Buscar

Tumores Benignos da Pele e do Subcutâneo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
Tumores Benignos da Pele e do Subcutâneo 
INTRODUÇÃO 
Os tumores benignos da pele e subcutâneo são muito 
frequentes e representam cerca de 30% dos 
procedimentos cirúrgicos realizados em regime 
ambulatorial. Apresentam, regra geral, estrutura 
semelhante à do tecido de origem, isto é, epiderme, 
tecido conjuntivo, glândulas, músculos, vasos, nervos, 
gordura e tecido mucoide. 
TUMORES EPIDÉRMICOS 
CORNO CUTÂNEO 
 Lesão tumoral sólida, cônica, circunscrita, 
hiperceratósica, de coloração branca ou 
amarelada, que se projeta acima do nível da 
pele, com comprimento variável de alguns 
milímetros a vários centímetros. 
 Forma cônica semelhante a um chifre de animal. 
 Indivíduos de ambos os sexos, acima de 50 anos, 
portadores de ceratose senil. 
 Origem: acentuada ceratose da camada córnea 
cutânea, além de outras lesões da pele, tais como 
carcinoma de células escamosas, 
ceratoacantomas, molusco contagioso, 
angiomas, verrugas vulgares, adenomas 
sebáceos, etc. 
 Acomete: áreas expostas à luz solar, 
principalmente, as regiões da face, couro 
cabeludo, antebraços e mãos. 
 Embora benigno, o tumor pode se assentar sobre 
lesões pré-cancerosas ou já cancerificadas. 
 Quando localizado na região do dorso das mãos, 
porção cartilaginosa da orelha, dorso do nariz e 
vermelhão dos lábios, tem, quase sempre, 
origem pré-maligna ou maligna. 
 Quando base larga e/ou baixa relação 
altura/base → suspeitar de ter se desenvolvido a 
partir de lesão pré-maligna ou maligna 
 Sugerem malignidade: consistência mais dura da 
base da lesão, coexistência ou história de outras 
lesões malignas cutâneas em outros locais, 
tempo de evolução da doença, áreas de 
exposição solar e idade avançada do paciente. 
 Lesões malignas mais frequentes em homens 
Quadro clínico 
 Frequentemente assintomático, exceto lesão 
degenerada que apresenta dor ou aumento da 
sensibilidade. 
 Tamanho e formas variáveis 
 Chifre de carneiro 
 Solitário, de crescimento lento 
 Menor que 1cm 
 Se inflamação e/ou infiltração da região da base: 
suspeitar de malignidade 
Tratamento 
 Tratamento cirúrgico está sempre indicado 
 Exérese respeitando margem de segurança 
 Levar para estudo histopatológico 
 Criocirurgia, eletrocauterização, entre outros, 
embora descritos como tratamentos 
alternativos, devem ser evi-tados por não 
preservarem o espécime para análise his-
topatológica. 
 
 
Figura: Corno cutâneo com base larga e/ou baixa relação altura/base. 
Suspeitar, nesse caso, de lesão pré-maligna ou maligna. 
 
TUMORES DÉRMICOS E SUBCUTÂNEOS 
Tecido Conjuntivo 
DERMATOFIBROMA (HISTIOCITOMA FIBROSO 
BENIGNO) 
 Consistência dura, de tamanho variável (quase 
sempre menor que 1 cm), forma arredondada ou 
ovoide, hiperceratótico, com pele suprajacente 
de cor normal, vermelho-acastanhada ou preto-
azulada. 
 Único ou múltiplo 
 Assintomático e séssil 
 Predomina nas extremidades ou no tronco 
 Discreto predomínio em mulheres 
 Lesões múltiplas em 10% dos casos 
 
2 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Causa mais comum: picadas de insetos 
 Constituidos por proliferação de fibroblastos e 
histiócitos com neoformação colágeno 
 Eventualmente muito pigmentada: diagnóstico 
diferencial com melanoma maligno 
 Pápula elevada ou nódulo de tamanho variável e 
superfície lisa aderente à pele suprajacente. 
 Aspecto característico é o sinal da covinha: 
pequena endentação ou depressão (covinha) na 
superfície do tumor quando se realiza 
compressão lateral da lesão entre o polegar e o 
indicador. 
Tratamento 
 Tratamento é cirúrgico 
 Ressecção de toda lesão 
 Exame histopatológico 
 
 
ACROCÓRDON (PAPILOMA OU FIBROMA MOLE DE 
UNNA) 
 Extremamente comum 
 Caracterizada por lesão pedunculada ou 
filiforme, de consistência amolecida. 
 Múltipla 
 Diâmetro variável de 1 a 10 mm 
 Localizada predominantemente nas regiões 
cervical, axilar, palpebral, inguinal e/ou troncular 
 Em indivíduos de meia-idade ou idosos 
 Condições que predispõem o aparecimento: 
obesidade, diabetes, resistência insulínica e 
aterosclerose 
 Proliferação fibroblástica 
 Histologia: tecido conjuntivo frouxo como que 
herniado, capilares dilatados e vasos linfáticos 
 Coloração semelhante da pele ou pigmentadas 
 Alguns autores diferenciam o acrocórdon do 
fibroma mole, levando em consideração apenas 
o tamanho da lesão. 
 Fibroma mole: 
 Lesões com mais de 10 mm de diâmetro 
 Solitário 
 Regiões axilar e iguinal 
Tratamento 
 Cirúrgico – secção do pedículo com tesoura ou 
ligadura com fio inabsorvível. Neste caso, ocorre 
necrose da lesão e queda desta em torno de 7 
dias. 
 Eletrocauterização e criocirurgia 
 
Acrocórdons 
 
Fibroma mole 
 
Tecido Adiposo 
LIPOMA 
 Tumor benigno, constituído por células adiposas 
adultas, que pode ser encontrado em todos os 
locais onde estiver presente tecido gorduroso. 
 Regiões cervical, costas, ombros, nádegas e 
porção proximal das extremidades. 
 Mais frequente no adulto entre 40 e 60 anos 
 Nódulo subcutâneo, único ou múltiplo, não 
doloroso, de consistência amolecida, 
arredondado ou lobulado, móvel, de tamanho 
muito variável. 
 A pele suprajacente costuma ser normal, mas, 
quando comprimida contra o tumor, costuma 
adquirir aspecto semelhante à casca de laranja. 
 Raramente produz sintomas e quando 
presentes, limitam-se à dor discreta ou ao 
aumento da sensibilidade local. 
 Quando muito volumoso, costuma causar 
desconforto e/ou comprimir estruturas 
adjacentes. 
 Mulheres: solitários 
 Homens: múltiplos 
 
3 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 A lipomatose múltipla hereditária é condição 
autossômica dominante, mais encontrada em 
indivíduos do gênero masculino, que se 
caracteriza pela presença generalizada de 
lipomas simétricos, predominantemente nas 
regiões do tronco e extremidades. 
 Histopatologia: adipócitos maduros, distribuídos 
em lóbulos, muitos dos quais são circundados por 
cápsula fibrosa. 
 Tipos de variação de lipomas: angiolipomas, 
lipomas pleomórficos, adenolipomas, lipomas de 
células alongadas 
 Lipossarcoma: condição maligna para 
 Ombros, retroperitônio e membros 
inferiores 
Tratamento 
 Injeção de esteroides – Triancinolona 
 Lipoaspiração 
 Ressecção cirúrgica: tratamento de escolha 
 Espaço morto – seromas, hematomas 
 Exame histopatológico 
 
 
 
Lipomatose múltipla hereditária 
 
Tecido Vascular 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
(Granuloma telangiectásico, hemangioma capilar 
lobular ou angioma de granulação) 
 Tumor benigno vascular adquirido, relativamente 
frequente, que acomete pele e mucosa, 
sobretudo da região periungueal e/ou leito 
ungueal. 
 Outras regiões acometidas: gengiva, lábios, 
língua, mucosa oral, palato, extremidades dos 
dedos, dobras ungueais, couro cabeludo, pênis 
etc. 
 Tumoração pequena: 1 cm 
 Lesão é sólida, vegetante, pedunculada ou séssil, 
friável, íntegra ou exulcerada, recoberta por 
crosta, que costuma sangrar ao menor 
traumatismo. 
 Coloração vermelho-viva ou arroxeada com 
aspecto semelhante ao de uma framboesa. 
 Mais comum em crianças, jovens e mulheres 
 Traumatismo local, infecção, uso de drogas e 
hormônios sexuais associados à gravidez 
 Acicretina, antirretrovirais, cetuximab, 
capecitabina, gefitinib, docetaxel 
 A presença de corpo estranho é outro fator a ser 
considerado, devendo ser pesquisada 
principalmente nos casos de lesões recorrentes. 
 Hitopatologia: proliferação vascular, tecido de 
granulação e infiltrado inflamatório crônico. 
Lesões antigas: fibrose 
 Lesões indolores, tendem a sangrar 
 Podem involuir espontaneamente 
Tratamento 
 Imiquimod creme 5% 
 Curetagem e eletrocauterização 
 Ressecção cirúrgica – tratamento padrão, menor 
recidiva 
 Criocirurgia 
 Laser CO2LINFANGIOMA 
 Consistem em erro de desenvolvimento 
decorrente de excesso de tecido linfático. 
 São classificados em três tipos: 
 Linfangioma cístico (higroma cístico) 
 Simples 
 Cavernoso 
 2 grupos principais: superficiais e profundos 
 
4 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Malformações vasculares 
 Higroma cístico (tumor contendo água, em 
grego) 
 Tipo mais frequente de linfangioma 
 Raro 
 Recém-nascidos e crianças menores de 2 
anos – 90% 
 Região cervical, triangulo posterior do 
pescoço, face, axilas, tórax, regiões 
iguinais e sublingual 
 Localizações menos comuns: vísceras 
abdominais (fígado, rins, baço, intestino), 
escroto, região lombar etc. 
 80% região cervicofacial 
 Massa não dolorosa, de consistência 
cística 
 Complicações: distúrbio respiratório, 
dificuldade de alimentação, febre, 
infecção e crescimento rápido 
 Lesão elástica, compressível 
transiluminável e sem nenhum sopro 
vascular perceptível 
 Outras anomalias podem coexistir – 62% 
- Síndrome de Turner, síndrome de 
Down, trissomia 13 ou 18, síndrome de 
Noonan 
 US: revela lesão multicística com septos 
internos e ausência de fluxo sanguíneo 
ao doppler no seu interior 
 TC e RM: úteis para definir a extensão da 
lesão e sua associação com nervos e 
vasos 
 Complicações: infecção → abscesso, 
sangramento, ruptura espontânea, 
dificuldade respiratória e disfagia 
 Tratamento cirúrgico é a escolha 
 Traqueostomia 
 Recidiva de 20 a 27% 
 Mortalidade cirúrgica de 2 a 6% 
 Aspiração pode ser utilizado como 
medida temporária 
 Escleroterapia por meio de injeção 
intralesional de bleomicina ou OK432 
 
 Linfagioma circunscrito 
 Pequenas vesículas translúcidas, de 
tamanho variável (2 mm a 4 mm), de 
coloração rósea, avermelhada ou 
escura 
 Aspecto em pele de sapo 
 Vesículas podem romper provocando 
sangramento ou drenagem 
 Extremidades proximais, tronco, axila, 
cavidade oral, pênis, vulva e escroto 
 2 subgrupos: clássico e localizado 
 Forma clássica: 
- Ao nascimento 
- Tamanho superior a 1cm 
- Parte proximal dos membros, tórax e 
região escapular 
- Edema adjacente as vesículas 
 Forma localizada: 
- Qualquer idade 
- Diâmetro inferior a 1 cm 
- Qualquer local 
 Podem infectar-se 
 S. aureus: agente mais comum 
 Ressecção cirúrgica é o tratamento de 
escolha 
- Espessura total da pele – até a fáscia 
- Recidiva inferior a 25% 
 Crioterapia, escleroterapia, 
laserterapia: tratamento paliativo 
 
 
HEMANGIOMAS E MALFORMAÇÕES VASCULARES 
 Hemangiomas: são tumores caracterizados por 
hiperplasia celular nos quais ocorre aumento do 
turnover de células endoteliais, mastócitos, 
macrófagos e fibroblastos. Não costumam estar 
presentes ao nascimento. 
 Malformações vasculares: não são neoplasias 
verdadeiras, pois exibem taxa normal de 
turnover endotelial. São congênitas e constituem 
erros de morfogênese vascular. Estão sempre 
presentes ao nascimento. 
 Hemagiomas predominam em mulheres 
 
5 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 4 lesões de maior interesse em cirurgia 
ambulatorial 
 Manchas em vinho do porto 
 Hemangioma senil 
 Hemangioma infantil 
 Hemangioma cavernoso 
 Manchas em vinho de porto 
 Lesão não involutiva, de limites bem 
definidos 
 Malformação vascular mais comum 
 Cabeça e pescoço – áreas inervadas por 
um ou mais ramos do trigêmeo 
 Lesão de cor rósea ao nascimento, 
vinhosa com o passar dos anos 
 Unilateral e termina abruptamente na 
linha media da cabeça 
 Incidência de 0,3 a 0,6% 
 Cresce de modo proporcional ao 
desenvolvimento do paciente 
 Quando localizada na região dorsal do 
pescoço, é denominada de erytema 
nuchae e involui no primeiro ano de vida 
– fenômeno de vasodilatação. 
 Histopatologia: conglomerado de 
capilares dérmicos 
 2 sídromes clínicas associadas: 
- Síndrome de Sturge-Weber – glaucoma 
ipsilateral, hemangioma das 
leptomeninges cerebrais, convulsão focal 
contralateral ou implegia e grau variado 
de retardo mental. 
- Doença de Von Hippel-Lindau – ataxia 
secundaria a hemangioma cerebelar e 
angioma de retina 
 Tratamento 
- Cirurgia – lesões pequenas 
- Tatuagem 
- Camuflagem cosmética 
- Laser pulsátil – 94% de bons resultados 
(4 a 8 sessões com intervalos de 2 a 3 
meses) 
 
 
 
Erytema nuchae 
 Hemangioma senil 
(em cereja ou de Campbell de Morgan) 
 Frequentes 
 Múltiplas 
 Tronco 
 Maculas ou pequenas pápulas vermelhas 
ou purpúreas 
 Após 40 anos 
 Histopatologia: hemangioma capilar 
simples 
 Assintomáticas 
 Dispensam tratamento 
 
 Hemangiomas infantis 
 Tumores mais comuns da infância 
 Macula eritematosa ou telangiectasia 
localizada circundada por halo pálido 
 Fase proliferativa – 6 meses a 1 ano 
 Fase estacionária – crescimento do 
tumor proporcional ao da criança. Dura 1 
a 2 anos 
 Fase de regressão – lesão involui e 
adquire tonalidade acinzentada 
- Resolução completa da lesão entre 7 e 
12 anos 
- Pele residual com atrofia leve, rugas e 
ligeiramente mais pálida que a região 
circunjacente 
- 10% não regride completamente 
 Mais comum em mulheres (3:1) 
 Brancas 
 Recém-nascidos de baixo peso (<1kg) 
 Cabeça e pescoço – 60% 
 Tronco – 25% 
 
6 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Extremidades 15% 
 Únicas – 80% 
 Múltiplas: Hemagiomas viscerais – 
fígado, pulmão e TGI 
 
 Hemangiomas fragiformes 
 Origem latina 
 Fragus – morango; forme – forma 
 Forma arredondada determinada pela 
proliferação celular a partir de um broto 
angiogênico 
 Pele e subcutâneo 
 Segmento cefálico 
 Vinhosos e tumorais 
 Raramente ultrapassam 5 cm 
 
 Hemangiomas Tuberosos 
 Rítimo rápido de crescimento e 
determinado pela proliferação celular 
 Surgem a partir de vários brotos 
angiogênicos 
 Pele e subcutâneo – raramente, 
estruturas profundas e ossos 
 Complicações: ulcerações, sangramentos 
e obstruções de estruturas vitais, como 
pálpebras, vias respiratórias pavilhão 
auricular e região perineal 
 Diagnóstico clínico 
 US doppler em casos duvidosos – fluxo 
rápido, resistência arterial diminuída e 
venosa aumentada 
 Tratamento conservador na maioria dos 
casos 
 60% involuem espontaneamente 
 Fotocoagulação a laser 
 Embolização 
 Cirurgia 
 Tratamento na fase proliferativa 
- Observação 
- Laser pusátil – presença de ulceração 
- Corticoterapia – 2 a 5 mg/kg por dia por 
1 a 2 meses (manter menor dosagem que 
mantenha proliferação estacionada) 
- Injeção intralesional de 
metilprednisolona/betametasona – 
lesões profundas em áreas perioculares 
- Propanolol – hemangioma das vias 
respiratórias (vasoconstrição e redução 
da angiogenese. 1 a 3 mg/kg por dia 
dividido em 3 tomadas) 
- Cirurgia tem papel limitado 
 Tratamento na fase involutiva 
- Laser pulsátil – telangiectasias residuais 
- Tratamento cirúrgico – melhores 
resultados 
 
 Hemangioma Cavernoso 
 Proliferação de vasos formando 
verdadeiros lagos ou cavernas vasculares 
 De origem venosa ou mista 
 Não é hemangioma verdadeiro: 
malformação vascular 
 Tumefação lobulada em alto relevo, de 
consistência mole e depressível 
 Massa de aspecto esponjoso 
 Podem envolver múltiplos tecidos e 
órgãos 
 Venosas: cor azulada abaixo da pele ou 
mucosa 
 Mistas: vermelho-escuro e purpúrea 
 Qualquer parte do corpo – regiões 
cervical e cefálica 
 Tamanho variado 
 Complicações: flebotrombose, 
coagulopatia e consumo (estase nos 
canais vasculares) 
 Devem ser tratados quando 
apresentarem sintomas ou desconforto 
 Tratamento cirúrgico nas lesões 
localizadas 
 Escleroterapias nas grandes lesões 
 
7 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
- Alcool a 95%, SG 50%, Sotrachol – 
tetradecil sódico 
- Diminui volume da lesão – pode tornar 
lesão operável Embolização – reservado para 
hemangiomas com componente arterial 
significativo 
 
 
Tecido Nervoso 
NEUROMA 
 Consiste na proliferação de axônios induzida por 
traumatismo (neuroma traumático). 
 Pode ser secundário à proliferação neoplásica 
 Ocorre na derme, no nível das junções muco 
cutâneas 
 Face 
 Meia-idade 
 Lesões solitárias, dolorosa ou indolor, nodular, 
endurecida, sobre o trajeto dos nervos 
periféricos com a mesma coloração da pele 
 Multiplo: raro, associado a neoplasias de 
glândulas endocrinas 
 Neuromas cutâneos idiopaticos – múltiplos 
 Neuroma de amputação – proliferação de 
axônios traumaticos que surge nos nervos após 
secção ou amputação – dor intensa 
 Neuroma de Morton – entre terceiro e quarto 
ossos metatarsais, principalmente em mulheres 
 Dor no antepé 
 Parestesias 
 Tratamento cirúrgico – ressecção do 
tumor + anastomose dos cotos do nervo 
 Neuroma de amputação: ressecção da lesão + 
tratamento do coto do nervo (ligadura ou 
utilização do epineuro) 
 
Neuroma de Morton – localização mais frequente 
 
NEURILEMOMA (SCHWANNOMA) 
 Tumor solitario 
 Meia idade 
 Indolor, sólido, tamanho variado 
 Cabeça, pescoço e extremidades 
 Nervos periféricos 
 Multiplos: neurofibromatose de Von 
Recklinghausen 
 Pápula ou nódulo encapsulado, arredondado, de 
coloração igual a da pele 
 Tratamento é cirúrgico 
 
NEUROFIBROMA 
 Neoplasias benignas 
 Proliferação de celulas da bainha de Schwann 
 Tumores primitivos mais comuns dos nervos 
periféricos 
 Mais frequentemente multiplos 
 Nódulos da cor da pele, moles ou firmes, de 
tamanho variavel 
 Qualquer lugar da pele 
 
8 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Neurofibromatose: presença dos 
neurofibromasassociados a manchas cutâneas 
(café com leite) e a tumores do sistema nervoso 
central e periférico 
 Tipo I – doença de Von Reckinghausen 
 Tipo II 
 Tipo I 
 Carater sistemico e hereditário 
 Raro na infância 
 Herança dominate 
 Desenvolve na puberdade 
 Sinal da borboleta 
 Risco de glioma do nervo ótico, tumores 
de medula, tumore malignos e beninos 
das bainhas dos nervos perifericos, 
feocromocitomas, neurofibromas e 
schwannomas 
 Tipo II 
 Doença hereditária autossomica 
dominante invalidante 
 Caracterizada pelo crescimento de 
shwannomas, habitualmente 
vestibulares e bilaterais, hemangiomas e 
outros tumores benignos do SNC 
 Antes dos 30 anos 
 Risco de catarata 
 Pode sofrer tranformação maligna 
 Dor e/ou problemas funcionais – compressões 
nervosas 
 Tratamento cirurgico 
 Neurofibramatose: exerese de lesões que 
causarem sintomas ou tiverem crescimento 
rápido – possibilidade de degeneração 
 Exame histopatologico 
 
Tecido Muscular 
LEIOMIOMA 
 Tumor benigno originario da musculatura lisa 
associada com folículos pilosos (piloleiomiomas 
ou leiomioma familiar multiplo), genitália ou 
mamilos (leioma genital) e vasos sanguineos 
(angioleiomioma). 
 Qualquer local em que a musculatura lisa está 
presente 
 Pele: segundo local mais comum, 5% dos 
leiomiomas, 75% dos extrauterinos 
 Piloleiomiomas: musculos eretores dos pelos 
 Ambos os sexos 
 Segundo e quarto decenios 
 Multiplas ou solitarias 
 Extremidades, tronco, face e pescoço 
 Nódulos firmes, eritematosos ou 
eritematoacastanhados intradérmicos, fixos a 
pele, mais não nos tecidos profundos 
 Quando numerosos podem ser dolorosos 
 Leiomioma familiar multiplo: de aspecto 
multinodular e unilateral 
 Síndrome de Reed: associado com leiomiomas 
uterinos 
 Tratamento: exérese – lesões dolorosas ou 
inestéticas 
 
 Leiomiomas genitais 
 Raros 
 Fibras musculares lisas dartoicas 
 Regioes em que este tipo de fibra está 
presente – escroto, grandes labios, 
aréola mamaria 
 Nodulos consistentes, de coloração 
róseo ou eritematoviolácea 
 Indolores 
 
 
9 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Angioleiomioma 
 Camada muscular (túnica e média), da 
parede de artérias e veias 
 20 a 60 anos 
 Nódulos dolorosos, solitário, de tamanho 
maior que os outros tipos – até 4cm 
 Extremidade inferior é a mais acometida 
 Tratamento é cirurgico 
 
Tecido Mucoide 
MIXOMA 
 Tumor de ocorrência muito rara, tipo nodular, 
pou-co consistente, que pode infiltrar a 
musculatura vizinha. 
 É recoberto por pele normal ou rósea. 
 Formado por produção excessiva de 
glicosaminoglicanos por fibroblastos jovens 
 Histopatologia: pequeno numero de celulas 
estreladas, abundante material mucoso e 
esqueleto de fibras reticulares 
 Nódulo eritematoso, único ou multiplo 
 Regiao periorbital 
 Pode surgir tambem como tumor intramuscular 
 Massa muscular palpavel, não dolorosa 
 40 a 60 anos 
 Coxas, pernas, região glútea e braços 
 Associação com outras afecções – mixoma atrial, 
problemas endócrinos e malformações ósseas 
 Tratamento cirúrgico 
 
TUMORES DOS ANEXOS DA PELE 
Folículos Pilosos 
CERATOACANTOMA 
 Tumor epitelial benigno 
 Areas de pele expostas ao sol 
 Meia idade ou idosos – 50 a 69 anos 
 Forma familial: adolescencia 
 Associação com lesões actínicas 
 Predominio nos homens (3:1) 
 Brancos 
 Face, antebraço e mão 
 Deriva de celulas de folículos pilosos 
 Exposição cronica aos raios utravioleta 
 Defeitos geneticos, exposição ocupacional a 
agentes quimicos, infecção pelo HPV 
 Forma solitária ou multipla 
 Crescimento inicial rapido e involução 
espontanea 
 3 estágios: 
 Proliferativo – crescimento rapido 
 Maturação – desenvolvimento de 
umbilicação central 
 Involução – necrose e cicatrização (98%) 
 2% - variante destrutiva 
 Crescimento invasivo 
 Ceratoacantoma multilante e agregador 
 Ceratoacantoma centrifugum marginatum 
 Variante incomum 
 Solitario 
 Expansão periferica progressa e 
concomitante cicatrização central com 
atrofia 
 Periodo evolutivo de 3 a 5 meses – tempo 
superior, natureza deve ser questionada 
 Biopsia incisional ou exicional – diferenciar de 
CEC (carcinoma espinocelular). 
 Tratamento 
 Cirúrgico – escolha 
 Medicamentoso 
- Isotretinoína 
- Metotrexato e bleomicina – lesões 
faciais externas, palpebras e lábios 
- 5- fluoracil 
- Triancinolona 
 Radioterapia – recorrência ou terapia 
adjuvante pós ressecção 
 Terapia fotodinamica 
 Laser 
 Criocirurgia 
 
10 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 
Glândulas Sudoríparas 
SIRINGOMAS 
 Tumores benignos de glândulas sudoríparas 
écrinas, usualmente múltiplos, que acometem 
principalmente mulheres (2-6:1). 
 Pequenas papulas, cor da pele 
 Simetricamente 
 Regioes periorbitárias 
 Outras regioes da cabeça e pescoço, 
extremidades, tórax, abdome, axilas, genitálias e 
nádegas 
 4 formas: 
 Localizada 
 Familial 
 Associada a síndrome de Down 
 Generalizada – multipla e euptiva 
 Assintomáticas ou levemente pruriginosas 
 Podem involuir espontaneamente 
 Consistência mole, levemente elevadas 
 Receptores estrogênicos e progesterônicos – 
gravidez, periodo menstrual 
 Tratamento 
 Eletrodissecção intralesional 
 Crioterapia 
 Dermoabrasão 
 Peeling quimico 
 Isotretinoína 
 Laser de CO2 
 
CILINDROMA 
 Tumor benigno originado em glândula sudorípara 
apócrina, indiferenciado ou pouco diferenciado. 
 Comum 
 Crescimento lento 
 Solitário, localizado predominantemente no 
couro cabeludo. 
 Regiões frontal, inguinal, genital, cervical, 
ombros e axilas. 
 Quando localizado no couro cabeludo, pode ser 
múltiplo e, eventualmente, cobrir toda a região, 
resultando no cha-mado “tumor em turbante”. 
 Transformação maligna – cilindrocarcinoma – 
localmente agressivo, metastatizante 
 Tamanho variavel – 1cm 
 Pode surgir após traumatismo 
 Nodular, circuscrita, de cor avermelhada ou 
semelhante a pele 
 Evolução lenta 
 Dor de pequena intensidade Tratamento: exérese cirúrgica 
 Laser de argônio ou CO2 
 Radioterapia 
 
 
SIRINGADENOMA PAPILÍFERO 
 Tumor benigno de glandula sudorípara 
 Desde o nascimento ou desenvolver-se na 
infância. 
 pápula solitária ou placa lisa sem pelos 
 75% dos casos, no couro cabeludo e região 
frontal ou cervical 
 
11 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Localizações menos comuns: axilas, tronco, 
ombros, escroto, pálpebras e regiões inguinal e 
genital. 
 Forma solitária tem superficie crostosa e pode 
ulcerar-se 
 Associação com carcinoma basocelular em 10% 
dos casos 
 Tratamento cirúrgico – retirada com margem 
 
HIDRADENOMA PAPILÍFERO 
 Tumor benigno raro, originado de glândulas 
sudo-ríparas apócrinas, que ocorre 
principalmente em mulheres brancas, 
aparecendo do terceiro ao quinto decênio de 
vida. Acomete, usualmente, a região vulvar 
(grandes lábios), perineal ou perianal. 
 Solitária 
 Papulosa, circunscrita, elevada, cor rósea 
 Menos de 1cm 
 Tratamento cirúrgico 
 Eletrocauterização 
 
 
POROMA ÉCRINO 
 Tumor benigno de glandula sudoripara écrina 
 Nódulo de coloração rósea ou avermelhada, 
séssil ou pediculado, que se assenta dentro de 
uma depressão que o circunda. 
 Pode sofrer degeneração maligna. 
 O tratamento é cirúrgico (exérese). 
 
Glândulas Sebáceas 
ADENOMAS SEBÁCEOS 
 2 tipos: 
 Pringle 
 Balzer 
 Pringle 
 Papula com diâmetro inferior a 0,5 cm, 
cor amarelo-avermelhada ou até 
arroxeada 
 Porção central da face (regiões malares, 
sulco nasogeniano, mento e fronte) 
 Isoladas, mas podem coalescer – aspecto 
irregular 
 Finas telangiectasias na superficie 
 Moléstia de Bourneville: adenomas, 
debilidade mental e epilepsia 
 Podem ser encontrados na retina, rins e 
coração 
 Tratamento cirúrgico 
- Dermoabrasão – lesao numerosas 
- Eletrocoagulação 
 
Adenoma sebáceo tipo Pringle. 
 
Dermatoabrasão em caso de adenoma sebáceo tipo Pringle. 
 
12 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Balzer (Tricoeptelioma) 
 Pápulas e nódulos de cor amarelada ou 
rósea 
 Região central da face e fronte 
 Número variável, podendo atingir 
centenas 
 Hereditário 
 Puberdade 
 Predomina elemento epitelial (pringle: 
vascular) 
 Tratamento semelhante 
 
RINOFIMA 
 Aumento nasal lobulado, assimétrico, com sulcos 
e telangiectasias 
 Associado à acne rosácea, mas pode ocorrer 
como manifestação única 
 Incidência maior em homens – 12:1 
 Hiperplasia de glândulas sebáceas e tecido 
conjuntivo e alterações do tônus vascular local 
 Tratamento de escolha: cirurgia 
 excisão tangencial 
 dermoabrasão 
 Laser 
 
 
Cistos 
LÚPIAS 
 Tumores císticos semelhantes ao cisto sebáceo 
 Diferença: não apresentam orifícios 
 Couro cabeludo, grandes lábios e escroto 
 Saliências arredondadas, recobertas por fina 
camada de pele 
 Múltiplas 
 Resultam de formação epitelial névica capaz de 
produzir substância que é englobada por tecido 
fibroso 
 Consistência firme 
 Assistomáticos 
 O tratamento é cirúrgico 
 
CISTO SEBÁCEO EPIDERMOIDE 
 Lesões assintomáticas, de crescimento lento 
 Consistência firme a flutuante, arredondados 
 Acometem preferencialmente as regiões do 
tronco, couro cabeludo, pescoço, face, dorso, 
escroto e retroauriculares. 
 Apresentam-se com tamanhos variáveis entre 
poucos milímetros e até 5 cm ou mais de 
diâmetro. 
 São móveis 
 Origem em folículos pilossebáceos rotos 
associados à acne. 
 Quando o cisto é espremido, ocorre eliminação 
de material amorfo, caseoso e de cheiro râncido, 
composto por queratina, lípides, bactérias e 
material em decomposição. 
 Infecção é comum – sinais flogísticos 
 Tratamento cirúrgico 
 Drenagem – infecção 
 Exérese cirúrgica 
 Não romper a cápsula 
 Remoção completa da parede – evitar recidiva 
 
 
13 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 
Exérese cirúrgica de cisto sebáceo: aspectos técnicos. A, Injeção de 
anestésico entre a cápsula e os tecidos circunjacen-tes. B, Incisão 
elíptica incluindo a zona de fixação do cisto à pele. C, Exposição da 
lesão. D, Dissecção do cisto. E, Remoção do cisto. F, Fechamento da 
ferida. 
 
CISTO DERMÓIDE 
 Malformação embrionária 
 Mais comum na região frontal – posição 
periorbitária ou mediana 
 Regiões sacro-coccígea, cervical, rafe perineal e 
assoalho da boca 
 Histopatologia: invólucro de epiderme com todos 
os seus anexos em estado rudimentar. conteúdo 
semi-fluído ou caseoso – queratina, sebo, pelos, 
cartilagem e ossos 
 Degeneração maligna 
 Nódulo único, pouco consistente, arredondado, 
encapsulado e coberto por pele normal ou rósea 
 Tamanho de 1 a 5 cm 
 Tratamento cirúrgico 
 Infecção: incisão e drenagem simples do cisto 
 Eletiva: exérese – retirada de toda a lesão para 
evitar recidiva 
 
HIDROCISTOMAS 
 Lesões císticas da pele, raras, benignas, 
originárias das glândulas sudoríparas 
 Região de cabeça e pescoço 
 Superfície lisa e coloração variável 
 Hidrocistomas écrinos: pequenos, tensos, de 
paredes finas, diâmetro de a 1-6mm, solitários ou 
múltiplos 
 Mulheres de 30 a 70 anos 
 Regiões peri-orbitárias ou malares 
 Hidrocistomas apócrinos: solitários, diâmetros 
de 3 a 15mm 
 Regiões da cabeça e pescoço, 
principalmente palpebral 
 30 a 70 anos 
 Tratamento 
 Punção simples com agulha 
 Múltipla: uso tópico de creme de 
atropina a 1% 
 Laser de co2 
 Laser pulsátil 
 
VERRUGA SEBORREICA 
 Anormalidade benigna de maturação das células 
basais da epiderme 
 Pápula ou placa elevada, bem definida, superfície 
rugosa 
 Comum 
 Idosos 
 Brancos 
 Exposição solar prolongada 
 Resulta da falta de maturação dos queratinócitos 
– acúmulo de células imaturas no interior da 
epiderme 
 Usualmente pigmentada 
 Vegetação delimitada geralmente múltipla, de 
cor castanho escura, consistência mole, forma 
arredondada ou ovalada 
 Tamanho de milímetros a 1 cm 
 Face e/ou tronco 
 Podem ser pediculadas 
 Raça negra: condição hereditária, precoce – 
pápulas pigmentadas, às vezes pediculadas 
(dermatosis papulosa nigra) 
 
14 Clínica Cirúrgica II – Heloísa Paraíso 6ºP 
 Tratamento: exérese cirúrgica 
 curetagem e cauterização 
 crioterapia 
 
 
HIPERTROFIAS TRAUMÁTICAS 
CALOSIDADE 
 Massas de hiperceratose, duras e amareladas 
 Áreas corporais submetidas a atrito e pressão 
constante 
 Reação de defesa ao trauma repetido 
 Regiões plantares e palmares 
 Dolorosas 
 Histopatologia: hiperceratose 
 Tratamento: eliminar causa 
 Desbastamento das lesões com lâmina 
 Quimiocirurgia – ácido salicílico (na 
forma de pasta de upton) – ácido 
salicílico 8g + ácido láctico 8g + coloide 
elástico 20ml 
 
CALO 
 Hiperceratose circunscrita causada por irritação 
traumática – sapatos apertados, problemas 
ortopédicos 
 Lesão amarelada, pouco elevada, dura, localizada 
em partes proeminentes dos pés 
 Diâmetro de 0,5 a 2,0 cm 
 Doloroso 
 Sensibilidade atmosférica – doloroso no decorrer 
e depois de chuvas 
 Calos interdigitais: entre quarto e quinto 
pododáctilos, resultam da fricção entre esses 
dedos por sapatos apertados 
 Tratamento: retirada do fator irritativo 
 Quimiocirurgia após desbastamento com 
lâmina de cirurgia e amolecimento da 
lesão com água morna durante 20 min 
 
 
REFERÊNCIA 
 Cirurgia de Ambulatório - SAVASSI

Continue navegando