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Aula da semana de 30.03 a 03.04.2020 Direito Civil IV – Responsabilidade Civil Resumo da Responsabilidade Civil do Estado Responsabilidade civil do Estado - revisão Natureza - OBJETIVA Fundamento Legal Constitucional CF/Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.PROF. GENILDO LUCENA 2 QUADRO RESUMO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO OBTIDO DO SITE: ENTEDEU DIREITO? PROF. GENILDO LUCENA 3 PROF. GENILDO LUCENA 4 “ação de responsabilidade do Estado não exige distinção entre atos administrativos, legislativos ou jurisdicionais; requer-se tão- somente a prova do dano e de que ele foi causado por ato de agente público.” (Maria Helena Diniz) PROF. GENILDO LUCENA 5 CF/art. 5º... LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; CPP/Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer, poderá reconhecer o direito a uma justa indenização pelos prejuízos sofridos. § 1o Por essa indenização, que será liquidada no juízo cível, responderá a União, se a condenação tiver sido proferida pela justiça do Distrito Federal ou de Território, ou o Estado, se o tiver sido pela respectiva justiça. PROF. GENILDO LUCENA 6 “(art. 5º, XXXVI, da CRFB) - se o dano surge em decorrência de lei inconstitucional, a qual evidentemente reflete atuação indevida do órgão legislativo, não pode o Estado simplesmente eximir-se da obrigação de repará-lo, porque nessa hipótese configurada estará a sua responsabilidade civil.” (José dos Santos Carvalho Filho). CF/Art. 5º...XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; PROF. GENILDO LUCENA 7 EMENTA - ADMINISTRATIVO. CRUZADOS NOVOS BLOQUEADOS. MP N. 168/90. LEI N. 8.024/90. CORREÇAO MONETÁRIA. BTNF. DANO MORAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LEGISLATIVO. AUSÊNCIA DEDECLARAÇAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI. NAO- CABIMENTO.......2. Apenas se admite a responsabilidade civil por ato legislativo na hipótese de haver sido declarada a inconstitucionalidade de lei pelo Supremo Tribunal Federal em sede de controle concentrado......(STJ- REsp nº 571.645-RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha e que constou no informativo nº 297do período de 18 a 22 de setembro de 2006). PROF. GENILDO LUCENA 8 DIREITO DE REGRESSO - CF/art. 37, § 6º e CC/art. 43 - em favor do Estado - manejado em face do causador do dano. Comportamento culposo. “Quer dizer: o Estado responde sempre perante a vítima, independentemente da culpa do servidor. Este, entretanto, responde perante o Estado, em se provando que procedeu culposa ou dolosamente. Não importa que o funcionário seja ou não graduado. O Estado responde pelo ato de qualquer servidor.”(Caio Mário da Silva Pereira). QUADRO RESUMO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – PODER EXECUTIVO - OBTIDO DO SITE: ENTEDEU DIREITO? PROF. GENILDO LUCENA 9 Responsabilidade Civil Profissional Liberal RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL - profissional liberal - CDC/Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos........ § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. PROF. GENILDO LUCENA 11 NATUREZA JURÍDICA DA RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Pressuposto – em regra temos responsabilidade civil contratual. Necessário distinguir entre: I. “obrigação de meio” (o devedor se obriga a empreender a sua atividade sem garantir o resultado esperado. Ex: médicos e advogados em geral) e II. “obrigação de resultado” (o devedor se obriga não apenas a empreender sua atividade, mas, principalmente, a produzir o resultado esperado pelo credor. Ex: contrato de transporte). PROF. GENILDO LUCENA 12 PROF. GENILDO LUCENA 13 “é controvertida a natureza jurídica da responsabilidade profissional, alguns autores classificam como contratual e dependendo das circunstâncias como extracontratual. Devemos compreende a obrigação “meio” e a obrigação de resultado. No entanto, a autora afirma que os profissionais são prestadores de serviços e a natureza jurídica é contratual”. (DINIZ, M. H. p. 294. 2006). • Obrigação meio: o profissional tem o dever de usar de prudência e diligência normais na prestação do serviço, para obter um resultado, mas essa obrigação não consiste em um resultado certo e determinado, mais sim nos meios empregados. • Obrigação de resultado: o profissional tem o dever no cumprimento da obtenção de um resultado certo e determinado. PROF. GENILDO LUCENA 14 “Entende-se como obrigação de meio, aquela em que o profissional se compromete a usar de prudência e diligência normal para a prestação de certo serviço, seguindo as melhores técnicas, com o objetivo de alcançar determinado resultado, sem se obrigar a obtê-lo. (Ex: obrigação do médico, do advogado etc - no exercício das profissões, o profissional não pode garantir o resultado pretendido). Por outro lado, na obrigação de resultado, o profissional se obriga a produzir o resultado esperado pelo usuário do serviço. (Ex: contrato de transporte, obrigação do cirurgião plástico/estética - na cirurgia plástica reparadora a obrigação será reputada de meio”. RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. ADMINISTRADOR E GESTOR DE FUNDO DE INVESTIMENTO DERIVATIVO. DESVALORIZAÇÃO DO REAL. MUDANÇA DA POLÍTICA CAMBIAL. PREJUÍZO DO CONSUMIDOR. RISCO INERENTE AO PRODUTO. RECURSO PROVIDO. 1. Em regra, descabe indenização por danos materiais ou morais a aplicador em fundos derivativos, pois o alto risco é condição inerente aos investimentos nessas aplicações. Tanto é assim que são classificados no mercado financeiro como voltados para investidores experientes, de perfil agressivo, podendo o consumidor ganhar ou perder, sem nenhuma garantia de retorno do capital. Como é da lógica do mercado financeiro, quanto maior a possibilidade de lucro e rentabilidade de produto oferecido, maiores também os riscos envolvidos no investimento. 2. No caso em exame, o consumidor buscou aplicar recursos em fundo agressivo, objetivando ganhos muito maiores do que os de investimentos conservadores, sendo razoável entender-se que conhecia plenamente os altos riscos envolvidos em tais negócios especulativos, mormente quando se sabe que o perfil médio do consumidor brasileiro é o de aplicação em caderneta de poupança, de menor rentabilidade e maior segurança. 3. Não fica caracterizado defeito na prestação do serviço por parte do gestor de negócios, o qual, não obstante remunerado pelo investidor para providenciar as aplicações mais rentáveis, não assumiu obrigação de resultado, vinculando-se a lucro certo, mas obrigação de meio, de bem gerir o investimento, visando à tentativa de máxima obtenção de lucro. Não pode ser considerado defeituoso serviço que não garante resultado (ganho) financeiro ao consumidor. 4. Recurso especial conhecido e provido. (STJ/ RECURSO ESPECIAL Nº 799.241 - RJ – MIN. RELATOR: MINISTRO RAUL ARAÚJO – J. 14.08.2012) PROF. GENILDO LUCENA 15 PROF. GENILDO LUCENA 16 De acordo com o entendimento de Pablo Stolze, pelo princípio da especialidade fica vinculado ao que diz o Código de Defesa do Consumidor, apesar do Código civil ser mais novo, sendo necessário, portanto, se verificar e apurar o dolo ou a culpa para responsabilização pessoal do profissional liberal.Entende-se que o CDC sempre será aplicado nos casos dos profissionais liberais que estiverem em uma relação de consumo, utilizando-se o Código Civil, como subsidio aos princípios e ás regras daquele. O mais importante e fundamental é que sejam minimizados os efeitos da inadimplência obrigacional, visando a reparação do dano e, sobretudo, a proteção da dignidade humana. (MACHADO, p. 642 a 643. 2008). OBSERVAÇÕES IMPORTANTES No caso de cirurgia plástica estética teremos a obrigação de resultado. No caso de cirurgia plástica reparadora teremos a obrigação de meio. Em ambos os casos (obrigação de meio e obrigação de resultado) teremos a responsabilidade subjetiva, devendo ser provado a culpa. No entanto, na obrigação de resultado, há presunção de culpa, com a inversão do ônus da prova do elemento anímico. A responsabilidade do intermediador da mão de obra é objetiva. A responsabilidade do hospital é objetiva, enquanto a do médico é subjetiva. PROF. GENILDO LUCENA 17 APLICAÇÃO DO CDC E DO ARTIGO 927, § ÚNICO/CC. PROFISSIONAIS QUE EMPREENDEM ATIVIDADE DE RISCO (EX. MÉDICOS E ADVOGADOS) CC/Art. 927....Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. CDC/Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores..... § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. PROF. GENILDO LUCENA 18 PROF. GENILDO LUCENA 19 CC/Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. CC/Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. CC/Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. PROF. GENILDO LUCENA 20 PROF. GENILDO LUCENA 21 Indenização. Danos causados pelo exercício de profissão liberal. Má prestação de serviços médicos. Prova da culpa necessária. Incumbência que compete ao autor, por quanto, a responsabilização objetiva de nenhuma forma pode afastar-se das normas gerais processuais atinentes ao ônus probatório. Aplicação do § 4º do art. 14 do CDC. Declaração de voto. Ementa: "A responsabilização objetiva pelo exercício de profissão liberal, para reparação dos danos causados aos consumidores por, na linguagem legal 'defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua função e riscos' (caput do art. 14 da Lei n.º 8.078/90), de nenhuma forma pode afastar-se das normas gerais processuais atinentes ao ônus da prova, pena de refletir-se o tema em detrimento dos próprios usuários dos serviços de profissionais liberais, com a natural retração dos mesmos no atendimento de casos complexos, sujeitos a maiores riscos, e a entendimentos variados por parte de especialistas" (TJSP, 5ª C. Civil, AI n.º 179.184-1/4, j. em 17.9.92, rel. des. Marco César, v.u., RT 691/97-102) PROF. GENILDO LUCENA 22 "O profissional que se propõe a realizar cirurgia, visando a melhorar a aparência física do paciente, assume o compromisso de que, no mínimo, não lhe resultarão danos estéticos, cabendo ao cirurgião a avaliação dos riscos. Responderá por tais danos, salvo culpa do paciente ou a intervenção de fator imprevisível, o que lhe cabe provar" (TJSP, 3ª C. Civil, AC n.º 250.096-1/0, j. em 27.6.95, rel. des. Mattos Faria, v.u., RTJE 153/134-138). PROF. GENILDO LUCENA 23 Indenização. Erro médico. Equipe médica que esquece agulha de sutura no organismo do paciente. Fato não relacionado com a sintomatologia apresentada pelo mesmo. Irrelevância. Negligência caracterizada. Problemas agravados psicologicamente com a agulha de sutura abandonada no tórax. Inviabilidade de nova cirurgia com segurança. Verba devida. Direito de regresso do hospital contra o cirurgião responsável. Inteligência dos arts. 159, 1.521, III, 1.539 e 1.545 do CC; da Lei n.º 8.078/90, art. 14, §§ 1º, II e 4º, e art. 602 do CPC. Voto vencido. Ementa: "Esta anomalia (presença de petrecho cirúrgico no corpo do paciente) configura grave violação dos deveres impostos ao cirurgião e equipe, assim como ao hospital conveniado, incidindo a reparação civil e reconhecendo-se a negligência médica. A agulha de sutura está onde não devia estar e a sua retirada demanda criteriosa avaliação pelos riscos que encerra. O dano deve ser indenizado também por razões éticojurídicas, no intuito de alertar para a formação de uma consciência profissional" (TJRJ, 1ª C. Cível, AC n.º 4.486/93, j. em 15.3.94, rel. des. Pedro Américo Rio Gonçalves, m.v., RT 719/229-233). PROF. GENILDO LUCENA 24 Responsabilidade civil. Morte por infecção contraída em hospital. Entidade hospitalar, pessoa jurídica. Aplicação dos preceitos contidos no CDC. Ementa: É o hospital, pessoa jurídica, civilmente responsável pela reparação por danos materiais e morais sofridos por familiares de pessoas que, por infecção hospitalar contraída durante internamento, vier a morrer. Hospital que não presta apenas serviços de hotelaria, mas fornecedor do equipamento e instrumental cirúrgico, empregador do corpo de funcionários, mesmo graduados, além de credenciador do corpo médico, sendo, consequentemente, responsável por tudo o que ocorrer no período de internamento do paciente, inclusive e especialmente, no campo da responsabilidade por dano que decorrer à saúde ou vida do paciente. Responsabilidade só afastada se o dano decorrer do imponderável, do fortuito ou da força maior, causas externas e excludentes de responsabilidade. Ademais, entidade prestadora de serviços, está, o hospital, sujeito ao Código do Consumidor (...), inclusive no que diz com a inversão do ônus de provar e ao princípio da responsabilidade objetiva" (TJRS, 6ª C. Cível, AC n.º 595060146, j. em 19.12.95, rel. des. Osvaldo Stefanello, m.v., RJTJRGS 177/304-334). RESPONSABILIDADE CIVIL DOS HOSPITAIS OU CLÍNICAS MÉDICAS PROF. GENILDO LUCENA 25 OBJETIVA (CF/art. 37, § 6º e CC/art. 932). CF/Art. 37. [...] § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. CC/Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: [...] III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; PROF. GENILDO LUCENA 26 Tal previsão também se aplica a responsabilidade civil das empresas mantenedoras de planos de saúde e seguros privados de assistência à saúde. A partir do momento em que credenciam profissionais para a prestação de serviços que lhe incumbe, oplano de saúde assume a responsabilidade pelos praticados por aqueles, de acordo com as regras de responsabilização por atos de terceiros, invocando-se as culpas in eligendo e in vigilando. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO a) Natureza jurídica - obrigação de prestação de serviços advocatícios é de meio ; EA/Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. b) Responsabilidade civil pela perda de uma chance; c) A ofensa irrogada em juízo e suas consequências; PROF. GENILDO LUCENA 27 RESPONSABILIDADE CIVIL - CDC Atividade do Engenheiro empregado de uma empresa Atividade do Engenheiro (sozinho) A regra no CDC é a responsabilidade objetiva Exceção responsabilidade subjetiva Pelo fato do produto/serviço art. 12 e art. 14 Profissional Liberal exceção art. 14, § 4º Pelo vicio do produto/serviço art. 18 e art. 20 Mediante comprovação de culpa PROF. GENILDO LUCENA 28 APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. PROFISSIONAL LIBERAL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. CONTADOR. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. ARTIGO 14, § 4º, DO CDC. CONJUNTO PROBATÓRIO. INEXISTÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. CULPA NÃO CONFIGURADA. MANUTENÇÃO DA IMPROCEDÊNCIA DO PLEITO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. Caso concreto em que restou demonstrado nos autos que o demandado, à época da elaboração do trabalho contábil, não possuía os documentos necessários para a elaboração do balanço contábil da cooperativa autora, mesmo após diligenciar junto à diretoria para a obtenção destes. Apelação desprovida. (TJRS; AC ; Porto Alegre; Nona Câmara Cível; Relª Desª Marilene Bonzanini Bernardi; Julg. 29/06/2011; DJERS 04/07/2011). PROF. GENILDO LUCENA 29
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