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Teoria da Pena AV1

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1-Com relação ao tema concurso de pessoas, analise as seguintes afirmações: (2,0) 
1) O Código Penal, no art. 29, adotou a Teoria Monista com relação ao concurso de 
pessoas. 
2) No concurso de pessoas, autores e partícipes respondem pelo mesmo crime e, 
consequentemente pela mesma pena em abstrato, porém, no momento da fixação da 
pena, o partícipe recebe uma causa de diminuição de pena por ter sua culpabilidade 
diminuída. 
 
3) São requisitos do concurso de pessoas nos crimes dolosos: a pluralidade de condutas e 
participantes, a relevância causal de cada conduta, o vínculo subjetivo entre os 
participantes e a identidade de infração penal. 
 
4) Mesmo que o autor não realize atos de execução,é possível punir o partícipe. 
5) Na autoria colateral, existe concurso de pessoas. 
Estão corretas apenas: 
A) 1, 2 e 3 (x) 
B) 3, 4 e 5 
C) 2 e 3 
D) 2, 3 e 4 
E) 1 e 5 
2-Bicalho informa o amigo Deodato do seu firme propósito de eliminar um desafeto, 
pedindo-lhe, para tal fim, o empréstimo de um revólver. Deodato atende o pedido. Para 
executar o crime, porém, Bicalho não usa o revólver fornecido por Deodato, mas um 
velho rifle de caça de sua propriedade. Tipifique. 
 
R. Bicalho autor da ação responderá pelo crime de homicídio Art. 121, CP. 
Conforme a teoria do domínio do fato, de base finalista, autor é aquele que tem o domínio do 
fato, ou seja, que tem o controle do acontecimento típico e doloso, dominando a realização do 
tipo do injusto e executando- a. 
 
Deodato não responderá por nada, pois o seu auxílio ( emprestar o revolver ), não foi usado 
para a pratica do crime. 
A participação é acessória ou dependente de um fato principal, no qual os partícipes não 
exercem controle sobre a sua efetivação. As condutas do partícipe podem ser: induzir, fazer 
nascer a vontade de executar o crime em outrem; instigar, que é reforçar ou motivar a ideia do 
crime; e auxiliar, que é a contribuição material, o empréstimo de instrumentos para o crime ou 
qualquer forma de ajuda que não caracterize de forma essencial a execução do delito. 
 
https://canalcienciascriminais.com.br/?s=teoria+do+dom%C3%ADnio+do+fato
3- Considere que Joana, penalmente imputável, tenha determinado a Francisco, 
também imputável, que desse uma surra em Maria e que Francisco, por questões 
pessoais, tenha matado Maria. Nessa situação, Francisco e Joana deverão responder pela 
prática do delito de homicídio, podendo Joana beneficiar-se de causa de diminuição de 
pena ? 
 
R. Não Responderam pela mesma prática do delito do homicídio. 
Joana responderá pelo crime de lesão corporal ART. 126, CP, pois não tinha a intenção de causar 
o resultado morte. "Resultado diverso do pretendido". 
Francisco autor do crime e responderá por homicídio doloso Art. 121, CP, por questão 
pessoal, agiu diferente do que tinha sido combinado com Joana. 
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida 
de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; 
essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
4- Informado por Maria, empregada há vários anos de uma casa na Barra da 
Tijuca, que a família lá residente iria viajar. João convocou José e Manoel para furtarem 
a residência, já que Maria forneceria a chave. No dia acordado os três se dirigem até a casa, 
enquanto João aguardava na direção do veículo, Manoel vigiando o portão da entrada, José 
deu início a remoção dos objetos. José fora surpreendido pelo dono da casa, que ouvindo 
movimento no andar de baixo, desceu para ver o que se passava, nesse momento, José que 
portava arma de fogo, fato este desconhecido pelos seus comparsas , atira e mata o dono da 
casa. Foge em seguida levando objetos de valor. Tipifique a conduta dos envolvidos. 
 
 
R. Maria , João e Manoel, responderão pelo crime de furto Art. 155, CP que foi o crime que 
eles ingressaram. José portava uma arma de fogo, mesmo sem que seus comparsas 
soubessem. Atira e mata o dono da casa e foge com todos os seus pertences. 
 José respondera pelo crime de latrocínio, Art. 157§3, CP. 
 
5- Mara, pessoa humilde e de pouca instrução, emprestou suas contas bancárias a 
patroa, Rafaela, para que esta pudesse movimentar vultuosos valores originários das 
vendas efetuadas na loja de roupas Rafa`s magazine. Para tanto, Mara outorgou uma 
procuração a Rafaela, dando-lhe amplos poderes para administrar essas contas. Rafaela 
convenceu Mara de que a movimentação financeira seria declarada as autoridades 
competentes, o que não foi. Sendo ambas denunciadas por sonegação fiscal. O que deve 
ser alegado em favor de Mara? 
 
 
A) Mitigação da pena por participação de menor importância 
B) Ausência de liame subjetivo e relevância jurídica na conduta de Mara 
C) Rafaela autora mediata, pois induziu Mara a erro. (x) 
R. Em todas essas situações o responsável único pelo delito é o autor mediato (o agente de 
trás), visto que o executor material atua sem ter consciência da realidade, ou seja, atua sem 
dolo, por erro ou ignorância (da situação fática). Quem determina o erro responde por ele (CP, 
art. 20, § 2º, do CP). 
D) Rafaela autora mediata na modalidade de obediência hierarquica 
 
6- Caio sabedor da grave doença mental de Luiz, convence-o a praticar conjunção 
carnal com Maria,sua vizinha,de 8 anos de idade. Antes da realização da 
conjunção, estando Maria já sem roupa, José, pai da menor, adentra o recinto e retira sua 
filha do local, chamando a polícia em seguida. Enquanto Luiz retirava a roupa de 
Maria, Caio permaneceu assistindo. Tipifique a conduta dos envolvidos. 
 
R. Caio responderá por tentativa de estupro Art. 213, CP. Por induzir um inimputável a 
cometer o crime. 
Luiz não responderá a nada . 
 
Autoria mediata 
Ocorre quando alguém utiliza-se de outrem como instrumento, meio, para praticar o fato 
criminoso, devendo, pois, a somente ele ser atribuída, a responsabilidade, sanção penal, 
porquanto é ele quem possui o domínio da vontade do executor. Inclui as seguintes hipóteses: 
a)ausência de capacidade penal do instrumento por embriaguez ou doença mental (art. 62, III, 
do CPB) 
 
 
7- João, funcionário público, pede ao seu cunhado que vá até a repartição pública em que 
trabalha e pegue o seu computador, que por esquecimento, deixou em cima de sua 
mesa. O cunhado muito solícito, lhe traz o aparelho, que na verdade pertence à 
Administração Pública. 
 
a) João praticou algum crime? 
R. João responderia pelo crime de peculato Art. 312, CP , por autoria mediata erro 
determinado por terceiro. 
Autoria mediata 
Ocorre quando alguém utiliza-se de outrem como instrumento, meio, para praticar o fato 
criminoso, devendo, pois, a somente ele ser atribuída, a responsabilidade, sanção penal, 
porquanto é ele quem possui o domínio da vontade do executor. Inclui as seguintes hipóteses: 
 
 
b) E se João fosse o particular e o cunhado o func.pub. , a situação se alteraria? 
R. Nessa hipótese João responderia por furto Art 312, CP. Por autoria de 
determinação. Porque o crime próprio, no caso o peculato só pode ser executado por 
funcionário público. 
 
 
8-Jerônimo paga o pistoleiro Odivan para que este mate Juan. Preparada a emboscada, o 
pistoleiro depois de efetuar o primeiro disparo, que produz lesões leves em Juan, resolve 
abandonar a execução e fugir com o dinheiro de Jerônimo. Neste caso, Tipifique a 
conduta dos envolvidos. 
 
R. Odivan, ao desistir, conforme Art. 15, CP, vale-se da desistência voluntária, respondendo 
pelos atos até ali praticado, lesão corporal, Art 129, CP. Jerônimo, por suavez, aderiu a um 
assassinato, que não foi cometido pelo pistoleiro Odivan, no nosso código penal seria incabível 
um partícipe ter uma pena mais pesada que o autor, além dele não ter aderido a lesão que 
Odivan cometeu, Jerônimo comete fato atípico. 
 
9-“A” contrata “B” para matar “C”,mas quando este se encontrava de tocaia,”D” o vê, e 
pensando se tratar de um ladrão o mata. 
Conduta de A 
R. “A” não responderá por nada, pois não houve liame jurídico entre o “A” e o “D”. 
 
10- O médico Esmenio pretendendo matar seu pai Tício, que se encontra internado no 
hospital em que trabalha, antes de sair do hospital, deixa no posto da enfermaria um 
frasco de remédio antitérmico e a prescrição para as enfermeiras aplicarem via 
intravenosa o seu conteúdo no paciente do quarto 15, local onde Tício se encontra 
internado. A enfermeira Venília, sem desconfiar que o médico Esmenio havia 
anteriormente substituído o líquido do frasco de antitérmico por poderosa substância 
venenosa, dirige-se até o quarto do paciente para ministrar-lhe o que pensa ser o 
medicamento prescrito. Entretanto, a enfermeira Venília, não compreendendo a caligrafia do 
médico Esmenio, confunde o número 15 com 19, e se dirige ao quarto 19 do paciente Josefo, 
ministrando-lhe a substância venenosa contida no frasco, o que vem a ser a causa de sua 
morte. Neste caso, tipifique a conduta do médico. 
 
R. Podemos afirmar que Esmenio atuou como autor mediato, respondendo pela morte de 
Josefo. 
Autoria mediata, pela qual o agente se vale de terceira pessoa culpável ou atua sem dolo ou 
culpa como “instrumento de ataque”. Erro de terceiro Art. 20, §2º CP. 
	R. Bicalho autor da ação responderá pelo crime de homicídio Art. 121, CP.
	Conforme a teoria do domínio do fato, de base finalista, autor é aquele que tem o domínio do fato, ou seja, que tem o controle do acontecimento típico e doloso, dominando a realização do tipo do injusto e executando- a.

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