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Manual de Biossegurança Bayer

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MANUAL DE 
BIOSSEGURANÇA BAYER
Visa a orientar a cadeia de produção animal sugerindo programas
sanitários eficazes e seguros para a eliminação, controle e redução
significativa da inevitável exposição dos lotes aos agentes
infecciosos.
Importância
❖ Os roedores competem com a população humana no consumo de alimentos, causando enormes prejuízos
econômicos e inutilizam, anualmente, cerca de 4 a 8% da produção nacional de cereais, raízes e sementes. Esse
prejuízo é causado não apenas pela ingestão (ingerem diariamente aproximadamente 10% de seu peso
corpóreo), mas também porque estragam 3 vezes mais aquilo que consomem, através da roedura e rompimento
de sacarias, degradação e contaminação dos alimentos com fezes e pelos. Os roedores também são responsáveis
pela destruição de máquinas e equipamentos, cabos elétricos e telefônicos, podendo até provocar incêndios em
decorrência de curtos-circuitos. Acredita-se que cerca de 5 a 25% dos incêndios de causa desconhecida sejam
causados por roedores;
❖ São responsáveis por transmitir diversas doenças; aos suínos a disenteria suína, leptospirose, Doença de Aujezky,
brucelose, erisipela, salmonelose, febre aftosa, peste suína clássica, raiva, toxoplasmose. As aves podem ser
responsáveis pela transmissão da Salmonella pullorum (pulorose), Salmonella gallinarum (tifo aviário), outras
salmoneloses, pasteurelose (cólera aviária), campilobacteriose, listeriose. Ao homem, podem transmitir a
leptospirose, salmonelose, peste bubônica, febre por mordedura, hantavirose, pasteurelose, micoplasmose e a
raiva.
Dentre as espécies que podem ser encontradas no Brasil,
as que vivem mais próximas aos humanos são:
1. Musmusculus (camundongo);
2. Rattus norvegicus (ratazanasou rato-de-esgoto);
3. Rattus rattus (ratos-de-telhado, rato-preto ou rato-de-
paiol).
➢ Infestação baixa: captura de 1 a 5 roedores;
➢ Infestação média: captura de 6 a 15
roedores;
➢ Infestação alta: captura de 16 a 29 roedores;
➢ Infestação muito alta: captura acima de 30
roedores.
CONTROLE DE ROEDORES
✓ Inspeção das unidades de produção
Durante a inspeção deve-se procurar por vestígios que indiquem a presença de roedores, tais como: presença de
tocas, ninhos, manchas de gordura nas paredes, roeduras, fezes, pegadas, entre outros;
✓ Controle químico
Deve-se assegurar que as iscas serão colocadas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos. As iscas
raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como, por exemplo, nos cantos de paredes,
entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras. Raticidas de ação anticoagulante Racumin® Pó, Rodilon®
Pellets Parafinados e Rodilon® Blocos Parafinados;
✓ Monitoramento e registro;
✓ Cuidados com o Programa Bayer de Controle de Roedores;
Respeitar o esquema de distribuição das iscas.
✓ Adoção de medidas preventivas.
Devem-se manter os ambientes limpos e organizados, acondicionar o lixo em recipientes fechados,
manter a caixa-d’água adequadamente tampada, evitar vazamentos de água, aparar constante a
vegetação da margem dos córregos, o gramado das proximidades e arredores das granjas, evitando
assim que o roedor encontre água, alimento e abrigo.
Fatores que atraem e favorecem a instalação de roedores:
Instalações danificadas ou mal construídas: recomenda-se vedar os pontos onde houver roeduras, como
em forros e paredes; Presença de entulhos e materiais desnecessários no interior das instalações; Lixo
acumulado; Fiações expostas; Entulhos acumulados, presença constante de ração fora dos comedouros,
áreas ao redor do galpão abandonadas / malcuidadas; Sala de armazenagem de ração sem
estrados; Falta de defesas (placas metálicas) na parte inferior das portas; Proximidade de aterros
sanitários a céu aberto ou lixões; Paióis ou tulhas abandonadas; Criações informais de fundo de quintal
de suínos.
CONTROLE INTEGRADO DO CASCUDINHO - (Alphitobius diaperinus)
❖ Besouro originário do leste da África e está associado a ninhos de aves e morcegos;
❖ É capaz de proliferar-se com eficiência na cama dos aviários, sendo encontradas elevadas populações em
camas de frangos de corte, de matrizes, e mesmo em fezes de poedeiras de ovos comerciais confinadas em
gaiolas;
Transmissão de doenças: o Alphitobius diaperinus pode ser responsável pela transmissão de fungos (Aspergillus
sp., Candida sp. e Fusarium sp.), bactérias (Escherichia coli, Salmonella typhimurium, Streptococcus sp.,
Campylobacter jejuni, Corynebacterium sp., Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus entre outras), vírus
(Gumboro, Leucose, Doença de Marek, Newcastle, Rotavírus, Reovírus, Influenza, Varíola aviária), de parasitos e
de oocistos de Eimeria spp.
❖ Desuniformidade do lote e alteração da conversão alimentar: aves jovens preferem comer a larva do
cascudinho e cascudinhos adultos, o que reduz o consumo de ração, aumenta a chance de danos no
aparelho digestivo e torna a ave mais suscetível a irritações do trato respiratório;
❖ Outro dano significativo causado pelo cascudinho consiste na perfuração dos painéis de isolamento dos
galpões;
❖ São frequentes as reclamações dos vizinhos cujas casas ficam seriamente infestadas por esses insetos
quando a cama infestada é removida dos aviários.
A avaliação quantitativa da infestação dos galpões pelo cascudinho consiste na determinação do número
aproximado de adultos e larvas por m² de área infestada. São distribuídas armadilhas em pontos alternados no
interior do galpão. Após vinte e quatro horas, é feita a contagem do número de larvas e adultos capturados.
Posteriormente, faz-se o cálculo aproximado da população do inseto por m² de área infestada.
O controle químico do cascudinho deve ser realizado com inseticidas específicos para cada fase de desenvolvimento
do inseto: larva e adulto. A combinação dos inseticidas da Bayer – Starycide® SC 480 e Solfac® CE 5%, resulta no
controle efetivo da infestação
CONTROLE INTEGRADO DE MOSCAS
▪ Musca domestica (mosca-doméstica);
▪ Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos);
▪ Drosophila spp. (mosquinha);
▪ Chrysomia megacephala (mosca-varejeira).
Fatores que afetam a população das moscas
▪ Matéria orgânica: as moscas se desenvolvem e se alimentam na matéria orgânica em decomposição;
▪ Umidade: as larvas de mosca precisam de umidade, e o acúmulo de esterco úmido aparece como um lugar
propício para o seu desenvolvimento;
▪ Temperatura:as larvas da mosca se desenvolvem mais rapidamente em temperaturas elevadas;
▪ Inimigos naturais: no esterco há muitos predadores e parasitas que se alimentam do ovo, das larvas e da pupa
das moscas. Entre eles incluem-se muitas espécies de ácaros que se alimentam dos ovos, besouros que se
alimentam de larvas e pequenas vespas que põem seus ovos dentro das pupas
Importância do controle da mosca
• Danos à saúde humana;
• Danos à saúde animal;
• Transtornos ao homem e aos animais;
• Prejuízos econômicos;
• Aumento dos problemas ambientais na comunidade
Atuam como vetores mecânicos de diversos agentes
patogênicos: bactérias, vírus, protozoários e vermes.
Controle químico
O controle eficiente da mosca é obtido a partir da adoção
do Controle Integrado de Pragas (CIP), adaptado para
atender às particularidades de cada granja ou ambiente
invadido pelasmoscas.
QuickBayt®, isca mosquicida; os inseticidas piretroides
Responsar® SC 1,25 SP e Solfac® CE 5%; e o regulador de
crescimento Starycide® SC 480.
Adoção de medidas preventivas
▪ Mantenha os ambientes limpos e organizados;
▪ Não jogue lixo nas ruas e terrenos vazios;
▪ Remova os resíduos que possam servir de atrativo;
▪ Não jogue esgoto a céu aberto;
▪ Evite e elimine vazamentos em sistemas de esgoto;
▪ Controle rigorosamente o fornecimento e o manuseio
adequado de água no interior das granjas;
▪ Coloque as carcaças de animais mortos na composteira;
▪ Faça o manejo correto do esterco e de dejetos.
CONTROLE INTEGRADO DE BARATAS EM ÁREAS DE PRODUÇÃO
As espécies mais nocivas ao homem e que são frequentemente encontradas em residências são:
Periplaneta americana (barata-americana), Blattellagermanica (barata-alemã) e Blatta orientalis (barata-
oriental).
Inimigos naturais, predadores e parasitoides:
➢ Bactérias, vermes, fungos, protozoários;
➢ Artrópodes: ácaros, aranhas, besouros, escorpiões, percevejos, vespas, abelhas e formigas;
➢ Vertebrados (aves);
➢ Homem.
As baratas podem provocar danos à saúde humana, danos à saúde animal e prejuízos econômicos. Atuam
como vetores mecânicos de diversos agentes patogênicos: bactérias, vírus e protozoários, responsáveis por
doenças como cólera, difteria, febre tifoide, giardíase, toxoplasmose, herpes, poliomielite,
gastroenterocolites, lepra, pneumonia, infecções respiratórias, conjuntivite, infecções urinárias, intoxicação
alimentar. Também podem carrear ovos de helmintos (vermes) como o Ancylostoma duodenale e o
Necator americanus, ambos encontrados em baratas de esgoto, causadores da ancilostomíase ou
amarelão.
Baixa infestação: Quando não são encontradas baratas durante o período diurno e o número de baratas
circulantes no ambiente estiver entre 1 e 5 durante o período noturno.
Alta infestação: Quando o número de baratas circulantes no ambiente estiver entre 1 e 3 durante o período
diurno e acima de 5 durante o período noturno.
Controle químico
Solfac® CE 5% e Responsar® SC 1,25 SP
Adoção de medidas preventivas
Medidas preventivas devem ser adotadas a fim de tornar o ambiente impróprio à instalação e proliferação de
baratas: Mantenha os ambientes limpos e organizados; Não jogue lixo nas ruas e terrenos vazios; Remova os
resíduos que possam servir de atrativo; Elimine entulhos junto às paredes e áreas externas das instalações; Não
jogue esgoto a céu aberto; Evite e elimine vazamentos em sistemas de esgoto; Mantenha esgotos com sistema
de sifão em perfeito estado; Realize o fechamento de rachaduras nas paredes e pisos; Faça a manutenção
constante do rejunte de azulejos e lajotas; Inspecione e controle a entrada de materiais embalados em
caixas; Todo tipo de estocagem realizada no ambiente de produção ou residencial deve ser em estrados,
respeitando-se o afastamento entre a pilha e a parede e entre as pilhas; Coloque as carcaças de animais mortos
na composteira.