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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA PROBLEMA 3M2 – “QUE DIARREIA HORRÍVEL!” Chega ao consultório uma senhora contando a seguinte história: “Minha filha Alana está com diarreia. Tudo começou há alguns meses quando parei de lhe dar o peito. Desde então ela parou de crescer e começou a perder peso. A diarreia era volumosa e de odor muito ruim, frequente (cinco a sete evacuações/dia), fezes amolecidas, com restos alimentares, sem sangue ou muco que persiste até o momento”. Quando fui investigar descobri que ele também estava com anemia. Mas há uma semana tudo piorou quando ela começou apresentar lesões pelo corpo que o dermatologista disse se tratar de dermatite herpetiforme.” A criança foi amamentada até dez meses, quando foi introduzido leite em pó integral no esquema alimentar da criança. O trigo vem sendo oferecido para a criança desde os sete meses de idade. Ao exame físico, Alana apresentava-se irritada, hipocorada e com abdome distendido. Peso = 7.650g e estatura = 76cm. O pediatra explicou para a mãe as principais possibilidades diagnósticas, mas disse que somente com os resultados de uma série de exames solicitados, poderia comprovar suas hipóteses. A mãe saiu preocupada, pois acha que terá dificuldades, tanto econômicas como na dinâmica familiar para cuidar de sua filha. Resultados de exames: Pesquisa de substâncias redutoras nas fezes: negativo; Pesquisa de gordura fecal: menor que 3g/24 horas; Pesquisa de Alfa-1-antitripsina fecal: menor que 3,0 mg/g fezes secas; Anticorpo anti-endomíseo (EMA) positivo; Anticorpo anti-transglutaminase (iTG) – positivo; Teste do suor (Cloretos) – menor que 40 mEq/L. Alana tem uma irmã de 23 anos de idade, Janaína, que também procurou atendimento médico por estar apresentando diarreia crônica, acompanhada de emagrecimento progressivo. Há 5 meses evacua em média 7 vezes/dia. As fezes são líquidas e sem sangue. Refere, também, aftas orais de repetição e artralgia. Nesse período, já emagreceu 10 Kg, chegando nesta consulta com 56 Kg e muito apática. Ela disse que não consegue trabalhar e que está muito preocupada em perder o emprego. O médico explica que um diagnóstico provável é doença inflamatória intestinal. Após longa conversa com a paciente, ele solicita colonoscopia para a confirmação diagnóstica, bem como para a definição do tipo da doença. Janaína, preocupada, perguntou se existem muitos tipos de doenças inflamatórias e se existe cura para todos os tipos. Retornou com colonoscopia mostrando úlceras aftóides, ulcerações longitudinais e serpiginosas em toda extensão do intestino, poupando reto, com aspecto em "pedra de calçamento". Diante do quadro foi iniciado prednisona 60mg pela manhã e messalazina 8/8h. QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 1) Discutir conceito, epidemiologia, fisiopatologia da doença celíaca (DC) e diagnósticos diferenciais de diarréia por má absorção. 2) Compreender quadro clínico, formas de apresentação da DC, o diagnóstico, as principais condições associadas e o tratamento não farmacológico de doença celíaca. 3) Compreender conceito e mecanismos fisiopatológicos da doença inflamatória intestinal (DII). 4) Discutir quadro clínico, classificação, critérios diagnósticos e diagnóstico diferencial da DII. 5) Estudar o tratamento da DII, entendendo a farmacologia das drogas utilizadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: - Consenso sobre Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal. Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB), 2010. - Características e diagnóstico diferencial das doenças inflamatórias intestinais. JBM l JANEIRO/FEVEREIRO, 2015 l VOL. 103 l No 1 - Doença inflamatória intestinal: uma perspectiva global. World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines , 2009 - Froes RSB. Tratamento convencional na Doença inflamatória intestinal: Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2012; 11(4):27-32. - Goldman et al. Cecil Medicina. Capítulo: Doenças Gastrintestinais - Sleisenger & Fordtran. Tratado Gastrointestinal e Doenças do Fígado. 9ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. - Am J Gastroenterol 2016; 111:12–14; doi: 10.1038/ajg.2015.219; published online 11 August 2015. Gluten Introduction, Breastfeeding, and Celiac Disease: Back to the Drawing Board - Guia de medicina ambulatorial e hospitalar UNIFESP. Gastroenterologia. 2 edicao. Sender Jankiel Miszputen. - Diagnosis of celiac disease in adults - UpToDate - http://www.fbg.org.br/Arquivos/Inform_J9JVVS.pdf - http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf IRAT: Questão 01 ___________________________________ Qual das doenças abaixo está mais associada a doença celíaca? a)Herpes zoster. Pode ocorrer como consequência do comprometimento imunológico. http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA b)Dermatite herpetiforme. Não responde a retirada do gluten. São vesículas muito pruriginosas. c)Dermatite atópica. d)Rosácea A doença celíaca (DC) é uma intolerância à ingestão de glúten – contido em cereais como cevada, centeio, trigo e malte – em indivíduos geneticamente predispostos. É caracterizada por um processo inflamatório que envolve a mucosa do intestino delgado, levando a atrofia das vilosidades intestinais, má absorção e uma variedade de manifestações clínicas. As proteínas do glúten são resistentes às enzimas digestivas, resultando em derivados peptídeos que podem levar à resposta imunogênica em pacientes com DC. As manifestações clínicas da DC podem envolver: • Trato gastrointestinal • Pele – a dermatite herpetiforme é uma manifestação patognomônica. • Fígado • Sistema nervoso • Sistema reprodutivo • Ossos • Sistema endócrino http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf Dermatite herpetiforme: É uma doença autoimune que provoca aglomerados de bolhas avermelhadas e intensamente pruriginosas e edemas semelhantes a urticária em pessoas com doença celíaca. Dermatite herpetiforme é uma erupção cutânea crônica, autoimune, papulovesicular e intensamente pruriginosa fortemente associada à doença celíaca. Os achados típicos são aglomerados de lesões urticárias eritematosas e intensamente pruriginosas, bem como vesículas, pápulas e bolhas, geralmente distribuídas simetricamente nas superfícies extensoras. O diagnóstico é por biópsia de pele com teste de imunofluorescência direta. Em geral, o tratamento é feito com dapsona ou sulfapiridina e dieta sem glúten. O início da dermatite herpetiforme pode ser agudo ou gradual. Lesões urticárias, vesículas e pápulas distribuem-se simetricamente nas regiões extensoras dos cotovelos, joelhos, sacro, glúteos e occipício. Lesões coçam e ardem. Como o prurido é intenso e a pele é frágil, vesículas tendem a romper-se rapidamente, muitas vezes dificultando a detecção de vesículas intactas. Lesões orais podem se desenvolver, mas elas geralmente são assintomáticas. Iodetos e preparações contendo iodo podem exacerbar os sintomas cutâneos. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as- bolhosas/dermatite-herpetiforme Questão 02 ___________________________________ Não é característica da doença celíaca: a) Aumento dos linfócitos intraepiteliais. V - Ocorre um aumento dos linfócitos intraepiteliais e de outras células inflamatórias como plasmócitos, os quais se infiltram na lâmina própria da mucosa do intestino delgado. http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo. asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_orde m=2 b)Presença de anticorpos antiendomisio. V - c)Atrofia das vilosidades ao nível de íleo terminal. F - Na DC o segmento do intestino delgado mais afetado é o proximal, principalmente jejuno alto. O grau de acometimento decresce à medida em que se aproxima do íleo terminal. Este fato pode ser explicado, provavelmente porque asfrações tóxicas do glúten são inativadas ao longo da luz entérica pelas proteases, antes de chegar no íleo terminal. http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo. asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_orde m=2 d)Associação com dermatite herpertiforme. V http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-bolhosas/dermatite-herpetiforme https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-bolhosas/dermatite-herpetiforme https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-bolhosas/dermatite-herpetiforme https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-bolhosas/dermatite-herpetiforme http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA e)Clínica de esteatorreia. V – Os sinais e sintomas clássicos de má absorção consistem em diarréia crônica com fezes de aspecto esteatorréico (volumosas, brilhantes, fétidas, coloração amarelo-claras ou acinzentadas, que "bóiam" no vaso, tendo uma freqüência de 1-5 evacuações diárias), desnutrição, edema de membros inferiores, palidez cutâneo-mucosa. http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo. asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_orde m=2 Os linfócitos intraepiteliais (IEL) são linfócitos T que apresentam a função de manter e proteger a barreira mucosa, além de regular e manter a home- ostase intestinal. https://www.sbp.com.br/flip/consenso-alergia- alimentar-parte-01/6/ Existem duas principais teorias implicadas na fisiopatogênese da Doença Celíaca: teoria da deficiência enzimática teoria imunológica. Segundo a teoria da deficiência enzimática, indivíduos geneticamente predispostos teriam redução ou ausência de uma peptidase na mucosa intestinal, a qual seria responsável pela degradação das frações tóxicas do glúten. O glúten é formado por 4 principais classes de proteínas: gliadina, gluteína, albumina e globulina. A alfa-gliadina parece ser a fração mais tóxica. A teoria mais aceita é a imunológica, a qual tem um maior suporte científico. Segundo esta teoria, indivíduos geneticamente predispostos (HLA B8- DR3), ao entrarem em contato com as frações tóxicas do glúten desenvolvem reação antígeno-anticorpo que se inicia na mucosa do intestino delgado. Ocorre um aumento dos linfócitos intraepiteliais e de outras células inflamatórias como plasmócitos, os quais se infiltram na lâmina própria da mucosa do intestino delgado. Esta reação perpetua-se caso não seja retirado o glúten da dieta, podendo provocar outras alterações histológicas da mucosa intestinal que são características da Doença Celíaca, como atrofia das vilosidades e hipertrofia das criptas. A comprovação científica de que esta teoria (imunológica) mais se aproxima da fisiopatologia, para explicar a patogênese da Doença Celíaca são: Associação entre DC e HLA DR3-/DR7; HLA B8- DR3 e DQ2 Associação com outras Doenças Autoimunes (DA) como: DA tipo I, anemia hemolítica autoimune, doença inflamatória intestinal, cirrose biliar primária, entre outras. Presença de altos títulos de anticorpos, especialmente antigliadina, antireticulina e antiendomísio. Melhora clínica e histológica com uso de corticosteróide, apesar da continuada exposição ao glúten. A lesão histológica típica da DC é atrofia total ou subtotal das vilosidades intestinais e hipertrofia de criptas. Outras alterações, como redução da altura dos enterócitos, aumento dos linfócitos intraepiteliais e infiltrado inflamatório predominantemente linfoplasmocitário na lâmina própria fazem parte do quadro. A proporção de pacientes com DC apresentando sintomas e sinais clássicos de má absorção tem sido estimada em 30-40% de todos os pacientes que têm intolerância ao glúten. Assim, menos da metade dos pacientes com DC terão o quadro clínico clássico de má absorção. Contudo, toda má absorção deve ter no diagnóstico etiológico a DC como uma das principais causas. Os sinais e sintomas clássicos de má absorção consistem em diarréia crônica com fezes de aspecto esteatorréico (volumosas, brilhantes, fétidas, coloração amarelo-claras ou acinzentadas, que "bóiam" no vaso, tendo uma freqüência de 1-5 evacuações diárias), desnutrição, edema de membros inferiores, palidez cutâneo-mucosa. Geralmente, os pacientes com este quadro apresentam abdome volumoso, distendido e referem anorexia e perda de peso acentuada. Outros sinais e sintomas não tão característicos podem indicar Doença Celíaca, como: anemia crônica inexplicável, retardo no crescimento e baixa estatura, distensão abdominal como único sintoma, fadiga crônica, estomatites, úlceras aftóides. Amenorréia, infertilidade, dores ósseas e parestesias também podem ser sinais indiretos de má absorção e de DC. http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo. asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_orde m=2 A DC, também conhecida como espru celíaco, enteropatia por glúten ou espru não tropical é um distúrbio autoimune, caracterizado pela intolerância à ingestão de glúten. Para que a doença se expresse é necessário que haja susceptibilidade genética, presença de fatores imunológicos e ambientais, além do consumo de glúten e derivados. Esse distúrbio causa o surgimento de um processo inflamatório na parede intestinal do indivíduo podendo levar à atrofia das vilosidades intestinais. Esta por sua vez leva a distúrbios na absorção de nutrientes e outros sintomas e complicações frequentemente associados à http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 https://www.sbp.com.br/flip/consenso-alergia-alimentar-parte-01/6/ https://www.sbp.com.br/flip/consenso-alergia-alimentar-parte-01/6/ http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 http://www.fugesp.org.br/nutricao_e_saude_conteudo.asp?id_publicacao=3&edicao_numero=5&menu_ordem=2 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA patologia, como anemia, perda de peso, diarreia entre outras. A doença celíaca é apenas uma das diversas possíveis reações ao glúten. Ela deve ser diferenciada da alergia ao trigo e da sensibilidade ao glúten, patologias semelhantes e igualmente mediadas por células imunes. Fisiopatologia e etiopatogênese: O glúten possui duas frações principais: prolaminas e gluteninas. As prolaminas que estão presentes no trigo (chamadas de gliadina), no centeio (secalinas), na cevada (hordeínas) e na aveia (aveninas) são as que possuem potencial de causar uma reação imune nos portadores da DC. As prolaminas do arroz (alanina) e do milho (leucina) não demonstram toxicidade para os portadores da doença. Fatores imunológicos: O indivíduo ao ter predisposição ao desenvolvimento da patologia e ser exposto à proteínahidrossolúvel gliadina, passa a desenvolver uma resposta imunológica inespecífica. Nesta há o surgimento de células T inespecíficas que reconhecem as células induzidas por estresse e ocasiona achatamento das mucosas, sobretudo na parte proximal do intestino delgado. Nas criptas há um aumento de Linfócitos intraepiteliais (principalmente LTCD4+ e em menor número LTCD8+) seguida de acúmulo de material eosinofílico e hiperplasia celular. Pode ocorrer também ativação de mastócitos e neutrófilos. Citocinas e outros fatores inflamatórios afetam diretamente a integridade das junções epiteliais e causam hiperplasia das criptas. Fatores ambientais: Algumas teorias sugerem que o desmame e introdução precoce de alimentos que possuem glúten na dieta de lactentes podem predispor ao aparecimento da DC. Outros estudos ainda sugerem uma reação cruzada entre a proteína alfa-gliadina e a infecção por adenovírus sorotipo 12. O consenso World Gastroenterology Organisation Global Guidelines (2012) sugere que há 3 apresentações principais em pacientes portadores de DC: Doença celíaca clássica: caracterizada pela presença principalmente de sintomas gastrointestinais, como diarreia, desnutrição, esteatorreia, emagrecimento e edema devido à diminuição dos níveis de albumina. Ocorre principalmente na infância entre o primeiro e segundo anos de vida, sendo frequentemente desencadeada por uma infecção. No caso de uma evolução grave se denomina Crise celíaca. Doença Celíaca não clássica (ou atípica): caracterizada por ser oligo ou monossintomática. Nesta categoria, os indivíduos podem apresentar sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, sintomas de DRGE, vômitos, alguns sintomas similares à síndrome do cólon irritável, distensão abdominal, borborigmos, etc. Ainda outros sintomas podem aparecer, como: anemia por deficiência de ferro refratária à reposição de ferro por via oral, anemia por deficiência de folato e vitamina B12, osteoporose, alterações do esmalte dentário, artralgias, constipação, irregularidades do ciclo menstrual, esterilidade, abortos de repetição, ataxia, epilepsia (isolada ou associada à calcificação cerebral), neuropatia periférica, miopatia, manifestações psiquiátricas (depressão, autismo, esquizofrenia), dentre outras. Doença celíaca assintomática (ou silenciosa): o paciente apresenta alterações laboratoriais (sorológicas e histológicas), porém não apresenta sintomatologia. https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas- diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas Questão 03 ___________________________________ A doença celíaca está associada à presença de vários auto anticorpos, EXCETO: a)Antimitocòndria A presença de anticorpos anti-mitocondria está associada à cirrose biliar primária. CBP é um distúrbio autoimune que leva à inflamação e formação de cicatrizes nos dutos biliares dentro do fígado, provocando uma destruição hepática progressiva e uma obstrução no fluxo da bile. https://www.laboratorioconceito.com.br/anti- mitocondria/ e https://labtestsonline.org.br/tests/ama b)Antiendomísio c)Antigliadina d)Anti-Ttg DC é uma doença autoimune que tem que ter predisposição genética e o fator ambiental, que é o glúten. Alimentos que tem glúten: trigo, aveia, cevada e centeio. A maior incidência de DC é em crianças (quando começa a comer alimentos – na primeira infância) e nos 40 anos de vida. https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.laboratorioconceito.com.br/anti-mitocondria/ https://www.laboratorioconceito.com.br/anti-mitocondria/ https://labtestsonline.org.br/tests/ama 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Introduzir o gluten antes dos 3 meses de idade da criança ou demorar muito aumenta a chance de ter DC. Os marcadores não são diagnósticos, são para rastreamento. Para diagnosticar é necessário biopsia. Para usar esses marcadores a pessoa precisa estar comendo gluten assim como na biopsia – a suspensão do gluten faz voltar ao normal. Há predisposição genética em pacientes com DC, caracterizada pelos marcadores de superfície HLA- DQ2 e HLA-DQ8. O glúten interage com os marcadores HLA, causando uma resposta imune anormal da mucosa e lesão tecidual. Sorologia: Os marcadores utilizados são os anticorpos antiendomísio (EMA) e os anticorpos antitransglutaminase tecidual (anti-tTG), pois são sensíveis e específicos para o diagnóstico inicial de DC. Não é necessária a pesquisa de ambos, pois há alta correlação de seus resultados. O desempenho da pesquisa de anticorpos antigliadina (AGA) não é comparável aos testes supracitados e está em desuso. Os testes sorológicos são os responsáveis pelo reconhecimento de que a DC não é rara. Teste sorológico positivo sugere o diagnóstico de DC, mas a biópsia duodenal ainda é o padrão-ouro. A sorologia positiva pode ficar negativa após 6 a 12 meses após a introdução de dieta isenta de glúten – por isso, a investigação diagnóstica de DC deve ser realizada antes da introdução do tratamento que é a dieta isenta de glúten, pois a dieta pode alterar negativamente os resultados dos testes sorológicos e melhorar a histologia. É alta a sensibilidade dos testes sorológicos quando houver atrofia vilosa total e diminuição progressiva desta, à medida que os achados histológicos estão menos alterados. Logo, a sorologia negativa não exclui o diagnóstico de DC. Testes sorológicos podem ser usados para avaliar a aderência do paciente à dieta isenta de glúten. Anticorpos ficam negativos após 3-12 meses de dieta. Antitransglutaminase tecidual (anti-tTG IgA): O antígeno contra o qual os anticorpos antiendomíseo são direcionados é a enzima transglutaminase. O anti- tTG é o anticorpo contra a transglutaminase tecidual (a enzima responsável pela deaminação da gliadina na lâmina própria). Esse teste é realizado pelo método de ELISA. Algumas doenças podem interferir nos resultados, levando à falso-positivos, como doença hepática crônica, insuficiência cardíaca, artrite, diabetes melito e doença inflamatória intestinal. Isoladamente, é o mais eficiente teste sorológico para detecção de DC. Pode ser realizado com uma pequena amostra de sangue retirada do dedo. Foi demonstrado recentemente que tTG-Abs RIA pode ser detectado na saliva humana, evitando coleta de sangue; o que facilita o diagnóstico de DC, especialmente em crianças. Antiendomísio IgA (EMA): Anticorpos EMA IgA ligam-se ao endomísio, o tecido conjuntivo ao redor do músculo liso, produzindo um padrão característico. É detectado por imunofluorescência indireta. É um método que demanda mais tempo. É reconhecido que a presença do EMA é preditiva de progressão para atrofia de vilosidades. Anticorpos Antigliadina (AGA IgA): Este é o marcador mais antigo e é determinado pelo método ELISA. Os valores de referência não são constantes entre os laboratórios. Sua eficácia é difícil de definir, pois os dados disponíveis na literatura são heterogêneos e não permitem a comparação. Sua especificidade é de aproximadamente 90%, a sensibilidade em torno de 85%-90% e baixo valor preditivo positivo. Há outros testes com melhor desempenho diagnóstico. http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf Questão 04 ___________________________________ Menina de 15 meses de vida recebe aleitamento materno e dieta geral adequada para a idade. Há 6 meses apresenta diarreia sem sangue e sem muco, acompanhada por déficit de ganho de peso. Ao exame físico: Descorada, apática, com distensão abdominal, com hipotrofia da musculatura glútea, anus sem anormalidades. Qual o diagnóstico mais provável? a) Doença celíaca b) Alergia a proteína doleite de vaca c) Doença de Crohn – não pois a diarreia é pouco frequente. d) Colite ulcerativa – a diarreia teria sangue. https://www.passeidireto.com/arquivo/98246500/unife sp-2019 é uma criança que assim que começou a introdução alimentar ela teve diarreia crônica. Uma das causas de diarreia crônica é a doença celíaca. A criança não tá ganhando peso, não está crescendo, tem hipotrofia da musculatura glútea – devido a falta de absorção. Criança que não cresce tem que investigar doença celíaca. Se não tem sangue não se pode pensar em colite ulcerativa e Crohn. Na alergia da proteína de vaca também tem rajas de sangue nas fezes. Em adulto a clínica é: diarreia crônica com gordura, perda de peso, anemia, hipocalcemia (osteoporose), deficiência da vitamina K (provoca coagulação sanguínea inadequada) e outras vitaminas. O diagnóstico geralmente é realizado em crianças com a síndrome má absortiva. http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf https://www.passeidireto.com/arquivo/98246500/unifesp-2019 https://www.passeidireto.com/arquivo/98246500/unifesp-2019 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA O diagnóstico de DC deve ser cogitado em todo paciente com diarreia crônica, distensão abdominal, flatulência, anemia ferro priva, osteoporose de início precoce, elevação de transaminases, familiares de primeiro e segundo graus de pacientes com DC, SII, hipocalcemia, assim como na deficiência de ácido fólico e vitaminas lipossolúveis. Além DC está associada a diversas doenças como diabetes melito tipo I, hipo e hipertireodismo, síndrome de Sjogren, cirrose biliar primária, hepatite autoimune, autismo, depressão, epilepsia, ataxia cerebelar, infertilidade, puberdade tardia, deficiência de IgA seletiva, Síndrome de Turner, Síndrome de Down e neuropatia periférica. http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf Introdução alimentar: Amamentação recomendada pelo MS até 2 anos ou mais. Questão 05 ___________________________________ Em crianças com doença celíaca, o tratamento dietético está baseado em: a) Evitar ingestão de arroz e milho. F - As prolaminas do arroz (alanina) e do milho (leucina) não demonstram toxicidade para os portadores da doença. https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas- diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas b) Evitar ingestão de alimentos que contenham cevada, trigo, centelho e aveia. V - As prolaminas que estão presentes no trigo (chamadas de gliadina), no centeio (secalinas), na cevada (hordeínas) e na aveia (aveninas) são as que possuem potencial de causar uma reação imune nos portadores da DC. https://www.sanarmed.com/doenca- celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais- colunistas c)Suspender o leite de vaca e seus produtos da alimentação habitual da criança. d)Evitar ingestão de alimentos que contenham cacau. O tto do pct é evitar comer o glúten. É dieta, não tem remédio mágico. Na crise aguda, além de suspender o gluten alguns autores sugerem tirar a lactose (a enzima lactase pode estar diminuída devido a atrofia das vilosidades). A crise celíaca é quando o pct tem doença celíaca de longa duração não tratada, pct chega hipotensão e desidratado etc. faz corticoide para tentar desinflamar. Na biopsia espera-se ver atrofia das vilosidades e as criptas estarão hiperplasiada – estarão mais profundas. Vai ter ainda aumento de linfócitos na lâmina própria. A característica desses achados histológicos é que quando para o gluten, eles voltam ao normal. Questão 06 ___________________________________ A doença de CROHN é caracterizada por: a) Inflamação aguda da mucosa e submucosa do intestino grosso e unicamente do reto. F - Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ b) Associa-se a hábitos alimentares ricos em fibras vegetais. F – Apesar de a alimentação não ser a causa dessa doença, é fato que alimentos suaves e brandos agridem menos que os alimentos condimentados ou ricos em fibras, principalmente quando a doença está na fase ativa. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ não associa a hábitos ricos e sim pobres. c) Inflamação transmural crônica granulomatosa fistulizante. V/F - Embora patognomônicos quando presentes, os granulomas não são detectados em aproximadamente metade dos pacientes com doença de Crohn. Sua presença parece não ter relação com o curso clínico. Transmural pq ultrapassa a mucosa. Forma fístula – é uma comunicação entre dois orifícios.começa a soltar pum e coco pela vagina. Começa a fazer xixi pelo anus. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/doen%C3%A7a- inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de- crohn d)Apresenta ulcerações superficiais limitadas na mucosa do ileoterminal. F - Essas lesões da mucosa podem evoluir para úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras, criando, no intestino, aspecto característico de pedra de calçamento. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/doen%C3%A7a- inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de- crohn http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n1/27.pdf https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://www.sanarmed.com/doenca-celiaca-sintomas-diagnostico-tratamento-e-mais-colunistas https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica transmural que normalmente afeta o íleo distal e o cólon, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrintestinal. Os sintomas incluem diarreia e dor abdominal. Abscessos, fístulas internas e externas e obstruções intestinais podem estar presentes. Sintomas extraintestinais, particularmente artrite, podem ocorrer. O diagnóstico é feito por colonoscopia e exames de imagem. O tratamento é feito com 5-AAS, corticoides, imunomoduladores, anticitocinas, antibióticos e, com frequência, cirurgia.Fisiopatologia: A doença começa com inflamação das criptas e dos abscessos, que progridem para pequenas úlceras aftoides. Essas lesões da mucosa podem evoluir para úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras, criando, no intestino, aspecto característico de pedra de calçamento. A disseminação transmural da inflamação causa linfedema e espessamento da parede intestinal e do mesentério. A gordura mesentérica tipicamente se estende à superfície serosa do intestino. Linfonodos mesentéricos com frequência aumentam de tamanho. Inflamação extensa pode resultar em hipertrofia muscular, fibrose e estenose, que podem causar obstrução intestinal. Abscessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas, incluindo outras alças intestinais, bexiga ou o músculo psoas. As fístulas podem mesmo se estender para a pele do abdome anterior ou flancos. Independentemente da atividade da doença intra-abdominal, abscessos e fístulas perianais ocorrem em 25 a 33% dos casos; essas complicações são frequentemente o aspecto mais preocupante da doença de Crohn. Granulomas não caseosos podem ocorrer em linfonodos, peritônio, fígado e todas as camadas da parede intestinal. Embora patognomônicos quando presentes, os granulomas não são detectados em aproximadamente metade dos pacientes com doença de Crohn. Sua presença parece não ter relação com o curso clínico. Os segmentos afetados do intestino são precisamente diferenciados das áreas adjacentes normais (chamadas áreas poupadas), daí o nome enterite regional. Cerca de 35% dos casos de doença de Crohn envolvem apenas o íleo (ileíte). Cerca de 45% envolvem o íleo e colo (ileocolite), com uma predileção pelo lado direito do colo. Cerca de 20% envolvem somente o colo (colite granulomatosa), a maioria dos quais, ao contrário da colite ulcerativa, poupam o reto. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/doen%C3%A7a- inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de- crohn Doença de Crohn é uma doença inflamatória do trato gastrointestinal. Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A doença de Crohn é crônica e provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. Sintomas: a doença de Crohn habitualmente causa diarréia, cólica abdominal, frequentemente febre e, às vezes, sangramento retal. Também podem ocorrer perda de apetite e perda de peso subseqüente. A diarréia pode se desenvolver lentamente ou começar de maneira súbita, podendo haver também dores articulares e lesões na pele. Na Doença de Crohn a dor abdominal e a diarréia freqüentemente surgem após as refeições. São comuns dores nas juntas, falta de apetite, perda de peso e febre. Outros sintomas precoces da doença de Crohn são lesões da região anal, incluindo hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos. Diagnóstico: o diagnóstico da Doença de Crohn é feito, basicamente, por meio de exames de imagem (raio X, endoscopias) e exames de sangue. Tratamento: o tratamento deve ser feito em etapas. Existe um sistema de mensuração da atividade da doença baseado no número de evacuações, dor abdominal, indisposição geral, ocorrência de fístulas e de manifestações patológicas à distância, que permite classificar a doença em leve, moderada ou grave. Se a doença é leve, o clínico apenas acompanha a evolução do paciente. Toda a terapêutica, porém, se volta para reprimir o processo inflamatório desregulado. Os medicamentos disponíveis atualmente reduzem a inflamação e controlam os sintomas, mas não curam a doença. Dieta na Doença de Crohn Apesar de a alimentação não ser a causa dessa doença, é fato que alimentos suaves e brandos agridem menos que os alimentos condimentados ou ricos em fibras, https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn 8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA principalmente quando a doença está na fase ativa. Com exceção da restrição ao leite em pacientes com intolerância a lactose, muitos gastroenterologistas tendem a ser liberais nas dietas de pacientes portadores da doença. Embora seja uma enfermidade crônica, a Doença de Crohn não é considerada doença fatal. Quase todas as pessoas que padecem dessa enfermidade mantêm uma vida útil e produtiva, apesar de algumas delas necessitarem de hospitalização nos períodos de maior atividade da doença. Entre os períodos de exacerbação da moléstia, a maioria dos pacientes sente-se bem e fica relativamente livre de sintomas, levando vida normal. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ Questão 07 ___________________________________ Paciente feminina, 33 anos, apresentando anemia associada a queixas de dor abdominal em cólica há dois meses, com episódios de diarreia sanguinolenta e febre. Em paralelo, refere episódios de conjuntivites. O exame físico revela uma paciente emagrecida, pele rugosa com palidez cutaneomucosae abdome doloroso semirritação peritoneal. A região perianal apresenta escoriações. Após o primeiro atendimento clínico, a paciente referiu melhora tendo sido realizada retossigmoidoscopia, seguida de colonoscopia, que demonstraram mucosa difusamente friável, edema e presença de pseudopólipos. Ambos com biópsia sem displasia. Sua principal hipótese diagnóstica é: a) Doença de Crohn. Seria se tive fistula, fissuras. b) Colite isquêmica. c)Colite pseudomembranosa. d)Retocolite ulcerativa. Diarreia crônica, abdome doloroso, emagracida, febre, conjuntivite e Pseudopolipos e sangue nas fezes são característico de RCU. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s& source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhW XKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2 F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F6393160514 17212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlh dDio a RCU é uma lesão mais superficial por isso é sangrante. Questão 08 ___________________________________ Em relação aos marcadores sorológicos das doenças inflamatórias intestinais, pode-se afirmar que: a) P-anca encontra-se positivo na Doença de Crohn em 80% dos casos. F - negativo b) ASCA é preditor de positividade para RCUI c) ASCA encontra-se em níveis elevados em ambas as doenças inflamatórias. d) P-anca tem forte relação com a positividade para a RCUI. V - Muito embora não sejam exames sorológicos sensíveis, a presença de anticorpos antissaccharomyces cerevisiae (ASCA) e antineutrofílico citoplasmático perinuclear (p-ANCA) pode ajudar no diagnóstico de RCUInespecífica em casos de dúvida. Negatividade para ASCA e positividade para p-ANCA fala a favor de RCUI. https://home.ufam.edu.br/dcc1/modulos/VIII/8diagnost ico.htm Pct que chega com crhon queixa diarreia crônica há mais de um mês. Sangue na diarreia, dor abdominal, anemia e afta. Pct hipocorado. O chron vai da boca ao anus. A rcu não afeta tanto o anus. Pct pálido, emagrecido pois não absorve devido ao afetamento do delgado. Rcu normalmente afeta o colon o reto e por isso o pct não é tão emagrecido. Normalmenteo chron polpa o reto. https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-crohn/ https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiK_Y3nnuX2AhWXKrkGHdzNAOgQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fstatic.pucpr.br%2F2017%2F11%2F639316051417212765.pdf&usg=AOvVaw1Dy4XVpoAPMFryerlhdDio https://home.ufam.edu.br/dcc1/modulos/VIII/8diagnostico.htm https://home.ufam.edu.br/dcc1/modulos/VIII/8diagnostico.htm 9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Chron não tem a ver com ciclo gravídico diferente da retrocolite. No exame físico do chron pode encontrar na vagina e anus as fístulas (coco pela vagina – ou até mesmo sem secreção). Pode fazer estenose e obstrução. Tem ligação com outras doenças autoimunes. RCU o pct chega queixando diarreia crônica com sangue vivo (pq é lesão em colon), tenesmo, urgência evacuatória. Piora na gravidez. Não ultrapassa mucosa. Lesões contínuas. Tem lesão no reto. É uma lesão ascendente. Diagnóstico: marcadores para cron asca. RCU panca. O cigarro protege na RCU. O anticoncepcional piora Chron. Os ANCA (Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies) são auto-anticorpos dirigidos contra constituintes dos grânulos de neutrófilos. São encontrados numa variedade de patologias imunes, como a Granulomatose de Wegener ou a Artrite Reumatóide, bem como na DII. Existem 3 tipos de ANCAs, citoplasmáticos (cANCA), perinucleares (pANCA) e pANCA atípico, baseados no padrão de coloração dos neutrófilos à imunofluorescência e, de entre eles, o último parece estar mais associado à doença inflamatória crónica intestinal sendo bastante mais prevalente na CU. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s& source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1 IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F% 2Frepositorio- aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2 %2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5 oOon O padrão de associação mais relacionado à retocolite ulceratica inespecífica (RCUI) ocorre com ASCA- (negativo) e P-ANCA + (positivo). Na doença de Crohn (DC) ocorre o contrário, ou seja, ASCA+ e P- ANCA-. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde- 02082007-081654/pt-br.php Questão 09 ___________________________________ Paciente de 23 anos apresenta doença de Crohn, manifesta por íleo-colite direita com ulcerações profundas e fístula perianais múltiplas, CDAI de 250. Não foi ainda submetida a nenhum tratamento. Quanto ao diagnóstico e tratamento, assinale a assertiva CORRETA para este caso? a) Fistulectomias devem ser executadas precocemente para controle da sepse anal. F – nas fístulas devem-se evitar fistulotomias que envolvam o esfíncter anal. Além disso, o processo de cicatrização das fistulotomias é lento e suscetível a infecções. B) O uso da mesalazina é fundamental no controle da doença neste caso. c) A cirurgia pode ser curativa. F – a cirurgia tem papel pequeno no tratamento da DC. d) O uso de imunosupressores e/ou medicamentos biológicos está indicado. V – uso de corticoides e uso de anticorpos (infliximabe ou adalimumabe). Dci – índice de atividade da doença. Desse pct é moderado grave. O tratamento começa com salicilatos. Não melhorou vai para imunossupressores. Não melhorou vai para os imunobiológicos. Nessa questão, devido ao CDI alto já vai para o imunossupressor. Questão 10 ___________________________________ Em relação à colite de Crohn e a colite ulcerativa, identifique a opção correta. a) O sangramento retal ocorre quase sempre na colite ulcerativa. V – Doença mais distal manifesta-se por sangramento retal, mucorreia purulenta, puxos, diarreia de longa duração etc. Fonte: medcel 2019 b) O acometimento do íleo é usual na colite ulcerativa. F – mais na doença de Crohn. RCU está restrita ao cólon. c) Fissura, fístula, abscessos anais são os primeiros achados na colite ulcerativa. F – na DC d) A diarreia só ocorre na colite de Crohn. F – na RCU também. Lesão do anus é mais no crohn. Fissuras e fistulas é em crohn. RCU não afeta o íleo, mas pode ter a ileite de refluxo. No crohn a cirurgia não é curativa. Na RCU a cirurgia é curativa (Se tirar o reto o pct fica curado). A doença de Crohn e retocolite ulcerativa são as principais doenças inflamatórias intestinais e ambas são crônicas. Embora elas tenham muitas semelhanças, há diferenças grandes entre as duas, principalmente no que diz respeito a localização delas no trato gastrointestinal. A doença de Crohn pode ocorrer em qualquer lugar do trato digestivo e a inflamação que provoca pode ser em algumas partes apenas. A parede das áreas afetadas é mais espessa, com o aspecto de rocha, e úlceras que podem se estender para todas as camadas da parede do https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiSwt6NouX2AhV1IrkGHRUeClcQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Frepositorio-aberto.up.pt%2Fbitstream%2F10216%2F71792%2F2%2F31097.pdf&usg=AOvVaw2ke6sq8ggiVF2VIOw5oOon https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-02082007-081654/pt-br.php https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-02082007-081654/pt-br.php 10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA trato digestivo. Geralmente a dor ocorre no abdômen inferior direito. O sangramento não é comum durante a evacuação. Na retocolite ulcerativa, a área afetada é tipicamente no cólon e a inflamação é contínua ao longo das áreas afetadas. É comum surgir dor na parte inferior esquerdado abdômen. Pode haver sangramento durante a evacuação. Tipos A colite é classificada de acordo com sua localização: • Proctite ulcerativa: a inflamação está situada na área mais próxima do ânus (reto), e o sangramento retal pode ser o único sinal da doença. Esta forma de colite ulcerativa tende a ser a mais suave • Proctosigmoidite: a inflamação envolve o reto e o cólon sigmóide (extremidade inferior do cólon). Os principais sinais são diarreia com sangue, cólicas abdominais e dor abdominal • Colite do lado esquerdo: a inflamação se estende do reto até o cólon sigmóide e descendente. Os sintomas incluem diarreia sanguinolenta, cólicas abdominais e dor no lado esquerdo e perda de peso não intencional • Pancolite: geralmente afeta todo o cólon e causa episódios de diarreia sanguinolenta que podem ser graves, cólicas abdominais, fadiga e perda de peso significativa • Colite ulcerativa severa aguda: essa forma rara de colite afeta todo o cólon e causa dor intensa, diarreia abundante, sangramento, febre e incapacidade de comer. https://www.santapaula.com.br/blog/retocolite- ulcerativa-o-que-e-sintomas-tratamentos-e-causas/ AULA – DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAL: • Crohn • Reto colite ulcerativa DII FISIOPATO: Fatores genéticos e ambientais: • Modificação das bactérias luminais • Aumento da permeabilidade intestinal • Resposta imunológica anormal à microbiota bacteriana da luz intestinal Não é bem definida – algumas teorias trazem que a microbiota do pct é diferente. Algumas pessoas fazem transplante fecal. Algumas teorias falam que o corpo não reconhece a microbiota. CROHN: • Dor abdominal • Diarreia crônica • Fadiga. • Perda de peso • Sangramento intestinal • Febre baixa • Retardo de crescimento • Úlceras aftoides • Polpa reto • Independente do ciclo gravídico Exame físico: • Emagrecido • Dor em FID • Plastrão no QID (alça intestinal inflamadas e aderidas) • Fissura, fistula e plicoma perianal RCU: • Hematoquezia • Diarreia • Tenesmo • Muco nas fezes • Urgência evacuatória • Esvaziamento retal incompleto • Dor abdominal • Erosões sangrantes • Pseudo pólipos • Piora na gravidez • Limitado a mucosa https://www.santapaula.com.br/blog/retocolite-ulcerativa-o-que-e-sintomas-tratamentos-e-causas/ https://www.santapaula.com.br/blog/retocolite-ulcerativa-o-que-e-sintomas-tratamentos-e-causas/ 11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Exame físico: • Sangue ao toque retal • Dor em FIE e hipogástrio FATORES DE RISCO: • HF • S. genéticas ( Turner, imunodeficiências primarias ) • Tabagismo piora o Crohn e melhora a RCU • ACO aumenta risco de crohn, mas não interfere na RCU • Fatores psicossociais pioram os sintomas 12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS: Crohn: • Dor articular: • Relaciona com atividade da doença • Espondilite anquilosante: • Não relaciona com atividade da doença • Cálculo renal RCU: • Colangite esclerosante: • Estreitamento dos ductus biliares • Eritema nodoso: • Relaciona com atividade da doença • Pioderma gangrenoso: • Não relaciona com atividade da doença • Uveíte e episclerite DIAGNÓSTICO: Crohn: • Ileonoscopia • Biopsia • ASCA RCU: • Colonoscopia • Biopsia • P-ANCA TRATAMENTO: Acréscimo de drogas cada vez mais potentes: Primeira linha de tratamento para RCUI e DC colônica: Aminosalicilatos: • 4g e metade desta dose para manutenção da remissão. EX: • Sulfassalazina (SSZ) e mesalazina (5-ASA). • ácido fólico em conjunto com a SSZ : 5mg/dia - risco de anemia macrocítica Não compensação clínica com doses máximas de salicilatos orais e tópicos: • Imunossupressores: azatioprina 2mg/kg. DC de delgado: • Não se beneficia da ação dos salicilatos • Imunossupressores no início do tratamento. • Azatioprina: Otimização com 3 a 4 meses Início simultâneo de corticoide oral: • Prednisona 1mg/kg (máx 80mg/d) ) por 30 a 60 dias • Diminuição gradativa das doses devido ao risco de insuficiência adrenal. Em casos de reposta insuficiente com imunossupressores: Terapia biológica: • EX: INFLIXIMABE, AMALIZUMAB RCU: • COLECTOMIA: CURA • Indicações: • Megacolon toxico sem melhora após 48-72 horas tratamento clinico • Perfuração do colon • Hemorragia gastrointestinal maciça • Colite aguda fulminante refrataria a tratamento clinico • Não responde ao tratamento medicamentoso • Rico de neoplasia ou neoplasia • Diminuição do crescimento
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