A EDUCAÇÃO COMO AGENTE SOCIAL DE TRANSFORMAÇÃO- UNOPAR/ PEDAGOGIA

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A EDUCAÇÃO COMO AGENTE SOCIAL DE TRANSFORMAÇÃO
CIDADE
2020
A EDUCAÇÃO COMO AGENTE SOCIAL DE TRANSFORMAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas, Piscicologia da Educaçao: desenvolvimento e aprendizagem; Educaçao,Sociedade e Praxis Educativa; Politicas Publicas na Educaçao Basica ; Teorias e praticas do Curriculo; Pratica Pedagogica Interdisciplinar:escola e sociedade; ;Seminario Interdisciplinar ll;
Prof. Mayara Campos Francisca Dia Santos, Altair Ferraz Neto, Eswylson de Lima Marinheiro, Mari Clair Moro Nascimento, Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro, Juliana Aparecida de Lima Arruda.
Orientador. Prof. Ivanete Dias de Jesus Carolino.
CIDADE
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 04
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................ 05
2.1 EDUCAÇÃO PÓR REVOLUÇÃO INDUSTRIAL....................................05
2.2 IDEIAS ILUMINISTAS, LIBERAILISTAS E POSITIVISTAS NA
EDUCAÇÃO.................................................................................................05
2.3 EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SOCIAL................................................06
2.4 TEORIAS CURRICULARES..................................................................06
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 08
REFERÊNCIAS........................................................................................... 09
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como base, pesquisas realizadas em livros, internet e os conhecimentos que adiquirimos ao longo deste primeiro semestre.
Tem como objetivo principal, mostrar a evoluçao da educação no seu contexto histórico, ressaltando algumas linhas de pensamento que foram primordiais e influentes nessa transformação, destacando o papel da educação como isntrumento de apropriação de elementos da cultura, que possibilite a transformação e enfrentamento da desigualdade social existente. 
Buscamos também evidenciar o papel do estado diante da educação, e da escola na vida do discente.
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 EDUCAÇÃO PÓS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Na Idade Média a igreja católica assumia a posição de único poder centralizado, sendo assim toda formação moral, social e ideológica era influenciado por ela, era uma educação voltada para classe dominante sem separação entre adultos e crianças. A separação dos alunos em sala de aula e de acordo com a idade foi representada por Comenius , sendo a superação da escola medieval para a escola moderna.
 Com a Revolução Industrial e o aparecimento do capitalismo surge a necessidade de uma mão de obra qualificada, para isso era necessário que eles aprendessem a ler e escrever, ou seja, uma instrução básica para desempenhar suas funções, nesse contexto surgem as escolas que passam a ser vistas como uma necessidade social para a manutenção das classes dominantes, reproduzindo assim seus interesses. Portanto, educação para exploradores e explorados acontece de forma diferenciada, propiciando a manutenção de tal divisão.
 Para Marx o trabalho é que constrói o homem, então, se este acontece sob atividades alienantes, toda a atividade humana será prejudicada. Relacionando educação e trabalho, vemos que em meio da divisão de classes, a alienação é uma das categorias essenciais, pois a construção do processo educativo humano se insere nela. Diante disso, consideramos que as discussões e os conceitos desenvolvidos pela tradição marxiana são essenciais para a compreensão da educação na sociedade organizada pelo modo de produção capitalista.
2.2 IDEAIS ILUMINISTAS, LIBERALISTAS E POSITIVISTAS NA EDUCAÇÃO
 O lluminismo é um pensamento que rompe com o pensamento medieval construindo uma filosofia moderna, inclusive a idéia de escola. Essa filosofia baseava-se nos ideias de liberdade e igualdade, “o princípio de uma pedagogia da autonomia, que torna a experiência do educando como ponto de partida e visa conduzi-lo a pensar por si só” (DALBOSCO, 2011, P.117).
 Nesse sentido o iluminismo defendia o uso da razão, os conhecimentos não eram baseados na religião, pelo contrário, buscava romper com qualquer tipo de autoritarismo e influência religiosa nos modos de agir e pensar. Eram a favor de indivíduos autônomos o que implicava uma posição política
 O pensamento iluminista defendia o Estado laico, compartilhava de alguns conceitos liberalistas. O iluminismo era amplo em suas preocupações, já o liberalismo se preocupava mais com a liberdade política e econômica. Nesse contexto toda liberdade política deveria ser justificada, pois não era mais visto como um dado divino
 Surge também o positivismo de Augusto Comte que foi a tentativa de explicar essa lógica ao estudo da própria sociedade. Cria a “Lei dos Três Estados” como forma de explicar os progressos da humanidade.
 A educação sendo o principal meio de libertar o homem da ignorância, da desordem e da anarquia moral, deveria, por isso ser universal, pois se dirigia a todos os povos, garantindo assim, a unidade humana, sem exclusão de classe social (FAUSTINO; GASPARIN, 2011, p.167).
2.3 A EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA SOCIAL
 Percebe-se que a educação desempenha um papel primordial para a formação da sociedade e do indivíduo que atua nela, desta forma e fundamental relacionar esse papel a teoria de Durkheim, que coloca a educação como um fato social uma vez que se impõe influenciando a ação individual. Sendo assim a atuação educativa possibilitara que haja uma maior integração do indivíduo com o seu meio social e preparando-o para o mercado de trabalho. “O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela”.
 A educação é garantida pela Constituição Federal de 1988, e são confirmadas na Lei de Diretrizes e Bases, lei 9.394/46 de 20 de Dezembro de 1996, nos artigos 1º 2° e 3°. Essa lei ressalta o direito a educação que e dever do Estado e da Família, na formação e no pleno desenvolvimento do educando preparando-o para a sua inserção em sociedade e no mercado de trabalho. Essa educação deve ser de qualidade, igualdade de condições para acesso e permanência na escola, valorização da experiência extra curricular, vinculação entre educação escolar, o trabalho e as praticas sócias. Tendo a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), assegurado pela LDB 9.394\96
 A escola enquanto instituição de educação tem um papel importante na formação do sujeito, considerando-o em sua totalidade. Os paradigmas que envolvem a educação precisam ser repensados e revisto de modo que atendam as expectativas da sociedade atual.
 Não podemos reproduzir um modelo de ”educação bancária” onde o professor só deposita o conhecimento na mente de seus educandos, desconsiderando suas bagagens. A escola deve ser um fator de libertação, não de alienação.
 Sendo assim o educador deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos para se posicionar como um mediador, instigando o aluno para que o mesmo possa se desenvolver tornando-se um sujeito crítico e emancipado, capaz de romper com a alienação e uma visão de mundo centrado no ideal da classe dominante, passando a entender que ele e o criador e o responsável pela transformação da sociedade. 
 O aluno deve participar ativamente do processo de ensino aprendizagem, contribuindo com seus saberes. Como denomina Paulo Freire, o aluno se torna educando-educador e o professor educador-educando.
2.4 TEORIAS CURRICULARES
 Há varias definições de currículo mais com base nas Diretrizes curriculares para a educação básica temos;
Segundo Tozoni-Reis (2010 p0.6) resolução 04-2010 Art:13 conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidade sociocultural doseducandos.
 As teorias curriculares se distinguem em:
Não critica; não exercem compromisso com as transformações sociais, legitimando a ordem econômica capitalista. A função da escola e preparar o individuo para desempenhar papeis sociais. 
 Critica; voltam-se a explicação dos mecanismos sociais de segregação de alienação e de dominação existentes na sociedade. Preocupam-se em denunciar que a educação possui um papel reprodutivista. A escola reproduz essa segregação e tem como função social atender o capitalismo. 
 A teoria crítica chama a atenção para a escola enquanto instituição articulada a sociedade, porém não apresentam uma proposta política e pedagógica que forneça subsídios para efetivação de uma prática pedagógica.
Pos crítica; o currículo deve ser elaborado a partir da preocupação com a formação da identidade dos indivíduos e de acordo com os significados sobre a realidade expressa nos recursos desse indivíduo.
 A teoria pos critica defende que a educação necessita servir a transformação da sociedade e não a sua manutenção, ou seja, o educador tem que preparar os educandos para a vida, levando-os a refletir sobre a sociedade a qual estão inseridos, para com que os mesmos se tornem cidadãos ativos capazes de debater e expressar suas idéias. 
 A aprendizagem em sala e a convivência deve ser uma experiência de sucesso. O professor devera ter métodos diversificados e empolgantes, motivando o aluno a aprender tornando-se modelo para eles, que iram desenvolver um espírito pesquisador e interessados, terão a necessidade de apropriar-se da cultura e dos conhecimentos, favorecendo seu pleno desenvolvimento, buscando desta maneira a emancipação. 
 Sendo a educação uma forma de socialização e integração dos indivíduos ao meio social, então ela pode também ser instrumento para combater a alienação e a desumanização.
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Por meio deste trabalho podemos refletir sobre á prática pedagógica na docência percebe-se a importância do diálogo na interação professor-aluno no processo de construção do conhecimento. É um processo árduo, mas possível, e persistir por toda a vida do educador. A sala de aula é um ambiente surpreendente que proporciona ao professor vivenciar experiências únicas, na sua prática cotidiana que acrescenta valores tanto na sua formação profissional quanto na sua construção como ser humano. 
 É através da reflexão sobre á prática que ocorre a construção do conhecimento e a superação dos velhos paradigmas da educação tradicional a compreensão do ser com o mundo e com o outro.
REFERÊNCIAS
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v6n2_andrea.htm
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/o-curriculo-aprendizagem.htm
SILVA, Fábio Luiz da; PROBST,Melissa;SILVA,Carla Craice da; BATTINI, Okçana. Educação, sociedade e praxis educativas. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 184p.
FERRONATO, Raquel Franco; RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis; FAVERE, Juliana de; BARBOSA, Ana Clarisse Alencar.Teorias e práticas do currículo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 192p.
BARUFFI, Mônica Maria; SILVA, Samira Fayez kfouri; FERRONATO, Raquel Franco. Políticas educacionais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 192p.
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