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Prof. Danielle Sóter 
Disciplina: Tecnologia Farmacêutica III 
Estabilidade de Emulsões 
Curso: Farmácia 
Instabilidade de emulsões 
• É desejável que uma emulsão mantenha-se estável 
durante o prazo de uso e armazenamento. 
• Apesar de todo cuidado na execução acontece que, em 
algum tempo após a preparação ocorra instabilidade. 
• Três alterações principais podem ocorrer: 
 Floculação 
 Cremagem 
 Coalescência 
Instabilidade de Emulsões 
https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/3238/Walisson
%20de%20Jesus%20Souza.pdf?sequence=1 
https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/3238/Walisson de Jesus Souza.pdf?sequence=1
https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/bitstream/handle/set/3238/Walisson de Jesus Souza.pdf?sequence=1
Floculação 
• A floculação consiste na reunião de vários glóbulos da fase 
dispersa em agregados ou flóculos, os quais devido às suas 
maiores dimensões, sedimentam ou sobem à superfície da 
emulsão mais rapidamente. 
Floculação 
• As gotículas se concentram em uma porção específica da 
emulsão. 
• Proporciona distribuição irregular do fármaco e aparência 
ruim. 
• Facilmente reversível por agitação. 
• Aumento da viscosidade da fase externa e a redução do 
tamanho dos glóbulos minimiza a floculação. 
Velocidade de Sedimentação 
• Quando as densidades d1 e d2 são 
diferentes V é negativa e a formação do 
creme se dará na superfície. (Emulsões 
O/A) 
• Quando a d1 é maior que d2 (emulsões 
A/O) o valor de d1-d2 é positivo e o 
creme se junta na parte inferior da 
emulsão. 
V = r2(d1 – d2) g 
 18  
• Quanto maior for o diâmetro da 
partícula, maior será a velocidade de 
sedimentação e por isto no processo 
de homogeneização os glóbulos 
maiores são fracionados em partículas 
de tamanho diminuto. 
• Quanto maior for a viscosidade do 
meio menor a velocidade de 
sedimentação 
• Emulsão O/A contendo óleo mineral 
• D1 = 0,90 
• D2 = 1,05 
• Diâmetro médio das partículas: 5 µm 
• Viscosidade da fase externa 0,5 poise 
V = 2 x (5 x 10-5)2 x (0,9-1,05) x 981 = 4,1 x 10-6 cm.s-1 
 9 x 0,5 
• Como o dia tem 86400 s, o ritmo ascensional diário é 0,36 
cm por dia. 
• Se o diâmetro das partículas fosse 1 µm a velocidade 
baixaria para 0,014 cm por dia, o que representa uma 
diminuição na velocidade de cerca de 26 vezes o valor inicial. 
 
V = r2(d1 – d2) g 
 18  
Cremagem 
• É a separação dos glóbulos ou gotículas da fase dispersa 
contínua ou externa sob ação da gravidade 
• As gotículas não se unem, apenas se agrupam, ficam 
juntas. 
• Ocorrerá inevitavelmente se as fases não têm a mesma 
densidade. 
• A adição de espessantes confere maior viscosidade à fase 
externa, que melhora a instabilidade. 
• Glóbulos apresentam menor densidade que a fase dispersante e migram 
para superfície da mistura. 
Pode-ser reduzir cremagem por: 
• Alterando tipo de tensoativo 
• Elevando viscosidade do produto 
Problema: cremagem 
Coalescência 
• Gotículas pequenas se fundem espontaneamente formando 
duas camadas líquidas separadas → quebra da emulsão. 
• Processo irreversível. 
• Alterações na viscosidade podem auxiliar a estabilizar e 
minimizar a coalescência. 
• Sugere-se que que se há formação de película ao redor dos 
glóbulos dispersos, há adsorção deste na superfície e 
comporta-se como uma barreira, o que impediria a junção dos 
glóbulos. 
 
Problema: coalescência 
• Causas 
• Quantidade insuficiente de emulsificante 
• Tensoativo incorreto 
• Temperatura incorreta durante produção 
• Temperatura incorreta de armazenamento 
• Outros fatores extrínsecos: agitação 
• Nem sempre a redução das dimensões das partículas 
dispersas resulta e uma maior estabilidade do sistema. 
• Segundo King, a uniformidade de tamanho das partículas 
dispersas constitui um elemento muito importante na 
estabilidade, pois se existirem partículas muito pequenas, a 
par de doutras de maior tamanho acontece que aquelas se 
aglomeram entre estas últimas, o que resulta em uma 
coesão mais forte, e portanto, mais rápida coalescência da 
fase interna. 
Coalescência – impedimento 
Relação entre o volume das fases 
• A relação entre o volume de água e óleo em uma emulsão 
pode influenciar na estabilidade de uma preparação. 
• Se tentar incorporar mais de 74% de óleos em uma 
emulsão tipo O/A, os glóbulos de óleo coalescem na 
maioria das vezes desfazendo a emulsão. (Ostwald). 
• De um modo geral as emulsões mais estáveis 
correspondem a uma relação do volume de fases 1:1. 
 Inversão das fases 
• Transformação de uma emulsão O/A em outra A/O, ou vice 
versa. 
• Se tivermos uma emulsão O/A estabilizada com um sabão de 
sódio pode-se inverter numa A/O por adição de cloreto de 
cálcio pois o emulgente passará a ser um sabão de metal 
bivalente. 
• Ao misturar um emulsionante hidrófilo com o óleo, a 
agitação provocará forçosamente a dispersão da água no 
óleo. A medida que a primeira emulsão vai sendo diluída 
com água chega um momento em que há o ponto de 
inversão e a emulsão passa a ser O/A. 
 
a.freshly made emulsion; 
b.creaming; 
c.coagulation, flocculation; 
d.phase inversion; 
e. coalescence, phase separation; 
Instabilidade 
Estabilidade 
• Produto ideal: não irritante, não se degradar, compatível 
com princípios ativos incorporados 
 
 
• Bases auto emulsionantes: mais estáveis para a 
incorporação dos mais diversos ativos (farmácias de 
manipulação) 
Fatores que interferem na estabilidade 
Intrínsecos 
Componentes da formulação 
 
Processo de fabricação 
 
Material de acondicionamento 
Extrínsecos 
Armazenagem 
 
Temperatura de armazenagem 
 
Exposição à luz e ao oxigênio 
Objetivos para avaliação da 
estabilidade 
Pré formulação estabelecida: 
Componentes e processos adequados 
 
 Tempo 
 
 
Conservação das características: 
Químicas, físicas e microbiológicas 
Funcionalidade 
Vida útil 
Parâmetros avaliados na estabilidade 
• Físicos: características organolépticas: aspecto, cor e odor. 
(Aceitação do produto pelo consumidor) 
 
• Físico químico: evidenciação de alterações não visíveis – 
pH, viscosidade, centrifugação 
 
• Químicos: alteração dos componentes ativos da 
formulação – teor do ativo 
 
• Microbiológicos: resistência ao crescimento bacteriano – 
avaliação do sistema conservante 
 
Resultados 
Aspecto: Creme homogêneo 
Coloração: rosa- 6 mês rosa mais claro 
Odor : conforme 
pH: Variação 6,0 a 6,2 (Aceitação 5,5 – 6,5) 
Densidade: 
Estabilidade preliminar, durante os 15 dias houve uma variação mínima 
diminuiu de 0,8873 (g/ml) para 0,8865 (g/ml). 
Na estabilidade acelerada, a densidade diminuiu de 0,8863 (g/ml) para 
0,886 (g/ml) no 6º mês. 
Viscosidade: 8700 cPs no início do experimento para 9500cPs no final. 
file:///F:/Pit%C3%A1goras%20BH/Disciplinas/TEC%20III/Informa%C3%A7%C3
%B5es%20complementares/Estudo%20de%20estabilidade%20de%20creme%
20rejuvenescedor.pdf 
F:/Pitágoras BH/Disciplinas/TEC III/Informações complementares/Estudo de estabilidade de creme rejuvenescedor.pdf
F:/Pitágoras BH/Disciplinas/TEC III/Informações complementares/Estudo de estabilidade de creme rejuvenescedor.pdf
F:/Pitágoras BH/Disciplinas/TEC III/Informações complementares/Estudo de estabilidade de creme rejuvenescedor.pdf

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