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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I EDUCAÇÃO INFANTIL

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CURSO DE PEDAGOGIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTL
Tutora presencial – 
Tutora à distância – 
CIDADE
2020
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil no curso de Pedagogia. 
 Orientador: prof.ª Ma. Lilian Amaral da Silvia Souza 
 Tutora presencial – 
 Tutora à distância – 
CIDADE
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................04
CARACTRERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO........05
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO.......................07
DIÁRIOS DAS REGÊNCIAS................................................08
PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA.............................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................22
REFERÊNCIAS......................................................................23
INTRODUÇÃO
Este relatório se trata de estágio curricular de formação academia em Pedagogia licenciatura. O presente estudo foi realizado na Escola Municipal Roselene Cerqueira Diniz Fraga na Cidade de Ribeirão das neves.
Foi realizado seguindo o cronograma e os critérios estabelecidos pela instituição de ensino UNOPAR – Universidade Norte do Paraná. Neste período foram realizadas várias atividades tais como leitura do Manual de estágio, visita a escola para apresentação do acadêmico, período de observação participativa, elaboração dos planos de aula e realização da regência na educação infantil e elaboração do relatório final do estágio.
O estágio é de grande relevância acadêmica, pois contribui para a formação docente, sendo um momento no qual o estagiário experimenta suas atitudes, comportamentos, conhecimentos, habilidades e valores diante da especificidade de ser professor. Além de permitir vivências concretas e cotidianas, e, a partir delas, compreender a relação professor – aluno, além de todas as atribuições inerentes às quais permitem que o acadêmico tenha noções básicas e essenciais para atuação na área da educação infantil.
Foram realizadas 52 horas de estágio, onde foram observados pontos positivos e negativos. Destacando-se os pontos positivos temos: a organização, a didática, preocupação com o desenvolvimento de cada aluno e a forma lúdica utilizada pelos professores; e os pontos negativos foram observados na precariedade de materiais didáticos, na dificuldade dos pais em acompanhar e ajudar de forma mais eficiente e com maior presença o desenvolvimento e o rendimento escolar dos filhos.
Desta forma, o estágio nos permite compreender a realidade e a dinâmica relacionada à área de atuação escolhida, onde as experiências ampliam nossa consciência e percepção, a nossa maneira de pensar, e nos leva a contribuir de maneira eficaz para mudanças positivas na área da educação.
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CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O estágio foi realizado na escola Municipal Roselene Cerqueira Diniz Fraga, localizada na rua Etelvina Maria de Souza, número 350, bairro Nossa Senhora das Neves, Cidade de Ribeirão das Neves, Minas Gerais. Na rua Prefeito David Cerqueira, número 27, ao lado deste local, funciona também a creche da escola.
Na escola citada são oferecidos os seguintes níveis de ensino: Fundamental (1º ao 9º ano) no período da manhã, Educação infantil (1º e 2º períodos) no período da manhã, e a tarde e a creche em horário integral de 07:00 horas às 17:00 horas. 
A escola conta com 32 profissionais, sendo 16 administrativos e 16 docentes. Foi criada em 1999 de acordo com a lei nº 2254/99.
A creche conta com um berçário que atende crianças de 04 meses á 01 ano e 11 meses, uma sala do maternal II e uma sala do maternal III.
O berçário atende a 12 crianças em horário integral e segue uma rotina de horários rigorosos em relação às atividades e todos os cuidados referente ao bebês.
No maternal II tem 16 crianças que também seguem uma rotina estabelecida pela direção e pelas educadoras: horário do banho, horário do descanso ou do sono, horário das atividades e horário do jantar.
No maternal III tem 18 crianças, onde as educadoras seguem um quadro de rotinas pré-estabelecido.
A escola conta com sete salas de aula, onde cada sala tem no máximo vinte alunos, sendo cinco salas de 2º período e duas salas de 1º período. Conta também com uma biblioteca, um refeitório, uma cozinha, três banheiros, sala de supervisão, sala da direção e secretaria.
No período de estágio pude observar que a escola é muito boa, os profissionais que lá trabalham são competentes e atenciosos. A estrutura física da escola carece de atenção, pois existem escadas e rampas que não possuem corrimão e o espaço para as crianças brincarem no pátio precisa ser ampliada e implantados brinquedos como escorregadores, balanço, dentre outros, os quais, no momento, não existem na escola.
Observei ainda na dificuldade que as professoras têm em relação aos trabalhos em grupo, onde as atividades são realizadas de acordo com um ensino bem tradicional, nas cadeiras enfileiradas individual, onde dificilmente se vê trabalhos em duplas ou em grupos.
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As aulas na biblioteca são ministradas uma vez por semana para cada turma, onde as crianças têm a oportunidade de vivenciarem uma aula diferente, onde a bibliotecária elabora aulas dinâmicas com contação de histórias, pinturas, jogos e outros.
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DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
A escola tem sete salas de aula, sendo cinco salas de 2º período e duas salas de 1º período. Na sala I do 1º período observei que os alunos são bem agitados, mas compreendem o que lhes são pedidos. Alguns necessitam de maior atenção com o conteúdo, porém é uma turma muito boa. As professoras se empenham bastante para ensinar-lhes o alfabeto, a leitura e a escrita.
Na sala II do 1º período, os alunos são bem pequenos, porém são bastante espertos. Estão começando a aprender as vogais e a escreverem os seus nomes. A professora se empenha em trabalhar o lúdico, pois é uma ótima maneira de aprender, já que as crianças são menorzinhas.
Na sala III do 1º período percebi que, por ser a professora mais pacífica ou “boazinha”, os alunos são mais agitados, aproveitando da bondade da professora. A mesma trabalha bastante com matrizes ou folhas impressas nas atividades, e ás vezes trabalha também com brincadeiras.
Na sala IV do 2º período observei que a professora deixa o pote de lápis de cor sobre a mesa dela para que os alunos possam usar e, desta forma eles não permanecem sentados, pois precisam se levantar a todo momento para pegar lápis. Seria mais viável para não dificultar o aprendizado e também par não ocorrer atrasos, que, cada um dos alunos tivesses o seu próprio material.
Na sala V do 2º período, a professora me pareceu mais rigorosa, manteve os alunos sentados a maior parte do tempo. Ela preferiu passar atividades de folha onde ela conseguiu abordar vários conteúdos em uma só atividade, como por exemplo: atividade do alfabeto, colorir as vogais de uma cor e as consoantes de outra, circular a letra do nome, etc, sendo, portanto uma turma muito boa.
Na sala VI do 2º período os alunos pedem para sair da sala por diversas vezes, mas é uma turma tranquila. A professora levou os alunos ao pátio para uma atividade lúdica onde os alunos ficaram sentados no chão em círculo e a professora espalhou o alfabeto móvel ao centro e pediu para que cada aluno pegassem as letras que eram solicitadas.
Na sala VII do 2º período, percebi que os alunos são bem espertos, e já estão bem avançados em relação à leitura e a escrita, muitos já sabem juntar as letras e formar palavras. Hoje a professora trabalhou o português com atividades de letras inicial e final das palavras, trabalhou também matemática,quantidades e números, sendo uma aula proveitosa e objetiva.
Na creche, tanto no berçário quanto nos maternais II e III, as educadoras são responsáveis por tudo relacionado às crianças. Elas seguem um quadro de rotinas onde são estabelecidos os horários de todas as atividades e tudo é registrado no caderno de recados de cada criança.
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DIÁRIOS DAS REGÊNCIAS
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA I
Escolhi realizar as minhas regências na sala I do 2º período, professora Mércia de Melo Neres Santos. As aulas foram ministradas do dia 20 a 27 de agosto de 2018 no turno d tarde na Escola municipal Roselene Cerqueira Diniz Fraga.
Hoje, dia 20/08/2018 foi a minha primeira aula, cujo tema foi “Escutar, falar, pensamento e imaginação”. Durante a realização da aula, os alunos se mostraram muito interessados, foi muito gratificante para mim poder perceber como tudo ficou bem organizado e criativo, principalmente ao ver a capacidade e o interesse de cada aluno. Eles espalharam vários textos, onde eu os auxiliava ensinando os diferentes tipos de texto e as variadas formas de comunicação. Depois fomos colocando-os no mural. Alguns alunos ainda não aprenderam todas as letras do alfabeto, porém, acredito que, com bastante dedicação todos irão aprender, pois são alunos bem inteligentes e capazes. 
A aula foi bastante dinâmica e proveitosa.
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA II
Hoje, dia 21 de agosto de 2018 foi a minha segunda aula, cujo tema foi “Tempo, espaço e quantidade”.
Os alunos conseguiram se organizarem sozinhos em grupos de três como eu havia sugerido à eles, depois eu entreguei à eles a atividade do calendário do mês de agosto, conversei com eles a respeito dos dias da semana, dos meses e dos anos, onde eles tiveram pouca dificuldade em compreender o que lhes fora passado. Pedi à eles para que colorissem o dia de hoje de vermelho, o mês atual de azul e o ano vigente de marrom. As crianças realizaram um colorido lindo, todos fizeram as atividades com capricho e atenção, e o mais importante, tenho certeza de que conseguiram compreender e alcançar os seus objetivos diante daquela tarefa.
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA III
Hoje, dia 22 de agosto de 2018, terceira aula, cujo tem foi “O campo de experiência: Eu, o outro e nós”.
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Li para as crianças a história do Patinho Feio, logo após, discutimos sobre a história. Expliquei para os alunos a história passo-a-passo, enfatizando o porquê de o patinho ser diferente dos outros. Após compreenderem, coloriram as atividades do patinho feio de várias cores, tirando o foco da cor amarela, incluindo possibilidades de cores ao desenho. Todos interagiram e fizeram as atividades conforme foi pedido.
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA IV
No dia 23 de agosto de 2018 foi a minha 4ª aula, cujo tem foi “Traços, cores e formas”. Os alunos ficaram bem empolgados pois eles amam mexer com tintas e eu usei várias tintas de todas as cores que estavam disponíveis. As crianças pintaram as mãozinhas, fizeram muita bagunça e sujeira, porém foi muito legal.
Eles já reconhecem as cores e se interagiram muito bem durante as atividades, receberam as indicações com atenção e com criatividade.
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA V
No dia 24 de agosto de 2018 foi a minha 5ª aula com o tema “Corpo, gesto e movimento”. A aula foi ótima, muito alegre, descontraída e divertida. As crianças ficaram bem animadas por ter saído da sala de aula e por terem feito uma atividade lúdica, conseguimos fazer tudo conforme planejado, a escola disponibilizou vários materiais que me ajudaram a realizar as atividades, como carpetes, cordas, bambolês, garrafas pet, e tudo serviu par fazer os obstáculos que garantiram o desenvolvimento dos alunos. Durante as atividades alguns alunos vieram a cair, porém não houve nada que fosse grave, alguns se mostraram mais lentos e outros mais rápidos, mas o importante foi que todos eles participaram.
REGÊNCIA DO PLANO DE AULA VI
No dia 27 de agosto de 2018 foi a minha última regência na educação infantil. Escolhi o tema “Higiene e saúde” por saber a importância que é para a nossa vida ter uma boa higiene, principalmente nesta fase onde as crianças estão em desenvolvimento em todos os aspectos, inclusive no aspecto afetivo.
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As crianças amaram a historinha, a acharam muito engraçada, usei figuras de sol, de lua e de estrelas, e eu ia fazendo o som da voz representando cada uma delas. Deixei também que eles folheassem os livros para verem os desenhos, eles ficaram encantados.
No momento das atividades, alguns tiveram um pouco de dificuldade para identificar e fazer as letras, mas escrevi no quadro, o que possibilitou que eles acompanhassem com atenção. Tenho certeza que compreenderam a importância da higiene em nossas vidas.
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PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA
Texto de fundamentação teórica
Tema: Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Plano de aula I
Desde o nascimento, as crianças são atraídas a se apropriarem da linguagem materna em situações comunicativas cotidianas com pessoas de diferentes idades, com quem se interagem em diversas situações. O movimento exigido nas brincadeiras e nos jogos corporais, a aquisição da linguagem verbal (oral e escrita) ou da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) potencializam tanto a comunicação quanto a organização do pensamento das crianças e sua participação na cultura. Na pequena infância a aquisição da linguagem verbal está vinculada a constituição do pensamento, à fruição literária, sendo também instrumento de apropriação dos demais conhecimentos.
A experiência da criança não se refere a qualquer tema de interesse da mesma, mas as intenções e interesses genuínos, não passageiros, que precisam ser responsavelmente investigados e diagnosticados pelos professores (DEWEY, 1967).
Também devemos relatar que Jean Piaget revolucionou o estudo da linguagem e do pensamento infantis, pois desenvolveu o método clínico de investigação das ideias das crianças que posteriormente tem sido utilizada. Foi o primeiro a estudar a percepção e alógica infantis; além disso trouxe ao seu objeto de estudo uma nova abordagem de amplitude e arrojo invulgares. Em lugar de enumerar as deficiências do raciocínio infantil, quando comparado a dos adultos, Piaget centrou a atenção nas características definitivas do pensamento das crianças, centrou o estudo mais sobre o que lhes falta. Por esta abordagem positiva, demonstrou que a diferença entre o pensamento das crianças e dos adultos era mais qualitativa do que quantitativa.
O arranjo curricular proposto na definição da BNC (Base Nacional Comum) para a educação infantil está fundamentado em experiências a serem oferecidas, preparadas, efetivadas com as crianças, de forma a garantir esses direitos de aprendizagem das crianças.
Na educação infantil, em consonância com as formas de pensar e agir no mundo, que as crianças de até seis anos possuem, as áreas de conhecimento da BNCEB (Linguagem, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática) são rearticuladas em campos de experiência, ou seja, em 
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conjunto de experiências reunidas a partir do artigo 9º das DCNEI. 
Para elaboração deste plano de aula foi utilizado o campo de experiência: escuta, fala, pensamento e imaginação, com o objetivo de explorar gestos, expressões corporais, sons da língua, rimas e os significados e sentidos das palavras nas falas, nas parlendas, poesias, livros e outros gêneros textuais.
PLANO DE AULA I
Tema: Escuta, fala, pensamento e imaginação
Objetivos: Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de diferentes gêneros textuais, identificar nomes e relacioná-los.
Conteúdo: gêneros textuais
Metodologias: Utilizar-se de diferentes tipos de textos Colocar os alunos sentados em círculo no chão. Colocar os textos no centro do círculo para que possam identificar e separar cada um deles.
Recursos: anúncios de revista, rótulos, livros, convites, bilhetes e outros. Tesoura, cola, painel feito com papel grafite.
Avaliação: Avaliar a percepção dos alunos mediante a diversidade de textos e gêneros textuais, o conhecimento da leitura e da escrita.12
PLANO DE AULA II
Fundamentação teórica sobre o tem: tempo e quantidades.
Os conceitos de tempo e espaço não são inatos ao ser humano. Desde seu primeiro contato com o mundo a criança distingue de uma forma diferenciada dos adultos a linha do tempo e a percepção de espaço, que, de acordo com alguns estudos, vai se construindo a partir de relações entre objetos, ações e representações coordenadas.
O ensino das noções espaço-temporal tem um grande peso no desenvolvimento das crianças, ois influenciam significativamente nas suas ações futuras que se transforma de forma coordenada e gradativa, ou seja, de uma passagem da percepção à sua representação. A construção progressiva dessas noções pela criança vão acontecendo sob a mediação da figura do professor, supera uma ação predominantemente empírica, reforçando a postura teórico – metodológica no ensino.
Desde muito cedo algumas situações pedagógicas devem ser elaboradas para auxiliar no desenvolvimento das noções de espaço e tempo. De acordo com Ribeiro e Marques (2001), deve-se enfatizar a presença atuante do professor como ator fundamental ao longo do processo das noções espaço-temporais.
É aconselhável iniciar o trabalho por atividades que envolvam noções espaciais e aos poucos ir introduzindo as noções temporais, deve-se, portanto, utilizar-se de algo mais palpável, próximo d realidade das crianças e daquilo que lhes é familiar, pois, é a partir da realidade mais concreta que as crianças terão maior apropriação das noções de espaço, como por exemplo, em cima de, e, baixo de, em frente, atrás, ao lado de, perto, longe. Para Ribeiro e Marques (2001) estas palavras são denominadas palavra-chave.
A construção da noção de espaço e de tempo é um dos elementos fundamentais que constituem a inteligência da criança pequena (Piaget, 1937, 1946ª, 1946b), (Piaget; Inhelder, 1948). De fato o espaço e o tempo são apontados por Kant (1980) como elementos essenciais de sensibilidades da realidade.
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PLANO DE AULA II
Tema: Tempo, espaço e quantidades.
Objetivos: Interessar-se pelo mundo social, comunicar ideias matemáticas, utilizar a linguagem escrita e matemática, resolver problemas simples como sequências numéricas, marcação de tempo como calendário, dia mês e ano.
Conteúdo: Matemática
Metodologias: Pedir aos alunos para se sentarem formando grupos de três, deixando eles contarem e se organizarem. Entregar a atividade do calendário para que eles possam colorir a data do dia, assim como o mês e o ano com cores diferentes.
Recursos: Atividade (matriz) do calendário e lápis de cor
Avaliação: Avaliar a noção matemática como também a linguagem, percepção de tempo e espaço.
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PLANO DE AULA III
A proposta deste tema ou campo de experiência tem como base teórica estudos realizados sobre o desenvolvimento da criança e o trabalho em instituições de educação infantil e as vivências que devem fazer parte nesta fase.
Bassedas, Huget e Solé em Aprender e ensinar na educação infantil, afirmam que: “ as experiências que as crianças vivenciam no decorrer dos anos em todos os contextos (família, escola, amigos) fazem com que elas interiorizem uma imagem e um conhecimento de si mesmas, e, o mesmo tempo adquiram uma valorização do próprio conceito que é transmitido por pessoas significativas em sua relação diária. Isso representa a auto estima. Uma das características propostas pela criação e educação é que a criança desenvolva uma auto estima adequada. Já que essa dimensão da identidade pessoal contribui para a saúde mental, o êxito escolar e a possibilidade de estabelecer relações sócio construtivas.
O referencial curricular nacional par a educação infantil V2 propõe que a criança tenha oportunidades de conhecer a si mesma através do conhecimento do seu corpo e das relações sociais que estabelece.
O RCNEI propõe como objetivos para o trabalho na educação infantil no desenvolvimento de suas identidades e autonomia.
RCNEI, V.3, p.27:
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais par expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação
p. 30:
Reconhecimento progressivo do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras do uso do espelho e da interação com os outros
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PLANO DE AULA III
Tema: Eu, o outro e nós
Objetivo: Refletir sobre as diferenças, respeitar o outro, acabar com o preconceito entre as crianças.
Conteúdo: Identidade e relações sociais.
Metodologias: Leitura da história “O patinho feio”, discutir sobre a história, entregar a atividade de desenho dos patinhos para colorir.
Recursos: Livro O patinho feio (Mary França e Eljardo França), lápis de cor e atividade.
Avaliação: Avaliar como os alunos se comportam e suas opiniões a respeito das diferenças.
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PLANO DE AULA IV REGÊNCIA DO PLANO DE AULA IV
Texto de fundamentação teórica
Plano de aula IV: traços, cores e formas
Porque a arte na educação infantil? 
Essa talvez é a primeira pergunta que vem a cabeça. Será que não é cedo demais para se mostrar arte às crianças? Ver pinturas, esculturas, ouvir músicas, enfim, será que essas atividades interessam os pequenos? Será que a “arte” não é uma coisa complicada para se abordar com crianças dessa idade?
A arte está muito mais próxima do universo infantil do que se imagina, mesmo antes de falar, a criança já canta, interage com os sons que estão á sua volta. Ao observar crianças é fácil notar a sua curiosidade pelas fontes sonoras e predileção pelos brinquedos e objetos que produzem sons.
As investigações e estudos que perceberam e acompanharam a práxis na educação e arte possibilita de saída argumentar: “Nunca é cedo demais para iniciar uma criança na arte”, assim, de acordo com Micklethwait (1994, p.4); com arte em toda a casa e na classe, as crianças podem se familiarizar com ela e começa a aprendê-la”. Explica ainda que, quando seus filhos eram pequenos, ela recortava reproduções de pinturas de revistas e as fixava nas paredes da cozinha “do piso ao teto”.
Dessa forma, como propõe Micklethwait, este é um dos objetivos da arte: a familiarização artística e cultural das crianças. O alerta ao professor da educação infantil é que trate as pinturas, por exemplo, como se fossem figuras, ilustrações, assim como aquelas dos livros com as crianças, procurem vê-los.
Tudo que o professor precisa a princípio é de um conjunto de reproduções de pinturas, desenhos, esculturas, mas também de gravuras de calendário, de gibis, de livros de histórias ilustrados, em quantidade e qualidade suficiente para que as crianças possam apreciá-las; pois, só de olhar imagens, “as crianças podem aprender muita coisa”. Diante de imagens podem, por exemplo, conhecer personagens, tentar descobrir porque aquela mulher do retrato chora, porque aquele menino está correndo. O professor ainda pode perguntar: será que essas pessoas retratadas nesta imagem estão alegres ou tristes? Como estão vestidas? Qual é cor deste gato? Você já viu um gato assim?
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PLANO DE AULA IV
Tema: Traços, Cores e Formas
Objetivo: Identificar cores, reconhecer as variadas formas, melhorar a coordenação motora.
Conteúdo: elementos da linguagem artística
Metodologias: Pintar as mãos com tinta guache, cada aluno vai pintar a própria mão e carimbar no papel
Recursos: tinta guache, pincel e papel
Avaliação: Avaliar a expressão física, a coordenação e a percepção de cada um
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PLANO DE AULA V
Texto de fundamentação teórica “Corpo gesto e movimento”.
O conhecimento e a representação do próprio corpo denominado esquema corporal, tem papel fundamental nas relações entre o eu e o mundo exterior. A consciência do próprio corpo e a de suas mobilizações é associada a toda educação psicomotora. Essa educação efetua-se nos seguintes níveis:
- Ao nível da consciência e do conhecimento no qual a criança aprende a conhecer as diferentes partes do corpo, a diferenciá-las e a sentir suas atribuições.
- Ao nível do controle de si mesma, que lhe permite alcançar a independência de seus movimentos ea disponibilidade de seu corpo em vista da ação.
Na construção do esquema corporal não bastam, no entanto, a maturação neurológica e a sensorial, nem o exercício e a experimentação que ocasionaram essa maturação. Como em tantos outros aspectos evolutivo é decisiva aqui também a experiência social.
O conceito de imagem corporal refere-se ás relações e que existe a percepção que o indivíduo tem de seu corpo. Traduz sua disposição ou sua indisposição nas relações com as coisas ou pessoas (Mello, 2008).
Desde que a criança nasce, usa sua linguagem corporal para reconhecer a si mesma, para relacionar-se com os pais, para se movimentar e descobrir o mundo, essas descobertas feitas com o corpo deixam marcar que são aprendizados afetivos incorporados.
Um movimento corporal saudável com o próprio corpo e seu uso na aprendizagem são práticas que deveriam ser cultivadas por toda vida escolar. O uso do corpo permitirá que essa lembrança seja prazerosa e que a criança poderá contar com um aprendizado significativo.
A infância é um período muito intenso de atividades, pois as fantasias ocupam quase todo o tempo da criança. A primeira infância é um período que pode ser vivido muito intensamente. As produções físicas ou intelectuais são, portanto, corporais, dando interações do individuo com o mundo.
Brincando é que a criança busca as informações desejadas, estabelece coordenações, organiza suas ideias, faz verificações, experimenta sensações, motivada pela necessidade interior.
Pelo brinquedo a criança tem oportunidade de se desenvolver. Aquela que tiver poucas oportunidades lúdicas, certamente apresentará falhas na idade adulta.
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A multiplicidade de formas e materiais induz a criança a:
- Pensar e desenvolver sua capacidade criadora
- Ter iniciativa própria
- Ter despertada sua alegria no experimentar, no descobrir
- Ampliar a capacidade de expressão
- Estabelecer vínculos de amizade e consciência de vida grupal
O descobrimento do corpo na educação infantil, a conscientização corporal é em forma de exercícios com jogos e músicas, etc. Esse tipo de trabalho é muito bom para experiência futura, uma vez que os PCN citam que devemos buscar e saber organizar informações interdisciplinares em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, Gleris, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas e brinquedotecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias
PLANO DE AULA V
Tema: Corpo, gesto e movimento
Objetivo: Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento como força, velocidade, resistência e flexibilidade. Aprimorar sua relação com o próprio coro, interagir com os outros e com si mesmo.
Conteúdo: força e velocidade
Metodologia: a aula será de corrida de obstáculos, onde os alunos irão ao pátio da escola, vu desenhar linhas no chão com giz, colocar bambolês no chão, usar o túnel e tudo que possa servir de obstáculos para as crianças. Fazer uma fila para melhor organização da atividade.
Recursos: O pátio da escola, bambolês, túnel, giz e outros que a escola disponibilizar.
Avaliação: avaliar o equilíbrio, a atenção, a coordenação e a velocidade de cada um.
Texto de fundamentação teórica
Higiene e Saúde
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PLANO DE AULA VI
A educação á saúde vem sendo implantado no início da fase de aprendizagem, visando a promoção, a manutenção e recuperação da saúde, pois, é na idade pré-escolar que há maior assimilação de informações. As ações educativas e preventivas devem ser incorporadas aos hábitos das crianças de modo que elas sejam aptas para repassar o conhecimento (SANCHEZ, 2010).
De acordo com Maranhão et. al (2000), a s doenças infecciosas e parasitoses encontram-se no ambiente coletivo, condições para serem disseminadas, sendo associadas diretamente à falta de higiene e a pobreza da família, em contraposição as mães que afirmam que seus filhos adoecem mais depois que estão na creche. Marques (2000) ainda relata que as crianças em idade pré-escolar e escolar precoce podem adquirir enterobiase, além de escabiose e pediculose, também por contato íntimo interpessoal.
Como os problemas relativos a higiene contribui na proteção do organismo contra a instalação de doenças. Dentro desse espaço, a saúde bucal deve ter um espaço reservado. Conforme FREIRE (2003), “Saber não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção.
Segundo Beilk (2011), saúde bucal representa uma porção indivisível da saúde geral. Ter saúde bucal não significa apenas possuir dentes perfeitos e gengiva saudável, mas indivíduos saudáveis com bocas saudáveis.
No período em que a criança está sob os cuidados da instituição educativa é possível prever uma rotina de escovação dos dentes, visando desenvolver atitudes e construir habilidades par autocuidado com a boca e com os dentes (RCNEI, 1998, p.57).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao chegar na escola, fui muito bem recebida pela diretora e por toda a equipe. Ao observar a escola eu vi que as escolas de educação infantil muitas vezes não deveriam ser, pois há falta de espaço e de brinquedos para as crianças no pátio, faltam materiais para as professoras trabalharem, na hora do lanche os pratos deveriam ser de plástico e não de vidro com são, onde podem causar acidente.
Mas foi um aprendizado muito rico, onde pude perceber como é realmente estar dentro de uma escola, fazer parte dela observar como é a rotina dos professores, elaborar planos de aula, praticar ula, interagir com os alunos e tudo relacionado à eles.
Tive também a oportunidade de conhecer mais como é aplicado os campos de experiência da Base Nacional comum da educação infantil, como são divididas e ensinadas a cada bimestre através dos planos de aula que elaborei.
Ao realizar a regência na educação infantil descobri que realmente eu escolhi a área certa de atuação, pois é muito bom e gratificante alfabetizar um ser humano e saber que é ali que começa tudo, por isso devemos ensinar com amor.
Essa experiência vai com certeza ter um valor muito grande na minha vida, tanto pessoal quanto profissional. Com certeza estou terminado esse estágio com uma carga de sabedorias e aprendizados que jamais conseguiria se não tivesse concluído essa etapa.
Foi um momento único que aproveitei cada passo, cada conselho, cada aprendizado que sempre levarei comigo em toda minha caminhada e na minha vida profissional.
Foi uma experiência e um grande aprendizado, em pouco tempo foi o suficiente para aprender e entender a realidade na vida escolar na educação infantil.
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REFERÊNCIAS
BEILKE, Letícia p. Traumatismos dentários na dentição decídua, disponível em <www.gentemoleque.com>
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro, ed. Paz e Terra, 2003
ILARI, Beatriz. Música na infância e na adolescência (Curitiba IBPEX, 2009)
MELO, Maria Celina P. S. Anhaia. A técnica e a linguagem do brincar (set. 2008)
MICKLETHWAIT, Lucy. Meu primeiro livro de arte. São Paulo, Manole, 1994, p.4
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998)
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