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Estudo de Caso igreja nossa senhora do rosario

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3.0 Estudos de Caso 01 – Restauro Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário 
Arquiteto/urbanista (autores): Construtora Biapó 
Contratantes: Prefeitura de Pirenópolis.
Data do projeto e execução: 2003 - 2004
Local: Pirenópolis – Goiás 
Área total construída:
Público Alvo: Moradores da região e turistas 
Tipo de empreendimento: Restauração logo após o incêndio que destruiu o teto da Igreja Matriz em 2002
Endereço: Praça da Matriz- Pirenópolis
Livro do Tombo Histórico: Inscr. N° 165, de 03/07/1941
 Figura 08: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário
 Fonte: Diocese de Anápolis, ano: 2020
 3.1 Informações sobre a Obra
A construção da igreja que seria consagrada a Nossa Senhora do Rosário iniciou-se no ano de 1728, sendo construída por meio de um sistema misto em taipa de pilão, adobe, alvenaria de pedra e madeira.
Para chegar ao seu aspecto contemporâneo, a igreja passou por vários acréscimos e alterações. Em 1758 foi assentado o assoalho da capela-mor e, em 1761, foram construídos o retábulo e as quatro janelas da capela-mor, além das portas de acesso à sacristia e ao consistório. A “camarinha”, espaço localizado atrás da capela-mor, foi acrescentada em 1763, ano em que foi deliberado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento a construção da segunda torre, provavelmente a torre 
As pinturas do frontispício do altar-mor foram executadas em 1766, por Reginaldo Fragoso de Albuquerque. Para aumentar espaço da capela-mor, em 1769 o altar principal foi recuado. As duas estátuas de anjos com trombetas e o cortinado que compõem o arco do cruzeiro foram feitos em 1770, em entalhe de madeira como vemos na figura 09. Em 1771 foi feita a refundição do sino original, pelo mestre Manuel José Pereira. Em 1803 foi instalado o sino, que foi refundido em 1939 (o mesmo que permaneceu até o momento do incêndio de 2002). O botânico inglês William John Burchel (1823) passou pela região e fez registros da igreja com as torres mais altas do que a configuração atual.
 Figura 09: Estatua de anjo com trombeta.
Fonte: Pirepolis.com.br, acesso: 2020.
Em 1832 foram deliberados grandes reparos na Matriz, que na verdade só aconteceram em 1838, com o desabamento do telhado sobre a arcada do altar-mor, dando início assim à reforma conduzida pelo Comendador Joaquim Alves de Oliveira, quando a igreja passou a adquirir sua feição contemporânea.
Entre os anos de 1863 e 1864 foram executadas a ornamentação da igreja, a pintura do forro da capela-mor e da abóbada do trono, pelos artistas meia potentes Inácio Pereira Leal e Antônio da Costa Nascimento, auxiliados pelo jovem Francisco Herculano de Pina.
O relógio de Matriz foi instalado na torre sineira em 1866 e foi substituído por outro de pêndulo, de fabricação alemã, em 1885. Em 1936 foi demolido o púlpito bicentenário.
A Igreja Matriz de Pirenópolis foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no ano de 1941. No período entre os anos de 1973 e 1986 o SPHAN (atual IPHAN) realizou vários reparos no edifício.
3.2 Características 
Em estilo colonial, a matriz tem os alicerces de cantaria (pedra) e as paredes feitas de taipa de pilão (barro socado). Apenas as paredes mais altas das torres são feitas de adobe (tijolo cozido ao sol). Na parte frontal, a taipa é reforçada por uma gaiola de madeira (aroeira), externa e internamente.
A igreja foi construída de forma que, a qualquer hora do dia, o sol ilumine a sua fachada. A torre do lado da nascente foi construída em 1763. Até essa época, só existia a torre onde se encontra o sino.
Nossa Senhora do Rosário – Padroeira de Pirenópolis em talha de madeira com laminações em ouro, os cinco magníficos altares expressam a habilidade e paciência dos eméritos entalhadores e marceneiros meiapontenses do século XIX.
O altar-mor, construído em 1761, expressa a feição típica de um barroco singelo bem como o uso parcimonioso dos ornatos dourados. Integram-no um trono central, que exibe a imagem de Nossa Senhora do Rosário, e dois nichos laterais, à meia altura, ocupados por São Vicente de Paulo, à esquerda, e por São José, à direita.
As antigas estátuas da Igreja Matriz, em talha de madeira, são de origem portuguesa. Em 1773 já se encontravam nos altares laterais as imagens de Santo Antônio de Pádua, São Miguel e São Francisco de Paula.
Do lado do Evangelho, o retábulo colateral é dedicado exclusivamente ao Sagrado Coração de Jesus. No retábulo lateral, encontram-se o altar de Nossa Senhora das Dores e as imagens de São Francisco de Paula, Santo Antônio de Pádua e Santo Emídio.
Do lado da Epístola, o retábulo colateral exibe o altar de São Miguel, a imagem de Nossa Senhora da Penha e, sob o altar, a imagem do Senhor Morto. No retábulo lateral, estão o altar de Santa Ana e as imagens de São João Batista e São Gonçalo.
O arco cruzeiro, emoldurado por um cortinado vermelho com franjas que imitam tecido, é ladeado por dois anjos que tocam trombetas e coroado por um medalhão com ornatos dourados.
3.3 O Restauro de 1996 a 1999
Entre os anos de 1996 e 1999 foi feita a restauração arquitetônica e artística da Matriz, com participação da Sociedade dos Amigos de Pirenópolis, sob orientação do IPHAN, através de recursos fornecidos pela Telebrás, via Lei do Mecenato.
O processo de restauro contou com engenheiros, arquitetos, restauradores, mestres de obra e operários que, ligados por uma saudável e profícua convivência, se empenharam no aperfeiçoamento constante das tarefas realizadas.
Além de melhorar o nível técnico-profissional, a absorção da mão-de-obra local contribuiu para gerar empregos e para reter recursos na própria cidade. Desde o primeiro momento, o canteiro de obra manteve-se aberto à visitação pública, com exposições didáticas, organizadas com o objetivo de esclarecer cada aspecto do processo de restauro. O registro diário das etapas de trabalho e a documentação fotográfica profissional realizada em períodos determinados, além de permitirem o acompanhamento completo das obras, geraram significativas imagens que passaram a integrar o acervo da Igreja Matriz.
Os primeiros trabalhos concentraram-se na recuperação arquitetônica do edifício, já bastante danificado pela ação do tempo e dos predadores como cupins, abelhas, maribondo morcegos e pombos. 
Para consolidar a estrutura e neutralizar os efeitos da decadência da taipa de pilão, usou-se uma técnica de enxerto dos vazios com alvenaria de tijolos maciços travados entre si e engastados na própria taipa. Arame farpado, colocado entre os tijolos e presos à estrutura de madeira, contribuíram, em alguns casos, para garantir uma maior aderência. 
As gaiolas de madeira das fachadas principal e posterior passaram por uma revisão completa: peças deterioradas foram substituídas e cantoneiras metálicas introduzidas para possibilitar o reforço das junções estruturais.
 Figura 10: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário
 
 Fonte: Pirenopolis.tur.br, acesso :2020
 A restauração da pintura do forro da capela-mor, realizada originalmente entre 1863 e 1864 pelos pintores meiapontenses Inácio Pereira Leal, Antônio da Costa Nascimento, permitiu resgatar a belíssima rosácea central dedicada à Padroeira como vemos na figura 11, mas perdida no incêndio de 2002. Por meio da remoção de várias camadas de reboco e repinturas nas paredes da capela mor, foi possível resgatar uma pintura parietal possivelmente datada de 1863. A pintura, um barrado azul ornamentados com flores, foi restaurada em um trecho e replicada no restante da capela devido à falta de referências originais. 
 Figura 11: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário
 Fonte: Pirenopolis.com.br, ano: 2020
Após os trabalhos de recomposição de perdas, reintegração cromática, policromia e douramento, a pintura do frontispício do altar-mor,realizada originalmente em 1766 por Reginaldo Fragoso de Albuquerque, readquiriu a integridade e o colorido originais.
 Figura 12: Altar Mor 
 Fonte: Pirenopolis.com.br, acesso: 2020
O Arco do Cruzeiro, encimado por um medalhão, foi restaurado e todos os armamentos em talha de madeira, inclusive as quatro colunas que emolduram o nicho central e o sacrário, readquiriram sua feição original.
A imagem de Nossa Senhora das Dores foi restaurada e assentada no retábulo lateral para que, por meio de sua imagem, se fizessem lembrados e venerados os sofrimentos de Maria, já a imagem da Padroeira Nossa Senhora do Rosário, trazida de Portugal no século XVIII, se fez renovada e voltou a ocupar o trono central do altar-mor da Matriz que lhe foi consagrada.
 Figura 13: Padroeira Nossa Senhora do Rosário. 
 Fonte: Pirinoplois.com.br, acesso: 2020.
3.4 O incêndio de 2002.
Por volta das 2h00 da madrugada, alguns jovens insones avistaram fumaça na capela a direita da igreja. Suspeitando que era fogo, correram ao pároco e este não achando a chave levou-os a arrombarem a porta com machado. Ao entrarem, toda a nave estava enfumaçada e começaram imediatamente a tirar as imagens dos altares. Em pouco tempo, a fumaça era tanta que quase não mais conseguiam entrar. Os bombeiros chegaram e logo acionaram o caminhão pipa de Anápolis.
O fogo começou pela sacristia, invadiu a capela pela porta próxima ao altar-mor, consumiu o retábulo-mor e alcançou o forro e o telhado da capela. Neste dia o vento soprava forte, vindo da direção leste, e seco. 
 Figura 14: Igreja em chamas 
 
 Fonte: Google Imagens.
3.5 Relato do Incêndio 
As 4h00, quando o caminhão pipa chegou, o fogo já havia espalhado por todo o telhado e feito este cair, pouco puderam fazer. Segundo os bombeiros, não se podia lançar água diretamente no fogo e nas paredes por causa do perigo de choque térmico, o que faria desabar as paredes. Então, o trabalho era proteger as casas da vizinhança, que ficaram sob perigo de incêndio tamanho era o calor, que fez uma palmeirinha num quintal incendiou-se com o calor, e observar as labaredas consumindo a velha igreja. Suas chamas subiam pelas torres como numa grande fornalha, perecendo um vulcão cuspindo fogo. Há quem diga que viu os sinos da torre pingando. Tanto que após o incêndio, uma borra de metal derretido foi encontrada na base da torre, e o que restou do sino que foi encontrado nos escombros hoje fica no museu da igreja como vemos na figura 15.
 Figura15: Sino de bronze derretido no incêndio. 
 
 Fonte: Fotostarda.com.br, acesso: 2020
Sabe-se que no local onde provavelmente o fogo começou, o IPHAN havia denunciado algumas irregularidades, como: ligações elétricas clandestinas (gambiarras) com ferro de passar roupa, espiriteira elétrica e aparelhagem de som; bujão de gás com maçarico; ligação de água e esgoto não autorizadas. Na noite do incêndio, aconteceu neste recinto uma vigília até a meia-noite, que poderiam ter esquecido velas acesas, mas também se cogitava um incêndio criminoso devido a um possível furto. 
 Figura 16: Igreja Nossa Senhora do Rosário após o incêndio 
 Fonte: Google Imagens
3.6 A reconstrução 
A reconstrução da Igreja Matriz iniciou em 2003, sendo reinaugurada em 30 de março de 2006.
O Canteiro Aberto, exposição montada no interior da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, permitiu que os moradores de Pirenópolis e visitantes pudessem acompanhar o processo de restauração, iniciado após o incêndio de setembro de 2002.
Para a reconstrução foi feito um orçamento de cerca de R$ 5,5 milhões pela SOAP - Sociedade dos Amigos de Pirenópolis, uma ONG responsável pelas obras e pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e parte desta verba foi repassada através da lei de incentivo à cultura (lei Rouanet) por empresas estatais. A Celg - Centrais Elétricas de Goiás repassou R$ 1,1 milhões; o BNDES mais R$ 1,0 milhão; a Petrobrás mais R$ 1,0 milhão e a Caixa Econômica Federal mais R$ 500 mil, totalizando R$ 3,6 milhões dos R$ 5,5 milhões previstos.
A SOAP e o IPHAN já iniciaram as obras. A empresa que ficou responsável pela reconstrução foi a Construtora Biapó, que é especializada em restauração de patrimônio que foi a responsável pela última restauração da igreja.
 Figura 17: Obras de reconstrução da Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário.
 Fonte: Pirenópolis.tur.br, acesso: 2020
Aberta para a visitação no dia 29 de maio de 2004 e funcionando até 17 de janeiro de 2006, a exposição recebeu um total de 35.000 visitantes de todas as regiões do Brasil e de outros países.
Através de painéis explicativos, visitas guiadas e da própria observação do edifício, foi promovido um interessante trabalho de educação patrimonial, onde os visitantes puderam interagir com o edifício, conhecendo seu valor histórico, religioso e social e participar do restauro através das críticas e sugestões.
A criação do Canteiro Aberto partiu das recomendações presentes nas Cartas Patrimoniais, mais especificamente das Cartas de Washington (1987) e da Carta de Quebec (1982), que incentivam a participação da população local na preservação do patrimônio edificado. Em momentos durante o período em que o canteiro de obras foi aberto a população era convidada a participar por meio de questionários as decisões sobre os elementos artísticos no restauro da igreja. 
A comunidade pirenopolina participou de todos os momentos do processo de restauração da sua Igreja Matriz. Primeiramente, na vontade expressa de ver o seu patrimônio maior restaurado. Depois, nas diversas reuniões com a equipe técnica, (...). E, finalmente, com sua marcante presença no canteiro, garantida pela implementação da visitação guiada, com a demostração viva das ações em curso. Outra prova do envolvimento da comunidade é o fato de ter sido a restauração proposta pela Sociedade de Amigos de Pirenópolis (Soap), organização da sociedade civil composta por pessoas da própria cidade. (CAVALCANTE; UNES, 2008, p. 107)
A igreja atualmente parece ter renascido das chamas assim como uma fênix, hoje depois da restauração uma nova igreja foi construída a partir das cinzas da antiga, alguns lugares ainda podem ser vistos suas paredes originais como observadas nas figuras 18 e 19.
 Figuras 18 e 19: Interior da Matriz Nossa Senhora do Rosário.
 
 Fonte: TripAdvsor
 Figura 20: Fachada da Matriz Nossa Senhora do Rosário.
 Fonte: TripAdvisor.
3.7 Terreno e Implantação
A Igreja Nossa Senhora do Rosário fica situada em uma praça retangular, conhecida como praça da matriz de aproximadamente 44 m de largura e 30 m de comprimento. A implantação fica no declive do terreno que cai em direção ao Rio das ALMAS que corta a cidade, como representado na figura 21.
 A escolha de sua implantação faz com a igreja tenha aspecto mais elevado do que ela realmente tem. 
A altura da nave é de 15,40 metros e as torres tem cerca de 18,82 metros	
 Figura 21: Implantação Igreja Nossa Senhora do Rosário 
 Fonte: Caliandra Desenhos
3.8 Corte e fachadas 
As paredes variam de espessura entre 1,80 metros nas sacristias e atingem cerca de até 2,10 metros na nave. O partido adotado compõe de corpo principal dividido em nave e capela mor, sendo a naveladeada pelas torres, a capela mor por duas sacristias, representados na figura 22.
 Figura 22: Planta baixa Igreja nossa Senhora do Rosário 
 
 
 Fonte: Caliandra Desenhos.
Os telhados da Nave e da Capela Mor são de duas águas, já os das torres dos sinos são em quatro águas. A organização do espaço da Igreja é formada por relações que se repetem ao redor de um eixo longitudinal, a proporção, equivalência e equilíbrio são a seção áurea entre retas que marcam a divisão dos pavimentos em três volumes assim representados na figura 23.
 
 Figura 23: Corte longitudinal Igreja Nossa Senhora do Rosário 
 Fonte: Caliandra Desenhos
A forma da fachada é dividida em três volumes sendo eles duas torres em torno de um corpo central. A composição simétrica organizada em torno de um só eixo vertical que fica localizado o cruzeiro, óculo e a portaria principal. 
A hierarquia dos elementos de fachada remete a organização e a porta principal recebe o tratamento solene entre a distinção de externo e interno que é uma característica das construções coloniais com aspectos do barroco da época, assim representado na figura 24 e 25.
 Figura 24: Fachada Igreja Nossa Senhora do Rosário 
	 Fonte: Caliandra Desenhos
 Figura 25: Croqui da fachada Igreja Nossa Senhora do Rosário 
 
 Fonte: Caliandra Desenhos
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