Buscar

LIVE 05-05-20

Prévia do material em texto

CEI FORÇA E AÇÃO
PROFESSORA: JULIANNE DA SILVA SANTOS CARNEIRO
AGRUPAMENTO: B II – I/J
ATIVIDADE RELACIONADA A LIVE DO DIA: 05/05/2020
TEMA: EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPO DE PANDEMIA: A (IN) VISIBILIDADE DE BEBÊS E CRIANÇAS NA CONSTRUÇÃO DESSA TRAVESSIA.
No dia 05/05/2020, às 10h, foi realizada a live de encontro de formação, proporcionada pelo “Coletivo Infâncias de Santo Amaro e Região”, transmitida por meio de sua página no facebook, a qual contou com a participação da Marcia Gobbi (Professora da Faculdade de Educação da USP) e da Fernanda Souza (Professora do curso de Pedagogia do IFSP), tendo como mediadora do debate a Renata Dias (coordenadora da rede municipal de São Paulo).
Durante o encontro muitas questões foram apontadas, contadas a partir das primeiras falas da Renata Dias que colocou esse tempo de distanciamento social como um desafio, o qual incluem a apropriação das novas tecnologias e apontando que esse modelo já acontece na rede municipal para formação inter- regionais, chamado de Processo formativo integrado. E a reflexão surgiu a partir do contexto das crises enfrentadas no nosso país atualmente, a qual impede o processo de estar junto, impossibilitando assim o atendimento nas instituições educacionais.
A Fernanda inicia sua fala fazendo considerações relevantes, para refletirmos a situação do Brasil, enfocando questões desde a política, economia, cultura, preconceitos, crises até chegar a educação. Mostrando o panorama em que o caos se estabelece ao qual ela compara a uma guerra, por questões de insegurança, desempregos, fome... e em meio a tudo isso a pandemia causada pelo COVID-19. Que tanto tem abalo as emoções da nação, seja pela perda de entes queridos ou pelo medo que aflige decorrente das administrações governamentais.
Em meio a tudo isso, temos as crianças e bebês, aos quais ela remete que sujeitos desse tempo. E que estão passando por condições perversas que deixam marcas em suas vidas, a contar pela educação, que ao concordar com sua fala acentua o capitalismo e gera ainda mais desigualdades em meio a esse cenário. Ela faz ainda uma crítica ao MEC, que pelo que se tem deixado transparecer esta preocupado apenas com o calendário acadêmico e seu cumprimento, deixando de se preocupar com questões que realmente importa, que as pessoas, o contexto que estão inseridas e se essas possuem condições para seguir o padrão que estão forçando a ser seguido. Desconsiderando as especificidades das crianças, seu emocional e de suas famílias e desvalorizando cada vez mais o professor. Ela cita em seus argumentos diversos documentos que foram construídos no decorrer do tempo, que visam a valorização da criança, da interação, dos espaços e nos faz perceber que o que estamos tendo realmente é algo perverso, principalmente pensando nos nossos pequenos. Compartilho da visão dela, quando diz que o modelo EAD não permiti possibilidades para as crianças pequenas e os bebês, porque não existe uma receita pronta para lidar com todos de um único modo, cada um tem sua subjetividade e suas necessidades. Por isso que uma das falas que mais me marcou foi a citação do Professor Ivan F. Carvalho, quando diz “Ofertar educação infantil pela via EAD ou as atividades pedagógicas presenciais como propõe o conselho nacional de educação, talvez seja o mesmo que acreditar em terraplanismo pedagógico”. E ao pensar na educação de crianças com necessidades especiais, ainda mais, o modelo diz claramente ser uma afronta.
Achei importante ela trazer à tona que nesse momento de isolamento social é importante o fortalecimento do coletivo, ainda que de modo virtual, precisamos enquanto seres humanos do outro e assim nos construímos.
Na fala da Márcia Gobbi, ela inicia por trazendo alguns recortes que nos proporciona consciência em relação ao governo atual. Em seguida e em outros momentos ela convoca: Temos que fazer algo! Ainda intentando apontar para as ideias que ficam nas entrelinhas, ela faz menção a acentuação do capitalismo por meio das propostas ligada ao mercado de produtos educacionais. E expõe o peso da educação EAD colocada nas costas das famílias e professores “caso não venha a conseguir ser realizado com pretendia”.
Me apoio ao que ela remete e na ideia do Paulo Freire, como ela mesma cita, para dizer que a Educação deve ser libertadora, emancipatória e não angustiante e que deixa cicatrizes, porque desse jeito ela perde seu sentido.
Durante a live, muitos documentos foram citados entre eles, a constituição, para reforçar os direitos que temos enquanto cidadãos, a LDB, a resolução 05/2009 e o currículo, que serve para guiar a educação, pensando a criança a partir de um ser social, com necessidades e subjetividade.
Após questionamentos, ela indica como alternativa para o que vivenciamos, a discursão coletiva, o estreitamento do diálogo com as famílias e que nunca! Nos afastemos dos princípios que pautam nossa educação infantil, devendo sempre pensarmos nas crianças como sujeitos de direitos.
Considerei esse encontro de extremo aprendizado e principalmente de oportunidade de reflexão, pautados nas contribuições de professoras que fazem parte da área há bastante tempo e que estão envolvidas diretamente em questões que viabilizam as crianças e bebê citados no contexto.
CEI FORÇA E AÇÃO
PROFESSORA: JULIANNE DA SILVA SANTOS CARNEIRO
AGRUPAMENTO: B II – I/J
ATIVIDADE RELACIONADA A LIVE DO DIA: 05/05/2020
TEMA: PEDAGOGIAS DA INFÂNCIA: O TRABALHO COM BEBÊS E CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS
A live realizada no dia 05/05/2020, às 19hs, pelo Quintal Pedagógico, através do Instagram, com acesso pelo @pedagigoquintal, contou a participação da Marcela Chanan.
A convidada ao abordar o tema em questão, articulou em relação a três abordagens, como pedagogias da infância, sendo essas: Abordagem Reggio Emilia, abordagem Montessoriana e abordagem Pickler. Relacionando a primeira ao pensamento simbólico, a segunda ao pensamento poético e a última que preza pela liberdade de movimento dada a criança.
Durante a exibição, a formadora chamou atenção em vários momentos para a postura do educador, devendo ser este comprometido, reflexivo e necessário no momento de desenvolvido da criança ou do bebê. Buscando sempre refletir em relação à sua prática, analisando se esta é compatível com a abordagem que acredita ser o melhor caminho a seguir de acordo com as necessidades do grupo para o qual se dedica. E ainda que esse profissional tenha a sensibilidade de olhar a criança como pessoa, fazendo-a protagonista do seu aprendizado, proporcionando-lhe autonomia, que vai de encontro com os documentos relativos a Educação infantil, como por exemplo o currículo da Cidade de São Paulo que traz como ponto principal, a criança em sua totalidade, pensada não apenas no coletivo, mas também individualmente, cada uma com sua particularidade.
Marcela continua sua fala evidenciando a necessidade da formação na Unidade educacional, e da busca do professor por agregar conhecimento ao seu currículo, que por meio de metodologias inovadoras, este poderá compartilhar em seu ambiente de trabalho e assim “contagiar” os demais profissionais da instituição. Esta fala me chama atenção, pelo fato de que tendemos a reproduzir as concepções do meio em que estamos inseridos, me levando a crer que não precisamos sempre buscar nos adequar as concepções da unidade de ensino, mas podemos trazer contribuições coerentes que podem agregar melhorias para esta. 
Ela argumenta que no fazer docente é preciso ter cuidado para não falar algo e fazer contrário, dando o exemplo da abordagem Pickler, que valorizar a liberdade de movimentar-se, e em algum momento essa professora pode confundir-se e acabar colocando a criança num andador, o que restringiria o movimento da criança, indo contra a abordagem que pretendia ser seguida. Considerando que, enquanto professor, só conseguiremos desenvolver tais, percepções, sensibilidades e boas práticas pautadas em métodos inovadores, por meio do estudo (formação) e da reflexão diária do cotidiano aplicando-as nas propostas que visamosseguir.
Ela fala ainda da postura do educador ao corrigir a criança, que seu tom de voz deve ser firme, porém, sem ser rude, jamais gritar!
No meu ponto de vista, suas contribuições foram muito válidas, para que possamos analisar nossas práticas e conhecer um pouco mais sobre novas pedagogias, não se atendo a ficar construindo práticas arcaicas e obsoletas para nossas crianças.

Continue navegando