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APOL Educação Permanente 3

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Questão 1/10 - Educação Permanente
“Paulo Freire [...] teve uma forte intuição a respeito do que representava o saber investido e de sua importância. Caso contrário, por que ele teria defendido tanto a ideia de que a educação deveria partir e se articular entorno da atividade das pessoas a serem educadas? Por que ele teria colocado no centro do processo educativo a atividade dessas pessoas? Como resposta às questões colocadas pela sociedade, Freire afirma que é preciso transformar o sistema de “educação bancária” graças a uma pedagogia dialógica: segundo ele, somente o diálogo é capaz de quebrar a cultura do silêncio no qual os trabalhadores se atrofiam. Reencontramos essa prioridade, concedida ao diálogo, na abordagem ergológica (grifo nosso)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TRINQUET, Pierre. Trabalho e educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 93-113, ago., 2010, p. 109.
Tendo em vista os conteúdos abordados no texto-base Educação profissional, trabalho e produção de saberes, sobre a ergologia e o dispositivo dinâmico de 3 polos, enquanto campo teórico-metodológico, na compreensão do trabalho, analisem as alternativas na sequência:
I. Segundo a ergologia, existem dois saberes que se colocam em prática, em toda atividade humana, a saber: o saber “constituído” corresponde ao saber acadêmico. E o “saber investido” que deriva das questões práticas, em aderência na atividade, não está escrito nem formalizado, mas gravado no intelecto, no corpo e na alma.
II. O Dispositivo Dinâmico de Três Polos (DD3P) propõe a dialética entre os saberes constituídos (saber acadêmico) e os saberes investidos (saber do trabalho) supondo o exame da atividade em situações de trabalho, em um esforço de fazer produzir, criar, circular e difundir novos saberes do/no trabalho.
III. O Dispositivo Dinâmico de Três Polos (DD3P), desenvolvido pela ergologia, proporciona uma interdisciplinaridade entre os saberes acadêmicos (saber investido) e do trabalho (saber constituído) oportunizando a professores e alunos a elaboração de novos saberes no enfrentamento do cotidiano.
IV. No campo teórico-metodológico da ergologia, por meio do DD3P, o que existe é um posicionamento de protagonistas que buscam repostas às questões que os envolvem, por meio do diálogo e da reflexão de modo a reconstruir ou ressignificar o saber que envolvem a atividade em situação de trabalho, viabilizando a escola, valorizar e legitimar os saberes que os educandos da EJA já trazem, pois não existe conhecimentos fora da práxis.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
Você acertou!
A alternativa d) é a correta. A afirmação I está correta, pois, “Para a ergologia, em toda atividade, principalmente no trabalho, se coloca em prática um saber pessoal, o “saber investido” que é resultado da história singular de cada um, adquirido na experiência profissional, na família, nas relações sociais e culturais entre outras. O “saber investido” é um verdadeiro saber e deriva das questões práticas, é um saber em aderência na atividade, não está escrito nem formalizado, mas gravado no intelecto, no corpo e na alma. O saber “constituído” corresponde ao saber acadêmico, formal ou simplesmente saber. Esse saber é formalizado nos cursos, nos livros, nas normas técnicas” (texto-base, p. 320). A afirmação II está correta, pois... A afirmativa III é falsa porque, os saberes não correspondem, ou seja, os saberes acadêmicos, ao invés de saber constituído, consta no enunciado da questão (saber investido) e, do trabalho o correto é saber investido e, não (saber constituído) como está posto no enunciado (texto-base, p. 320). A. afirmativa IV está correta, pois, “compreender o mundo do trabalho supõe um tipo de trabalho no qual são necessários “[...] os diversos saberes acadêmicos que tem algo a ver com o trabalho, e, de outro, as experiências, os saberes investidos pelos protagonistas dessas atividades [...] As reflexões de nosso grupo de pesquisa giram em torno da importância de a escola valorizar e legitimar os saberes que os alunos jovens e adultos trazem” (texto-base, p. 320, e 334). Além disso, “A dialética entre esses dois polos se dá através dos processos socráticos de duplo sentido. Nesses processos se reconhece o vai e vem dos saberes da experiência com os saberes constituídos. Também se reconhece que não existem os que sabem e os que não sabem, reafirmando aquilo para que Freire já chamava a atenção: “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmos, os homens se educam entre si [...]” (2008, p. 78). O que existe é um posicionamento de protagonistas, de parceiros, que buscam respostas às questões que os envolvem, através do diálogo e da reflexão de modo a reconstruir ou ressignificar esse saber (p. 328).
	
	E
	I e II
Questão 2/10 - Educação Permanente
Atente para a seguinte citação:
“A andragogia propõe uma educação baseada na liberdade [...] na educação por toda a vida [...] a aprendizagem, nesse século, deverá estender por toda a existência da pessoa, correspondendo à perspectiva da ‘educação permanente’, ‘educação continuada’ ou ‘andragogia’. [...] o adulto aprendiz requer uma filosofia educacional específica [...] para potencializar seu aprendizado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVALCANTI, R. de A.; GAYO, M. A. F. da. Andragogia na educação universitária. Revista CONCEITOS, julho, 2005. p. 50.
Conforme os conteúdos do texto-base Pedagogia e andragogia na construção da educação de jovens e adultos sobre o papel do educador no contexto da EJA, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas.
I.  ( ) Pensar em atividades para além dos muros da escola, como, por exemplo, visitação a museus, parques, zoológicos, teatro e praças.
II. ( ) Para não infantilizar a aula e o público, uma das alternativas é não fazer uso de material concreto, tão importante para promover a aprendizagem das crianças pequenas.
III. ( ) Estar atento a não criar nenhum tipo de constrangimento que leve o aluno a se sentir diminuído, adequando suas práticas ao processo de ensino e aprendizagem na EJA, já que eles viveram mais que as crianças e já “leram” muita coisa do mundo, o que aumenta a chance de sua bagagem estar repleta de saberes, os denominados conhecimento prévios.
IV. ( ) Estimular no aluno a autonomia por meio de escolhas de atividades, projeto de aprendizagem e diálogo aberto, propiciando uma aula mais participativa e lúdica, criando oportunidades para o grupo se relacionar em que os alunos tem sua autoestima, capacidade de trabalhar em grupo e de se relacionar com seus colegas ampliada.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
Você acertou!
A alternativa correta é a letra b). A afirmativa I é verdadeira, pois “Ter um olhar para além da sala de aula também é de suma importância ao educador de EJA, porque o ser humano vive em sociedade, mas, muitas vezes, por falta de tempo, esquece-se de olhar à sua volta e descobrir outras fontes de conhecimentos e experiências. Por isso, o professor precisa pensar em atividades para além dos muros escolares, como, por exemplo, visitação a museus, parques, zoológicos, teatro e praças” (Texto-base, p. 148). A afirmativa II é falsa, pois, “o educador não deve seguir apenas o modelo utilizado pela andragogia, acreditando que o adulto, por ter mais experiência, não necessita de material concreto para uma melhor compreensão do conteúdo proposto” (texto-base, p. 148). A afirmativa III é verdadeira, pois “Ao trabalhar as práticas pedagógicas em uma sala EJA, o professor deve estar atento para não criar nenhum tipo de constrangimento que leve o aluno a se sentir diminuído, por isso essas práticas devem se adequar ao processo de ensino-aprendizagem na educação de jovens e adultos, já que eles viveram mais que as crianças e já “leram” muita coisa domundo, o que aumenta a chance de sua bagagem estar repleta de saberes [...]. Na educação de uma sala EJA, os conhecimentos prévios, que muitos já adquiriram em sua vida, facilitam o processo de ensino-aprendizagem, podendo resumir os monólogos ou transformá-los em diálogos” (texto-base, p. 148 e 143). A afirmativa IV é verdadeira, pois “uma aula mais participativa aumenta as possibilidades de melhorar a autoestima do aluno e sua capacidade de trabalhar em grupo e de se relacionar com seus colegas, além da autonomia que o professor deve estimular no aluno por meio de escolhas de atividades, projetos de aprendizagem e diálogo aberto” (texto-base, p. 148).
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 3/10 - Educação Permanente
Atente para a seguinte citação:
“O trabalho, que é uma atividade orientada para uma determinada finalidade, é uma ‘condição universal do metabolismo entre o homem e a natureza, condição natural eterna da vida humana, portanto, independe de qualquer forma dessa vida, sendo antes comum a todas as suas formas sociais’ [Marx, 1983]”.  
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Maria de Fatima. Trabalho e educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Série Fundamentos da Educação). p. 42.
Tendo em vista a dada citação e de acordo com os conteúdos do livro-base Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico sobre a compreensão do trabalho nas práticas históricas dos homens, analise as seguintes proposições:
I. A partir do trabalho, o homem alicerça e conserva a sua existência material numa relação simbiótica entre o organismo vivo e a natureza física.                                                   
                                                      PORQUE
II. Trabalho é entendido nesse contexto como uma simples operação política sobre a natureza, na intensa relação estabelecida, dos homens, com ela, implicando na sua caracterização com a dimensão produtiva e a dimensão da prática econômica, mediante a qual os homens podem prover a conservação de sua existência física.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras.
	
	B
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Você acertou!
A alternativa b) é a correta. Pois, a asserção I é uma proposição correta, “quando se analisa a realidade humana em sua historicidade, percebe-se logo que a esfera básica da existência humana prática e histórica dos homens é aquela do trabalho propriamente dito, ou seja, prática que alicerça e conserva a existência material dos homens, já que a vida depende radicalmente dessa troca entre o organismo e a natureza física. A proposição II é falsa, porque o “trabalho é entendido aqui não como mera operação técnica sobre a natureza, mas como a densa relação dos homens com ela. Daí a sua caracterização como a esfera produtiva, a esfera da prática econômica, mediante a qual os homens podem prover a conservação de sua existência física” (texto-base, p. 68).
	
	C
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	D
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4/10 - Educação Permanente
Considere o seguinte fragmento de texto: 
“Entramos nos anos 90, denominados de ‘Década da Educação’, que representaram o aprofundamento das políticas neoliberais em resposta aos problemas colocados pela crise do desenvolvimento do capitalismo desde os anos 70, na qual a escola teve papel importante. A educação e a formação de professores ganham, nessa década, importância estratégica para a realização das reformas educativas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 80, set./2002, p. 136-167. p. 142.
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos abordados no texto-base Formação continuada de professores: alguns apontamentos, sobre as características da década de 1990, analise as afirmativas que seguem.
I. Período que abarca o rompimento com o pensamento tecnicista que comandou a prática pedagógica durante os vinte anos da ditadura.
II. A formação de professores ganha importância em função das reformas educativas, a partir da promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n. 9394/96, que alicerçavam as reformas políticas do País.
III. Os processos de educação continuada são ampliados e a valorização dos profissionais da educação é contemplada na nova LDB 9.394/1996, ao refere-se ao aperfeiçoamento profissional continuado como uma obrigação dos poderes públicos. 
Assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmativa III é correta.
	
	B
	Apenas as afirmativas II e III são corretas.
Você acertou!
A letra b) está correta, pois, as afirmativas II e III são verdadeiras, tendo em vista que: “Os anos 1990 são denominados no Brasil como a “Década da Educação” e a formação de professores ganha importância em função das reformas educativas, por meio da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n. 9394/96, que alicerçavam as reformas políticas do País (BRANCO, 2007). Com a promulgação da nova LDB, amplia-se a necessidade de processos de educação continuada. O artigo 67 estipula que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação e em seu inciso II refere-se ao aperfeiçoamento profissional continuado como uma obrigação dos poderes públicos, inclusive propondo o licenciamento periódico remunerado para esse fim” (texto-base, p. 11765). A afirmativa I é falsa, pois apresenta fatores pertinentes a década de 1980 e não 1990, como solicitado no enunciado da questão.
	
	C
	Apenas as afirmativas I e III são corretas.
	
	D
	Apenas a afirmativa I é correta.
	
	E
	Apenas a afirmativa II é correta.
Questão 5/10 - Educação Permanente
Atente para a seguinte citação:
“Em Lipovetsky [...] o conceito [de pós-modernidade] é encarado como continuação do processo moderno e elevação exagerada de seus ideais, daí ele preferir usar o termo hipermodernidade para se referir a esse processo. O termo “hiper” faz menção a uma exacerbação dos valores da modernidade, é a cultura do excesso determinada e marcada pelo efêmero em que o sujeito em ritmo acelerado busca a satisfação dos seus desejos. A sociedade contemporânea é a mais alta fase da modernidade [...]. Zigmund Bauman [...], outro filósofo contemporâneo, não utiliza o termo pós-modernidade, mas ‘Modernidade Líquida’. Em que os preceitos duros, sólidos e sedimentados da modernidade derreteram-se [...]. [Concordando] com Lipovetsky quando afirma que ‘a sociedade de consumo não é nada além de uma sociedade do excesso e da fartura’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CRUZ, Daniel Nery da. A discussão filosófica da modernidade e da pós-modernidade. Revista Eletrônica ?et????a, São João Del-Rei, MG, n. 13, p. 33-46, 2011. p. 141.
Tendo em vista a dada citação e de acordo com os conteúdos do livro-base Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico, sobre a compreensão da especificidade do momento histórico em questão, analise as seguintes proposições:
I. A forma de ver e existir nos dias atuais, expressão de um contexto mergulhado na ótica neoliberal, com suas decorrências e expressões no plano cultural, um exacerbado individualismo, produtivismo, consumismo, indústria cultural, mercadorização e, até mesmo, dos bens simbólicos, não instaura nenhuma pós-modernidade, pelo contrário.            
                                                      PORQUE
II. A modernidade está concretizando as premissas e promessas embutidas em seu projeto civilizatório, que se encontram em um intenso processode plena maturação, pois, nada mais moderno do que essa expansão e consolidação do capitalismo respaldado em aura ideológica de liberalismo extremado; nada mais moderno do que essa tecnicização, viabilizada pela revolução informacional.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Severino [...] analisa o contexto histórico enfatizando a necessidade de uma vigilância crítica, justificando que “o que cabe aqui é uma rigorosa atenção a essa especificidade do momento histórico, não se deixando levar nem por uma atitude de mera anatematização moralizante ou saudosista, nem por um deslumbramento alienante. Análise detida e vigilância crítica, isto é o que se impõe [...]. No entanto, este modo de ver e existir atuais, de perfil assumidamente neoliberal, com suas decorrências e expressões no plano cultural, com sua exacerbação do individualismo, do produtivismo, do consumismo, da indústria cultural, da mercadorização até mesmo dos bens simbólicos, não instaura nenhuma pós-modernidade. A proposição II, justifica a I, pois, “Com efeito, o que está de fato acontecendo é a plena maturação das premissas e promessas da própria modernidade. Nada mais moderno do que esta expansão e consolidação do capitalismo, envolvido numa aura ideológica de liberalismo extremado; nada mais moderno do que essa tecnicização, viabilizada pela revolução informacional. Finalmente, a modernidade está realizando as promessas embutidas em seu projeto civilizatório. Nada mais moderno do que o individualismo egoísta dos dias de hoje. No fundo, é a mesma racionalidade que continua dirigindo os rumos da história humana, em que pesem as críticas que são feitas à sua forma de expressão até o século 19” (texto-base, p. 66).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 6/10 - Educação Permanente
Leia a seguinte citação:
“O desenvolvimento das competências exigidas pelo modo de produção capitalista tal como se desenvolve a partir da base microeletrônica só pode ocorrer com uma sólida Educação Básica inicial, complementada por processos educativos que integrem, em todo o percurso formativo, conhecimento básico, conhecimento específico e conhecimento sócio-histórico, ou seja, ciência, tecnologia e cultura”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.perspectiva.ufsc.br>. Acesso em: 12 ago. 2017.
De acordo com o texto-base Construção e desenvolvimento das competências profissionais dos professores, sobre a evolução da noção de qualificação profissional nas últimas décadas, relacione os itens a seguir às suas respectivas características. 
1. Década de 1950
2. Década de 1980
3. Década de 1990 
(   ) Capacidade individual para dominar uma dada situação de trabalho, a qual requer do profissional mobilizar o seu próprio potencial.
(   ) Entendida como um conjunto de qualidades evidenciadas pelo sujeito antes de desenvolver uma ação profissional sustentada por uma visão instrumentalista e prescritiva da profissão.
(   ) Definida como aquilo que acompanha a estruturação da ação, focando o fim e o espaço da ação profissional, bem como, a autonomia que o sujeito possui. 
Agora, selecione a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	3 – 1 – 2
	
	C
	3 – 2 – 1
	
	D
	1 – 2 – 3
	
	E
	2 – 1 – 3
Num primeiro momento (anos 50 a 80), a qualificação era definida como “o conjunto de capacidades e de conhecimentos socialmente definidos e requeridos para realizar um determinado trabalho” (Jonnaert, 2002, p. 14). Tratava-se de entender a qualificação como conjunto de qualidades evidenciadas pelo sujeito antes de desenvolver uma acção profissional — concepção que, segundo Jonnaert, sustenta uma visão instrumentalista e prescritiva da profissão (e, por inerência, da formação para a
profissão). Num segundo momento (anos 80), a qualificação passou a ser definida preferencialmente como a capacidade individual para dominar uma dada situação de trabalho, mobilizando cada profissional, o seu próprio potencial. Há aqui já uma nítida aproximação à noção de competência, pela associação do campo de trabalho concreto à evidência da qualificação do profissional. Num terceiro momento (sobretudo desde os
anos 90), a qualificação é definida como aquilo que acompanha a estruturação da acção. O fim e o espaço da acção do profissional, bem como a autonomia que este tem, passam a fazer parte integrante da noção de qualificação (p. 42).
Questão 7/10 - Educação Permanente
Leia o seguinte excerto de texto:
“Nunca é demais lembrar que a Filosofia da Educação não é uma revisita à história da Filosofia. O seu objeto de preocupação e estudo são as condições reais da educação, tais como se desenham a cada momento histórico, e o recurso às referências históricas só se justifica quando se precisa estabelecer algumas balizas contextuais ou quando se trata de evidenciar a historicidade das manifestações lógico-conceituais do pensamento humano. Trata-se, pois, de uma reflexão analítica e crítica sobre a problemática da educação, com o propósito de tentar decifrar o seu sentido possível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SEVERINO, Antônio Joaquim. A busca do sentido da formação humana: tarefa da Filosofia da Educação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n.3, p. 619-634, set./dez., 2006 p. 623.
Considerando os conteúdos do texto-base Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico, que trata sobre a condição da educação como prática mediadora da existência histórica dos homens, por meio de uma reflexão filosófico-educacional, analise as afirmativas que seguem:
I. Uma abordagem filosófica-educacional precisa levar em consideração esse retrato de corpo inteiro que a ciência faz da educação nos dias de hoje.
II. Uma abordagem filosófica da educação buscar explicitar valores e significações da educação tomando como base referências abstratas e idealizadas.
III. Uma reflexão filosófica sobre a educação requer contemplar os dados e análises que as ciências especializadas podem trazer e fazer.
IV. O pensar filosófico descarta referências abstratas e idealizadas, aprioristicamente colocadas, mas sim da própria realidade do seu objeto.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
As afirmativas I, III e IV estão corretas. “Refletir filosoficamente sobre a educação não é dispensar os dados e análises que as ciências especializadas podem trazer e fazer; ao contrário, uma abordagem filosófica educacional precisa levar em consideração esse retrato de corpo inteiro que a ciência faz da educação nos dias de hoje. O pensar filosófico não parte de referências abstratas e idealizadas, aprioristicamente colocadas, mas sim da própria realidade de seu objeto” (texto-base, p. 65). A afirmativa II é falsa, pois uma abordagem filosófica da educação parte da própria realidade do seu objeto para explicitar valores e significações “[...] O pensar filosófico não parte de referências abstratas e idealizadas, aprioristicamente colocadas, mas sim da própria realidade de seu objeto” (texto-base, p. 65).
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
	
	E
	I e II
Questão 8/10 - Educação Permanente
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Considera-se trabalho como uma relação social e que esta relação, na sociedade capitalista, é uma relação de força, de poder, de violências; [...] trabalho é a relação social fundamental que define o modo humano de existência, e que, enquanto real, não se reduz à atividade de produção material para responder à reprodução físico-biológica (mundo da necessidade), mas envolve as dimensõessociais, estéticas, culturais, artísticas, de lazer etc. (mundo da liberdade)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Maria de Fatima Rodrigues. Trabalho e educação: uma perspectiva histórica. Curitiba: Intersaberes, 2012. p. 43. 
Com base na citação dada e conforme os conteúdos abordados no texto-base Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico sobre a espécie humana e sua relação com a sociedade, ou seja, a trama de relações sociais que tece a existência real dos homens, analise as afirmativas a seguir:
I. A espécie humana só é humana à medida que se efetiva em sociedade. Porém, não é o único elemento que efetiva/tece a trama de relações sociais, entrando em cena o coeficiente de poder existente entre os indivíduos e sua respectiva hierarquização.
II. Dois elementos fundamentais à trama das relações sociais que tece a existência real dos homens são: a coletividade e o coeficiente de poder.
III. A coletividade, o coeficiente de poder, a singularidade e a igualdade são alguns dos elementos fundamentais à trama das relações sociais que tece a existência real dos homens.
IV. Os sujeitos individuais se colocam hierarquicamente, uns sobre os outros, na trama de relações sociais, por consequência, tornam uma sociedade política, uma cidade, em que as relações são atravessadas por um coeficiente de poder.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras. Pois “é preciso observar que essa trama de relações sociais que tece a existência real dos homens não se caracteriza apenas como coletividade gregária dos indivíduos, como ocorre nas ‘sociedades’ animais: um elemento específico interfere aqui, mais uma vez marcando uma peculiaridade humana: a sociedade humana é atravessada e impregnada por um coeficiente de poder, ou seja, os sujeitos individuais não se justapõem, uns ao lado dos outros, em condições de simétrica igualdade, mas se colocam hierarquicamente, uns sobre os outros, uns dominando os outros. Torna-se assim uma sociedade política, uma cidade. Este coeficiente que marca as nossas relações sociais como relações políticas e que caracteriza nossa prática social envolve os indivíduos na esfera do poder” (texto-base, p. 69).
	
	E
	I e II
Questão 9/10 - Educação Permanente
Considere a seguinte citação: 
“Segundo Freire (1973), a Educação pode dirigir-se a dois caminhos: para contribuir para o processo de emancipação humana, ou para domesticar e ensinar a ser passivo diante da realidade que está posta. Assim, a educação deve também ter agentes que se posicionem diante da realidade, que optem pela construção de um saber comprometido com a maioria popular, ou que fiquem alheios a essas questões e contribuam para a manutenção das desigualdades”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-98432005000200005>. Acesso em: 12 ago. 2017. 
Tendo em vista a citação dada e o texto-base A relação da educação profissional e tecnológica com a universalização da educação básica, sobre as concepções de educação que estiveram presentes na sociedade capitalista brasileira, desde a década de 1990. Relacione corretamente os itens a seguir às suas respectivas definições e características: 
1. Formação para o Mundo do Trabalho
2. Formação para o Mercado de Trabalho 
( ) Formação respaldada na concepção de educação “omnilateral do ser humano historicamente situado”; privilegia uma educação politécnica ou tecnológica, que busca superar tanto o academicismo quanto a visão de profissionalização adestradora.
( ) Pressupõe um pragmatismo funcionalista, em que se privilegia a formação de cidadãos produtivos, por meio de uma educação profissional técnica e tecnológica restrita.  
( ) Voltada unicamente para o desenvolvimento de habilidades técnicas destinadas à formação técnica do educando, de caráter restrito e alcance específico limitado.
(  ) Concebida por meio de uma educação politécnica ou tecnológica, aquela que oferece os fundamentos científicos gerais de todos os processos de produção e das diferentes dimensões da vida humana, portanto, uma formação que articula ciência, cultura e trabalho.
( ) Privilegia a preparação do sujeito para as exigências profissionais numa perspectiva reducionista – educação tecnológica como upgrade do ensino técnico, e menospreza  a qualidade teórica, técnica e política na preparação do exercício autônomo do sujeito para a cidadania. 
Agora, seleciona a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	2 – 2 – 1 – 1 – 2
	
	B
	1 – 2 – 1 – 2 – 1
	
	C
	2 – 1 – 2 – 2 – 1
	
	D
	1 – 1 – 1 – 2 – 2
	
	E
	1 – 2 – 2 – 1 – 2
A sequência correta é a letra e) 1 – 2 – 2 – 1 – 2. Segundo o texto-base, 1 – Formação para o Mundo do Trabalho, contempla “Saviani, sem dúvida, é o educador brasileiro que efetivou a elaboração mais consistente sobre as relações entre escola básica e mundo do trabalho, na perspectiva da educação politécnica ou tecnológica. Para este autor (2006, p. 14) [...], esta é uma concepção radicalmente diferente da que propõe um ensino médio profissionalizante, caso em que a profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade sem o conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e, menos ainda, da articulação dessa habilidade com o conjunto do processo produtivo [...]. Em segundo lugar, o diferencial está na proposta política e pedagógica da escola, centrada no debate e na concepção da escola unitária e politécnica; uma escola comprometida em formar jovens que articulem ciência, cultura e trabalho e lhes dê possibilidade de serem cidadãos autônomos; que possam escolher seguir seus estudos ou, se têm necessidade, ingressar na vida profissional. O desafio é de universalizar o ensino médio com esta qualidade teórica, técnica e política [...]” (texto-base, p.1145, 1146). Já a formação para o mercado de trabalho – 2, “Na verdade, como nos mostra esse autor, a nomenclatura de “educação profissional” esconde seu contrário – uma política de formação profissional estreita e desvinculada de uma concepção de educação “omnilateral do ser humano historicamente situado” (Lobo Neto, 2006, p. 170) [...] o projeto da classe burguesa brasileira não necessita da universalização da escola básica e reproduz, por diferentes mecanismos, a escola dual e uma educação profissional e tecnológica restrita (que adestra as mãos e aguça os olhos) para formar o “cidadão produtivo” submisso e adaptado às necessidades do capital e do mercado. Por outro lado, permitem também entender por que combatem aqueles que postulam uma escola pública, unitária, universal, gratuita, laica e politécnica [...] Isso demandará um desenvolvimento que gere empregos de valor agregado e uma efetiva universalização da educação básica de qualidade social efetiva e, articulada a esta, a educação profissional e técnica que não se reduza ao adestramento pragmático do mercado [...] o projeto societário historicamente até aqui dominante, mesmo em termos restritos de uma sociedade capitalista, não há necessidade da universalização da educação básica de efetiva qualidade, mormente o ensino médio e, como consequência, a ênfase da formação técnico-profissional e “tecnológica” é de caráter restrito e de alcance limitado [...], modificar as diretrizes promulgadas pelo Conselho Federal de Educação que induzem a compreensão do ensino médio a simples arranjos do Decreto 2.208/97, na perspectiva do articular e não do integrar e, em última instância, ao retorno do profissionalizante da reforma n. 5.692/71, um adestramento rápido com vistas ao mercado de trabalho” (texto-base, p.1140,1131,1135,1145).
Questão 10/10 - Educação Permanente
Considere o seguinte fragmento de texto: 
“Preocupação com eficácia e racionalidade comumente presente nas organizações e expressa no que os ergonomistas chamamde ‘trabalho prescrito’, ou seja, ‘o trabalho que foi determinado, ‘cientificamente pensado’ por pessoas que fizeram cálculos de tempo, de eficácia, portanto que estudaram tudo, de fato, detalhadamente’ [...]. Visando à menor perda de tempo, bem como encontrar a maneira ótima para realização, o trabalho prescrito é definido de modo externo e imposto aos trabalhadores”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cebape/v12nspe/07.pdf>. Acesso em: 06 ago. 2017. 
Considerando o fragmento de texto dado e os conteúdos abordados no texto-base Educação, trabalho e produção de saberes sobre o que é necessário para compreender o que se passa no trabalho, no âmbito da ergologia, assinale a alternativa correta.   
Nota: 10.0
	
	A
	Compreender o que se passa no trabalho requer tanto os saberes disciplinares quanto os saberes da experiência.
Você acertou!
“Schwartz considera que para compreender o que se passa no trabalho, os saberes disciplinares são necessários, mas é com aqueles que trabalham que será validado aquilo que podemos dizer sobre o que eles vivem na atividade. Os conceitos não são suficientes para compreender o que se passa na situação de trabalho, é preciso retificar e reaprender entre a experiência e os conceitos o que são as mudanças reais: [...] este pôr em trabalho as experiências e os conceitos uns pelos outros, faz surgir o que podemos chamar de debate de normas ou debate de valores. (Idem, p. 26). Compreender o mundo do trabalho supõe um tipo de trabalho no qual são necessários “[...] os diversos saberes acadêmicos que tem algo a ver com o trabalho, e, de outro, as experiências, os saberes investidos pelos protagonistas dessas atividades [...] O saber “constituído” corresponde ao saber acadêmico, formal ou simplesmente saber. Esse saber é formalizado nos cursos, nos livros, nas normas técnicas. Para a ergologia, [...] este tipo de saber, por mais importante e primordial que seja, não é capaz de sozinho explicar o que acontece no trabalho tal como ele é exercido na situação real. Ele apenas é suficiente para explicar o trabalho tal como é prescrito, antes de sua realização, mas não para explicá-lo em sua realização efetiva” (Idem, 2007, p. 21)” (texto-base, p. 320).
	
	B
	Os saberes acadêmicos são suficientes para compreender o que se passa no trabalho, uma vez que contempla valiosos conceitos teóricos.
	
	C
	Os saberes investidos, ou seja, aquele da experiência prática dos sujeitos são satisfatórios para a compreensão do trabalho.
	
	D
	A validação para a compreensão do que se passa no trabalho é respaldada no saber teórico, puramente acadêmico.
	
	E
	Os saberes abstratos são os únicos indispensáveis no momento da compreensão do que se passa no trabalho.

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