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TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE Docente : Fernando Viana Introdução 500 mil casos / ano 10% morrem antes de chegar ao hospital 80% TCE Leves 10% TCE Moderados 10% TCE Graves +100.000 vítimas de TCE são invalidas / ano Alto Impacto na saúde pública – mesmo com baixa mortalidade e morbidade Atendimento Primário OXIGENAÇÃO ADEQUADA E MANUTENÇÃO DA PAM PERFUSÃO CEREBRAL APÓS ABCDE TOMOGRAFIA CRANIO IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES DE MASSA TRIAGEM PRÉ HOSPITALAR DEVE- SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO: o Gravidade o Recursos diasponiveis o Hospitais com cobertura de neurocirurgia ou na ausência, hospitais mais equipados Interconsulta com Neurocirurgião Deve-se fornecer as seguintes informações Idade Mecanismo de trauma e tempo decorrido Condições Respiratória e Circulatórias ECG, tamanho das pupilas e resposta a luz Resultados exames diagnósticos ANATOMIA COURO CABELUDO 5 CAMADAS COM IIRIGAÇÃO ABUNDANTE LACERAÇÕES LEVAM A PERDAS IMPORTANTES DE SANGUE CRÂNIO Calota Delgada nas regiões temporais Base do Crânio Irregular Fratura quando o cérebro se desloca em decorrência de aceleração / desaceleração FRATURAS ABERTAS FRATURAS LINEARES FRATURAS COM AFUNDAMENTO FRATURA DE BASE DE CRANIO (sinal de guaxinin e batle) Meninges Espaço Subdural Duramater e aracnoide Hematoma subdural (ruptura das veias da superfície) HSD Hemorragia Subaracnóidea (HSA) Hemorragia que invade o espaço subaracnóideo Hemorragias maciças Laceração dos seios venosos Hemorragia Subaracnóidea Traumática HSA Hemorragia Intra parenquimatoso Hematoma Extradural Agudo Encéfalo Cérebro / cerebelo e Tronco cerebral Hemisfério Esquerdo Centro da linguagem (Broca) Lado Dominante Conhecimento / compreensão da linguagem (Wernicke0 Lesão Axonal Difusa - LAD FISIOLOGIA A - Pressão Intracraniana – PIC PIC Perfusão Cerebral Isquemia Agravar a Isquemia PIC NORMAL ADULTO 10 mmHg PIC tolerável 15 mmHg PIC descompensa 20 mmHg LEVE = 20 A 30 MMHG MODERADA = 30 A 40 MMHG GRAVE = > 40 MMHG DESEQUILÍBRIO FISIOLOGIA B – Doutrina de Monro-kellie COMPLACENCIA INTRACRANIANA Descompensação acima de 20 mmHg FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL FSC = PPC / RVC PPC = PAM - PIC FORÇA QUE IMPULSIONA O SANGUE FORÇA OPOSTA AO FLUXO SANGUÍNEO Ação direta do Co2 sangue (PaCo2 ) PaCO2 baixo = vasoconstrição cerebral PaCO2 normal ou elevado – vasodilatação cerebral PPC= 60 a 70 mmHg CLASSIFICAÇÃO TCE LEVE ECG - P= 14-15 80% casos Indivíduos acordados ABCDE TC de crânio = perdem consciência por mais de 5 minutos, amnesia, cefaleia grave, ECG-P < 15 Neurocirurgião – se TC alterada ou Individuo sintomático com TC normal Alta – Indivíduos assintomáticos com observação por 24 horas CLASSIFICAÇÃO TCE MODERADO ECG - P= 9 - 13 10% casos Indivíduos CONFUSOS, SONOLENTOS E QUE PODEM APRESENTAR DEFICIT NEUROLÓGICO FOCAL (HEMIPARESIA) ABCDE TC de crânio = perdem consciência por mais de 5 minutos, amnesia, cefaleia grave, ECG-P < 15 Neurocirurgião – TC alterada ou Individuo sintomático com TC normal Internação– UTI ou SEMI Reavaliação – TC de controle após 12 a 24 horas (se TC de entrada anormal ou piora neurológica) CLASSIFICAÇÃO TCE grave ECG - P= 1 a 8 Exame Primário: Prevenir e corrigir HIPOXIA e HIPOTENSÃO A – IOT/ COLAR CERVICAL B – Ventilação com fio2 100% ate coleta da gasometria. Não hiperventilar sem conhecer paco2 C – Estabelecer euvolemia. Considerar hipotensão por: choque neurogênico por TRM; pneumotórax hipertensivo; tamponamento cardíaco. Manter PAS > 100mmHg D – Avaliação das pupilas e ECG antes da sedação TC de crânio = se desvio de linha media > 5mm, indicativo de cirurgia para evacuar o coágulo Internação– UTI Tratamento da PIC Hiperventilação com controle rigoroso do PaCo2 Manitol Furosemida Fenitoína Sistematização de enfermagem para pacientes com TCE Trabalho com os principais de diagnósticos de enfermagem Obrigado
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