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Exercicio filosofia politica

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Questão 1/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento do Livro VII de A República de Platão:
“Observa Gláucon, que não haverá injustiça em obrigar os nossos filósofos, com palavras razoáveis, a que cuidem dos animais e os protejam. Nós lhe diremos que é natural que em outras cidades os homens de sua classe não participem da política, porque se formam sozinhos e contra a vontade de seus respectivos governos; [...]) Mas a vós outros pusemos nós no mundo para serdes chefes da colmeia, rei de vós mesmos e do resto da cidade, melhor e mais completamente educados que aqueles e mais capazes, portanto, de participar dos assuntos públicos e da Filosofia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. Diálogos III. A República. Livro VII. Ediouro. São Paulo: 1999, p. 157.
Considerando a citação acima, o debate sobre a virtude em Platão e o que você leu no livro-base da disciplina, Filosofia Política, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O homem filósofo em Platão nasce com a alma, a virtude inata e, quando aceita a sua natureza, é estimulado a cumprir sua função de dirigente na cidade.
Você acertou!
Platão é um aristocrata e defende os ideais da aristocracia. Para o autor de A República, não é qualquer pessoa que dispõe de virtude e não há como aprendê-la, por mais que se esforce ou venha a desejá-la. (Página 37-38).
	
	B
	Platão, assim como Sócrates, considera que o ensino da virtude é a tarefa do filósofo. Todos podem aprender e ser dirigentes da cidade.
	
	C
	Platão repudia quaisquer concepções aristocráticas, segundo as quais a política só deve ser praticada por pessoas especializadas.
	
	D
	Platão critica a tese de Sócrates de que não é o desejo que faz o filósofo. É a sua natureza que o transforma em mais capaz que outros de participar da vida pública.
	
	E
	Platão afirma que todo filósofo pode ser um criador de animais e qualquer cidadão comum pode ser um filósofo.
Questão 2/10 - Filosofia Política
Segue trecho abaixo do livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho:
“Também é preciso falar da Cidade da Terra, na sua ânsia de domínio, que, embora os povos se lhe submetam, se torna escrava da sua própria ambição de domínio. [...] É desta Cidade da Terra que surgem os inimigos dos quais tem que ser defendida a cidade de Deus”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. Segunda parte. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa: 1996. p. 98-99 Disponível em: <http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf> Acesso em: 18 jun.2016.
Sobre o livro A Cidade de Deus de Santo Agostinho e com base na leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	O autor defende que os assuntos relativos à religiosidade são da esfera privada, ao passo que a arte da política é assunto da esfera pública e papel. 
	
	B
	A cidade da Terra é antecipa em definitivo a vida celestial. 
	
	C
	A Cidade de Deus inspira a vida na cidade da Terra.
Na obra A cidade de Deus, existem duas cidades, uma cidade divina e uma cidade terrena. A divina cidade de Deus é onde o homem encontra a sua realização, ou seja, realiza-se como pessoa, uma vez que ele, o homem volta para Deus. Não se tratade morrer e subir aos céus, mas viver no mundo. Existe um caráter político, a construção de uma vida virtuosa, uma vida com Deus no plano terreno. (Página 84).
	
	D
	Agostinho defende que a cidade da Terra representa a esperança de uma vida melhor e que a Cidade de Deus está num plano ideal e fora do alcance dos homens. 
	
	E
	Cidade de Deus era o nome que Agostinho deu a construção da sede da Igreja Católica no Vaticano. 
Questão 3/10 - Filosofia Política
Leia atentamente o seguinte trecho do texto de  Rousseau::
“O homem rico [...] concebeu [...] o plano mais perspicaz que já passou pela mente humana: [...] empregar em seu favor as próprias forças que o atacavam, fazer de seus inimigos aliados [...] “Vamos nos unir”, “para proteger o fraco da opressão, refrear os ambiciosos, e garantir a todo o homem a posse do que lhe pertence”. Alegremente todos oferecem seu pescoço ao jugo, pensando que estavam protegendo sua liberdade". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROUSSEAU, J. J. Textos diversos. Apud NASCIMENTO, Milton Meire do. Rousseau: da servidão à liberdade. In WEFFORT, F. (org.). Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática,  2002.  
Com base nesse fragmento de texto e na sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, está correta a afirmativa:
Nota: 10.0
	
	A
	Rousseau considera o homem egoísta e ávido por lucro por natureza  pois, no Estado, o homem rico impõe ao homem pobre sua vontade, fazendo-a passar por vontade geral.
	
	B
	Semelhante a Hobbes, o estado de natureza é justamente tomado em sentido metafórico para discutir um contrato social: a seguridade da vida coletiva. Mas o estado de natureza foi destruído, em razão da propriedade privada.
Você acertou!
Rousseau assemelha-se a Hobbes ao utilizar o termo estado de natureza no sentido metafórico, mas coloca em cheque a teoria hobbesiana de belicosidade, com ênfase no estado de natureza e chama a atenção para o que se pode denominar de vida virtuosa. Ou seja, nas palavras de Rousseau, a vida no seu estado natural. Tal concepção de Estado – estado de natureza, foi destruída em razão da propriedade privada. (Página 126).
	
	C
	Rousseau afirma em sua teorização sobre a finalidade do Estado que a restituição da vida comunitária no estado de natureza é o ideal a ser perseguido por toda a sociedade.
	
	D
	Conforme expresso na citação acima, não existe pacto social se este é fundado na lei do mais forte. Rousseau, nesse sentido, representa uma ruptura com a teoria do contrato social.
	
	E
	A felicidade no estado de natureza é impedida pois nela vigora a lei do mais forte. É apenas na sociedade civil ou governo civil que esta felicidade baseada no bem comum pode prosperar.
Questão 4/10 - Filosofia Política
Observe a ilustração com reprodução de uma frase de Platão:
Sobre a concepção de sociedade e poder político em Platão e, conforme o livro-base da disciplina, Filosofia Política, leia as seguintes asserções:
I. Para Platão a política é a arte de governar, mas a arte de governar deve ser confiada aos mais capazes, e virtuosos. 
II. Os homens devem compreender suas tarefas distintas no mundo: os que governam, os que defendem a cidade e aqueles que possuem conhecimento técnico e especializado.
III. Platão é adepto da ampla democratização do saber e do poder. Adversário da aristocracia é considerado o “pai da democracia”.
IV. Na República, a justiça deve ser o princípio da felicidade na vida pública, mas a aplicação de tal justiça caberia ao mais capazes. É o momento em que o rei é filósofo deve governar.
V. A virtude é uma condição necessária a ser ensinada a todos os cidadãos na pólis. Pois todos podem-se tornar governantes. 
Estão corretas as afirmações:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e V apenas.
	
	B
	IV e V apenas.
	
	C
	I, II e IV apenas.
Você acertou!
Em Platão, é por meio da educação que os indivíduos podem distinguir-se entre si e que afloraram suas virtudes inatas: a virtude nas tarefas manuais, nos negócios, nas que exigem coragem, e, por fim, na seleção mais nobre: a arte de governar. Em Platão, a igualdade pode até existir com relação aos bens, mas não existe igualdade no exercício do poder político. Tal situação exige que o poder seja confiado aos mais sábios (os reis filósofos) que possuem essa característica inata, pois enxergam além do mundo visível.  (Página 52).
	
	D
	III e V apenas.
	
	E
	III e IV.
Questão 5/10 - Filosofia Política
Analise a foto abaixo, do Vaticano, sede da Igreja Católica.
Nas obras A Cidade de Deus e As Confissões de Santo Agostinho e, de acordo com o exposto por Antonio Charles Santiago de Almeida no livro-base Filosofia Política, quais são elementos da teologia política?
Assinale a alternativa correta:Nota: 10.0
	
	A
	A felicidade humana só é possível distante de Deus.
	
	B
	O céu e a Terra como uma oposição de interesses. 
	
	C
	O amor e a caridade como critério para a vida na cidade terrena.
Você acertou!
Perceba que existe, neste plano terrestre, uma construção política de organização coletiva da vida pública. A vida do peregrino de Deus começa na terra, desenvolve-se nesta cidade terrena, mas tem um fim que ultrapassa a dimensão temporal: a vida celeste. (Página 87).
	
	D
	Temer a Deus e aproveitar os prazeres terrenos com moderação.
	
	E
	A cidade terrena não é importante. Apenas a cidade celeste.
Questão 6/10 - Filosofia Política
Leia o trecho abaixo da citação:
“[...] o cristianismo era, na origem, o movimento dos oprimidos: apareceu primeiro como a religião dos escravos e dos libertos, dos pobres e dos homens privados de direitos, dos povos subjugados ou dispersos por Roma [...]. Três séculos depois de seu nascimento, o cristianismo é reconhecido como a religião do Estado e do Império romano [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ENGELS, F. Contribuições para a história do cristianismo primitivo. 1895. Disponível, em: <https://www.marxists.org/portugues/marx/1895/mes/cristianismo.htm>Acesso em 08 jun.16 
A partir do fragmento de texto apresentado e da leitura do livro-base Filosofia Política, assinale a alternativa correta a respeito da ação política e moral das comunidades cristãs primitivas:
Nota: 0.0
	
	A
	Evitar o pecado e buscar a salvação da alma no além mundo.
	
	B
	Partilhar os bens e incorporar não cristãos nas comunidades.
A defesa da igualdade social está presente nas origens do cristianismo: repartir o pão, dividir socialmente o trabalho nas comunidades, incorporar não cristãos e celebrar Deus são elementos constitutivos do cristianismo primitivo. (Página 79).    
	
	C
	O sacrifício pessoal e a comunhão com Deus. 
	
	D
	A busca pela terra prometida.
	
	E
	Ter disciplina moral e vida regrada como caminho para a prosperidade.
Questão 7/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento de texto abaixo:
“A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que [...] a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que outro não possa também aspirar. [...] Portanto se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que é impossível ela ser governada por ambos, eles se tornam inimigos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBBES, T. Leviatã Apud RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In WEFFORT, F. (org) Os Clássicos da Política (volume 1). São Paulo: Ática, 2002, p. 54.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes e na sua leitura do livro-base Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponde às afirmações corretas.
I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade soberana que detenha o uso da força.
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais, a fim de manter a própria sobrevivência.
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens somente na vida natural. 
IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus pares.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II.
Você acertou!
 para Hobbes na natureza do homem é perversa e tem inclinações para o egoísmo, a disputa e a inveja. (Página 114)
	
	B
	 I e IV.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	 I, II e III.
	
	E
	II, III e IV.
Questão 8/10 - Filosofia Política
Leia o fragmento do livro O Príncipe de Maquiavel:
“Resta-nos agora ver de que forma deve um príncipe proceder para com os amigos e os súditos [...] Na verdade, quem num mundo cheio de perversos pretende seguir em tudo os ditames da bondade, caminha inevitavelmente para a própria perdição. [...] um príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender os meios de não ser bom e a fazer uso ou não deles, conforme as necessidades”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Capítulo XV. Apud SADEK, Maria Teresa. Os Clássicos da Política. Volume 1. Ática. São Paulo: 2002, p. 36 e 37.
Antes de Maquiavel, podemos afirmar que a cidade e a vida pública eram analisadas em termos ideais ou religiosos. Após Maquiavel, a política é entendida em termos “realistas”.
Tendo como base a sua leitura do livro da disciplina, Filosofia Política, leia as assertivas abaixo e assinale a alternativa que corresponde a filosofia política de Maquiavel. 
I. O ser humano é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto, ou seja, ávido por poder.
II. A política deve ser o espaço do bem comum, da vontade geral e da virtude. .
III. O príncipe é uma metáfora do governante. O príncipe deve saber se manter no poder. A força e a astúcia são fundamentos do poder.
IV. Maquiavel não possui uma teoria de Estado. Está interessado num conjunto de procedimentos que possam fazer com que o príncipe governe de forma estável.
V. Um príncipe deve governar pela legitimidade, honra e nobreza. Do contrário, pode ser removido pelos seus súditos. A soberania popular é a fonte de poder político.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I e IV
	
	C
	II e V
	
	D
	III, IV e V
	
	E
	I, III e IV
Você acertou!
Para Maquiavel, a sociedade é resultado de conflitos, disputas e interesses que se manifestam nos desejos e paixões do homem que é, dentre outras coisas, dissimulado e desonesto. Maquiavel apresenta uma teoria de gestão para cidade, não uma teoria acabada de Estado. Sua preocupação é com a estabilidade das relações. (Páginas 109-113).
Questão 9/10 - Filosofia Política
Considere o seguinte fragmento de texto:
“[...] a saga de projetar uma constituição política, pautada na filosofia perseguia Platão e, por isso, o filósofo é convidado a retornar para Siracusa, cujo objetivo era influenciar o governante, na qualidade de conselheiro de sucessor, para constituir uma legislação de caráter político-filosófico. Platão, mesmo desencantado com a política e descrente dessa missão, aceita o convite e mais uma vez não logra êxito e volta para Atenas e retoma suas atividades pedagógicas na academia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Antônio Charles Santiago. Filosofia Política. Intersaberes. Curitiba: 2015, p. 37. 
Nas obras A República e As Leis, citado em seu livro-base Filosofia Política, Platão apresenta reflexões sobre virtude, poder político e justiça. Assinale a alternativa que apresenta conceitos corretos, de acordo com as ideias de Platão:
Nota: 10.0
	
	A
	Na obra A República alerta sobre a incapacidade de os homens estabelecerem uma sociedade ideal, sendo a democracia, o governo possível, o governo dos mais capazes.
	
	B
	Considera que o rei que não agir com o império da Lei, garantir a justiça, deve ser derrubado pela assembleia de cidadãos e cabe a estes elegerem outro democraticamente. 
	
	C
	Em A República apresenta um projeto ideal de cidade, na qual a ciência é o mecanismo de equalização dos indivíduos e de construção da democracia.
	
	D
	Em As Leis, alerta para o poder degenerado em quaisquer formas de governo e estabelece que apenas os homens simples desprovidos de ganância garantiriam as justas leis.
Você acertou!
No livro III de As Leis, Platão faz uso do mito para narrar a destruição do mundo e, consequentemente, a criação de uma nova cidade. Segundo ele, houve um grande dilúvio e, automaticamente o estado fora destruído, restando somente pessoas que viviam nas planícies, ou seja, pastores que, afastados do Estado, sobreviveram e foram, no passar do tempo, encarregados de construir a nova cidade. Aqui habita a aposta platônica de cidade, quer dizer, os homens que, desprovidos de sentimentos de riqueza e pobreza, construirão a nova cidade, ou melhor,serão os legisladores desta terra denominada de Magnésia. Tais homens, personalidades que, desprovidos de qualquer sentimento material, pois não conhecem riqueza ou pobreza, estabelecerão no cotidiano os ideais de uma sociedade política pautada na justiça e na boa gestão do bem público, ou seja, seguirão as justas Leis. (Página 54)
	
	E
	A justiça e a lei são a ordenação da vida pública, devem ser impostas para a garantia do bem comum. O governante que não segue esses princípios atinge a beatilude. 
Questão 10/10 - Filosofia Política
Considere a citação abaixo: 
“[...] os filósofos políticos dos séculos XVII e XVIII basearam suas teorias do Estado na natureza humana, no comportamento individual e na relação entre os indivíduos [...] É nesse contexto, portanto, que se desenvolveu a teoria do Estado liberal, baseada nos direitos individuais e na ação do Estado de acordo com o “bem comum” a fim de controlar as paixões dos homens [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Campinas: Papirus, 2011. p. 23-24.
Com base na leitura do livro Filosofia Política, são considerados integrantes de uma tradição liberal-contratualista:
Nota: 10.0
	
	A
	Maquiavel e Hobbes.
	
	B
	Platão e Aristóteles.
	
	C
	Rousseau e Aristóteles.
	
	D
	Hobbes e Rousseau.
Você acertou!
Hobbes e Rousseau são considerados liberais-contratualistas pois suas respectivas filosofias estão assentadas no sentido lógico, na razão de ser do Estado. O que há de comum entre esses filósofos é que eles partem da análise do homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade, quando desfrutaria de todas as coisas, realizaria todos os seus desejos. Esse estado de natureza degeneraria em um estado de guerra. O que faria o homem abandonar esse estado de conflito é um pacto entre os cidadãos para se submeterem ao Estado. O adjetivo liberal nos autores está baseado na noção de direitos individuais que devem ser protegidos pelo Estado. (Páginas 123-131).
	
	E
	Lutero e Calvino.

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