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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS (UNIRITTER) 
 
 
 
 
 
 
Caren Cristini dos Santos Stumpf 
Gabriele Guimarães Silveira 
Michele Baum Cezar 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA CELÍACA, DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANOAS 
2020 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS (UNIRITTER) 
CURSO DE ENFERMAGEM, FISIOTERAPIA E NUTRIÇÃO 
 
 
 
Caren Cristini dos Santos Stumpf 
Gabriele Guimarães Silveira 
Michele Baum Cezar 
 
 
 
 
 
DOENÇA CELÍACA, DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Sistema Digestório 
e Endócrino para obtenção do conceito referente ao A3. 
 
 
 
Professor (a) Gabriela Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
CANOAS 
2020 
1 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 3 
2. DESENVOLVIMENTO 4 
2.1 DOENÇA CELÍACA (DC) 4 
2.2 DOENÇA DE CROHN (DC) 5 
2.3 RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU) 7 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 
 
 
 
2 
1. INTRODUÇÃO 
 
As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), compreendem a Doença de Crohn 
(DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU), doenças inflamatórias crônicas que acometem o 
Trato Gastrointestinal (TGI), ambas com etiologias idiopáticas. Outra patologia 
inflamatória crônica que acomete o TGI é a Doença Celíaca (DC), conhecida como 
intolerância ao glúten, também com etiologia desconhecida. Apesar de ambas as 
etiologias serem um mistério, sabe-se que existem alguns fatores de risco que 
contribuem para o desenvolvimento, como predisposição genética, histórico familiar, 
hábitos alimentares e influência do meio ambiente. 
Atualmente essas comorbidades apresentam-se como um grave problema de 
saúde pública, tanto pela epidemiologia estar cada vez mais crescente em nosso 
país, tanto porque é encontrada em pacientes com diferentes classes 
socioeconômicas, idade, sexo e hábitos. Além disso, por atingir jovens em uma faixa 
etária entre 20-40 anos de idade e possuir curso clínico incerto, os sintomas podem 
causar mudanças nos quesitos físicos, psíquicos e sociais, interferindo diretamente 
na qualidade de vida dos pacientes. 
Neste trabalho abordaremos a etiologia, patogenia, quadro clínico, 
diagnóstico e tratamento das doenças citadas acima. 
3 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 DOENÇA CELÍACA (DC) 
 
A DC, ou enteropatia sensível ao glúten, é uma doença intestinal crônica 
causada pela intolerância a ingestão do glúten, presente em diversos alimentos 
como trigo, centeio, cevada e malte. Sua etiologia é descrita como uma resposta 
imune à proteína do glúten, em indivíduos predispostos, que gera uma ativação dos 
linfócitos B e T. Essa resposta imunológica leva a um processo inflamatório na 
mucosa do intestino delgado causando atrofia das microvilosidades intestinais, e por 
consequência, má absorção de vitaminas e nutrientes (SILVA; FURLANETTO, 
2010). 
O quadro clínico pode variar de acordo com os tipos da doença, que são: a 
forma Clássica que apresenta sintomas de diarreia crônica, dor abdominal, perda de 
peso e flatulência; Atípica onde o paciente apresenta anemia por deficiência de ferro, 
osteoporose ou osteopenia, infertilidade e baixa estatura; Silenciosa quando o 
diagnóstico é ocasional; Latente quando respondem a dieta isenta de glúten ou não 
e Refratária quando não respondem a dieta isenta de glúten (JORGE, 2018). 
Geralmente os sintomas típicos apresentados pelos pacientes são distensão e dor 
abdominal, fezes claras, volumosas e viscosas, esteatorréia, diarréia crônica, 
flatulência, vômito e perda de peso (JORGE, 2018). 
Para a confirmação diagnóstica devem ser feitos exames sorológicos de 
diversos marcadores, como os anticorpos antiendomísio (EMA) e os anticorpos anti 
transglutaminase tecidual (anti-tTG), se o resultado dos exames forem positivos, 
deve ser realizada a biópsia duodenal, na qual o resultado histopatológico será 
expresso em uma classificação feita através dos critérios de Marsh, como mostra a 
tabela abaixo: 
 
 
 
 
4 
 
Tabela 1: ​Classificação da DC de acordo com os critérios de Marsh. 
Marsh I Marsh II Marsh III Marsh IV 
Lesão infiltrativa, 
linfocitose 
intraepitelial. 
Linfocitose 
intraepitelial com 
hiperplasia de 
criptas. 
Linfocitose 
intraepitelial, 
hiperplasia de 
criptas e atrofia 
vilositária. 
Atrofia hipoplásica 
total. 
Fonte: JORGE, 2018. 
Atualmente, o tratamento para DC consiste apenas na dieta isenta de glúten 
pois esse método possibilita restauração completa da mucosa intestinal, contudo, os 
produtos disponíveis nesse formato apresentam custo muito elevado e por vezes 
acabam sendo inviáveis para alguns indivíduos. Diante desse fato, estão sendo 
realizados diversos estudos para o desenvolvimento de terapias de degradação 
enzimática do glúten, inibidores da permeabilidade intestinal e indutores de 
tolerância oral ao glúten (​CIESLINSKI; KOTZE; UTIYAMA, 2016)​. 
2.2 DOENÇA DE CROHN (DC) 
A DC é uma doença inflamatória intestinal crônica que pode acometer 
qualquer parte do TGI, com mais frequência o íleo, reto e anûs em todas as suas 
camadas, de forma descontínua e intensidade variável. Apesar da etiologia ainda ser 
desconhecida, acredita-se que seja relacionada a uma resposta imunológica à 
microbiota do intestino, mas fatores genéticos, psicossomáticos, infecções, meio 
ambiente e dieta podem contribuir para o desenvolvimento (​HABR-GAMA ​et al​, 
2008)​. 
Os sintomas aparecem geralmente da idade adulta jovem, entre 15-25 anos, 
e dependem do local e extensão da lesão, mas em geral caracterizam-se por 
diarreia, acompanhada ou não de sangue, dor abdominal, febre e perda de peso, 
com períodos de remissão ou exacerbação (SCHOFFEN; PRADO, 2011). O 
diagnóstico é feito através dos achados clínicos e exames endoscópicos, 
radiológicos, histológicos e laboratoriais; os exames com contraste (trânsito intestinal 
5 
e enema opaco e com duplo contraste) são ótimos para avaliar a localização e 
extensão da lesão e diagnóstico de complicações (​HABR-GAMA ​et al​, 2008)​. 
A classificação é feita através da gravidade, extensão e desenvolvimento da 
doença, baseando-se no Índice de Atividade da Doença de Crohn (IADC) que avalia 
dor abdominal, bem-estar do paciente, número de sintomas extra intestinais 
associados ao uso de drogas antidiarreicas, massa abdominal, hematócrito e peso 
(BELÉM; ODA, 2014). 
Tabela 2:​ Classificação da DC de acordo com o IADC. 
1. Leve a moderada 2. Moderada a grave 3. Severa para fulminante 
Alimentação enteral 
sem desidratação, 
toxicidade, desconforto 
abdominal, massa 
dolorosa, obstrução ou 
perda de peso maior 
que 10% da massa 
corporal. 
Não responde ao 
tratamento ou apresenta 
sintomas mais evidentes 
de febre, perda de peso, 
dor abdominal, náusea 
ou vômito intermitente 
(sem evidência de 
obstrução intestinal) ou 
anemia acentuada. 
Sintomas persistentes 
apesar do uso de 
corticosteróides e/ou terapia 
biológica ou indivíduos com 
febre, vômitos persistentes, 
evidências de obstrução do 
intestino, sinais de irritação 
peritoneal, caquexia ou 
evidências de abscessos. 
 
Fonte: BELÉM; ODA, 2014 
 As principais complicações da DC são a obstrução do intestino delgado, 
fístulas em alças intestinais, bexiga, vagina, pele e região perineal, e com a evolução 
da doença podem ocorrer úlceras, fístulas, abscessos,desnutrição e os cálculos 
vesiculares decorrentes da má absorção de certas substâncias (MARANHÃO; 
VIEIRA; CAMPOS, 2015). 
Para o tratamento são utilizados fármacos como anti-inflamatórios 
(sulfassalazina, mesalazina, olsalazine, balsalazide e corticoides) para diminuir a 
inflamação e imunossupressores para diminuir a resposta imunológica e, 
consequência, diminuir a inflamação. Os antibióticos (metronidazol e ciprofloxacina) 
são utilizados para o tratamento de infecções recorrentes, pois alteram a flora 
intestinal (FELIPE ​et al​, 2018). Se o paciente não responder a nenhuma das terapias 
6 
anteriores existe a opção da terapia biológica, através dos anticorpos anti-TNF (fator 
de necrose tumoral) que age ligando-se ao TNF e impedindo que desempenhe a 
ação pró-inflamação, conhecidos no Brasil como Infliximab e Adalimumab (BELÉM; 
ODA, 2014). 
2.3 RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU) 
A RCU é uma DII que manifesta-se através de inflamações contínuas na 
mucosa e submucosa do cólon e reto com demarcações nítidas entre as áreas de 
transição e o tecido inflamado (MARANHÃO; VIEIRA; CAMPOS, 2015). Apesar da 
etiologia ser desconhecida, sabe-se que resulta de uma alteração imunológica 
associada a fatores genéticos, ambientais e microbianos intestinais. Independente 
disso, alguns hábitos como tabagismo, alimentação, stress, contraceptivos orais e o 
uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) podem contribuir para o 
surgimento desta patologia (BELÉM; ODA, 2014). Discute-se que indivíduos que 
tenham suscetibilidade à doença, quando expostos a certos gatilhos, como fatores 
ambientais, desenvolvem uma resposta imunológica que gera o processo 
inflamatório crônico, então acredita-se que a interação entre fatores exógenos é o 
que leva a ativação da resposta imune, com a liberação de diversas substâncias que 
desencadeiam a inflamação (ROSA; JUNIOR; ROSA, 2010). 
Pode-se classificar a RCU em três tipos, de acordo com a extensão 
anatômica da inflamação: Colite Ulcerativa Distal que pode ser do tipo Proctite 
(acomete somente o reto) ou Proctosigmoidite (afeta até a porção média do 
sigmóide); Colite Ulcerativa Esquerda que acomete do cólon descendente até o reto; 
Pancolite que acomete até o cólon transverso proximal e pode afetar todo o cólon 
(BELÉM; ODA, 2014). 
Figura 1:​ Classificação da RCU de acordo com a extensão da lesão. 
Fonte: Laboratório Richet, 2018. 
7 
Também pode-se classificar de acordo com a gravidade da doença, seguindo 
o índice de Truelove e Witts, que classifica-a em moderada, média ou severa de 
acordo com número de evacuações por dia, presença de sangue vermelho-vivo nas 
fezes, temperatura corporal, pulsação, taxa de hemoglobina no sangue e velocidade 
de hemossedimentação (BELÉM; ODA, 2014). 
 
Tabela 3:​ Classificação da RCU de acordo com a gravidade. 
 Leve Moderada Grave 
1. Número de 
evacuações/dia 
≤ 4 5 ≥ 6 
2. Sangue vivo nas fezes +- + ++ 
3. Temperatura (ºC) Normal Valores 
intermediários 
Temp. média noturna 
> 37,5ºC ou >37,8ºC 
em 2 dias, dentro de 
4 dias 
4. Pulso (bpm) Normal Intermediário > 90 bpm 
5. Hemoglobina (g/dL) > 10,5 Intermediária < 10,5 
6. Velocidade de hemo 
disseminação (mm, 
1.ªhora) 
≤ 30 Intermediária > 30 
Fonte: Truelove e Witts. 
 
No quadro clínico geral da RCU os principais sintomas apresentados pelos 
pacientes incluem febre, falta de apetite, emagrecimento, diarreia, fezes com sangue 
e muco, e dor abdominal no quadrante inferior esquerdo que podem levar a quadros 
de urgência e incontinência fecal. (ROSA; JUNIOR; ROSA, 2014). Nos exames 
laboratoriais constata-se anemia, leucocitose, hipopotassemia, aumento progressivo 
da velocidade de sedimentação de eritrócitos (VHS) e elevação da proteína 
C-reativa, porém nenhuma dessas alterações são exclusivas de DII e podem estar 
alterados devido a outras situações (MARANHÃO; VIEIRA; CAMPOS, 2015). A RCU 
e DC possuem aspectos clínicos muito parecidos e muitas vezes torna o diagnóstico 
difícil para os profissionais (PAPACOSTA, ​et al, ​2017). 
 
8 
Tabela 4:​ Diferença entre RCU e DC. 
Retocolite Ulcerativa Doença de Crohn 
Restrita ao cólon. Pode acometer qualquer parte do TGI. 
Lesões contínuas. Lesão descontínuas, com áreas 
saudáveis entre elas. 
Inflamação restrita à mucosa. Inflamação em todas as camadas, de 
forma transmural. 
Sangramento retal presente. Sangramento retal raro. 
Estenose ocasional. Estenose comum. 
Não ocorrem fístulas. Ocorrem fístulas. 
Fonte:PAPACOSTA ​et al​, 2017. 
 
Figura 2:​ Diferença entre RCU e DC de acordo com a localização das lesões. 
Fonte: Google imagens. 
 
Diante dos sintomas apresentados torna-se necessário esclarecer que 
diarreia é definida como uma mudança nos hábitos intestinais que causa aumento 
do peso das fezes, excesso de fluídos e da frequência de evacuações devido à 
anormalidades na absorção ou secreção do intestino; a diarreia pode ser classificada 
em: osmótica, secretória, exsudativa, motora, aguda ou crônica (DANTAS, 2004). Já 
a disenteria é definida quando há presença de fezes com sangue e/ou muco, 
9 
associada a febre e cólicas abdominais (​GOUVEIA; LINS; SILVA, 2019)​. Na 
gastroenterite ocorre aumento de evacuações com fezes aquosas ou de pouca 
consistência causada por vírus, bactérias e protozoários (FIORENTI ​et al​, 2015). 
O diagnóstico da RCU é feito através dos achados clínicos, radiológicos e 
histológicos, mas como não há nenhum achado exclusivo não é possível uma 
determinação exata da doença e muitos pacientes acabam sendo incluídos no 
quadro de Colite Não Classificada, incluindo casos de colites infecciosas e outras 
etiologias (MARANHÃO; VIEIRA; CAMPOS, 2015). As principais complicações que a 
RCU pode causar são perfuração intestinal, megacólon tóxico, sangramento retal 
grave além do risco elevado de desenvolvimento do câncer de cólon. Também 
podem ocorrer manifestações extra-intestinais como poliartrite migratória, 
sacroileíte, uveíte, lesões de pele, dentre outras (CAMBUI; NATALI, 2015). 
O desconhecimento da etiologia exata da doença contribui para que não 
exista, ainda, um tratamento totalmente eficaz para a cura da doença, tornando a 
abordagem farmacológica muito complexa (​CAMBUI; NATALI, 2015)​. O tratamento 
mais convencional da RCU é muito parecido com o tratamento da Doença de Crohn, 
utiliza-se sulfassalazina, corticosteróides e imunossupressores para o tratamento de 
fases agudas da doença, a opção biológica também é válida neste caso, com o uso 
do Infliximab, antagonista do TNF (​CAMBUI; NATALI, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através de dados epidemiológicos, nota-se que as doenças inflamatórias que 
acometem o TGI tem apresentado aumento da ocorrência no Brasil, ainda com 
etiologias idiopáticas que acabam prejudicando a tomada de decisão dos 
profissionais para a escolha do melhor tratamento que se adeque ao indivíduo. 
São inúmeras as repercussões que essas doenças podem ter na vida dos 
portadores, implicando diretamente na qualidade de vida dos mesmos. Deste modo, 
torna-se necessário que esses pacientes sejam atendidos de forma integral, 
promovendo saúde, tanto física quanto mental, oferecendo-lhes suporte emocional e 
psicológicopara manter ou melhorar a qualidade de vida. 
Apesar disso, muitos aspectos ainda precisam ser estudados e esclarecidos, 
através de estudos clínicos que promovam achados benéficos para avanços no 
diagnóstico e tratamentos. 
 
11 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SILVA, T. S. D. G. E; FURLANETTO, Tania Weber. Diagnóstico de doença celíaca 
em adultos. ​Rev Assoc Med Bras​, Porto Alegre - RS, v. 56, n. 1, p. 122-126, 
jun./2010. 
JORGE, A.F.R. ​Diagnóstico da doença celíaca através da saliva. 2018. 30 f. 
Monografia (Mestrado em Medicina Dentária) – Universidade Fernando Pessoa, 
Porto, 2018. 
CIESLINSKI, Juliana Zimerman; KOTZE, L. M. D. S; UTIYAMA, S. R. D. R. 
Tratamento da doença celíaca: estado da arte. ​GED​, Paraná, v. 35, n. 3, p. 114-121, 
mar./2016. 
HABR-GAMA, A. ​et al​. Doença de Crohn intestinal: manejo. ​Rev. Assoc. Med. 
Bras.​, SP , v. 57, n. 1, p. 10-13, fev./2008. 
SCHOFFEN, J. P. F; PRADO, I. M. M. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E 
ETIOLÓGICOS DA DOENÇA DE CROHN. ​Revista Saúde e Pesquisa​, Paraná, v. 
4, n. 1, p. 73-80, abr./2011. 
BELÉM, M. D. O; ODA, Juliano Yasuo. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: 
CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS. ​Arq. 
Cienc. Saúde​, Umuarama, v. 19, n. 1, p. 73-79, abr./2014. 
MARANHÃO, D. D. D. A; VIEIRA, Andrea; CAMPOS, Tércio De. Características e 
diagnóstico diferencial das doenças inflamatórias intestinais. ​JBM​, São Paulo, v. 
103, n. 1, p. 30-37, jul./2015. 
FELIPE, R. L. ​et al​. DOENÇA DE CROHN: DAS CAUSAS AO TRATAMENTO, UMA 
REVISÃO LITERÁRIA. ​Revista Eletrônica da Reunião Anual de Ciência​, São 
Paulo, v. 8, n. 1, p. 10-18, jun./2018. 
ROSA, J. R. D; JÚNIOR, J. F. D. S; ROSA, M. I. D. Perfil epidemiológico de 
portadores de doença inflamatória intestinal. ​Arquivos Catarinenses de Medicina​, 
Santa Catarina, v. 43, n. 2, p. 53-58, abr./2014. 
PAPACOSTA, N. G. ​et al​. DOENÇA DE CROHN: UM ARTIGO DE REVISÃO. 
Revista de Patologia do Tocantins​, Tocantis, v. 4, n. 2, p. 25-35, jun./2017. 
DANTAS RO. ​Diarrhea and constipation. Medicina, Ribeirão Preto, 37: 
262-266, jul./dez. 2004. 
12 
GOUVEIA, M. A. D. C; LINS, M. T. C; SILVA, G. A. P. D. Diarreia aguda com 
sangue: diagnóstico e tratamento medicamentoso. ​Jornal de Pediatria​, Rio de 
Janeiro, v. 96, n. 1, p. 20-28, ago./2019. 
FIORENTI, R. D. ​et al​. Gastroenterite na infância: diagnóstico e manejo. ​Acta. Med. ​, 
Porto Alegre, v. 38, n. 8, p. 21-29, jul./2015. 
CAMBUI, Y. R. S; NATALI, M. R. M. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: 
REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA. ​Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba​, São 
Paulo, v. 17, n. 3, p. 116-119, set./2015. 
 
 
 
 
 
 
 
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