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EMERGENCIAS PEDIATRICAS pronto

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EMERGENCIAS EM PEDIATRIA
Drª Josiane Dullius
Enfª Raquel Wegner Pontes
PCR NA CRIANÇA EVENTO FINAL…
A parada cardiaca na criança é a evolução de algum problema não 
corrigido
Geralmente se devem a insuficiência respiratória progressiva ou 
choque, ou ambos
Menos comumente podem ocorrer sem aviso e ser decorrentes de 
arritmias, coronariopatia , p. ex.
- Intra-hospitalar é um pouco melhor: nos ultimos 13 anos, a sobrevida à
alta tem melhorado. De 2001 a 2013, as taxas de retorno da circulação
espontânea aumentaram significativamente de 39% para 77%, e a
sobrevida até a alta hospitalar melhorou de 24% para 36% para 43%
É IMPORTANTE SABER RECONHECER E TRATAR A PCR…
MAS NA CRIANÇA O MAIS IMPORTANTE É CORRIGIR SUAS CAUSAS,
PORQUE…
-Mesmo com os melhores esforços a evolução é muito ruim
-Pre-hospitalar: taxas de sobrevivência são de aproximadamente
8,3% de sobrevivência à alta hospitalar em todas as idades com 10,5%
de sobrevida para crianças de 1 a 11 anos e 15,8% de sobrevida para
adolescentes de 12 a 18 anos anos
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PEDIATRICA :
- Uma intervenção oportuna pode evitar a evolução para PCR e 
salvar vidas
- Sempre que identificar um problema potencialmente fatal, deve-
se iniciar imediatamente as intervenções para resolve-lo. 
AVALIAÇÃO GERAL: dura segundos
1. Valorização Inicial
• Triângulo de Avaliação Pediátrica: Obtém-se 
uma impressão geral do estado da criança.
• ABCDE 
2. História dirigida ao problema que motiva a 
consulta
3. Exame Físico Geral
4. Reavaliação Constante
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
• Uma intervenção oportuna pode evitar a evolução para PCR e 
salvar vidas
• Sempre que identificar um problema potencialmente fatal, 
deve-se iniciar imediatamente as intervenções para resolve-lo. 
Pouca interação, fala ou choro e 
hipotonia geralmente sugerem doença ou 
ferimento grave
AVALIAÇÃO PRIIMÁRIA : Semelhante ao BLS, ACLS, ATLS…
A: Via aérea pérvea 
B: Boa Respiração
C: Circulação
D: disfunção
E: Exposição
Observar os movimentos do tórax
Ouvir os sons respiratórios e o movimento do ar 
O Ar se movimenta facilmente pelo nariz e pela boca?
Obstrução: 
-Esforço respiratório
-Retrações toracicas
-Sons anormais: roncos / estridores
-Ausencia de som com esforço respiratórios – obstrução total?
Que fazer: 
1.Posicionar confortavelmente 
2.Inclinação da cabeça ou elevação do queixo
3.Tração da mandubula ( lesão cervical)
4.Aspiração da via aerea em caso de secreções// OVACE 
Menor de 2anos
Maior de 2anos
VIAS AÉREAS
Observar: 
1.Frequencia respiratória
2.Esforço Respiratório
3.Volume de ar q entra – expansão toracica
4.Sons pulmonares
5.Saturação de O2 – Oximetria de pulso 
Mais de 60 MRM em uma criança 
de qqer idade é considerado 
anormal
Um lactente dormindo pode ficar 
até 15s sem respirar
BOA RESPIRAÇÃO:
Taquipnéia : FR aumentada
- Taquipnéia “silenciosa”- resulta de causas não 
pulmonares, como, febre, acidose, dor, ect.
Bradipnéia: FR lenta
Causas: fadiga, lesão do SNC, intoxicação medicamentosa, hipotermia, etc.
Apnéia: ausencia de movimentos respiratórios por 20 segundos + 
bradicardia, cianose, palidez
Causas: 
-Central: não há comando que dispare o estimulo respiratório ( drive)
-Obstrutiva: inspiração sem fluxi de ar
-Mista: as duas combinadas 
Esforço Respiratorio: tentativa de melhorar a ventilação. 
-Batimento nasal
-Retrações toracicas
-Balançar a cabeça, respiração abdominal (musculatura 
acessoria) – sinal de deterioração
Gravidade das retrações costais:
Leve a moderada: Subcostal, subestrenal e Intercostal
Grave: Supraclavicular, supraesternal, Esternal
Ausculta + 
Sons 
Respiratórios:
Crias pequenas –
abaixo das axilas
Estridor: tipicamente inspiratório, é sinal de obstrução da 
VA superior – extratorácica ( CE, Laringite (Crupe), 
Congenito, anafilaxia etc.
Gemido: curto e grave, durante a expiração, serve para manter as vias 
aéreas pequenas abertas, normalmente sinal de doença do tec pulmonar.
Gargarejo: som de secreções
Sibilos: obstrução da via aerea inferior
Estertores: umidos ou secos, associados a doença pulmonar intersticial –
BPC, edema, etc.
Oximetria:
-Qto da Hb está saturada de O2.
-> 94% em AA – bom
Avaliar sempre o conjunto: CUIDADO!!!
Taquipnéia, Esforço e uso de O2 suplementar podem mascarar quadros de 
insuficiencia respiratoria graves.
CUIDADO 2!!!: Inalação de fumaça: a Saturação estará falsamente elevada, 
pois o oximetro nao diferencia carboxihemoglobina de oxihemoglobina. 
Pela maior afinidade o CO2 desloca o O2 da Hb e causa hipoxia nao 
detectada pelo oxímetro. Tto O2 imediato!
Função Cardiovascular Órgão-alvo:
1. Cor e temperatura da pele 1. Perfusao Cerebral
2. FC + 2. Perfusão Cutânea
3. Ritmo cardiaco – Arritmias? 3. Perfusão renal 
(diurese)
4. PA
5. Pulsos – perifericos e centrais
6. Tempo de Enchimento Capilar
Temperatura e cor: quando ha deterioração, geralmente maos e pés são os 
primeiros afetados – frios palidos, escurecidos, mosqueados.
CIRCULAÇÃO
Frequencia Cardiaca:
Taquicardia é uma resposta fisiologica comum a diversas 
condições.
Bradicardia pode ser normal em crianças atleticas, porém 
geralmente é um sinal de alerta .
SINAIS DE ALERTTA!!! má perfusão e hiporresponsividade - PCR IMINENTE
Pressão Arterial:
- manguito >> 40% da metade superior do braço
- Hipotensão = falha nos mecanismos compensatórios
Valor aproximado para idade
Regra Mnemonica: > de 70 + idade x2
Hipotensão + sangramento ativo = perda 
aproximada de pelo menos 20 a 25% da volemia 
Hipotensão + Infecção – pode ser sinal de choque septico >> bradicardia = 
Perigo real e imediato!!! Necessidade de reposição volemica vigorosa + 
controle da via aérea
PULSOS:
Centrais: Femoral, carotideo e axilar/ braquial (<1a).
Perifericos: Braquial, radial, peioso, tibial posterior
Diminuição da amplitude de pulsos centrais é um 
sinal grave que requer intervenção rápida
Enchimento Capilar: < 2s
- Desidratação, choque, hipovolemia
Perfusão de órgão – alvo:
Cerebral: 
SÚBITO: hipotonia, torpor, convulsões, midríase
EM EVOLUÇÃO: confusão mental, irritabilidade, agitação/letargia.
Pele:
Palidez, frialdade, mosqueamento- disfunção acrdiovascular. Purpuras/ 
petequias – sinais de disfunçao plaquetária. Cianose – disfunção respiratória , 
cianose central geralmente indica intervenção imediata.
Rim: debito urinário:
Lactente: 1,5 a 2 ml/kg/h // Crianças e adolescentes: 1 ml/kg/h
Avaliação da disfunção cerebral: 
-Escala AVDN
-Escala de Coma de Glasgow pediatrica
-Reação pupilar a luz ( resposta do tronco cerebral)
*Validada apenas em lesão cerebral traumatica
EXPOSIÇÃO: 
Expor cuidadosamente a criança a procura de lesões não 
observadas até o momento – trauma// abuso
Adotar medidas de aquecimento – evitar hiportemia
AVALIAÇÃO TERCIARIA – Exames laboratoriais, Imagem, Espscialistas
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
Reconhecimento clínico ou o resultado de uma combinação de 
dados clínicos, radiológicos, laboratoriais e gasométricos.
Gravidade da taquipnéia:
• RN e lactentes – 60 irpm
• Crianças maiores – 40 irpm
Freqüências respiratórias acima desses limites indicam 
condição clínica que merece observação hospitalar e pronto 
reconhecimento diagnóstico.
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
Sinais Clinicos de Hipóxia:
- Alterações do comportamento: agitação, euforia, choro incessante
-Taquicardia
-Taquipnéia, taquidispnéia
- Cefaléia
- Hipertensão arterial
- Sudorese
- Cianose
- Depressão da consciência e coma
- Evolução para parada cardiorrespiratória
Sinais clinicos de retenção de CO2:
- Alterações no comportamento: obnubilação progressiva, torpor, 
coma
-Taquicardia
- Taquipnéia, taquidispnéia
- Cefaléia
- Hipertensão arterial
- Sudorese
- Pele quente
- Pulsos amplos
IR por comprometimento do sistema 
nervoso (central ou periférico) ou do sistema muscular:
Causas: Trauma, infecções – especialmente encefalites, depressão 
farmacológica, apnéia central, arritmiarespiratória, etc.)
Características – hipoventilação, retenção de CO² e hipoxemia, sem
dispnéia correspondente ou outros sinais de disfunção respiratória.
A ausculta pulmonar com diminuição simétrica do murmúrio vesicular.
Respiração superficial, apnéia, bradpnéia, respiração paradoxal,
esforço respiratório variável e sudorese intensa.
Gasometria – hipercapnia e hipoxemia ( responsiva à oxigenoterapia)
Rx de tórax – normal ou hipoexpansão pulmonar, atelectasias, etc.
IR por comprometimento das vias aéreas 
superiores: 
Qualquer obstrução desde a orofaringe e fossas nasais até a região 
subglótica e porção traqueal de localização extratorácica. 
É uma situação freqüente em crianças. 
Causas:
Fossas nasais (atresia de coanas, hipertrofia de adenóides);
Hipofaringe (amigdalas pedunculadas e/ou hipertróficas, abscesso 
periamigadaliano e de retrofaringe);
Região glótica (epiglotite, laringe viral aguda, laringomalácia) e;
Traquéia (traqueomalácia, corpo estranho, compressão extrínseca por 
tumores ou malformações vasculares). 
Alguns sinais clássicos : estridor, cornagem, retração esternal, 
tiragem supraesternal e intercostal, hiperextensão da região cervical, 
IR por comprometimento das vias 
inferiores: 
Etiologia: asma, bronquiolite, mucoviscidose, síndromes aspirativas, 
displasia broncopulmonar, crupe, bronquiectasias e compressões 
extrínsecas da via aérea (tumores, linfonodos, malformações vasculares). 
Manifestações clínicas: taquipnéia por diminuição do volume corrente, 
tempo expiratório prolongado, tiragem subcostal, intercostal e 
supraesternal (aumento da força contrátil do diafrágma para vencer a 
resistência da via aérea), sibilância e/ou crepitação difusa.
Gasometria – dinâmica na asma e bronquiolite (fase inicial hipoxemia 
com pCO² normal ou < , fase posterior com > da hipoxemia e 
“ normalização “ do pCO², em seguida hipercapnia progressiva e 
aparecimento de acidose mista.
Rx de tórax – hiperinsuflação, massas, desvios de mediastino ou 
alteração de parênquima pulmonar
IR por comprometimento do parênquima:
Afecção do parênquima pulmonar: O achado comum é hipoxemia. 
À medida que a hipoxemia progride, ocorre acidose metabólica 
Pode ocorrer em processos broncopneumônicos, síndrome da 
angústia respiratória, edema pulmonar, atelectasias, hemorragias 
e alveolite alérgica extrínseca. 
O quadro clínico: taquipnéia, uso de musculatura acessória com 
retrações intercostais e subcostais, batimentos de asa nasal e 
cianose; o murmúrio vesicular está diminuído, e, quando o 
alvéolo é afetado, a ausculta pulmonar é rica em ruídos 
adventícios.
Rx de tórax – extensão do processo
Oxigenoterapia
É a base do tratamento da insuficiência respiratória aguda.
• Hipoxemia grave leva a lesões teciduais.
• A administração de O2 visa assegurar uma oxigenação tecidual 
adequada e eliminar a necessidade dos mecanismos 
compensatórios da hipoxia, tais como, a hiperventilação alveolar, 
o aumento do débito cardíaco e o aumento da atividade simpática 
periférica.
• Objetivos: manter uma PaO² acima de 60 mmHg ou uma 
saturação próxima de 90-95%.
CPAP nasal indicações:
- Edema pulmonar
- SARA
- Pneumonias intersticiais
- Comprometimento do SNC
VM – indicações:
a) apnéia e/ou parada cardiorrespiratória – indicação absoluta;
b) insuficiência respiratória evoluindo para falência 
respiratória;
c) profiláticas – pós operatório de grandes cirurgias ( neurológicas, 
cardíacas,etc)
d) promoção de trocas supranormais – hiperventilação no 
tratamento de hipertensão endocraniana, hipertensão 
pulmonar,etc. 
CHOQUE 
O choque é um estado de colapso circulatório que
pode ocorrer após qualquer agressão grave ao equilibrio
corporal, seja ela uma hemorragia profusa, um
traumatismo grave, uma queimadura extensa, um infarto
amplo do miocárdio ou uma sepse bacteriana.
Independente do fator clínico, temos hipoperfusão
disseminada dos tecidos, secundária à redução do volume
sangüíneo, do débito cardíaco ou da redistribuição
inadequada do fluxo sanguíneo.
Choque hipovolêmico: 
- diminuição do volume intravascular.
- Vasoconstrição compensatória.
- Perdas >15% do volume circulante
Choque cardiogênico: alterações do ritmo, falência de bomba, 
insuficiência de valvas, ruptura.
Choque Obstrutivo: Obstrução a saida ou entrada do fluxo sanguineo:
Pneumotórax hipertensivo, doença pericárdica, doença vascular 
pulmonar, tumores cardíacos.
Choque Distributivo: Redução da resistência vascular sistêmica: choque 
séptico / choque neurogênico 
TIPOS 
Há Hipoperfusão generalizada dos tecidos e diminuição do 
aporte de oxigênio e nutrientes e da depuração de metabólitos. 
Também hipóxia celular com metabolismo anaeróbico e 
conseqüente acidose lática provocada pelo aumento do ácido lático.
No início, os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos são 
reversíveis, mas com a persistência e o agravamento do estado de 
choque, eles se tornam irreversíveis, levando à morte celular e ao 
óbito
CHOQUE SÉPTICO
É a incapacidade do sistema circulatório em manter uma oferta 
adequada de oxigênio e nutrientes para preencher as necessidades 
metabólicas dos tecidos.
O choque séptico é classificado como um choque distributivo 
porque ocorrem vasodilatação, seqüestro venoso, diminuição da pré-
carga e má distribuição do fluxo sanguíneo regional.
É a maior causa de óbito em UTIs e a mortalidade é alta: 50% em 
lactentes menores de 1 ano de idade.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica 
(SIRS)
Resposta inflamatória sistêmica a uma variedade de insultos. A resposta 
é manifestada por 2 ou mais das seguintes condições:
· Temperatura corporal > 38°C ou < 36°C;
· Freqüência cardíaca > 160 bpm em lactentes e > 150 bpm em 
crianças;
· Freqüência respiratória > 60 irpm em < 1 mês e > 50 irpm até 1 ano, 
> 40 irpm em crianças de 1 a 4 anos;
· Leucometria > 12000/mm3, < 4000/mm3 ou > 10% bastões
Sepse
É a resposta inflamatória sistêmica na presença de infecção. 
Preenche os mesmos critérios de SIRS
Fase inicial:
- hipo ou hipertermia
- pele quente e ruborizada
- mucosa labial hipercorada
- taquipnéia e taquicardia desproporcionais à 
doença de base
- ingesta alimentar diminuída
- oscilação do estado de consciência (apatia e 
irritabilidade)
- aumento do débito cardíaco
- aumento do lactato sérico
- queda do RVP
- plaquetopenia
- alcalose respiratória com oxigenação normal
SINAIS E SINTOMAS
Fase tardia:
- pele fria e pegajosa
- taquicardia com pulso filiforme
- hipotensão arterial
- respiração rápida e superficial
- oligúria
- cianose
- acidose mista
- coagulação intravascular disseminada
- queda do débito cardíaco
TRATAMENTO:
O objetivo é restabelecer o equilíbrio entre a oferta e consumo de 
oxigênio. Para tanto é importante :
1- Otimizar a perfusão de leitos vasculares
2- Corrigir distúrbios metabólicos
3- Corrigir os efeitos dos mediadores químicos liberados
1- Via aérea
Oxigênio a 100%: manter a saturação entre 95 e100%
Intubação: pacientes muito instáveis
quadro respiratório deteriorando
alteração de SNC (coma e obnubilação)
2- Acesso venoso de urgência
Acesso periférico /central / intra ósseo / dissecção de veia periférica
Reanimação volumétrica: reposição rápida de
volume
- Cristalóide: soro fisiológico ou Ringer lactato : etapa inicial
20 ml/Kg (10 a 20 minutos) em reposições seriadas até que se 
restaure a perfusão periférica e uma boa diurese (2 a 3 ml/Kg/h). 
Reavaliação clínica: melhora hemodinâmica, diurese, sinais de 
congestão ou persistência dos sinais de choque após cada etapa de 
reposição.
3 – Antibioticoterapia:
Amplo espectro, considerar faixa etária e agentes mais comuns, 
porta de entrada, presença de doença crônica de base, 
hospitalização prévia, uso de 
antibiótico Esquema 
proposto: RN : ampicilina + gentamicina.Crianças de 1 a 3 
meses: ceftriaxona + ampicilina; lactentes : ceftriaxona + 
vancomicina; imunodeprimidos : ceftazidima+ 
vancomincina
4- Corrigir acidose:
Gasometria (BE x peso x 0.3). Corrigir sempre que o BE for maior que 6.
Empírico: 1 a 2 mEq/Kg de bicarbonato. Bic 8,4% 1 ml = 1 mEq
5- Drogas vasoativas e inotrópicas:
1) Noradrenalina: dose de 0,5 a 3 mcg/Kg/min para atenuar a vasoconstrição 
renal. É usada quando não há resposta eficiente com as drogas 
anteriores Usar na dose: 5 a 10 mcg/Kg/min - máxima 40 mcg/Kg/min
2) Dobutamina: inotrópico positivo com efeito vasodilatador, aumento do DC 
pelo aumento da FE. 
Dose: 8 a 15 mcg/Kg/min
3) Dopamina: precursor da norepinefrina. Uso EV contínuo.
Dose: até 4 mcg/Kg/min (efeito dopa);
5 a 10 mcg/Kg/min ( beta-adrenérgico);
> 10 mcg/Kg/min (efeito alfa e perda do efeito dopa).
6. Distúrbios metabólicos e sangue:
Manter Hb > 11 ou 12 g/dl.
Corrigir hipocalcemia e hipoglicemia.
7. Fase de mobilização de líquidos:
Fase de hipervolemia – diurese 15-20 ml/Kg/h e o edema 
desaparece em 2 a 4 dias. Pode haver necessidade de uso de furosemida.
IDEAL: prevenir a septicemia e suas complicações, utilizando medidas 
profiláticas como: estimular o aleitamento materno, evitar procedimento 
invasivo, controlar a infecção hospitalar, evitar uso abusivo de antibiótico, 
fazer diagnóstico precoce e tratamento adequado dos infectados.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
NÃO HEMORRÁGICO:
-Perdas gastrintestinais – diarréia, vômitos
-Urinárias – ex cetoacidose DM
-Outras causas de desidratação: perdas cutâneas, queimaduras, febre, etc.
Quantificação das perdas: 
Leve: lactente 5%// Adolescente 3%. Mucosas secas, oliguria.
Moderada: Lactente 10% // Adolescente 5 a 6%. Turgor cutaneo diminuido, 
fontanela depreimida, oliguria acentuada, taquicardia e taquipneia.
Grave: lactente 15% // Adolescente 7% a 9%. Taquicardia acentuada, Pulsos 
perifericos fracos, ou ausentes, pressão de oulso estreitada, hipotensão 
alteraçao nivel de consciência
TRATAMENTO:
-20ml/kg em bolus de cristalóide isotonico rapidamente, repetido por até 3 
vezes. Se não houver melhora: 
-Perda subestimada? 
-Tipo de reposição precisa ser trocado – ex coloide
-Existem perdas ocultas – ex sangramento
-Etiologia pode ser mais complexa – ex sepse
Perdas mantidas, ex diarréia, devem ser repostas, além do defcit de fluido 
existente. 
Coloide não é rotineiramente indicado – grandes perdas para o terceiro 
espaço, ou desnitrição/ hipoalbuminemia.
HEMORRÁGICO
Classificado com base na perda:
TRATAMENTO:
-Ressuscitação volemica rapida – 20 ml/kg até 3x
-Permanecendo instável – considerar transfusão – 10 ml/kg CHAD ou 20ml/kg 
sangue total. (hipotensão refratária ou perdas significativas conhecidas, 
Hb<7g/dl..
-Drogas vasoativas não estão indicadas. Falha em estabilizar sugereque a perda 
de fluidos foi subestimada ou que o tipo de choque seja mais complexo.
Por um breve período, até estabilização inicial, em crianças criticamente 
enfermas, eles poder sem utilizados.
Acidose persistente é sinal de ressuscitação inadequada ou perda nao corrigida. 
Não se recomenda uso de bicarbonato para tratar acidose secundária ao 
choque hipovolemico hemorragico.
CHOQUE CARDIOGÊNICO:
Resulta de disfunção miocárdica. 
A apresentação inicial pode se assemelhar ao Choque hipovolêmico. 
Uma prova volemica com 5 a 10 ml/kg pode ser elucidativa – se n 
houver melhora ou se houver piora – provavel cardiogenico.
Objetivos do tto:
-Melhorar o debito cardíaco+ reduzir a demanda de O2
-Fluidos com cautela
-Suporte farmacológico: diuréticos em caso de congestão pulmonar e 
vasodilatadores ( Milrinone) 
-Reduzir a demanda metabolica – VM, antitérmicos, analgesia.
CHOQUE OBSTRUTIVO:
Sua apresentação clinica pode se assemelhar ao choque hipovolemico.
Crianças com choque obstrutivo podem progredir rapidamente para 
parada cardíaca, por isso o pronto reconhecimento é de extrema 
importancia.
TAMPONAMENTO CARDÍACO: acumulo de fluido no espaço pericardico, 
comprometendo o enchimento ventricular. Pode haver melhora parcial 
com adm. De fluidos com parcimonia ate que se proceda a drenagem. 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO: acumulo de ar sobre pressão no espaço 
pleural, impedindo a expansão do pulmão. O tto é a descompressao 
imediata com agulha no bordo superior da 3 costela linha hemiclavicular, 
seguida de drenagem de tórax. 
EMBOLIA PULMONAR MACIÇA:
É um bloqueio súbito do fluxo sanguineo por 
coagulo, ar ou liquido amniotico na artéria pulmonar principal, ou ramo.
•Tto é de suporte, O2, assistencia ventilatória, fluidos. 
•Consultar Especialista. 
•Anticoagulação / trombolíticos
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Vias para a PCR em crianças:
Cadeia de Sobrevivência
1. Possíveis causas de PCR em crianças (PREVENÇÃO)
2. RCP imediata e de alta qualidade, com ênfase nas 
compressões torácicas.
3. Acionamento do Serviço de Emergência
4. Suporte Avançado de Vida Eficaz
5. Cuidados pós- PCR integrados
SBV em Pediatria e Qualidade da RCP
Sequencia C – A – B 
C
A
B
Circulação
Abertura de Via 
Aérea
Boa Respiração
Iniciar RCP em bebês e crianças com compressões 
torácicas.
Frequência de compressão: 100 a 120/min.
Relação compressão/ventilação: 30:2 (um socorrista) 
e 15:2 (dois socorristas).
Profundidade da compressão: pelo menos um terço do diâmetro
anteroposterior do tóra (4cm) em bebês e até (5 cm) em crianças.
Em adolescentes, utiliza-se a profundidade recomendada para
compressões em adultos: pelo meno (5cm), mas não superior a (6cm).
Permitir retorno total do tórax entre as compressões e minimizar a
interrupção das compressões.
* RCP comente com compressões torácicas
ADOLESCENTE
•Duas mãos sobre a 
metade inferior do 
esterno.
CRIANÇAS – 1 ANO ATÉ A 
PUBERDADE
•2 mãos ou uma mão 
(opcional para 
crianças muito 
pequenas) sobre a 
metade inferior do 
esterno.
BEBÊS – MENORES DE 1 ANO
•Um socorrista: dois dedos no 
centro do tórax, abaixo da 
linha mamilar.
•Dois socorristas: técnica dos 
dois polegares no centro do 
tórax, abaixo da linha 
mamilar.
• Um socorrista: 30 compressões para 2 ventilações
• Dois socorristas: 15 compressões para 2 ventilações
• Ventilação com via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos
9-10 respirações/min), assíncronas com as compressões torácicas,
cerca de 1 segundo por ventilação, com elevação visível do tórax.
VENTILAÇÕES
Desfibrilador externo automático (DEA)
• Carga inicial de energia utilizada: 2 J/Kg ( faixa aceitável de 2 – 4 J/Kg).
• Cargas subsequentes: 4 J/Kg ou mais (não exceder 10 J/Kg ou carga 
adulta padrão).
NOVO: Não é recomendado a administração 
rotineira de atropina como pré-medicação 
para intubação traqueal de emergência
RITMOS DE PCR
FV
TV
AESP
ASSISTOLIA
ALGORITMO PARA ATENDIMENTO DE PCR EM FV/TV
2 min 2 min2 min2 min
ALGORITMO PARA ATENDIMENTO DE PCR EM AESP/ASSISTOLIA
2 min 2 min 2 min
Epinefrina
Via Dose
IV/IO Bolus de 0,01 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 10.000)
ET Bolus de 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 1.000)
Repita a epinefrina a cada 3 ou 5 minutos de PCR.
Amiodarona
Via Dose
IV/IO Bolus de 5 mg/kg ( dose única máxima de 300 mg/kg)
Pode ser repetido o bolus IV/IO de 5mg/kg até a dose total de 15 mg/kg (2,2 g 
em adolescentes) IV por 24 horas.
Lidocaína
Via Dose
IV/IO 1 mg/kg 
NOVO: Amiodarona ou lidocaína (agentes 
antiarrítmicos aceitáveis para FV/TV sem 
pulso refratária)
Causas
Hipovolemia Tensão do tórax (pneumotórax)
Hipóxia Tamponamento cardíaco
Hidrogênio (Acidose) Toxinas
Hipoglicemia Trombose pulmonar
Hipo/Hipercalemia Trombose coronária
Hipotermia
CAUSAS REVERSÍVEIS
CUIDADOS PÓS PCR
• Fornecer oxigenação e ventilação adequadas.
• Fornecer suporte a perfusão tecidual e á função cardiovascular.
• Corrigir desequilíbrios de ácido-base e eletrólitos.
• Manter a concentração de glicose adequada.
• Considerar o uso de hipotermia terapêutica após RCE.
• MANTER 5 DIAS 
DE 
NORMOTERMIA 
36ºC A 37,5ºC
ou
• 2 DIAS DE 
HIPOTERMIA 
CONTÍNUA 
INICIAL.
32ºc a 34ºC
• SEGUIDOS DE 
DIAS DE 
NORMOTERMIA
36ºC a 37,5ºC
Monitorar a temperatura continuamente e tratar a febreagressivamente.
CUIDADOS PÓS PCR
REANIMAÇÃO NEONATAL
Destaques A temperatura de recém-nascidos não asfixiados deve ser mantida 
entre 36,5ºC e 37,5ºC após o nascimento (evitar hipotermia e 
hipertermia).
Técnica de compressão torácica ( 2 polegares ) e a relação 
compressão-ventilação ( 3:1 com 90 compressões e 30 respirações 
por minuto).
Causa cardíaca = 15:2 
Uso de epinefrina durante a RCP e a administração de volume 
permanecem em vigor (0,01-0,03 mg/kg a cada 3-5 min).
Em áreas com abundância de recursos, a hipotermia terapêutica
induzida para bebês com mais de 36 semanas, com evolução
moderada a intensa de encefalopatia hipóxico-isquêmica permanece
em vigor.
REANIMAÇÃO NEONATAL
Ressuscitação com Fluidos em Trauma
Presença de sinais de perfusão sistêmica inadequada
Infusão rápida de 20ml/Kg de RL ou solução salina
Segunda infusão rápida de 20 ml/kg de RL ou solução salina
Sinais continuados de 
perfusão inadequada?
sim
Sinais continuados de 
perfusão inadequada?
sim
Terceira infusão rápida de 20 ml/kg de RL ou solução salina
Concentrado de hemácias (10ml/Kg)
Repita a cada 20 ou 30 minutos, conforme a necessidade
IMPORTANTE
1. Chame um cirurgião de trauma
2. Abra a via aérea com estabilização da coluna cervical
3. Desobstrua a orofaringe com dispositivo rígido
4. Avalie a ventilação
5. Administre O2 a 100%
6. Ventile com BVM e O2 a 100% se esforço respiratório
7. Faça manejo de via aérea avançada com estabilização da cervical
8. Mantenha a desobstrução de VA e estabilização da coluna, avalie os sinais de 
circulação
9. Controle hemorragia externa com pressão direta
10. Trate pneumotórax por tensão via descompressão com agulha 
11. Estabeleça acesso vascular, obtenha amostra de sangue, TS, prova cruzada
12. Considere descompressão gástrica (orogástrico)
13. Em trauma grave com sangramento inicie imediatamente concentrado de 
hemácias 
OBRIGADA
nep@saoleopoldo.rs.gov.br
nepensinosaoleo@gmail.com
mailto:nep@saoleopoldo.rs.gov.br
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