seu trabalho de pós-doutorado, sem aspas (o que descaracteriza uma citação), um trecho de 30 linhas do livro “As Revoluções do Poder”, de Eunice Ostrensky; 
3 - Balloni também foi acusado de plágio; 
4 - Vilela foi acusado de falsa autoria de artigos incluídos na plataforma Lattes; 
5 - Airoldi foi denunciado por utilizar imagens fraudadas em 11 artigos em que foi coautor; 
  
Modificado a partir de: CARVALHO, E. Fapesp divulga fraudes científicas e punições a pesquisadores.Portal G1. 08 out. 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/fundacao-de-sp-divulga-fraudes-cientificas-e-punicoes-pesquisadores.html. Acesso em: 27 jun. 2019. 
  
Analisando os casos acima, podemos concluir que: 
  
I – o plágio não é o  único tipo de má prática científica. 
II -  tanto os autores quanto os coautores podem ser responsabilizados por más práticas científicas. 
III – descuidos com as normas de citação, como a omissão das aspas, podem caracterizar a prática de plágio. 
  
É correto o que se afirma em:
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, II e III.
PERGUNTA 3
“As hipóteses de investigação são peças fundamentais do trabalho científico, mas muitos estudos produzidos podem não confirmar dados, trazendo observações que discordam de hipóteses cuidadosamente construídas e ideias muito em voga. Por essas e por outras razões, muitas vezes, experiências não-confirmadoras deixam de ser publicadas, não chegando ao conhecimento da comunidade científica e da sociedade em geral. Acontece que resultados aparentemente insignificantes podem levar a uma mudança de paradigmas. Esses "dados negativos", longe de ter pouco valor, podem estar carregados de conhecimento de alto nível e são parte integrante do progresso científico. A não publicação dos resultados negativos (aqueles que não cumprem com as expectativas das hipóteses esperadas) ou erros nos experimentos científicos é um problema clássico na medicina, sobretudo em estudos financiados por empresas privadas.”
MANFREDO, M.T. Os resultados que não interessam ser publicados. Com Ciência. 10 abr.2013. Disponível em: http ://ww w.comciencia.br /comciencia/handl er.p hp ?sect ion=8&edicao=87&id=1067 . Acesso em 26 jun. 
 
Com relação à ética na pesquisa científica, é correto afirmar:
Resposta: a não publicação de resultados negativos é uma prática antiética.
PERGUNTA 4
1. Ao contrário do que muitos pensam, a atual pauta bioética internacional não diz respeito somente às situações emergentes, proporcionadas por avanços como aqueles alcançados no campo da engenharia genética e seus desdobramentos, mas também às situações persistentes, relacionadas principalmente com a falta de universalidade no acesso das pessoas aos bens de consumo sanitário e à utilização equânime desses benefícios por todos os cidadãos indistintamente. Considerando essas duas situações, portanto, a humanidade se vê atualmente às voltas não apenas com alguns velhos dilemas éticos que persistem teimosamente desde a antiguidade, como também com os novos conflitos decorrentes da marcha acelerada do progresso. 
Modificado a partir de GARRAFA, V. 
Bioética e ciência: até onde avançar sem agredir. 
Revista CEJ, v. 3 n. 7, 1999. Disponível em: http://www.jf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/article/view/183/345. Acessado em 26 jun. 2019. 
  
Referente à relação entre desenvolvimento científico e ética, é correto afirmar:
	
	
	conforme a ciência progride, os dilemas éticos relacionados às suas atividades vão sendo superados, emergindo novos conflitos.
	
	
	os dilemas éticos relacionados às situações persistentes atrasam o desenvolvimento científico, enquanto os relativos às situações emergentes aceleram o progresso da ciência.
	
	
	uma das questões éticas persistentes com relação à ciência diz respeito a quem tem possibilidade de usufruir dos produtos gerados pelo desenvolvimento científico.
	
	
	devido à sua contemporaneidade, a falta de acesso de pessoas à água tratada, por exemplo, pode ser considerada o que o autor nomeia como uma situação emergente.
	
	
	os avanços da engenharia genética e seus desdobramentos são considerados pelo autor como uma situação persistente no quadro de relações entre desenvolvimento científico e ética.
PERGUNTA 5
1. Considere a seguinte situação hipotética: no parágrafo de um Trabalho de Conclusão de Curso, o trecho em negrito foi copiado de um blog e apresentado sem indicação de fonte. 
  
“O conhecimento seria possível se tivéssemos certeza da tudo ? Certamente, porém, nada mais haveria a ser aprendido. O mundo mudaria, mas o conhecimento permaneceria o mesmo. Não existiria possibilidade de existência da ciência. Como jádizia Freud “nunca tenha certeza de nada”. Mas, o conhecimento seria possível se não tivéssemos certeza de nada? Sem alguma estabilidade não há como prosseguir.” 
  
É correto afirmar que o trecho em destaque: 
	
	
	é plágio, pois, foi copiado da internet.
	
	
	é plágio, pois, a autoria não foi indicada.
	
	
	não é plágio, pois, trata-se de um trecho muito pequeno.
	
	
	não é plágio, pois, o blog não é detentor dos direitos autorais.
	
	
	não é plágio, pois, os textos que estão na internet não possuem autoria.
PERGUNTA 6
1. Considere a seguinte situação hipotética: 
Pedro é um estudante de graduação que, para a realização de seu TCC, decidiu analisar as concepções de agricultores de uma comunidade distante a respeito da germinação de sementes. Quando teve que ir a campo para obter dados, ele fez uma solicitação à sua instituição, para receber recursos financeiros para o transporte e a hospedagem. Porém, seu pedido foi negado em virtude de ter sido feito fora do prazo. Então, ele teve de conseguir recursos próprios para fazer a viagem. Ao chegar ao local, o contato com os agricultores acabou demorando mais do que ele esperava, devido à distância entre as moradias. Depois, percebeu que boa parte dos agricultores era analfabeta e não teriam como assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, nem responder ao questionário que ele havia preparado. Assim, ele não conseguiu obter os dados, precisou mudar o projeto e acabou perdendo a data de defesa do TCC. 
  
Considere as seguintes afirmações, a respeito da história de Pedro: 
  
I – Os problemas de Pedro foram decorrentes da desorganização da instituição na qual ele estuda. 
II – Se Pedro tivesse planejado melhor sua pesquisa, ele teria evitado muitos desses problemas. 
III – Os infortúnios de Pedro deram-se devido a contingências que ele não tinha condições de prever. 
  
É correto o que se afirma em: 
	
	
	I, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, II e III.
PERGUNTA 7
Considere a seguinte situação hipotética: 
Um estudante de Pedagogia, ao defender seu Trabalho de Conclusão de Curso (TC C), foi questionado pela banca sobre o porquê de ele não ter submetido seu projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). 
 
Das alternativas abaixo, assinale a única resposta que seria aceitável, de 
Acordo com a legislação vigente: 
 
 Resposta: porque se trata de uma pesquisa bibliográfica. 
PERGUNTA 8
Depois que o pesquisador tomou algumas decisões básicas sobre sua pesquisa e antes de entrar em campo, ele deve fazer um planejamento rigoroso e detalhado, construindo o seu projeto ou plano de pesquisa. Nesse momento, o tema, o problema, os objetivos, a justificativa, as bases teóricas e a metodologia devem ser expostos, justificados e fundamentados. Além disso, questões de ordem prática devem ser clareadas e previstos os meios de concretização das ações propostas, por exemplo, como serão obtidos os dados? É necessário algum tipo de autorização? São necessários recursos financeiros ou de pessoal? Qual o tempo previsto para a realização de cada fase da pesquisa? 
 Sobre o projeto de pesquisa, é correto afirmar que: 
 
Resposta: deve ser consultado durante toda da realização da pesquisa. 
PERGUNTA 9
“É muito frequente encontrarem-se obras de metodologia que tratam exclusivamente dos aspectos científicos da pesquisa, deixando de lado os aspectos administrativos, tais como tempo e custos. Todavia, por melhor que seja a preparação metodológica, pouca probabilidade de viabilização tem um projeto que não considere esses aspectos. Como qualquer atividade humana, pesquisa implica tempo e dinheiro. E mesmo que a pesquisa não exija financiamento externo, é necessário que o projeto envolva considerações acerca do cronograma e do orçamento da pesquisa. Sem isso, o pesquisador corre o risco de perder o controle do projeto.”
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas
2002, p. 156 
 
A respeito do conteúdo do texto acima, foram feitas as seguintes afirmações:
 I - Apenas projetos de pesquisas que contam com financiamento devem apresentar orçamento. 
II - O cronograma refere-se à previsão de tempo que será dispensado em cada fase da pesquisa. 
III- Negligência com relação ao cronograma e ao orçamento pode inviabilizar o desenvolvimento da pesquisa. 
 
Resposta: II e III, apenas.
 
PERGUNTA 10
“No uso dos termos ética e moral, a sinonímia original deve prevalecer como pano de fundo para as diversas nuances de significação. Isso, antes de mais nada, porque a ideia de um bem desejado remete sempre a uma certa normatividade, e, por outro lado, toda normatividade sempre faz referência a um a certa ideia de bem. Em termos gerais, se quero algo, devo algo; se devo algo, quero algo. O que não se pode é tratar os termos como antônimos. Tal uso é superficial e contraditório: é contraditório defender, por exemplo, uma ética sem moral, ou uma moral sem ética. Enquanto a sinonímia é, em geral, mais adequada: é perfeitamente legítimo falar, por exemplo, de uma ética universal de Kant ou uma m oral das virtudes de Aristóteles. Quando filósofos utilizam distintas nuances de significação, geralmente o fazem para denotar diferentes aspectos da vida moral ou da reflexão moral, isto é, diferentes dimensões de um mesmo fenômeno. É evidente que um a parte considerável da vida em comum exprime-se mais adequada mente através das ideias de obrigação e do dever, enquanto outra se expressa por aspirações.”
GONTIJO, E.D. Os termos 'Ética' e 'Moral'. Mental, v.4, n.7, p. 12 7-135, 2006. 
 
 A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações: 
 
I – A distinção entre ética e moral é simples e clara. 
II – Os termos ética e moral apresentaram, na história da filosofia, diferentes significações. 
III – Segundo o autor, na discussão histórica da ética e da moral, é mais adequado tratar os termos como sinônimos que como antônimos. 
 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
 
 
Resposta: II e III, apenas.
Pergunta 11
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem diretrizes para garantir a integridade das pesquisas científicas. Entre outros aspectos, tais diretrizes determinam que: “a inclusão de autores no manuscrito deve ser discutida antes de começar a colaboração ”. Somente aqueles que apresentaram contribuição significativa ao trabalho de vem ser reconhecidos como autores. “Por contribuição significativa entende-se realização de experimentos, participação na elaboração do planejamento experimental, análise de resultados ou elaboração do corpo do manuscrito. 
Empréstimo de equipamentos, obtenção de financiamento ou supervisão geral, por si só não justificam” a autoria. Os coordenadores de pesquisa e os orientadores “devem cuidar para que não se incluam na autoria estudantes com pequena ou nenhuma contribuição nem excluir aqueles que efetivamente participaram do trabalho. ” 
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓG ICO. Diretrizes. Disponível em : http:/ /cnpq.br/diretrizes. Acesso em: 28 jun. 2 019. 
 
Considere as seguintes afirmações: 
 
I – As agências financiadoras devem ser incluídas como autoras nos artigos resultantes das pesquisas desenvolvidas com seus recursos. 
II – Os coordenadores dos laboratórios devem ser incluídos como coautores de todos trabalhos que se realizarem nesse laboratório. 
III - Um estudante de graduação que contribuiu na realização de um experimento deve ser incluído como coautor do trabalho. 
 
É correto o que se afirma em : 
Resposta: III
PERGUNTA 12
1. O Conselho Universitário da UFMG determinou a nulidade da defesa de tese de doutorado de Scarleth Yone Ohara e a cassação do seu título de doutora em Estudos Literários pela Faculdade de Letras, obtido em 2004. A decisão é resultado de processo disciplinar instaurado, com base em denúncia feita pela autora do trabalho plagiado. A investigação foi conduzida por uma comissão de sindicância. Em parecer, a comissão informaque a própria autora da tese “não apresentou nenhuma justificativa excludente do ilícito de propriedade autoral por ela praticado.” Em outro trecho acrescenta que a comissão de sindicância concluiu pela existência de plágio, uma vez que o texto da tese inclui “várias passagens integralmente copiadas ou ligeiramente modificadas”, sem citação de fonte. 
Modificado a partir de UFMG comprova plágio e cassa título de doutora de ex-estudante da Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais. Notícias. 27 out. 2015. Disponível em: https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtml. Acesso em 27 jun. 2019. 
  
Do texto acima, entendemos que: 
	
	
	foi considerado plágio a cópia de trechos de outros trabalhos, sem excludente de ilícito, conforme parecer da comissão.
	
	
	foi considerado plágio apenas as passagens em que houve cópia integral de trechos de outros trabalhos.
	
	
	passagens de outras obras ligeiramente modificadas não foram consideradas plágios, mesmo quando não apresentaram as fontes.
	
	
	as passagens integralmente copiadas ou ligeiramente modificadas, sem citação de fonte, constituíram-se em evidências de prática de plágio.
	
	
	a perda do título de doutora ocorreu devido a autora do ter copiado integralmente trechos de outros trabalhos, embora ela tenha indicado as fontes.
PERGUNTA 13
“O fato é que, historicamente, desde o ensino fundamental à universidade, se tem convivido com a prática de cópias de produções textuais de outrem, de forma parcial ou total, omitindo-se a fonte. No contexto da sociedade informatizada em que vivemos, essas discussões têm-se acentuado, haja vista as possibilidades que se vêm ampliando, pela internet, no que diz respeito ao graduando apropriar-se de obras protegidas por direitos autorais. ” 
SILV A, O. S. F. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade? Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 38 p. 357, 20 08. 
 
É correto afirmar que a prática, a qual se refere o texto, é:
Resposta: comum, embora seja condenável sob os pontos de vista ético e jurídico. 
PERGUNTA 14
1. “O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) é o documento que, além de explicar os detalhes da pesquisa (justificativa, objetivos, procedimentos, desconfortos, riscos, benefícios, grupos de alocação, entre outros aspectos), também deve informar e assegurar os direitos dos participantes. O TCLE é o motivo mais frequente de pendências emitidas pela Conep, principalmente por redação inadequada do documento, informações insuficientes ou falha em assegurar os direitos dos participantes da pesquisa.” 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP/CNS/MS).Manual de orientação: pendências frequentes em protocolos de pesquisa clínica. 2010. Disponível em: http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130. Acesso em 27 jun. 2019. 
  
Considerando a importância do TCLE na condução ética da pesquisa, esse documento tem papel fundamental na apreciação do projeto pelo Comitê de Ética. 
  
Dessa maneira, o TCLE deve ser redigido:
	
	
	em linguagem técnica e correta, na forma de convocatória, apresentando detalhadamente todos os elementos do projeto.
	
	
	em linguagem técnica e formal, na forma de convocatória, informando os deveres do participante.
	
	
	em linguagem clara e acessível, na forma de convocatória, informando os direitos dos pesquisadores.
	
	
	em linguagem clara e acessível, na forma de convite, apresentando como título a expressão “formulário de autorização para pesquisa”.
	
	
	em linguagem clara e acessível, na forma de convite, apresentando os termos do projeto e os direitos dos participantes de maneira concisa.
PERGUNTA 15
1. “O uso da Internet no domínio da saúde está se tornando uma grande tendência mundial. Milhões de cidadãos estão pesquisando informações de saúde on-line e publicando conteúdo sobre sua saúde. Os pacientes estão se envolvendo com outros pacientes em comunidades on-line usando diferentes tipos de mídia social. Quando recebemos um diagnóstico, queremos saber duas coisas: como é o tratamento e qual a chance de cura. O problema é que tanto o Google quanto o Facebook (‘doutores’ mais procurados em consulta) ainda não conseguiram enfrentar a praga das ‘fake news’. Consequentemente, os usuários da rede que as compartilham estão ajudando a manter o problema e,. com um agravante, ‘fake news’ em matéria de saúde mata!” 
NAZARETH, R. T. Saúde e mídia social: as fake news que matam. Unisanta Law and Social Science, v. 7, n. 3, p. 594-5, 2018. 
  
Na relação entre mídias socais e ética, são feitas as seguintes afirmações: 
  
I -  A dimensão ética relativa à divulgação de conteúdo sobre saúde é de responsabilidade exclusiva de pesquisadores e profissionais da saúde; 
II – A disseminação de informações não comprovadas cientificamente por meio da internet pode levar à morte de pessoas; 
III – Os cidadãos comuns não são eticamente responsáveis pelas informações sobre saúde que postam nas redes sociais. 
  
É correto o que se afirma em: 
	
	
	I, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, II e III.
PERGUNTA 16
1. “Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são a autoridade local e porta de entrada para um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos. São colegiados interdisciplinares e independentes existentes nas instituições que realizam pesquisas, criados para defender os direitos e interesses dos participantes em sua integridade e dignidade, e para contribuir com o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos.” 
BRASIL. Ministério da Saúde . Conheça a Conep. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conheca_conep_comissao_nacional_etica.pdf. Acesso em 28 jun. 2019. 
  
Devem ser submetidos ao CEP: 
	
	
	todos os projetos de pesquisa.
	
	
	apenas projetos de pesquisa de mestrado e doutorado.
	
	
	todos os projetos de pesquisa da área de saúde.
	
	
	todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos.
	
	
	apenas os projetos de pesquisa que envolvam experimentos.
PERGUNTA 17
1. Os filmes de ficção científica nos apresentam à reflexão questões fundamentais de nossa existência. São também propícios para discussão a respeito dos limites éticos da ciência. Filmes como: A Ilha, Jurassic Park, entre outros, são exemplos de ficção que lançam interessantes e provocadores olhares sobre o desenvolvimento científico e tecnológico. Eles seguem uma certa tradição iniciada com Frankenstein, em que um obcecado estudioso da ciência decide criar um ser vivo a partir da junção de partes de cadáveres. Ele consegue seu feito, porém, a criatura lhe causa repulsa e ele a abandona. Assim, a criatura, que passa a ser considerada um monstro, foge de seu controle, tornando-se violenta. 
  
Da perspectiva da relação entre ética e ciência, a história de Frankenstein sugere que: 
	
	
	os produtos de uma ciência desenvolvida sem bases éticas podem voltar-se contra a humanidade.
	
	
	qualquer produto da ciência leva necessariamente à tragédia.
	
	
	o monstro foi produzido porque Frankenstein
não fez uso da metodologia científica.
	
	
	um filme de ficção científica não pode ser levado a sério na discussão sobre ética na ciência.
	
	
	os limites éticos atrasam o desenvolvimento científico.
PERGUNTA 18
1. “Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bastante evidentes. Considerações éticas e humanas impedem que a experimentação se faça eficientemente nas ciências humanas, razão pela qual os procedimentos experimentais se mostram adequados apenas a um reduzido número de situações.” 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 47-48 
  
De acordo com o texto, é corretoafirmar que:
	
	
	razões éticas impedem que sejam realizados experimentos em Ciências Humanas.
	
	
	a principal diferença entre Ciências Naturais e Humanas é a possibilidade de realização de pesquisas do tipo experimental apenas no campo das Ciências Naturais.
	
	
	questões éticas são as principais limitações que se impõem à experimentação em Ciências Humanas.
	
	
	é tão possível realizar pesquisas experimentais em Ciências Humanas quanto em Ciências Naturais.
	
	
	as Ciências Naturais sofrem mais limitações éticas que as Ciências Humanas.
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