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Hipnoanalgesia e seus efeitos em animais

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HIPNOANALGÉSICOS 
(Analgésicos Narcóticos ou Morfino-símiles) 
Causam analgesia e sedação, sem inconsciência, nem alteração do tato, visão 
ou audição. O nome morfina provém de uma homenagem ao Deus do Sono – 
Morfeu. 
Alcalóides do ópio (obtidos à partir do látex da Papaver somniferum - 
Papoula): 
 Morfina (Dimorf®, MST Continus®), Codeína e Papaverina 
Compostos sintéticos: 
 Buprenorfina (Temgesic®) 
 Nalbufina (Nubain®) 
Petidina ou Meperidina (Dolantina®, Dolosal®) 
 Propoxifeno (Alfagan®, Doloxene-A®) 
 Tramadol (Sylador®, Tramal®) 
Antagonistas dos narcóticos (utilizados para reverter os efeitos tóxicos 
dos opióides) 
 Naloxona (Narcan®) 
 Nalorfina (cloridrato de Nalorfina®) 
REQUERIMENTOS LEGAIS: 
 São classificadas como drogas de uso controlado (tarja preta). 
Entretanto, drogas como o caso da Buprenorfina, fogem a esta regra, pois 
não é passível de induzir vício no homem. 
EFEITOS GERAIS DOS ANALGÉSICOS OPIÓDES: 
 -Analgesia 
 -Depressão respiratória 
 -Sedação ou excitação 
 -Náusea, vômito e constipação 
 -Depressão do reflexo da tosse 
 -Tolerância e dependência (somente após uso prolongado) 
OPIÓIDES ENDÓGENOS: Encefalinas, b-endorfinas e dinorfinas 
RECEPTORES OPIÓIDES: 
m (mu): analgesia, depressão respiratória, euforia, depend. física 
k (kappa): analgesia medular, miose e sedação 
s (sigma): disforia, alucinações e estimulação 
d (delta): alterações do comportamento afetivo 
PRINCIPAIS OPIÓIDES UTILIZADOS NA VETERINÁRIA 
1 AGONISTAS 
1.1 MORFINA: 
 -Utilizada em cães, gatos e eqüinos (nestes 2 últimos, associados a 
tranquilizantes) para tratamento de dores severas 
 -Duração de ação por 4-5 horas (cães) e 6-8 horas (gatos) 
 -Gatos, eqüinos, suínos e bovinos respondem com inquietação, medo, 
hiperatividade e febre com doses relativamente baixas 
 -Efeitos colaterais: vômitos iniciais, com posterior ¯ da motilidade 
gástrica e depressão respiratória 
 -*Não administrar em animais que apresentem pancreatite aguda ou 
obstrução biliar (pois promove espasmo intestinal e contração de esfícteres), 
nem em animais com lesões encefálicas ( pressão intracraniana) 
 -Quase sem efeitos cardíacos nas doses terapêuticas 
 -Hipotermia em cães, macacos e humanos e hipertermia em bovinos, 
ovinos, caprinos, eqüinos e gatos. 
 -Por liberação de histamina, poderá se observar prurido e urticária no 
local da injeção, ou efeitos sistêmicos, como broncoconstrição e hipotensão 
 1.2 CODEÍNA: 
 -Derivado da morfina, com menor efeito analgésico que este 
 -Mais utilizada pelos efeitos antitussígenos, que os analgésicos 
 - efeito constipante 
1.3 ETORFINA: 
 -1.000 x mais potente que a morfina; só tem uso na contenção de 
animais silvestres (elefante/rinoceronte). Logo após seu uso reverter a ação 
através da administração do antagonista diprenorfina. *Dose letal para 
humanos: 30-120 mg. (Em caso de administração acidental administrar 
naloxona imediatamente, na dose de 0,4 mg/kg, via IV ou IM em intervalos 
repetidos de 2-3 min, até a reversão dos sintomas.) 
 1.4 OXIMORFONA (P/M Oxymorphone®, Numorphan®): 
 -Agonista m e k, com ação 10 x maior que a morfina 
 -Também atua discretamente sobre coração, pulmão e TGI 
 1.5 MEPERIDINA/PETIDINA (Demerol®, Dolantina®, Dolosal®): 
-Uso em analgesia e pré-medicação 
-10 x ¯ analgésico que a morfina, mas de início de ação mais rápido 
 -Uso em gatos e eqüinos devido à menor efeito excitatório 
 -Usado pelos efeitos espasmolíticos em eqüinos 
 -Não induz vômito ou defecação 
 -Animais idosos ou com hepatopatias devem receber dose menor 
1.6 FENTANIL (Fentanil®, Inoval®): 
 -Ação analgésica 80-100 x maior que a da morfina 
-Início de ação em 1 min. e ação ultra-curta (20-30 min.) 
 -Causa bradicardia quando injetado via IV, o que pode ser revertido 
com atropina 
 -Causa depressão respiratória, podendo necessitar ventilação artificial 
1.7 METADONA (Dolophine®, Physeptone®): 
 -Ação analgésica semelhante à da morfina, porém, com maior duração 
- ¯ efeito sedativo 
- Muito usado como MPA para cães, principalmente quando a anestesia é 
barbitúrica 
- Uso como antitussígeno 
 2 AGONISTAS PARCIAIS 
Vantagens: não sujeitos a controle de regulamentação de uso de drogas 
Desvantages: Analgesia não é tão intensa, com respostas variáveis 
 2.1 PENTAZOCINA (Fortral®, Talwin V®): 
 -Ação sobre receptores k e s, porém, ação antagônica sobre m. 
 -Administração pode ser oral, IV ou IM; uso em cães e gatos 
 -Boa analgesia e sedação pós-operatória, que dura de 2-3 horas 
2.2 BUPRENORFINA (Temgesic®, Buprenex®): 
 -Potente analgésico para cães e gatos 
 -Início de ação demorado: 30-45 min. ® administra no fim da 
operação para promover analgesia pós-operatória 
2.3 BUTORFANOL (Torbugesic®): 
 -Boas propriedades analgésicas, e pode ser utilizada com sedativos 
 -Ação analgésica variável, com duração de 3 hs em cães 
 3 ANTAGONISTAS 
Uso: Isoladamente não tem efeitos farmacológicos, porém antagonizam 
drogas com atividade agonista 
3.1 NALOXONA (Narcan®): 
Razões para usar: 
 -Reverter efeitos indesejáveis de agonistas opióides (porém, além de 
reverter a depressão respiratória, também revertem a analgesia) 
 -Para reverter a administração acidental em pessoal da equipe médica 
Problemas do uso: 
 -Após o fim da ação (± 30 min.) o animal pode relapsar 
 -Outros opióides serão inefetivos para causar analgesia enquanto 
perdurar a ação do antagonista 
3.2 DIPRENORFINA (Small Animal Revivon®): 
 -Injetado isoladamente possui pequena ação analgésica. É 
comercializado especificamente para reverter ação analgésica da etorfina. 
São antagonistas opióides: 
d-Naloxona e diprenorfina 
São opióides de ação mista agonista-antagonista: 
e-Butorfanol e Pentazocina 
São efeitos da Morfina sobre os órgãos e sistemas: 
e-Midríase 
Em relação aos opióides é INCORRETO afirmar que: 
c-Antagonistas opióides são utilizados por promover afinidade e atividade 
intrínseca sobre os receptores opióides 
Assinale a opção que apresenta contra indicações à administração 
intramuscular de anestésicos local: 
b-Administração parenteral em tecido inflamado

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