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1 IPESU CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS SIMONE TAVARES DE ARRUDA - PE 18200136 CONCEIÇÃO MARIA DO MONTE - PE 18200008 EDNALVA LUZINETE DA CONCEIÇÃO - PE18200031 EDUARDO DE LUCENA E SOUZA BELLO - PE18200080 RITA DE CASSIA ALEXANDRA SOARES - PE18200081 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇAO RECIFE – 2020 2 IPESU DESENVOLVIMENTO ORGANIZACONAL CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS SIMONE TAVARES DE ARRUDA - PE 18200136 CONCEIÇÃO MARIA DO MONTE - PE 18200008 EDNALVA LUZINETE DA CONCEIÇÃO - PE18200031 EDUARDO DE LUCENA E SOUZA BELLO - PE18200080 RITA DE CASSIA ALEXANDRA SOARES - PE18200081 RECIFE -2020 3 SUMÁRIO Introducao ..................................................................................................................04 Desenvolvimento Organizacional..............................................................................05 Origem da Teoria do Desenvolvimento Organizacional.............................................05 Os principais conceitos do Desenvolvimento Organizacional....................................06 Cultura organizacional................................................................................................06 Estratégias Organizacionais.......................................................................................07 Conclusao...................................................................................................................10 Referências Bibliográficas..........................................................................................11 4 INTRODUÇÃO A velocidade com que ocorrem as mudanças na era atual, exige das organizações maturidade suficientes para reagir e adaptar-se a essas mudanças. Nesse contexto, surgem indagações do tipo: como lidar com um processo de mudança organizacional? Existem alguns projetos que as empresas podem e devem implantar que viabilizam a mudança planejada, que minimize os impactos causados na produtividade organizacional relacionados ao comportamento humano. As empresas de hoje, necessitam se transformar de forma consciente em empresas de aprendizagem, locais onde a mudança seja uma oportunidade, onde as pessoas possam crescer a medida que trabalham. Essa transformação, tem relação com a capacidade da organização permanecer competitiva em suas diversas fases no mercado em que atua, assim como diante das exigências que lhe são impostas tanto pela necessidade interna como o mercado externo. 5 Desenvolvimento Organizacional Desenvolvimento Organizacional e um campo de pesquisa, teoria e prática dedicado a expandir o conhecimento e a eficácia das pessoas dentro de uma organização, com foco em alcançar mudanças e um desempenho organizacional bem-sucedido. O objetivo do Desenvolvimento Organizacional é melhorar a capacidade da organização de lidar com o funcionamento e relacionamentos internos e externos. Além disso, também ajuda a aprimorar a dinâmica do grupo, a estrutura organizacional e, principalmente, proporcionar uma gestão mais eficaz e colaborativa na cultura organizacional. A consciência situacional é o primeiro resultado baseado na apresentação e nas discussões do diagnóstico. O Desenvolvimento Organizacional é focado nas pessoas, nos papéis que elas assumem e nos sistemas e cultura que operam. Origem da Teoria do Desenvolvimento Organizacional A Teoria do Desenvolvimento Organizacional surgiu através dos estudos de Recursos Humanos, durante a década de 1930. Naquele momento, os psicólogos perceberam que as estruturas e processos organizacionais influenciavam o comportamento e a motivação dos funcionários de uma organização. O trabalho do psicólogo Kurt Lewin nas décadas de 1940 e 1950, também ajudou a mostrar que o feedback era uma ferramenta valiosa na abordagem dos processos sociais dentro da organização. Mais recentemente, o trabalho sobre o desenvolvimento organizacional passou a focar no alinhamento das organizações com seus ambientes complexos e em rápida mudança. 6 Os principais conceitos do Desenvolvimento Organizacional Dentro do Desenvolvimento Organizacional há pontos importantes para a análise e para o planejamento de novas ações dentro de uma organização. Os principais conceitos avaliados segundo a teoria são: Clima Organizacional O clima organizacional é conhecido como o "humor" ou personalidade de uma organização. São atitudes e crenças da organização que criam o clima organizacional e, consequentemente, influenciam o comportamento coletivo dos colaboradores. As características do clima podem estar associadas à satisfação do funcionário, estresse, qualidade do serviço, resultados e até mesmo podem presumir se a implementação de novos programas poderá ser bem-sucedida. As principais características analisadas no clima organizacional são: Liderança: suporte aos líderes e o controle de suas ações; Comunicação; Gerenciamento participativo; Clareza de papéis; Resolução de conflitos. Cultura organizacional A cultura organizacional é o conjunto de normas, valores e comportamentos compartilhados entre os colaboradores de uma organização. Os cinco elementos básicos analisados na cultura de uma organização são: 7 Suposições; Valores; Normas comportamentais; Padrões comportamentais; Mecanismos. As características subjetivas, como suposições, valores e normas, refletem os pensamentos e interpretações inconscientes dos colaboradores da organização e moldam os comportamentos e mecanismos assumidos. Estratégias Organizacionais 1 - Diagnóstico Esse ponto é essencial para ajudar a organização a identificar problemas que possam interferir na sua eficácia e auxiliam a encontrar estratégias de melhorar as causas. Geralmente o diagnóstico é realizado por um especialista que ajuda a identificar problemas através de pesquisas e observações. Esse profissional examina a missão, objetivos, políticas, estruturas e tecnologias da organização, para iniciar as práticas. O clima e a cultura também são fatores fundamentais ao longo deste diagnóstico, principalmente para a organização alcançar os resultados desejados e agir de forma rápida e eficaz. 2 - Plano de ação 8 O plano de ação é a elaboração de um conjunto de intervenções estratégicas que abordam os problemas diagnosticados. A organização passa a ser envolvida em um processo de planejamento de ações para avaliar a viabilidade da implementação de diferentes estratégias de mudança que levam à ação e melhorias. 3 - Intervenção Ao longo da intervenção, as etapas de mudança são especificadas e sequenciadas, assim o progresso pode ser monitorado e o comprometimento das partes interessadas são cultivados. 4 - Avaliação Nesta etapa os esforços de mudança planejados são avaliados. Assim, o profissional consegue acompanhar o progresso da organização na implementação da mudança, documentando os avanços e problemas sofridos pela organização ao longo do processo. O Desenvolvimento Organizacional pode ser utilizado em diversas situações como: Desenvolver ou aprimorar a missão ou a visão de uma organização; Ajudar a alinhar as estruturas funcionais da organização, para entender qual é o propósito comum para o qual estão trabalhando; Criar um plano estratégico para tomada de decisões da organização sobre o seu futuro; Gerenciar conflitos que existem entre indivíduos, grupos, funções e assim por diante, quando tais conflitos interrompem a capacidade da organização de funcionar de forma saudável; Implementar processos que ajudem a melhorar o progresso das operações da organização numa base contínua;Criar um ambiente colaborativo que ajude a organização a ser mais eficaz e eficiente; 9 Criar sistemas de recompensas compatíveis com os objetivos da organização; Ajudar no desenvolvimento de políticas e procedimentos que podem melhorar o funcionamento contínuo da organização; Avaliar o ambiente de trabalho, identificar os pontos fortes que constituem as áreas em que a mudança e melhoria são necessárias; Oferecer ajuda e apoio aos funcionários, especialmente aqueles em altos cargos, que precisam de uma oportunidade para serem treinados em como fazer o seu trabalho de maneira mais eficiente; Auxiliar na criação de sistemas para fornecer feedback sobre o desempenho individual e, ocasionalmente, realizar estudos para dar feedback e treinamento aos indivíduos, ajudando-os no desenvolvimento individual. 10 CONCLUSÃO Nesta era de rápidas transformações as organizações precisam atender ä demanda por mudanças e adaptações que são exigidas pelo mercado, conforme a competitividade das organizações pode ser traduzida pelo binômio produtividade e qualidade , tornando-se o ponto crítico para a sobrevivência, o crescimento e a perpetuação das empresas, levando-se em consideração que seus resultados dependem da qualidade do desempenho dos seus Recursos Humanos. É certo que a implantação de um programa de DO como técnica de mudança planejada exige o suporte da alta administração, entretanto é um trabalho cooperativo, esta ação cooperativa é um trabalho de liderança, mas é da organização como um todo. Este suporte é um disparador indispensável as forças que proporcionem a disponibilidade do grupo em contribuir para o alcance dos objetivos propostos. Acima de tudo o grupo precisa estar consciente da importância do programa e seus objetivos, sensibilizar e preparar a organização para o processo de mudança pode ser a chave para sua competitividade e estabilidade no mercado. 11 BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Luiz César Gonçalves. Organização sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Editora Atlas, 2001. CHANLAT, Jean – François. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Editora Atlas, 1992. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Editora Campos, 2003. KOTTER, John P. A escolha de estratégias para mudanças. São Paulo. Editora Nova Cultural, 1997. MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark, 2002. NADLER, David. Arquitetura organizacional: a chave para a mudança organizacional. Rio de Janeiro: Editora Elsevier,1993. RAYMUNDO, Paulo Roberto. O Que é Administração. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992. SOUZA, Edela Lanzer P. Clima e cultura organizacional:como se manifestam e como se manejam. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1978. TOMEI, Patrícia Amélia. Recursos humanos e subjetividade. Petrópoles: Editora Vozes. 1996.
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