Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

25
FACULDADE SÃO BRAZ
SANDRA DE JESUS FERREIRA
RELATÓRIO ESTÁGIO 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENSINO FUNDAMENTAL
CURITIBA
2014
SANDRA DE JESUSFERREIRA
RELATÓRIO ESTÁGIO 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade São Braz, como requisito necessário para avaliação final na disciplina.
	
Orientadora: Professora Leandra Felicia Martins
CURITIBA
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO............04
2.1 DESCRIÇÃO DA ESCOLA..................................................................................04
2.2 HISTÓRICO DA ESCOLA....................................................................................05
2.3 PÚBLICO QUE ATENDE.....................................................................................06
2.4 ESPAÇO FÍSICO E PEDAGÓGICO DA ESCOLA...............................................06
2.5 A INCLUSÃO NA ESCOLA..................................................................................07
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA.............................................................08
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO................................................................ .......09
3.1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ..........................................................................09 
3.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..........................................11
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................................18
6 ANEXOS..................................................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo mostrar as atividades propostas durante o período de estágio, expondo a vivência no campo dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
O trabalho aconteceu em uma escola da rede municipal do município de Ivaiporã-PR, durante os meses de fevereiro á abril, com a turma do 2º e 3º Ano (sala multisseriada).
A finalidade do estágio é entender as estratégias e implicações usadas em sala de aula, uma vez que o Ensino Fundamental passou por diversas transformações nos últimos anos, como exemplo disso é a implantação do ensino de 09 anos, onde as crianças a partir dos 06 anos de idade devem freqüentar o 2º Ano.
Sendo assim o estágio surge como uma etapa fundamental no processo de formação do futuro pedagogo, pois, possibilita vivenciar experiências que serão fundamentais na construção de sua identidade profissional.
Pimenta (2010), afirma que “estágio como reflexão da práxis possibilita aos alunos que ainda não exercem o magistério aprender com aqueles que já possuem experiência na área docente.” (p. 103). Para os professores atuantes e com experiência o estágio pode ser entendido como um espaço para reflexão sobre sua própria prática, conforme Pimenta, “(...) o estágio se configura, para quem já exerce o magistério, como espaço de reflexão de suas práticas, a partir das teorias, de formação contínua, de ressignificação de seus saberes docentes e de produção de conhecimentos.” (2010, p. 129). 
No decorrer do estágio foram feitas observações e participações que deram toda a base necessária para a construção do relatório, apresentando as reflexões, análises, vivências e interações com as ações pedagógicas no Ensino Fundamental.
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
2.1 DESCRIÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal do Campo João Pessoa está localizada na Rua Principal s/n, bairro Santa Luzia na zona rural, do município de Ivaiporã, Estado do Paraná.
E-mail: escola_joaopessoa1@hotmail.com Fone: (43) 99871563
A instituição possui no total 09 funcionários, sendo 4 docentes, 1 diretora/pedagoga, 1 estagiária, 1 cozinheira e 2 serventes.
Por ser uma Escola do Campo, seu número de alunos encontra-se cada vez mais reduzido atendendo hoje no total 33 alunos. 
As atividades desenvolvidas pela escola são organizadas semestralmente com a participação de alunos, professores, auxiliares de serviços educacionais e comunidade.
2.2 HISTÓRICO DA ESCOLA
A mesma foi fundada em 1962, na gestão do 1º prefeito o senhor Manoel Teodoro da Rocha, por solicitação da comunidade devido à necessidade de dar condições de escolarização de seus filhos.
O terreno foi doado pelo imigrante João Carreteiro que tinha muito interesse que seus filhos estudassem e que a comunidade se desenvolvesse.
A escola atendia um número muito grande de alunos em uma sala multisseriada porque só havia uma única professora a senhora Ana Finato Levorato.
Devido a esse número grande de alunos, em 1966, foi construída mais uma sala, contratou-se mais um professor e assim passou a ser salas seriadas e funcionava nos dois períodos.
No ano de 1972, chegou à merenda escolar que foi uma grande conquista da comunidade.
Nos anos de 1973 a 1980, funcionou também nesta escola o Mobral e a Educação Integrada no período noturno para adultos e adolescentes que não haviam concluído a 4ª série. Isso colaborou muito para que as pessoas da comunidade pudessem continuar seus estudos.
A partir do ano de 1983 a 1988 diminuiu muito o número de alunos devido ao êxodo rural, foi uma época muito difícil para a agricultura.
No ano de 1998, quando estava para funcionar só um período, pois o número de alunos era cada vez menor, chegou a nossa comunidade a implantação de uma Vila Rural. Com isso, o número de alunos aumentou e voltou a funcionar normalmente nos dois períodos.
No ano de 2003 a Escola Municipal João Pessoa foi construída de alvenaria em outro terreno, passando a atender outras comunidades.
No ano de 2004 foi autorizado pela SEED de acordo com a resolução nº. 2615/03 a escola passou a atender crianças de 4 a 5 anos, além do Ensino Fundamental.
Em fevereiro de 2006, foi criada a lei federal nº. 11.274 no qual foram alterados os art. 29, 30, 32 e 87 da lei nº 9394/96 que exige a matrícula a partir dos seis anos de idade para o ano de 2007, por isso a escola passa a atender uma turma de 1º ano do ensino de 9 anos.
2.3 PÚBLICO QUE ATENDE 
A Escola Municipal do Campo João Pessoa funciona no período matutino e vespertino com 33 alunos e oferta: Educação Infantil, Ensino Fundamental I e Projeto Mais Educação, sendo salas multisseriadas distribuídas da seguinte forma:
	CURSO
	TURMA
	HORÁRIO
	Pré e 1º Ano
	01
	08:00h as 12:00h
	2º e 3º Ano
	01
	08:00h as 12:00h
	4º e 5º Ano
	01
	08:00h as 12:00h
	Mais Educação
	03
	13:00h as 17:00h
2.4 ESPAÇO FÍSICO E PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A instituição possui uma ótima infra-estrutura atendendo todas as necessidades dos alunos, encontra-se estruturada da seguinte maneira:
03 salas de aula
01 sala de direção
01 secretaria 
01 cantina
01 depósito de merenda
01 lavanderia
02 banheiros masculinos 
03 banheiros femininos 
01 pátio coberto
01 laboratório de informática
01 brinquedoteca
01 sala de vídeo
01 parque infantil 
2.5 A INCLUSÃO NA ESCOLA
 A educação escolar desempenha relevante papel no processo de inclusão social, tendo o intuito de promover, sempre que possível, a aprendizagem conjunta de todas as crianças, independentes de suas diferenças e dificuldades. 
Atender a diversidade é necessário repensar a escola como um espaço que busca alternativas com vista ao respeito às diversidades, cujo desenvolvimento educacional requer atendimento especializado e complementação diferenciada subsidiando métodos, atividades diversificadas e extras curriculares, aos conceitos conteúdos defasados no processo ensino-aprendizagem. 
Entender a escola como um espaço de inclusão exige que o professor entenda que o aluno é um ser com características biopsicossociais, isto, permiteuma maior interação, percebendo-se um agente de mudanças no contexto social, como um agente de formação e não apenas um repassador de conhecimentos. 
Estar atento à diversidade é considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos que o aluno dispõe, mas também conhecer seus interesses, motivações e habilidades.
2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA
A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então, ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. Transportando essa compreensão para a aprendizagem, esta se dá, na medida em que avaliar tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida.
Durante o processo de transmissão e assimilação é feito o acompanhamento do progresso dos alunos, apreciando os resultados, corrigindo falhas, esclarecendo dúvidas, estimulando-os a continuarem trabalhando até que alcancem resultados satisfatórios e positivos. Esta ação deve acontecer continuamente no decorrer do processo ensino-aprendizagem de cada aluno, diagnosticando o resultado final das suas pesquisas, o fazer, o buscar, pela própria necessidade do aluno, fazendo este refletir melhor sobre seus possíveis erros e acertos em busca do conhecimento lógico-matemático.
O levantamento das condições prévias dos alunos e os indícios de progresso ou deficiências detectados na assimilação de conhecimentos, as verificações parciais e finais são elementos que possibilitam a revisão do plano de ensino e o encaminhamento do trabalho docente, possibilitando novas decisões para as atividades subseqüentes.
O processo de avaliação do resultado escola dos alunos está profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites das técnicas e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética.
Um dos conceitos inseridos no Projeto Político-Pedagógico é a progressão, que assegura o direito de todos à continuidade e à conclusão da educação básica no ensino de nove anos para alunos de seis anos.
Nesse sentido a avaliação, como nos diz Saul, “é dimensão intrínseca do ato de conhecer e, portanto fundamentalmente compromissada com o diagnostico do avanço do conhecimento quer na perspectiva de sistematização, quer na produção do novo conhecimento de modo a se constituir em estímulo para o avanço da produção do conhecimento” (1.986, p.129).
Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, muitas vezes, pode ser interpretado como um caminho para buscar o acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acerta, faz tentativa, à sua maioria, construindo uma lógica própria para encontrar a solução.
3. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O Ensino Fundamental compõe um dos níveis básicos de educação em nosso país, sendo obrigatório e gratuito nas escolas públicas atendendo crianças a partir dos seis anos de idade.
Neste sentido é de total obrigação dos pais matricularem seus filhos aos 06 anos de idade, e dever da escola informar o período para a realização desta.
Tal obrigatoriedade implica em duplo dever: primeiro, o dever do Estado garantir vagas em número suficiente para todos no ensino fundamental obrigatório; segundo, o dever dos pais ou responsáveis de matricular seus filhos em tal nível de ensino, pois se trata de um direito da criança e não dos pais (Brandão, 2007; OLIVEIRA, 2007).
O objetivo do Ensino Fundamental é dar a oportunidade ao aluno de ter um convívio maior na escola, desta forma tendo uma maior possibilidade de aprender com uma educação de qualidade, que dê a formação básica ao cidadão como domínio da leitura, escrita e cálculos.
Para que isso aconteça é necessário ter professores cada vez mais preparados para atuar no desenvolvimento da criança, fazendo com que ela seja capaz de o novo com suas experiências vividas, organizando, associando e reconstruindo conhecimentos.
Para atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o professor precisa ser o mediador da relação do aluno com o conhecimento a ser aprendido sendo capaz de considerar os conhecimentos que o aluno já apropriou-se (Libâneo, 1998).
No que se refere à Educação Fundamental o Brasil avançou muito quanto á democratização do acesso e permanência dos alunos, pois antes o nível de 
abandono e desistência era enorme, hoje cerca de 97% das crianças estão na escola.
Na atualidade com a implantação do ensino de nove anos, vemos como vem aumentando o número de anos do ensino obrigatório, na Lei nº 4.024, de 1961, estabelecia quatro anos, pelo Acordo de Punta Del Este e Santiago, o governo brasileiro assumiu a obrigação de estabelecer a duração de seis anos de ensino primário para todos os brasileiros, prevendo cumpri-la até 1970. Em 1971, a Lei nº 5.692 estendeu a obrigatoriedade para oito anos. Já em 1996, a LDB sinalizou para um ensino obrigatório de anos, a iniciar-se aos seis anos de idade. Onde se tornou meta da educação nacional pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprovou o PNE.
O Plano Nacional de Educação (PNE) conforme a Lei nº 10.172, determinou que o Ensino Fundamental de nove anos fosse implantado gradativamente as crianças de seis anos, em consonância a universalização do atendimento na faixa etária de 7 á 14 anos.
Sendo assim o ensino de 9 anos tornou-se de suma importância para a educação escolar, pois com a inclusão da crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, se pode incluir um número maior de crianças no âmbito educacional além de contribuir para uma mudança na estrutura e na cultura escolar, podendo então levar a uma escolarização mais construtiva.
A Educação Fundamental deve atender todas as necessidades da criança, sendo criativa e flexível quanto a sua organização, e neste sentido o artigo 23 da LBD nos diz que:
“A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.
Quanto ao objetivo do ensino Fundamental, fica claro que a formação do cidadão é item fundamental, sendo embasada no artigo 32 da LDB, conforme abaixo:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos a pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia. Das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
VI – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
3.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Aos vinte de fevereiro de dois mil e quatorze iniciei o estágio no Ensino Fundamental, com a turma de 2º e 3º ano (sala multisseriada), no horário das 08:00h as 12:00h, com a professora regente Luzia Margarete Grossi Guedes.
Neste primeiro dia de observação e participação, o conteúdo trabalhado pela professora foi “Zona Rural e Zona Urbana” para este trabalho a professora utilizou o livro didático uma vez que o conteúdo é o mesmo para ambas as turmas, mas com material diferenciado, sendo assim enquanto ela explicava o conteúdo para o 2 º ano, o 3º realizava em seu livro didático.
Depois que ela explicou a todos auxiliei os alunos do 3º em relação às atividades, enquanto a professora ajudava os alunos do 2º ano, por ser uma turma pequena é fácil trabalhar mesmo sendo multisseriada, o atendimento aos alunos é individualizado assim torna-se mais fácil a aprendizagem
Depois deste conteúdo a professora trabalhou operações de subtração e adição, para os alunos do 3º ano envolvendo centenas, já com o 2º ano unidade e dezena uma vez que eles ainda estão aprendendo este processo.
Aos vinte e sete de fevereiro de dois mil e quatorze aconteceu meu segundo dia deobservação/participação, o conteúdo trabalhado desta vez foi produção de texto para o 3º ano e para o 2º escrita de pequenas frases. No que se refere à escrita os alunos do 2º ano ainda possuem bastantes dificuldades principalmente com as dificuldades ortográficas, sendo assim enquanto a professora orientava os alunos do 3º ano, eu auxiliava os do 2º ano, esta atividade foi bastante demorada, e assim para aqueles alunos que iam terminando a professora passa o caderno de caligrafia para que realizassem as atividades.
Assim que todos terminaram foram para sala de informática, onde praticaram a escrita de um texto e depois a professora deixou que jogassem alguns joguinhos pedagógicos como caça-palavras, quebra-cabeça, forca etc.
Aos sete de março de dois mil e quatorze realizei o terceiro dia de observação/participação, onde a professora trabalhou com os alunos uma sondagem de português e matemática a pedido da Secretaria de Educação, ao término desta atividade, a professora trabalhou matemática envolvendo situações problemas.
Pude perceber a grande dificuldade que estes alunos possuem em retirar às informações do texto, sendo assim a docente teve que ler e explicar várias vezes para que entendessem o que pedia alguns problemas.
O método utilizado pela professora foi apenas o quadro e giz com exposição oral, mas com uma linguagem coerente com a necessidade da turma.
Depois de realizar estas atividades a professora falou sobre o dia da Mulher, e entregou um cartão para que pintassem e escrevessem uma mensagem para a mulher mais importante na vida e cada um.
Aos treze de março de dois mil e quatorze aconteceu o quarto dia de observação/participação a aula iniciou-se com a correção da tarefa de casa, onde a professora pediu para que cada aluno viesse ao quadro para resolver uma operação, para os alunos do 2º ano operações de subtração e adição, para os alunos do 3º ano operações de multiplicação, desta forma os alunos que erram a professora ia fazendo a correção juntamente com eles.
Sequêncialmente a professora trabalhou sobre a “Dengue”, passando um vídeo sobre o desenvolvimento do mosquito como ele se reproduz e os cuidados que devemos ter em casa, como manter garrafas com a boca para baixo, lixo sempre tampado, colocar areia no prato das plantas etc.
Após estas atividades saímos ao redor da escola procurando possíveis locais onde o mosquito possa se desenvolver encontramos várias sacolas plásticas, latas vazias, até uma folha de bananeira cheia de água da chuva.
Ao voltar para a escola à professora dividiu os alunos em dois grupos, onde cada um fez um cartaz sobre a dengue, dando continuidade ao assunto a professora entregou folha atividades que envolvia caça-palavras e um rap da dengue que foi cantado com os alunos.
Desta forma a verificação da aprendizagem foi feita através de conversas com os alunos sobre as orientações de se prevenir contra a dengue.
Aos vinte de março de dois mil e treze aconteceu o quinto dia de observação/participação, para iniciar a aula a professora solicitou aos alunos do 3º ano que pegassem o livro didático de matemática e que fossem realizando algumas atividades que envolvia multiplicação, assim a mesma me solicitou que fosse auxiliando os alunos enquanto ela trabalhava com o segundo ano português leitura e interpretação de texto.
Para o 2º a professora passou no quadro um pequeno texto, onde os alunos deveriam escrever em seus cadernos, demoraram bastante, pois estão passando do processo de caixa alta para o manuscrito.
Assim que terminaram essas atividades, a professora trabalhou um pouco de artes com os alunos, esta por vez os alunos gostaram bastante, pois, em uma folha sulfite coloriram com giz de cera por completa com várias cores, depois a cobriram com tinta guache preta e levaram ao sol para secar, em seguida com um palito de churrasco desenharam aparecendo o fundo do giz de cera.
Aos vinte e sete de março de dois mil e quatorze aconteceu meu sexto dia de observação/participação onde após corrigir as tarefas de casa, a professora levou para a sala vários jogos pedagógicos como o bingo das operações, dominó, uno e tangram.
Esta é uma das atividades desenvolvidas pela professora, onde um dia na semana é dedicada aos jogos matemáticos com objetivo de desenvolver nas crianças o raciocínio lógico.
Esta foi uma das atividades em que mais os alunos participaram, pois todos mostraram-se interessados e participativos, ao mesmo tempo em que brincam também aprendem.
Após este momento para os alunos do 3º ano a professora utilizou o livro didático de ciências trabalhando conteúdo sobre a água e com o 2º ano algumas atividades de matemática com subtração de centenas, auxiliei os alunos enquanto a docente atendia os alunos do 3º ano.
Este foi um momento muito importante para mim, pois assim pude ter um contato maior com os alunos de alfabetização.
Aos três de abril de dois mil e quatorze aconteceu meu sétimo dia de observação/participação, isto aconteceu na Escola Municipal Jacutinga, período vespertino, pois observei a turma do Eja Educação de Jovens e Adultos) da mesma professora que estou acompanhando no ensino fundamental.
A turma possui 15 alunos cada um em nível diferente, a turma é bastante animada e disposta a aprender, para trabalhar com a turma os alunos que ainda estão se alfabetizando a professora trás atividades em folhas para que eles realizem no caderno, já os que sabem escrever e que estão mais adiantados a professora usa do quadro e giz para passar os conteúdos.
A professora é bem dinâmica uma vez que a turma realmente quer aprender, sendo todas senhoras aposentadas que assim ocupam seu tempo na escola em busca de novos conhecimentos.
Auxiliei a professora com os alunos que estão sendo alfabetizados, com a correção de palavras e a separação e formação de sílabas, uma vez que possuem grandes dificuldades em junta-las para formar as palavras.
Aos dez de abril de dois mil e quatorze aconteceu meu oitavo dia de estágio sendo este de regência para os alunos do 3º ano, o conteúdo trabalhado foi números ordinais.
Para esta atividade levei um vídeo curto em que mostrava a posição dos carros em uma corrida, assim co-relacionando os números com as posições, também fiz a colocação em relação ao ano em que eles estão (3º).
Os alunos não tiveram dificuldades e aprenderam rapidamente, assim realizamos a leitura do cartaz que confeccionei para a aula e varias atividades referentes ao conteúdo.
Após este momento fomos para a sala de informática onde para fortalecer o aprendizado de maneira lúdica jogamos alguns jogos que contemplavam os números ordinais.
Este momento foi de grande importância, pois, foi possível atingir os objetivos propostos para a aprendizagem dos alunos.
Aos dezesseis de abril de dois mil e quatorze aconteceu meu nono dia de estágio, sendo este também de regência, dando continuidade ao projeto da professora sobre jogos matemáticos, confeccionei com os alunos um jogo com garrafa peti.
Este jogo tinha como objetivo fazer o cálculo das argolas em que caiam nas garrafas, assim trabalhei operações de adição e subtração com os alunos do 2º ano, atividades foi tão prazerosa que os alunos do 3º ano também acabaram participando, para eles foi trabalhada a tabuada onde eles tinham que acertar a argola na garrafa que continha o resultado da multiplicação.
Desta forma pode-se perceber o quanto a atividade lúdica é um excelente aliado no desenvolvimento da criança após, confeccionar e jogar realizamos algumas atividades propostas pela professora envolvendo a matemática.
Aos vinte e quatro de abril de dois mil e quatorze aconteceu meu décimo dia de participação/observação, o conteúdo trabalhado pela professora foi “Paisagem natural e modificada”, esta atividade foi realizada com ambas as turmas, sendo assim houve um momento de conversa onde a professora instigou o conhecimento que os alunos tinham sobre o assunto.
Assim eles relataram que em frente à escola é uma paisagem modificada, pois, o homem derrubou as árvores para fazer plantações, fazem esta comparação eles perceberamque quase em todos os lugares há modificações, assim a professora explicou que há lugares protegidos por lei e que devem ser respeitados por todos.
Sequencialmente foi feita a leitura a leitura do livro didático de cada ano (2º e 3º) e realizadas as atividades, após esta etapa a professora realizou um jogo, dividindo a turma em duas equipes, havia uma caixa com diversas paisagens naturais e modificadas e eles deveriam classificá-las, ganhou o jogo quem teve mais acertos.
Cada momento de estágio serviu de aprendizado, com a professora pude conhecer novas formas de ensino, uma vez que todas as atividades foram feitas de acordo com as necessidades dos alunos, visando seu pleno desenvolvimento.
Aos dias vinte e cinco de março, a atividade proposta pela professora foi à confecção de uma maquete representando as paisagens naturais e modificadas, para os alunos utilizaram material reciclado como copos de iogurte, bandeja de ovos, palitinhos de sorvete etc., como fiquei pouco tempo na sala apenas ajudei a pintar os palitos de sorvete para confeccionar as cercas da maquete.
Esta é uma atividade em que os alunos gostam bastante, pois trabalhar com tinta e criar coisas desenvolve muito sua criatividade.
Aos vinte oito de março, novamente participei da aula pouco tempo, mas, dando continuidade a confecção da maquete ajudei os alunos a confeccionar árvores com papelão, enquanto a professora ajudava outros a confeccionar casinhas com copinhos de iogurte.
Com esta atividade a professora estimulou seus alunos a usar a imaginação e criar o ambiente natural e modificado, através de coisas simples com a reciclagem.
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este período de estágio foi de suma importância, pois, através dele foi possível instigar a reflexão sobre as próprias ações e a forma de pensar, no que se refere à concretização do processo de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental, adicionando conhecimentos indispensáveis á formação e atuação pedagógica.
O Estágio nos convida a refletir sobre nossas práticas, contribuindo em nossa formação independente das experiências vividas, nos ensina a pensar, analisar e refletir constantemente sobre nossas ações.
Deste modo foi possível compreender várias práticas pedagógicas que permitem ampliar o conhecimento e entender a função do professor como orientador e estimulador do processo ensino/aprendizagem. 
Assim como também enxergar a sala de aula como um ambiente de constantes desafios e um lugar extremamente prazeroso, propiciando aos alunos a construção de novos saberes, podendo assim compreender a diversidade dos alunos e seus anseios.
Quanto a esta etapa do estágio considero que foi umas das mais fáceis, pois, já atuo nesta área, mas, toda experiência vivida juntamente com a professora regente me deu novos caminhos para melhorar minha atuação como docente.
Sendo assim, cabe ressaltar que todo trabalho realizado nesta fase, foi um momento de pensar pedagógico dando um novo olhar sobre o processo de ensino/aprendizagem.
5 REFERÊNCIAS 
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed; 2003.
BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa – da infância à adolescência. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora; 2003.
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: lei de diretrizes e bases da educação nacional, lei n. 9.394/96... São Paulo: Avercamp, 2007.
DANTAS, A. V. S.; PINHEIRO, B. R. A.; MEDEIROS, V. C. F. de. Manual de estágio supervisionado. Natal: UFRN, 2009.
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? São Paulo: Cortez, 1998.
NOBRE, F. D. A. et al. Estudo longitudinal do desenvolvimento de crianças nascidas pré-termo no primeiro ano pós-natal. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 22, n. 3, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722009000300006&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 03 nov. 2014.
OLIVEIRA, Romualdo Portela. O Direito á Educação. In: OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, T. (Org.). Gestão, financiamento e direito á educação: Análise da Constituição Federal e da LDB. São Paulo: Xamã, 2007, p.15-41.
Parecer CEB nº 4, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
PIMENTA, Selma G.; SOCORRO, Maria L. O estágio e a formação inicial e contínua de professores. In: Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2010. 5 ed. ( Coleção Docência em formação. Serie saberes Pedagógicos).
PIMENTA, Selma G.; SOCORRO, Maria L. Porque o estágio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação contínua. In: Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2010. 5 ed. (Coleção Docência em formação. Serie Saberes Pedagógicos).
Resolução CNE/CEB nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
SOUZA, A. da S.. Uma reflexão sobre as influências negativas do marketing e do consumo. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 1, n. 1, jan./jun. 2003.
6 Anexos

Mais conteúdos dessa disciplina