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Contestação Trabalhista - contestação estágio de sexta

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Processo nº __________________
	
	“B”, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº____________, com sede na rua…, do município de...., CEP nº …, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa), com escritório no endereço rua…, município…, CEP, onde recebe notificações e intimações, vem respeitosamente apresentar nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move “A”, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, com fulcro nos artigos 847 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, combinado com os artigos 336 e ss. do Código de Processo Civil, apresentar:
CONTESTAÇÃO
Consubstanciado pelos motivos de fatos e de direito a seguir expostos: 
1 - DOS FATOS 
	“A” trabalhou na empresa “B” em Blumenau, quando então foi demitido sem justa causa no dia 12.03.2002, recebendo seus consectários legais. No 24.04.2004 propôs reclamação trabalhista perante este Juízo, pleiteando horas extras e reflexos, adicional de periculosidade e equiparação salarial, mesmo sem indicar paradigma. 
O empregado sempre trabalhou exercendo as funções de eletricista de manutenção, laborando com as máquinas desligadas de segunda a sexta-feira das 6h00 às 15h48 horas, com uma hora de intervalo para refeição e descanso. Jamais trabalhou aos sábados e domingos. 
2- PREJUDICIAL DE MÉRITO
· 2.1- DA INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO
O art. 651, caput, CLT, estabelece como regra de competência para análise e julgamento das ações trabalhistas a do local da prestação do serviço ao empregador, ainda que tenha sido contratado em outro local ou mesmo no estrangeiro.
	Há de se mencionar que o presente juízo não constitui como foro competente para julgar esta demanda, haja vista que o senhor “B” prestava serviços no município de Blumenau, e, vale mencionar, que não há qualquer outra hipótese que justifique o deslocamento do foro para a comarca de Florianópolis.
· 2.2- DA INÉPCIA DA INICIAL
O reclamante, na petição inicial, postula a equiparação salarial, sem, contudo, articular os fundamentos de fato e de direito que ampara sua pretensão.
Segundo estabelece o artigo 330, §1º, I, do CPC, a petição inicial é inepta, dentre outras hipóteses, quando lhe faltar pedido ou causa de pedir, sendo o que aconteceu com o pedido de equiparação salarial, em que o reclamante não apresentou a causa de pedir quanto o mesmo.
Esclarece-se que à luz do artigo 337, IV, do CPC, a inépcia da inicial deve ser analisada em preliminar de contestação.
Diante do exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes dos artigos 485, I, e 330, do Código de Processo Civil.
	Ante o exposto, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art. 485, I, e 330, todos do Código de Processo Civil.
3 - DO MÉRITO
· 3.1- DAS HORAS EXTRAS
O reclamante postulou a condenação do reclamado ao pagamento de horas extras e reflexos, sob o argumento de que trabalhava de segunda a sexta-feira, das 6h às 15:48, com intervalo de 1 hora para refeição e descanso, não laborando sábados e domingos.
Não assiste razão ao reclamante, pois laborava 6 horas e 48 minutos diárias, usufruindo de intervalo intrajornada de 1 hora, não excedendo, portanto, o limite constitucional de 8 horas de labor diários e de 44 horas semanais, previsto nos artigos 7º, XIII, da CF e 58 da CLT.
Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de horas e extras e seus reflexos.
· 3.2- ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O reclamante postulou a condenação do reclamado ao pagamento de adicional de periculosidade, muito embora tenha reconhecido que labora de eletricista de manutenção com às máquinas desligadas. Entende-se por periculosidade o adicional uma compensação financeira (no valor de 30% do salário base sem benefícios) dada para trabalhadores que estão expostos a algum tipo de atividade que oferece perigo ou risco de vida durante o exercício de suas funções. 
Basicamente, se o trabalhador tiver contato direto com substâncias inflamáveis, explosivas, energia elétrica ou radioativas ele terá direito a receber o adicional de periculosidade. O que corrobora amplamente com o Art. 193 da CLT. 
Ainda explicita o Art. 194 da CLT, que esse direito cessará com a eliminação do risco, ora se a máquina está desligada esse trabalhador nunca correu nenhum risco desse tipo.
 Não assiste razão ao reclamante, pois não existia no fato o perigo, visto que com já foi dito as máquinas estavam desligadas, esse perigo nunca existiu nos fatos aqui expostos, sendo improcedente este pedido. 
4 - REQUERIMENTOS FINAIS 
	Diante do exposto, requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do reclamante, sobre a consequência de confissão.
	Por fim, requer o acolhimento da prejudicial de mérito para que seja determinada a extinção do processo, sem resolução do mérito art.485, inciso I, do Novo CPC, e, no mérito, requer a improcedência da ação, condenando o Reclamante ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, no importe de 15%, nos termos do art. 791-A, da CLT.
Alega provar os fatos por todos os meios de prova admitindo no Direito.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB n.
Charles Rodrigues de Arana

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