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Doenças das Pálpebras e Cílios

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AULA DE OFTALMO – AULA 5
DOENÇAS DAS PÁLPEBRAS 
BLEFARITES: 
Inflamação crônica bilateral das margens das pálpebras, a qual pode causar uma descamação nas pálpebras.
Tipos: 
· estafilocócica (infecções) 
· seborréica 
Sintomas: 
· Irritação, ardor e coceira nas margens palpebrais
· Olhos vermelhos
· Crostas ou granulações 
· Lacrimejamento
OBS.: Só é possível saber se a blefarite é de origem bacteriana ou não através da raspagem e da cultura.
Tratamento:
· Shampoo Jonhson
· Sabonete anti-septico
· Pomada antibiótica 
HORDÉOLO: (terçol)
Hordéolo interno: 
· Acomete as glândulas de Meibomius.
· Pequeno abscesso produzido por uma infecção estafilocócica aguda. Se manifestam por inflamação da superfície tarsal e são habitualmente mais dolorosas que os hordéolos externos.
Hordéolo externo: 
· Acomete as glândulas de Zeis ou Moll.
· Inflamação dolorosa do bordo palpebral que aparece através da pele à cima da parte anterior.
Etiologia: 
· Staphylococus aureus - frequentemente em pacientes com blefarite estafilocócica.
Tratamento: 
· Compressa de água morna
· Pomada antibiótica
· Cirurgia 
CALÁZIO:
· Inflamação granulomatosa crônica estéril, idiopática das gls. de Meibomius;
· Se diferencia do hordéolo pela ausência de sinais inflamatórios;
· Lesão indolor de crescimento lento, arredondado e firme da superfície tarsal;
· Pode ser confundido com CA das gls. de Meibomius ou CA de células basais de calázio recidivado (em caso de dúvida fazer biópsia da lesão ou análise histológica)
Tratamento: 
· Cirúrgico (pinçar, everter e fazer uma incisão na pálpebra, passar a cureta para retirar a secreção). Pode ser feita a incisão pela pele ou pelo tarso.
BLEFAROCALÁZIO
· Alteração infrequente que se caracteriza por episódios recorrentes de edema palpebral superiores. (geralmente nos pacientes idosos)
DERMATOCALÁZIO:
· Perda da elasticidade palpebral.
· Causa um excesso de pele na pálpebra superior. (também está relacionada com a idade)
DISTÚRBIO DOS CÍLIOS:
I. DISTRIQUÍASE:
· Anormalidade na qual os cílios adicionais brotam da margem palpebral atrás da junção mucocutânea (na lamela posterior), situadas sobre as aberturas das gls. de meibomius ou cerca delas.
II. TRIQUÍASE:
· Condição adquirida na qual os cílios estão dirigidos posteriormente em direção a superfície do olho (virados para dentro), ou seja, crescem na lamela anterior, porem virados para o globo ocular.
Tratamento: 
· Depilação – cresce em 2 meses novamente
· Eletrólise (destruição do folículo por descarga elétrica)
· Crioterapia
· Lente de contato para proteger a córnea
ANOMALIAS CONGÊNITAS E DO DESENVOLVIMENTO:
I. PTOSE:
· Posição baixa anormal de uma ou ambas as pálpebras superiores por deficiência de fibras do músculo levantador. 
Tipos:
· Adquirida: associada ao mal funcionamento do músculo elevador e pode ser classificado de acordo com sua etiologia: 
· involucional 
· miogênica (alter. do músculo elevador; miastenia grave)
· traumática 
· mecânica (TU e cicatriz)
· Congênita:
· Geralmente unilateral e pode estar associada a outras anormalidades. 
Ex: Síndrome de blefarofimose (Doença genética autossômica dominante), caracterizada por: 
· ptose bilateral
· blefarofimose
· telecanto e epicanto invertido
· Frequentemente associado ao ectrópio de pálpebra inferior.
Exame para avaliar grau de ptose: MRD (distância reflexo marginal)
· Normal 4-4,5 mm
· Ptose leve 
· Ptose moderada 
· Ptose grave 
Compressão do frontal (função do mm.elevador)
· Normal 15 mm ou mais
· Bom 12 mm 
· Fraco 5-11 mm
· Pobre 4 mm ou menos
Tratamento: cirúrgico (ressecção do m. levantador e suspensão do frontal)
OBS.: SÍNDROME DE MARCUS GUNN (neurogênica)-(mastigar-piscar) 
· 5% de todos os casos de ptose congênita.
· Unilateral
· Um ramo da divisão mandibular do quinto nervo craniano é direcionado erroneamente para o músculo elevador.
· Retração da pálpebra com ptose em conjunto com a estimulação ipsilateral dos músculos pterigóides por mastigação, abertura de boca ou movimento contralateral da mandíbula. – ao abrir a boca a ptose melhora.
II. ENTRÓPIO:
· Borda palpebral virada para dentro (inversão da pálpebra)
Congênito: raro e está associado a outras anormalidades como microftalmia.
Adquirido: é comum e pode ser: 
· Entrópio involucional ou senil (geralmente pálpebra inferior); 
· Entrópio cicatricial (traumas, queimaduras, penfigóide ocular e sd. de stevens-johnson) – pálpebra superior e inferior
Tratamento: cirúrgico, fixar o tarso com pontos de sutura – muito simples.
III. ECTRÓPIO:
· Pálpebra caída. 
· Eversão da pálpebra para fora, bilateral.
· Pode se associar a epífora e conjuntivite crônica.
· Os casos crônicos e avançados podem ocorrer queratinização e hipertrofia conjuntival como resultado da exposição da mucosa. 
Tipos:
· Congênito: raro; pode associar-se a blefarofimose; casos graves reparar defeito cutâneo vertical com enxertos cutâneos completos (causado pelo choro e espasmo do mm. orbicular)
· Involutivo (senil): afeta a pálpebra inferior e pacientes idosos;
· Cicatricial: cicatrizes ou contraturas; TU; traumatismos; queimaduras;
· Paralítico: produzido por uma paralisia do n. facial (VII par)
RETRAÇÃO PALPEBRAL: 
Causada por:
· Doenças tireoideanas
· Traumas 
· TU infiltrativos
· causas neurológicas
TUMORES PALPEBRAIS:
Tumores benignos: 
· Papilomas – se não involuir tem que ser removido cirurgicamente.
· Ceratoses
· Nevos (manchas na pálpebras)
· Cistos epiteliais, sebáceos e sudoríparos
MOLUSCO CONTAGIOSO:
· Produzido por infecção vírica
· Nódulo umbilicado elevado, pálido e vermelho
· Causa conjuntivite folicular crônica e ceratite superficial
Tratamento: cauterização ou espremendo.
QUERATOSE SENIL:
· Múltiplas lesões planas que podem levar a adquirir uma configuração papilomatosa.
· Podem evoluir para CA de céls. escamosas.
XANTELASMA:
· Depósito lipídico amarelado e elevado, muito comum e frequentemente localizados na zona medial de ambas as pálpebras.
· Tratamento é cirúrgico, porem pode ocorrer recidiva.
CERATOCANTOMA: 
· Raro, em forma de pápula eritematosa. 
· Em poucas semanas cresce e se transforma em um nódulo firme, sobrelevado e rosado repleto de queratina que desaparece de forma espontânea. 
· Se não desaparecer em 3 meses, retirar e fazer análise histológica.
CORNO CUTÂNEO:
· Frequente
· Massa queratinizada firme e sobreelevada
HEMANGIOMA: 
· Lesões raras, aplanadas e roliças. 
· Se descobre a partir do nascimento durante os primeiros 6 meses de vida.
· Podem desaparecer de forma espontânea ao redor dos 5 anos.
· Ás vezes tem extensão intraorbitária. (se ele comprimir o globo ocular e a criança não conseguir abrir deve-se indicar uso do corticoide.)
 
TUMORES MALIGNOS:
I. CARCINOMA DE CÉLULAS BASAIS (BASOCELULAR): 
· Tumor mais comum.
· Acomete no canto medial palpebral inferior. 
· Sétima e oitava década de vida. 
· Crescimento lento não gera metástase.
II. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (ESPINOCELULAR): 
· Segundo tumor mais frequente.
· Se apresenta como: nódulo, lesão ulcerada de crescimento rápido.
· Pode gerar metástase em gânglios linfáticos regionais no terço lateral da pálpebra superior e inferior.
III. MELANOMAS MALIGNOS: 
· Potencialmente letal.
· Metade dos melanomas não são pigmentados.
· Apresentam margens irregulares, forma assimétrica, diâmetro superior a 6 mm.
IV. CARCINOMA DE CÉLULAS SEBÁCEAS: 
· Tumor das gls. de meibomius.
· Nódulo discreto, amarelo e firme, pouco frequente.
· Apresenta metástase extensa.
 
V. SARCOMA DE KAPOSI:
· Tumor vascular.
· Associado a AIDS. 
· Lesão de coloração rosada, vermelho, violeta ou marrom.
TRAUMATISMO PALPEBRAL:
· Queimaduras (química, térmica ou elétrica)
· Lacerações (podem ser suturadas até 12 ou 24 h após a lesão, graças ao seu rico suprimento vascular e a raridade de infecções

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