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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ OMAR FLOURCKOYA DA SILVA RA: 1878842 RIO DAS OSTRAS - RJ 2020 Rio das Ostras, 09 de Fevereiro de 2020 Caro professor André. Me chamo Omar Flourckoya da Silva, tenho 51 anos e estou recém formado em Licenciatura em História. Venho por meio desta, me solidarizar com o problema que você vem vivenciando, e tentar de alguma forma poder emitir algum tipo de posição sensata e que possa vir a construir para você um ambiente saudável no seu local de trabalho, pois afinal de contas é neste lugar que você passa a maior parte de seu dia, e como menciona em seu relato até o ocorrido você sentia-se muito feliz em trabalhar nesta escola. A minha tentativa de auxilia-lo André, não esta baseada em experiência profissional, porque você leciona á nove anos, apesar de ser um jovem de apenas trinta. Mas esta pautada numa experiência de vida, pois apesar de ser recém- formado, já estou por aqui a cinquenta e uma primaveras. Nessa situação ocorrida com você meu amigo é muito difícil para nós, pessoas comprometidas com a ética e o respeito pelo que nos propomos a fazer e sempre da melhor maneira possível. Obviamente que assim sofremos muito mais por coisas que vemos fugir ao controle do objetivo que tínhamos em mente. Este paradigma em que você se encontra nesse momento do que fazer em relação ao problema com esse aluno, uma vez que já se aconselhou com seus colegas de trabalho, a direção da escola e seu amigo policial. Se levarmos em consideração a tudo que lhe foi dito, chegamos á conclusão que uma série de problemas sucessivos nos leva a sensação de abandono e impotência, e que para termos uma solução favorável a nosso favor teríamos que estar amparados, por uma política educacional séria e comprometida com o corpo docente. E o que vemos não se parece com isso em nenhum momento. As escolas por aí estão repletas de “Carlos, Marcelos, Franciscos e etc:” Cabe nos adaptarmos a esta triste realidade, agindo como a teoria de preservação das espécies que diz: “Os mais fortes sobrevivem e os mais fracos tendem a desaparecer”. Nesse caso, estamos sendo subjugados por sermos o mais fracos, mas essa teoria ignora a esperteza, a sagacidade e a vivência. Então lhe sugiro meu querido amigo, que não se deixe abater pela desmotivação, pelo descontentamento e a tristeza, continue firme no seu propósito. Você cumpriu a sua parte fez tudo como deveria ser: estudou, se formou e dedicação e empenho não lhe faltam, mas tentar remar contra a correnteza pode lhe trazer muitos riscos. Faça o que der para se fazer, pois essa situação para mudar precisa de um início e após esse início ainda levará mais de uma geração para modificar e não vivenciaremos tal fato. Desde já, com desejo de sucesso, seu colega de profissão; Omar.
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