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PUERPERIO 2

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PUERPÉRIO 
NORMAL
E
 PATOLOGICO
 
Dr Rogério Castro
PUERPÉRIO
INTERVALO QUE TRANSCORRE DEPOIS DO NASCIMENTO, DURANTE O QUAL AS ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS MATERNAS INDUZIDAS PELA GRAVIDEZ RETORNAM A SEU ESTADO ORIGINAL.
PUERPÉRIO
Inicia – se após a dequitação da placenta ou pela cessação de sua função endocrina nos casos de morte ovular.
*
Puerpério
	Pós-parto imediato (do 1º ao 10º dia)
	Pós-parto tardio (do 10º ao 42º dia)
	Pós-parto remoto (além do 42º dia)
Pós-parto imediato
	Útero
	Involução
	12 h – a nível da cicatriz umbilical e firmemente contraído
	24 h – entre cicatriz umbilical e sínfese pubeana
	Após o 10º dia - é órgão pélvico
	Dor
	Geralmente indolor e ocasionalmente pode apresentar cólicas
	Hemóstase
	Assegurada pela retração e contração do miométrio. (globo de segurança e ligaduras vivas de Pinard)
	Colo
	Inicialmente com bordas distensíveis, denteadas, irregulares, localizado na porção posterior da vagina
	12h - já apresenta o seu feitio, em focinho de tenca, é ainda dilatado no orifício externo para dois ou três dedos
	3 dias - A cérvice está anatomicamente reconstituida. Embora ainda se penetre o dedo em toda a sua extensão
	9 - 10 dia - Apenas o orifício externo dá passagem à polpa digital
	Lóquios
	3 - 4 dias – sanguinolentos ( L. cruenta, rubra)
	Após 5º dia – serosanguinolentos ( L. fusca)
	Após 20º.dia – seroso ( L. flava)
	Vagina - o esfregaço vaginal a partir do 3º ou 4º dia - atrófico
Pós-parto Tardio
	Útero
	Involui lentamente até 6ª semana
	A cavidade está inteiramente epitelizada ao fim do 25º dia
Pós-parto remoto
	Menstruação
	Com lactação 
	Sem lactação 
	Involução dos Sistemas extragenitais
	Endócrino
	Ausência rápida dos teores de hCG e HPL
	Queda súbita dos estrogênios
	Cardiovascular
	Aumento do rendimento cardíaco durante 7 dias
	Sanguíneo
	Leucocitose - retorna às taxas normais com 5 ou 6 dias
	Hemossedimentação - está aumentada - normal entre 5ª e 7ª semana
	Hemoglobina - retorna a níveis não gravídicos em 6 semanas do parto
	Coagulograma - aumenta a tendência à coagulação
	Urinário
	Diurese inicialmente escassa e do 2º - 6º dia aumenta sua excreção
	Digestivo
	Restabelecido no 3º ou 4º dia
	Pele
	Regridem às estrias, implantação de pêlos pubianos e as hiperpigmentações do abdome e das mamas
	Peso
	Perda acentuada nos primeiros 10 dias
Hemorragia Pós-parto
	Definição: > 500 ml (OMS)
	Incidência: 80% das complicações do pós-parto (50% atonia uterina; 20% laceração do trajeto; 10% retenção da placenta ou fragmentos)
	Fatores de Risco
Risco moderadamente alto de HPP	Risco muito alto de HPP
Nuliparidade, grande `multiparidade > 5 	História de placenta retida 
Estímulo: indução ou aumento do trabalho de parto 	Primeiro e/ou segundo estágio longos	Terapia anticoagulante 
Parto instrumental 	Fibroma uterino 
Tocólise prévia ao parto 	Hemorragia antepartum 
	Poliidrâmnio 
	Gravidez múltipla 
	Causas
	Atonia uterina
	Laceração do trajeto
	Restos placentários
	Placentação anômala (Acreta; Increta; Percreta)
	Hematoma
	Ruptura uterina
	Inversão uterina
	Cistos vaginais ou vulvares
	Prolapso de cérvix ou vagina
	Neoplasias pélvicas
	Coagulopatias
	Coagulopatia
	Congênita
	Adquiridas
	Uso de aspirina
	DPP
	Hellp Síndrome
	Sepse
	Embolia por LA
	Óbito fetal retido
	Hemorragia maciça
	Diagnóstico
	Evidência do sangramento anormal (> 500ml)
	Avaliação da retração uterina
	Globo de segurança
	Ligaduras vivas de Pinard
	Revisão do trajeto pélvico
	Inspeção da placenta
	Revisão da cavidade uterina
	Alteração hemodinâmica
	Tratamento
	Clínico
	Acesso endovenoso duplo
	Controle rigoroso dos sinais vitais e diurese
	Hematócrito e hemoglobina
	Tipagem sanguínea e prova cruzada para possível necessidade de transfusão
	Antibióticoterapia profilática
	Obstétrico
	Massagem uterina
	Agentes uterotônicos (ocitocina + “ergotamina” + prostaglandinas)
	Descartar retensão de fragmentos placentários e lacerações do trajeto
	Técnicas mecânicas
	Tamponamento uterino
	Embolização angiográfica de vasos pélvicos
	Ligadura cirúrgica dos vasos pélvicos (uterinos / ou hipogástricos)
	Histerectomia
Hematoma
	3 - 5 cm de diâmetro e sem expansão
	
	maiores ou que estão crescendo
	Observação
	Controle da dor e do edema
	Gelo local 	
	Drenagem imediata
	Sondagem vesical
	Colocação de dreno 
	Usar antibiótico
{
{
	Subperitoneal
{
	Histerectomia	
	Ligaduras artérias uterinas
	Ligaduras artérias hipogástricas
	Intratável
Paciente estável
	USG seriada
	Ht e Hg
	 Embolização angiográfica
Infecção Puerperal
	Infecção da ferida operatória
	Endometrite
	Parametrite
	Anexite
	Peritonite
	Tromboflebite pélvica séptica
	Choque séptico 
Infecção Puerperal 
Morbidade Febril Puerperal 
	Temp. > 38º observada em 4 ocasiões distintas, que persiste por mais de 48 horas e que ocorre nos 10 primeiros dias, excluídas as primeiras 24 hora.
Infecção Puerperal
	Fatores de risco:
Cesariana
Baixo nível socioeconômico
Amniorrex prematura
Parto prolongado com múltiplos toques
Manipulação intra – uterina
Estados carenciais nutricionais
Anemias
Doenças crônicas debilitantes
Doenças infecciosas intercorrentes 
Infecção Puerperal
	Principais agentes etiológicos:
Aeróbios Gram – positivos
 - Estreptococos beta – hemolítico
 - Staphylococos aureus e epidermidis
Aeróbios Gram - negativos
 - E. Coli, klebsiela, Enterobacter, Proteus, Pseudomonas 
Infecção Puerperal
	Principais agentes etiológicos:
Anaeróbios Gram – Positivos
 - Peptococos, Peptoestreptococos, Clostridium
Anaeróbios Gram – negativos
 - Bacteroides fragilis
Mycoplasma
Clamydia trachomatis 
Infecção Puerperal
	Diagnóstico
Puerpério normal X patológico 
Exames – hemograma, hemocultura,EAS, RX tórax e abdome, cultura de secreções, US, RNM, TC
 
 
Infecção da Ferida Operatória
	Cesariana
	Episiotomia 
	Conduta 
Endometrite/Endomiometrite
	Definição
	Clínica:
 febre,
 lóquios purulentos com odor
 útero maior, amolecido e doloroso
Endometrite/Endomiometrite
	Conduta:
Penicilina G cristalina
Gentamicina
Clindamicina 
Alternativo: vancomicina, amicacina, ceftriaxona, metronidazol
Curetagem 
Histerectomia sub total 
Parametrite
	Geralmente por laceração de colo e vagina
	Clínica: 
Febre
Paramétrios endurecidos e dolorosos
Tumoração parametrial = abscesso
	Conduta:antibioticoterapia, drenar(abscesso)
Peritonite
	Clínica
Febre alta 
Taquicardia
Distensão abdominal
Ílio paralítico
Sinal de Blumberg + 
Dor intensa ao toque vaginal 
Peritonite
	Conduta
Antibioticoterapia
Abscesso pélvico – colpotomia 
Laparotomia com histerectomia 
Pesar em tromboflebite pélvica séptica 
Troboflebite Pélvica Séptica 
	Clínica
Febre mesmo depois da antibioticoterapia
Dor abdominal mal localizada
US normal 
	Conduta: antibiotico + heparina