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AP1 EXPLORADORES DE CAVERNA , HERMENÊUTICA

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
Disciplina: Introdução, Teoria Do Direito E Hermenêutica
Professor: Moyses Da Fontoura Pinto Neto
Aluno: Gabriel Rodrigues Vargas Da Silva 
AP1 Ensaio sobre o “caso dos exploradores de cavernas”
O caso dos exploradores de caverna 
A história é inventada por um professor de havard para mostrar as possíveis análises que podem ter neste caso, a história permite uma reflexão crítica sobre a análise dos casos difíceis em relação a interpretação de cada juiz, e fala sobre um grupo de cinco exploradores que ficaram presos dentro de uma caverna devido a um deslizamento que houve, os mesmo conseguiram se comunicar através de um rádio transmissor com os que iriam resgatá-los, porém informaram que o resgate demoraria cerca de dez dias, e eles já estavam vinte dias trancados com escassez dos alimentos, mas pela sobrevivência deles decidem tirar a sorte para que um deles seja crucificado para servir de alimento para os outros, num jogo de dados e o escolhido é Roger Whetmore, sendo que no vigésimo terceiro dia foram resgatados.
A condenação
Segundo a lei de Newgarth a cidade onde acontece os fatos é que “Quem quer que intencionalmente prive a outrem da vida será punido com morte”, e foi dessa maneira que o ministro Truepenny, que é presidente da suprema corte, condena os exploradores sobreviventes a morte pela forca, com esta decisão, vêmos a defesa do positivismo no qual a decisão se faz inteiramente ligada a lei, diante desta sentença os condenados pedem avaliação do caso em segunda instância e assim os cinco juízes passam a deliberar pelo caso, expondo as justificativas em relação aos votos.
(... “Parece-me que, em se tratando de um caso tão extraordinário, o júri e o juiz seguiram o curso que não foi simplesmente justo e criterioso, mas o único curso a ser tomado sob a lei vigente. A linguagem do estatuto é bem conhecida: “Qualquer um que, de própria vontade, retira a vida de outrem, deverá ser punido com a morte” Esse estatuto não permite exceção aplicável a este caso, muito embora nossas simpatias possam nos inclinar a fazer concessões, devido à trágica situação na qual essas pessoas estavam envolvidas.”...)
(... “o princípio da clemência exercida pelo poder executivo parece-me, admiravelmente, casado com a intenção de mitigar os rigores da lei, e eu proponho para os meus colegas que juntem-se para seguir o exemplo dos jurados do juiz presidente do julgamento, na comunicação que eles enviaram para o Chefe do Executivo. Há todas as razões para se acreditar que tais solicitações de clemência serão atendidas, vindo de quem estudou o caso e teve a oportunidade de se tornar profundamente conhecedor das circunstâncias do caso.”...)
O ministro Foster ele tem uma defesa Jusnaturalista, sua sentença foi a absolvição dos réus, ele busca pela justiça, em seus argumentos ele afirma que os réus se encontravam em seu estado de natureza, por causa disso, não poderiam ser julgados pela sociedade civil, assim a lei aplicada foi apropriada à condição em que se encontravam, excluindo o comportamento dos réus de uma lei positiva e defendendo que o direito a vida se sobrepõe a lei de Newgarth a cidade onde estavão.
(... “A conclusão repousa na premissa que nossa lei positiva declara a possibilidade da existência das pessoas em sociedade. Quando tal situação se apresenta, tal coexistência das pessoas se torna impossível, então a condição que se apresenta para todos os nossos pre-cedentes e estatutos deixa de existir.” ...)
(... “a vida de Roger Whetmore foi terminada por esses réus, eles estavam usando a singular linguagem dos autores do século XIX, fora do "estado da sociedade civil", mas no "estado natural".”...)
O ministro Tatting ele se abstém de votar, ele discorda do ministro Foster em relação ao estado de natureza e questiona em que momento teria acontecido essa mudança, aponta também que o tribunal foi criado a base de uma lei positiva, e assim não poderia julgar pelo direito natural, dizendo que os argumentos para julgar os exploradores inocentes não são consistentes, contudo, a condeção desvalorizaria as dez vida já perdidas pois nos resgate houve um deslizamento novamente que matou operarios no resgate dos exploradores.
(... “Assim, como estou absolutamente incapaz de resolver as dúvidas que me assaltam sobre a lei a ser aplicada neste caso, lamento anunciar um passo que é, acredito, inédito na história deste tribunal, declarando a minha incapacidade de proferir uma decisão sobre este caso.” ...)
O ministro Keen ele defende o positivismo, sua decisão da sentença foi a condenação dos réus, seguindo decisão ela foi feita com base na lei em que ele explica que a lei supera a moral existente no caso, ele avalia segundo a lei que os réus privaram intencionalmente a vida Roger Whetmore, refutando o argumento de legítima defesa exposto pelo ministro Foster, já que tal princípio se aplica apenas em caso de ameaça de agressão à vida.
(... “devo ministrar com relação a este caso, mas incluo-os aqui porque sinto profundamente que meus colegas não estão, suficientemente, a par dos perigos implícitos nas concepções do ofício judicial advogados pelo meu colega Foster.Eu concluo que a condenação deverá ser confirmada.”...)
(... “deveria ser tão óbvio? As dificuldades, sejam quais forem as formas tortuosas em que se possam apresentar, apontam todas para uma simples fonte, que é a falha de distinguir os aspectos legais dos morais, neste caso. Colocando-se, claramente, meus colegas não gostam do fato que a lei escrita requer a convicção destes réus.”...)
O ministro Handy ele defende o realismo jurídico, sua decisão foi a absolvição dos réus, o mesmo defende a norma justa ou injusta que decidi o caso, ele sugere que o julgamento seja segundo a opinião popular, já que o povo é detentor da soberania do poder legal, a maioria da população é a favor de uma condenação com punição menor uma prisão de seis meses, ele defende que as teorias jurídicas e normas servem para ajudar nos argumentos aplicáveis de um caso, afirmando que o caso deve ser julgado segundo a realidade humana.
(... “vida ou morte de quatro pessoas que já tinham sofrido mais tormento e humilhação que a maioria de nós seria capaz de suportar por milhares de anos. Concluo que os réus são inocentes do crime apresentado, e que a sentença de condenação deva ser anulada.”...)
(... “sei que os meus colegas ficarão horrorizados com a minha sugestão de que este Tribunal deveria considerar a opinião pública. Eles nos dirão que a opinião pública é emocional e caprichosa, que é baseada em falsas verdades e ouvem testemunhas que não foram acareadas.”...)
E no final das votações no tribunal houve um empate que manteu a sentença inicial que era a da morte por enforcamento.
(... “A Suprema Corte, estando igualmente dividida, a convicção e sentença do Tribunal de Apelações foi mantida. E foi ordenado que a execução da sentença deveria ocorrer às 6:00 da manhã de sexta-feira, 2 de abril de 4300, quando o Carrasco foi intimado a proceder com o enforcamento dos réus pelo pescoço até as suas mortes.”...)

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