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AULA 07 skinner

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O Behaviorismo de Skinner 
Gleydson Rocha de Souza
BEHAVIORISMO (Comportamento)
A ideia central do behaviorismo é formulada do seguinte modo: É POSSÍVEL FAZER CIÊNCIA DA COMPORTAMENTO.
Behavioristas tem visões diferentes do que é ciência e do que é comportamento, sendo que muitos afirmam que a ciência do comportamento pode ser entendida como psicologia. 
Behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da ciência, é como uma filosofia de um comportamento. (Estudo fundamental do comportamento humano).
O comportamento humano é infalivelmente controlável por meio do padrão estímulo – resposta.
O behaviorismo pode ser apresentado de 3 formas fundamentais:
BEHAVIORISMO
BEHAVIORISMO METAFÍSICO
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
BEHAVIORISMO ANALÍTICO
METAFÍSICO:
METODOLÓGICO:
ANALÍTICO:
Afirma que mentes ou eventos mentais não existem.
Afirma que se mente ou eventos mentais existem, não são apropriados para o estudo científico.
Afirma que os enunciados feitos com o propósito de se referir à mente ou eventos mentais, tornam-se, quando analisados, enunciados acerca do comportamento. 
Skinner surge com uma nova proposta para o Behaviorismo, que seria denominado Behaviorismo Radical.
Burrhus Frederic Skinner nasceu em Susquehanna, no estado norteamericano da Pensilvânia, em 1904. Formou-se em língua inglesa na Universidade de Nova York antes de redirecionar a carreira para a psicologia, que cursou em Harvard - onde tomou contato com o behaviorismo. Seguiram-se anos dedicados a experiências com ratos e pombos, paralelamente à produção de livros. Em 1948, aceitou o convite para ser professor em Harvard, onde ficou até o fim da vida. Morreu em 1990, em ativa militância a favor do behaviorismo.
Skinner se baseou, principalmente, em dois teóricos do behaviorismo, Pavlov e Watson. De Watson, Skinner herdou a ideia do comportamento.
Acreditava que o behaviorismo podia-se influenciar o mundo para uma humanidade melhor. Usou da ciência para provar que o ambiente é tudo, e que mudando o ambiente, podia-se mudar o indivíduo. (Ideias Deterministas).
Partindo do pressuposto que o ambiente condiciona o ser humano, logicamente, o meio também condiciona o comportamento humano, e que manipulando o meio, manipula-se o comportamento do homem.
Pode-se manipular o meio através de estímulos externos. Skinner parte da constatação de que há ordem e regularidade do comportamento.
“As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou fundamental.”. (Todorov, [s. d.]).
“Um princípio de ordem, reconhece Skinner, orienta suas pesquisas, ou a ideia de que, na observação do comportamento, podemos encontrar ordem e é isso que caracteriza a pesquisa experimental na ciência do comportamento, ao contrário das hipóteses que caracterizam outras abordagens.” (Dutra, 2004, p. 176).
Assim, através da manipulação do meio, já incluídos os estímulos para uma modificação do ser, esse poderia apresentar dois tipos de respostas: o REFLEXO CONDICIONANTE e o CONDICIONAMENTO OPERANTE.
REFLEXO CONDICIONADO
CONDICIONAMENTO OPERANTE
RESPOSTA A UM ESTÍMULO PURAMENTE EXTERNO
O HÁBITO GERADO POR UMA AÇÃO DO INDIVÍDUO
REFLEXO CONDICIONADO
CONDICIONAMENTO OPERANTE
O ser aprender com o meio, ou seja, através da sua ação, previamente condicionada pelo meio por meio de estímulos, vai gerar uma resposta correspondente. 
Mecanismo de aprendizagem = modelagem.
Com inúmeros experimentos com ratos, salamandra e pombos, Skinner provou que o comportamento pode ser construído passo a passo.
TEORIA DO CONDICIONAMENTO OPERANTE
O mundo é algo já construído, a realidade é um fenômeno objetivo e o meio pode ser manipulado. pode-se mudar o comportamento alterando-se os elementos (estímulos) ambientais.
O papel do indivíduo nesta sociedade é um ser passivo e respondente ao que dele é esperado. É uma peça numa máquina planejada e controlada, realizando a função que ele realize de maneira eficiente.
A base de todo conhecimento na teoria behaviorista é a experiência planejada. 
A preocupação de Skinner em seus estudos sempre foi com o controle dos comportamentos observáveis, os chamados “estados internos” não são considerados relevantes em uma análise funcional.
Toda teoria de Skinner tem por objetivo uma modificação social, uma sociedade ideal regida pelas leis da engenharia comportamental. 
Na obra Walden II (1948) o autor deixa bem claro o que ele pretende como sociedade: o homem pode obter uma vida melhor se as tradições sociais forem substituídas por um planejamento amplo que busque o bem-estar de todos, e que utilize, para isso, a teoria do reforço.
A principal contribuição de Skinner, profundamente difundida e aplicada na educação,
COMPORTAMENTO OPERANTE - são todas as coisas que fazemos e que têm um efeito sobre o ambiente ou operam sobre ele. Não são automáticos e não se relacionam com estímulos conhecidos. Ex.: caminhar, andar de bicicleta, ler, estudar, etc.
A preocupação central das pesquisas e da teoria de Skinner era o condicionamento de comportamentos operantes. A partir de suas experiências com ratos albinos na chamada “caixa de Skinner”, o psicólogo conseguiu condicionar o comportamento dos ratos. A partir disto, estabeleceu as bases de sua teoria, acreditando que os princípios do condicionamento operante poderia ser aplicado em qualquer pessoa.
REFORÇOS
Fator que torna provável o aumento de frequência de uma resposta.
Pode ser dividido em: Reforço Positivo e Reforço Negativo.
RECOMPENSA
AÇÃO QUE EVITA CONSEQUÊNCIA INDESEJADA. 
Qualquer estímulo
que, quando
acrescentado à
situação, aumenta a
probabilidade de
ocorrência da
resposta. 
Qualquer estímulo que,
quando retirado da
situação, aumenta a
probabilidade de
ocorrência da resposta.
REFORÇO
POSITIVO
NEGATIVO
Skinner sempre pregou a eficiência do reforço positivo.
Rejeita noções de livre arbítrio, pois o comportamento é determinado pelo ambiente.
SKINNER E A EDUCAÇÃO
Skinner, com sua teoria do comportamento, fez tanto experiências com animais quanto com crianças, no processo de ensino-aprendizagem.
Vai em contrapartida com os métodos utilizados na educação da época, e é o que pode se observar nos dias atuais ainda.
Defendia que devêssemos dar razões positivas aos alunos para estudar e que não era correto punir os alunos.
Incentivava a produção de materiais didáticos em que o aluno pudesse estudar sozinho, sempre incentivando-o através de estímulos e reforço positivo.
Não era a favor do reforço negativo na educação.
Com relação aos materiais didáticos, Skinner afirma “crianças aprendem sem ser ensinadas”. Mas somente quando há interesse por parte da criança. Por isso incentiva o uso do reforço positivo na educação. Quando há reforço negativo, os alunos fazem as atividades rapidamente para que se vejam livre daquela atividade, visto que, acaba por prejudicar o aprendizado.
INSTRUÇÃO PROGRAMADA:
“A matéria a ser aprendida é apresentada em pequenas partes; estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado. O estudo é individual, “mas auxiliado pelo professor”, sendo assim o aluno progride em sua própria velocidade.”. (Silva, 1998).
Os estudantes não aprendem simplesmente quando alguma coisa lhes é mostrada ou contada.
A aprendizagem ocorre através de estímulos e esforços, de modo que se torna mecanizada. Lembrando que a educação é um modelo que se dá do meio para o indivíduo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BAUM, W. M. Behaviorismo: definição e história. In: BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 312 p.
FERRARI, M. B. F. Skinner, o cientista do comportamento e do aprendizado. Revista Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/skinner-428143.shtml?page=3.Acesso em 30 de Julho de 2013.
SILVA, A. L. S. da. Teoria de Aprendizagem de Skinner. Infoescola. Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-skinner/. Acesso em 30 de Julho de 2013.
SILVA, F. F. Skinner e a máquina de ensinar. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per07.htm. Acesso em 30 de Julho de 2013.

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