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supraorbital na incisura supraorbital. Inerva a pele da fronte até o vértice. Também atinge a conjuntiva da pálpebra superior e a mucosa do seio frontal. O ramo medial do nervo supraorbital sai da órbita mediaimente, na incisura frontal, e se distribui sobre a região da fronte. O nervo supratroclear também é um ramo do nervo frontal. Emerge do ângulo medial do olho, atinge a pele e a conjuntiva e se estende para a pele do nariz. O ângulo externo do olho é inervado pelo nervo lacrimal. Esse nervo ramifica-se a partir do nervo oftálmico dentro da órbita, e antes de sair dela inerva a glândula lacrimal. O ramo nasal externo passa através dos seios etmoidais e forma os ramos terminais do nervo etmoidal anterior, que emerge do nervo nasociliar, ele próprio, um ramo do nervo oftálmico. O nervo infraorbital sai através do forame infraorbital. É o ramo terminal mais forte do nervo maxilar (V2). O nervo zigo- mático, outro ramo do nervo maxilar, corre lateralmente na órbita antes de passar através dos canais individuais no osso da região zigomática para a superfície. O ramo zigoma- ticotemporal inerva a pele da têmpora e da fronte. O nervo zigomaticofacial sai através do forame zigomaticofacial (às vezes, o forame pode ter várias aberturas) e inerva a pele da região e o ângulo lateral do olho. O nervo auriculotemporal surge do nervo mandibular e corre em direção lateral, intimamente abaixo do forame oval. Ainda mediaimente a partir do ramo mandibular, continua em direção dorsal antes de penetrar na glândula parótida para A. temporal superficial _ __::.,._....:.._-1 A. angular _....!:__....:..__'._-----. --l: "":""-";;.:;: Ramo labial superior Ramo labial inferior - - - - - - - - ; f : " - - i i = , :... " F '-,í.;;í,,c;;;.,..ti..,;..,çt Ramo da mandíbula ---------"r--=, A. submentual - - - - - - - - - i Fig. 1-41 Irrigação da face. A face em vista anterior ,,.._ _ _ _ _ _ _ Ramo parietal (a. temporal superficial) Ramo frontal (a. temporal superficial) 1 - - - - - - - - - A. carótida comum 39 A face atingir a pele atrás do processo condilar e da orelha. Desse ponto, estende-se sobre a pele da têmpora. O nervo maxilar também tem ramos para todos os dentes superiores. Os dentes inferiores são alcançados por ramos do nervo alveolar inferior, que é o ramo terminal do nervo mandibular (V3). O nervo mandibular penetra na mandíbula através do forame mandibular e, a seguir, passa ao longo do canal da mandíbula como nervo alveolar inferior. No forame mentual, o nervo mandibular torna-se o nervo mentual, que fornece inervação sensitiva para a pele do mente e do lábio inferior. Os músculos da expressão facial são inervados pelo nervo facial (VII par). Esse nervo passa através do forame estilomastóideo e distribui-se sobre toda a face. Os ramos temporais correm para a região temporal e, dali, para os músculos da expressão facial da fronte, da têmpora e das pálpebras. Os ramos zigomáticos inervam os músculos da região do zigomático e da pálpebra in- ferior. Os ramos bucais continuam nos músculos da bochecha, até os músculos periorais e até as narinas. Os ramos mandibu- lares marginais inervam a região do mente e os ramos cervicais estendem-se até o músculo platisma. • Fig. 1-44 Sobreposição de todas as artérias, veias e nervos da face. • Fig. 1-45 Os vasos e nervos ficam próximos em muitas áreas, quando passam através de canais ou forames nos os- sos. Na metade direita da face, são mostradas as artérias e as veias profundas da face, assim como seus pontos de entrada. O septo orbital é perfurado para dar passagem a um ou mais ra- mos da artéria supratroclear. A artéria palpebral medial passa através do septo orbital em sua margem superior. Todas estas artérias surgem da artéria oftálmica, que se ramifica a partir da artéria carótida interna. As veias mesclam-se com a veia of- tálmica superior depois de passar pelo septo orbital. A artéria e a veia supraorbitais passam através do forame supraorbital. Em geral, esse forame é completamente circun- dado por osso, mas, em alguns indivíduos, pode ocorrer como incisura supraorbital, similar à situação mais medial, em que a artéria e a veia da incisura frontal (supratroclear) no septo orbital. Mais mediaimente, encontram-se ramos da artéria dorsal do nariz e os vasos da artéria oftálmica superior suprem o arco palpebral superior. Esses vasos drenam na veia oftálmica superior. Da artéria oftálmica inferior surgem ramos das artérias palpe- brais mediais e do arco palpebral inferior. O dorso do nariz também é irrigado a partir desse ponto. As veias assumem 40 trajeto correspondente. A artéria e a veia infraorbitais passam através do forame infraorbital para suprir a região da pálpebra inferior, a bochecha e o lábio superior. Também há várias anastomoses com a artéria e veia angulares. O fora me zigomaticofacial permite a passagem dos vasos zigo- maticofaciais. Os ramos mentuais da artéria e do nervo alveolar inferior emergem do canal alveolar inferior através do forame mentual. Ainda, o ramo mentual da veia alveolar inferior entra no canal da mandíbula nesse ponto. Na margem caudal da mandíbula, a artéria e veia faciais são cortadas. Na borda caudal do arco zigomático, pode ser vista a artéria facial transversa. Na fossa temporal, a artéria e veia temporais superficiais são cortadas. São mostrados os pontos de entrada e os trajetos dos nervos próximos do osso na metade esquerda da face. O nervo supraorbital, que sai do primeiro ramo do nervo trigêmeo (nervo oftálmico, V1), passa através do forame supraorbital e fornece a inervação sensitiva da região supraorbital. Dentro da órbita, o nervo supratroclear ramifica-se e, depois de passar pelos forames no septo orbital, divide-se em ramos medial, lateral e palpebral. O nervo infraorbital, que sai do segundo ramo do nervo trigémeo (nervo maxilar, V2), passa pelo canal infraorbital e sai pelo forame infraorbital. Fornece a inervação sensitiva para a pálpebra inferior, a bochecha, para parte do nariz e para o lábio superior. Assim, a pálpebra inferior é abordada de duas maneiras: o ramo palpebral é um ramo do nervo infratroclear (do nervo oftálmico) e os ramos palpebrais inferiores emergem do nervo infraorbital (nervo maxilar). O nervo zigomaticofacial sai do mesmo forame e também contribui para a inervação sensitiva. O nervo mentual sai do canal da mandíbula através do forame mentual. Proporciona a inervação sensitiva para a região do mento, para o mente e o lábio inferior. Deve-se prestar atenção especial a seu trajeto intramandibular no canal da mandíbula (como ao do nervo alveolar inferior) ao realizar extrações complicadas dos dentes do siso. Ainda, o ramo mandibular desse nervo deve ser protegido durante as osteotomias da mandíbula, em especial para evitar deterioração ou perda da inervação sensitiva na área do lábio inferior. O músculo bucinador recebe a inervação motora dos ramos do nervo facial (VII par). O nervo bucal, que emerge do nervo mandibular, o terceiro ramo do nervo trigémeo (V3), penetra no músculo bucinador para fornecer a inervação sensitiva da mucosa da boca. V. temporal superf1Cial Ramo mentual da _ _ _ _ _ _ ____: 7 º 'Y v. alveolar inferior v. submentual - - - - - - - - 1, Fig. 1-42 Drenagem venosa da face. A face em vista anterior Vv. palpebrais inferiores - - - - v. jugular externa 41 A face N. supraorbital, - - - - - - - - - - � , ramo lateral (V1) " - Ramo medial do - - - - - - - , - - - - ' - - - ' - - - - - - - - - n. supraorbi1al (V1) Ramo palpebral - - - - - ' = - - - - ' - - - - - - - ' infenor (V2) Ramo mandibular - - - - - - - - ' = - - - - . . : . marginal (VII) Ramo cervical - - - - - - - - - -