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Controle_de_formigas_florestais

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25/05/2015 
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IF 214 – Silvicultura Básica 
Prof. Eduardo Vinicius da Silva 
evsilva@ufrrj.br 
Controle de formigas e cupins 
Controle de formigas 
2 grandes grupos: Saúvas (Atta spp.) e as 
quenquéns (Acromyrmex spp.). 
 
Espécies mais comuns: 
Atta laevigata (saúva cabeça de vidro); 
Atta sexdens (saúva limão); 
Acromyrmex crassispinus (quenquém). 
 
Devem ser combatidas: 
 Antes do plantio; 
 Imediatamente após o plantio; 
 Ronda. 
 
 
0
10
20
30
40
50
60
Fr
eq
u
ên
ci
a 
(%
) 
Frequência das espécies de formigas cortadeiras encontradas na Arauco Florestal Arapoti 
(n = 105). 
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Ninho de saúva 
Quenquéns mais difícil (não deixam muitas pistas 
da sua existência – restos vegetais no entorno do 
ninho). 
Controle de formigas 
Foto: T.M.C. Della Lucia 
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Características do ataque 
De cima para baixo e das 
extremidades dos ramos para 
a inserção com o caule 
 
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Cabrallea canjerana (canjerana) 
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Ninho de quenquém 
Etapas de formação de um sauveiro 
0 1 2 3 14 20 36 
Vôo 
nupcial 
 
(meses) 
Etapas de formação de um sauveiro 
0 1 2 3 14 20 36 
Vôo 
nupcial 
 
Larvas 
Primeira 
revoada 
100 olheiro 
Adultos 
20 olheiro 
Forrageamento 
(meses) 
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- Mecânico 
 
- Físico 
 
- Cultural 
 
- Biológico e Natural 
 
- Químico 
Controle de formigas 
 
Mecânico => instalação do formigueiro é possível 
identificá-los e destruí-los mecanicamente, 
através da escavação. 
 
 
Controle de formigas 
Controle físico 
 Uso de barreiras de proteção; 
 
 Utilização de gel adesivo. 
 
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08/01/11 
Controle - uso de barreira física 
 
Cultural => Culturas armadilhas e resistência de 
plantas. 
 
 
Controle de formigas 
 
Biológico e Natural => envolvem fatores 
climáticos, ação de predadores (ex. pássaros, 
aranhas, ácaros, outras espécies de formiga, etc) 
e parasitóides (ex. moscas, nematóides, fungos, 
etc) 
 
 
Controle de formigas 
Controle biológico 
 Ação de predadores; 
 
 Ação de parasitoides; 
 
 Ação de patógenos. 
 
 
Controle natural – faixas de vegetação 
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Químicos => consiste na utilização de produtos 
químicos 
 
- iscas tóxicas (mais utilizado) 
- pós (ação de contato) 
- líquidos (baixa eficiência dos produtos + contato) 
- gases (brometo de metila + elevado custo e risco => 
proibido) 
- termonebulização (calor + formicida veiculado em 
óleo diesel ou mineral) 
- nebulização (frio + veiculação formicida) 
 
 
 
Controle de formigas 
Desvantagens: não pode ser usados em 
formigueiros amuados, não deve ser usado em dias 
chuvosos e em locais e hora onde o orvalho é 
intenso, baixa eficiência em formigueiros enormes. 
Iscas granuladas 
Principais produtos: sulfluramida, fipronil e cloropinfóis 
 
Vantagens: baixo custo, alto rendimento em áreas 
“limpas”, fácil aplicação, não oferece perigo aos 
aplicadores. 
 
- Combate inicial: aplicação 45 - 60 dias antes do 
plantio; 
 
- Repasse: 15 dias antes do plantio; 
 
- Ronda: primeiros dias depois do plantio (15 
dias), percorrendo a área diariamente. 
 
 
 
 
Controle de formigas 
Nos olheiros ou sistemática em área total (iscas 
granuladas => porta iscas ou granel / aplicador). 
 
 
Controle de formigas 
- Sauveiros aplica-se 6 a 8 g m-2 de terra solta; 
 
- Quem-quéns estratégia adotada é a aplicação 
sistemática de 2 a 3 kg isca ha-1; 
 
Controle de formigas 
Fonte DINAGRO 
Quando devemos fazer o controle ? 
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Fonte DINAGRO 
Quando devemos fazer o controle ? 
Sauveiros facilmente localizados (presença de 
terra solta no entorno do ninho). 
Controle de formigas 
Aplicador 
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Formicida em po 
 Vantagens 
 
 Desvantagens 
 
Controle de formigas 
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Termonebulização 
 Desvantagens: dificuldade de transporte em razão 
do peso, exige cuidados de manutenção e 
segurança, usa produtos tóxicos, não econômico 
em áreas de pouca incidência de sauveiros 
Vantagens: pode ser aplicado em qualquer época do 
ano, requer baixo consumo de formicida, tem 
mesma eficiência tanto em formigueiros amuados, 
quanto os ativos. 
Termonebulização 
Termonebulização 
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Controle de cupins 
 Condições de ocorrência; 
 
 Idade da planta; 
 
 Controle. 
 
Controle de cupins 
 Cupins de montículo / cupim de madeira 
morta (Cornitermes cumulans) (endossulfan, 
fipronil ou clorpirifós); 
 
 Cupins de solo (Syntermes sp.) 
(carbossulfan); 
 
 Cupins de cerne (Coptotermes testaceus) 
(endossulfan, fipronil ou clorpirifós); 
 
- Danos causados pelos cupins, podem ocorrer 
desde o plantio até a colheita do componente 
florestal; 
 
- Controle feito com cupinicida; 
 
- Aplicado antes do plantio das mudas. 
Controle de cupins 
O controle dos cupins pode ser realizado de três 
maneiras: 
 
- Aplicação de inseticidas nas covas em pré-plantio. 
Utilizar aproximadamente 10 g cova-1; 
 
- Tratamento do substrato; 
 
- Imersão das mudas em uma solução contendo o 
inseticida. 
 
Controle de cupins 
- Mudas produzidas em tubete imersão solução 
com 0,4-0,5 kg por 100 L de água (+ 1,5Kg de 
MAP ou 6:30:6); 
 
- 100 L são capazes de tratar 8.000-10.000 
mudas; 
 
- Cuidado de fazer a imersão imediatamente 
antes da expedição. Evitar fazer irrigações 
após a aplicação, pois pode-se anular o efeito. 
 
 
Controle de cupins 
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 - Testes com fungos patogênicos Beauveria bassiana, 
Metarhizium anisopliae; espécies Paecilomyces ou 
Trichoderma viride combinada com Bacillus 
thuringiensis; terra de diatomáceas; extratos vegetais 
(Hovenia dulcis ou Aleurites fordii); agente antifúngico 
(que inibe fungos simbióticos), como Trichoderma 
harzianum ou Escovopsis weberi; nematóides 
(Steinernema ou Heterorhabditis) 
Alternativas controle de formigas e 
cupins 
- V2, V4 e V6 
- Drone Globo Rural 
 
 
 
 
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