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TCC PROJETO (2)

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PORTAL FACULDADES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CURSO NUTRIÇÃO ESPORTIVA COM ENFÂSE NO EXERCÍCIO FÍSICO
Projeto de Pesquisa
Atividade física regular e alimentação adequada: uma abordagem contra a obesidade infantil
Márcio Pereira da Silva
Alegrete
2018
TEMA
Atividade física regular e alimentação adequada: uma abordagem contra a obesidade infantil
DELIMITAÇÃO DO TEMA
 Alimentação saudável junto à prática de atividade física regular como intervenções contra a obesidade infantil
OBJETO DE ESTUDO
 A má alimentação familiar e a falta da prática de atividades físicas podem influenciar nos hábitos alimentares e físicos da criança?
OBJETIVO GERAL
 Evidenciar a ingesta adequada de alimentos aliada à pratica de atividades físicas como influenciadores positivos na manutenção da saúde e do peso adequado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Entender conceitos sobre Obesidade de acordo com a literatura, diretamente a criança.
Investigar conceitos relacionados a obesidade e obesidade infantil de acordo com o referencial bibliográfico
Evidenciar a presença de maus hábitos alimentares no ambiente familiar e como estes refletem prejudicialmente sobre a saúde da criança 
 Relatar sobre a eficiência das aulas de educação física como fator importante contra a obesidade infantil
 Esclarecer fatores importantes sobre a alimentação saudável e hábitos das crianças e sua importância para a saúde
JUSTIFICATIVA
O índice de obesidade infantil está em constante crescimento devido a fatores como a ingesta de comidas rápidas e/ou industrializadas, a desatenção aos hábitos alimentares saudáveis, o uso da tecnologia como favorecedor da substituição de alimentos saudáveis por refeições práticas e sem demanda extensa de tempo e a falta da prática de atividades físicas. 
Dessa forma, deseja-se investigar conhecimentos relacionados a nutrição adequada e prática de atividade física precoce como atividades contra a obesidade infantil por meio do levantamento bibliográfico, com o intuito de contribuir para com a comunidade acadêmica dando maior atenção ao tema, tendo em vista o fato de que nem todos os pais ou responsáveis têm consciência da importância de promover uma dieta equilibrada precocemente, juntamente a prática de atividades físicas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A obesidade é definida como “um acúmulo excessivo de gordura corporal” e com bastante frequência começa no início da infância (MCARDLE, 1998).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a obesidade como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que traz repercussões à saúde. Apesar dessa definição assumir obesidade como doença, alguns autores não consideram essa premissa como verdadeira. A definição de uma doença, do ponto de vista tradicional, requer a existência de um grupo de sinais e sintomas e alteração funcional de uma forma universal, ou seja, como a obesidade é definida através de um valor antropométrico ou de gordura corporal acima de um ponto de corte, muitos consideram que a obesidade é um conjunto de fatores que ocorrem com o tempo e fator predisponente para o surgimento de outras doenças (ANJOS, 2006).
Porém hoje em dia quando ouvimos falar em obesidade ou sobre peso todos a tratam como doença. Obesidade está associada a fatores genéticos ou ambientais, porem a inatividade física e os maus hábitos alimentares tem sido o maior vilão para o desenvolvimento do acúmulo de peso considerado fatores potencializadores, diante disso a necessidade da busca por um estilo de vida saudável com práticas constante de exercício físico tem se mostrado uma associação inversa no excesso de peso (RECH e HALPEM, 2011).
Diante das disfunções sobre o tema na literatura podemos definir e entender a obesidade como um problema que afeta a vários países e pessoas de diferentes faixas etárias, o que podemos afirmar que o mais relevante é o aumento desse fator na infância.
Doença ou não, a obesidade é causada por um quadro prolongado de ingestão energética maior do que gasto energético, ou seja, balanço energético positivo. Dessa forma (doença ou só um fator de risco para outras doenças), é universal o sentimento de que seria necessário que a quantidade de gordura corporal fosse avaliada (ao que se chama de avaliação da composição corporal) quando se pensa em obesidade. Entretanto, como as técnicas acuradas de avaliação da composição corporal são sofisticadas e, em muitos casos caras, pesquisadores e clínicos usam medidas mais simples para identificar a obesidade. (ANJOS, 2006).
Então dentro da prática clínica e em estudos populacionais, utiliza-se o valor do índice de massa corporal (IMC), calculado pela divisão do valor da massa corporal (em quilogramas) pela estatura ao quadrado (em metros), também chamado de índice de Quételet em homenagem ao seu criador, como critério para se estabelecer o estado nutricional em adultos já há algum tempo, e em adolescentes e crianças mais recentemente. Este índice é usado pela facilidade de obtenção das informações de massa corporal e de estatura e pela simplicidade em ser calculado. Todavia, o IMC não representa a composição corporal dos indivíduos, ele simplesmente representa a relação entre o valor de massa corporal e a estatura. (ANJOS, 2006).
Entendendo então Obesidade como fator de risco para doenças, se dá a importância de tratar lá com a devida atenção na infância, segundo (VIUNISKI,1999) os pais são indispensáveis na abordagem da obesidade nesta fase da vida, pois é através destes que será mais fácil uma mudança de hábitos alimentares e comportamentais. Ao país são o espelho dos filhos, por isso o tratamento implica numa mudança familiar.
Diante destes diversos conceitos e se tratando de uma prescrição de exercício físico para a criança se torna mais complicado uma vez que a mesma já estará fragilizada perante os aspectos psicossocial e ambiental onde ela se encontra. Vários de nós não damos ênfase as aulas de educação física que nossas crianças têm dentro da escola, em inúmeras vezes deixamos elas faltarem ou até mesmo com atestados para que não pratiquem. Porém esquecemos os benefícios que ali na aula elas tem, sendo o que é necessário para que aja uma manutenção da saúde e uma redução de gordura corporal através da ativação com movimentos, tais como correr, pular, girar, arremessar, saltar, dançar entre outros. 
 
A escola é um espaço social em que diferentes pessoas interagem e convivem, formando uma verdadeira comunidade. São estudantes, professores, dirigentes, funcionários, merendeiras e donos de cantinas que passam grande parte do seu tempo neste ambiente. Neste sentido, é um local bastante apropriado para a realização de atividades e práticas de educação em saúde, particularmente de educação para alimentação saudável e incentivo à atividade física. (BARBOSA, 2009).
A estudos que apontam a relação entre o tempo gasto assistindo televisão e o índice de obesidade, a taxa de obesidade em crianças que costumam assistir menos de uma hora por dia e de 10%, enquanto que o habito de assistir 3, 4, 5 horas ou mais por dia está associado uma prevalência cerca de 25%, 27% e 35% respectivamente, além de que as propagandas no meio midiático em horários nobre chega a um resultado de 53% de comerciais apresentando novidades como lanches e refrigerantes estimulando assim o consumo, essa alienação de dispositivos eletrônicos e propagandas de alimentos inadequados são responsáveis pelo desenvolvimento da obesidade. (MELLO e MEYER, 2004).
Podemos perceber que os maus hábitos que ultimamente estamos praticando vem refletindo gritantemente na criança, por diversas vezes não termos o conhecimento do quanto é prejudicial tal alimento ou tal rotina de meios tecnológicos, acabamos por influenciar mais e dando continuidade ao processo de acumulo de tecido adiposo.
Em primeiro lugar, os pais influenciam constantemente o relacionamento de seus filhos com os alimentos, com as atividades e com eles próprios. Em segundo lugar, o controle do peso éum problema familiar que exige uma solução familiar. Para ajudar seu filho a vencer o desafio do controle de peso, seja um modelo positivo nas suas atitudes, nos seus hábitos alimentares e nas suas atividades físicas. Ajude o seu filho a entender que, em um programa de controle de peso, a autoestima vale tanto quanto a massa muscular. (BARBOSA, 2009).
Existem algumas metodologias de atividades para que auxiliem nesse gasto calórico, elas divertem-se como exercício físico que é considerado uma categoria de atividade física planejada, estruturada e repetitiva. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, porque aumenta a massa óssea, e previne a osteoporose e a obesidade. O aumento da atividade física é uma meta a ser seguida, acompanhada da diminuição da ingestão alimentar. Geralmente a criança obesa é pouco hábil no esporte.
Nestes casos é preciso ter criatividade e propor atividades mais lúdicas, como descer escadas do edifício onde mora, jogar balão, pular corda, caminhar na quadra, além de ajudar nas tarefas domésticas, porem implica neste âmbito uma ajuda e um acompanhamento de um profissional capacitado para que não ocorra alguma lesão ou até mesmo uma rejeição da atividade proposta.
A criança precisa encontrar a atividade física que mais lhe dá prazer, esta atividade não precisa ser competitiva. Muitas crianças se sentem melhor em aulas de natação e judô, por exemplo, do que em esportes de quadra. De acordo com a OMS onde recomendasse que a fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea, cardiovascular e metabólica crianças e jovens com idades entre 5 a 17 devem acumular pelo menos 60 minutos de moderada a vigorosa, atividade física diária, valores de atividade física maior do que 60 minutos fornecer benefícios adicionais de saúde.
A maior parte da atividade física diária deve ser aeróbica. A intensidade vigorosa de atividades deve ser incorporada, incluindo aquelas que estimulem a musculatura e ossos, pelo menos 3 vezes por semana.
Sendo assim o responsável pela a criança e os demais familiares devem estar em conjunto para que esse problema seja corrigido. 
O consumo de alimentos tem sido relacionado à obesidade, não somente quanto ao volume da ingestão, mas também à composição e qualidade dos alimentos que estão sendo ingeridos. Além disso, os padrões alimentares também mudaram, com o consumo de alimentos ricos em gorduras e açucares, se tem o aumento da adiposidade nas crianças, aliado ao pouco consumo de frutas, hortaliças e leite o aumento no consumo de guloseimas (bolachas recheadas, salgadinhos, doces) e refrigerantes, todos esses fatores empregam ao acumulo de gordura corporal. 
O estilo de vida moderno acarreta na alimentação inadequada a escolha acaba sendo aquilo que é mais rápido conhecida como a geração fastfood esses alimentos são ricos em gorduras saturadas e grande quantidade de sódio e baixo valor nutricional contribuindo para a disseminação da obesidade. (JEFFERY, 2006).
Existem diferentes tipos de ingesta de alimentos podendo classificar em hipocalóricas (baixo consumo), hipercalóricas (alto consumo). Tendo em vista a geração e os hábitos que a mesma nos traz, mesmo assim devemos sempre estar atento à alimentação e a pratica de atividade física regular.
O autor relata a importância da aptidão aeróbica e a pratica regular de esportes no lazer, são ações que refletem positivamente na vida da criança regulando assim seu peso corporal na faixa considerada ideal, já hábitos inadequados favorece o acúmulo de gordura, outro fator negativo citado está no costume de não tomar café de manhã e também de não realizar quatro refeições diárias expõe a criança ou adolescentes a desenvolverem a obesidade. (RECH e HALPERM, 2011).
Sendo assim observando a complexidade deste tema e as consequências da mesma, o melhor caminho contra a obesidade infantil é a prevenção. Deve se dar ênfase a promoção da prevenção, com os bons hábitos alimentares e práticas de atividades físicas, estes hábitos implicam tanto na manutenção do peso quanto para prevenir futuras doenças.
METODOLOGIA 
Será feita uma pesquisa bibliográfica a ponto de aprofundar me no tema proposto pelo projeto, onde os dados trabalhados serão obtidos de livros e internet. 
O levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e impressa escrita. Onde sua finalidade é propor o pesquisador o contato direto com tudo o que foi escrito sobre o determinado tema, com o objetivo de permitir ao cientista o reforço paralelo da análise de suas pesquisas ou manipulações de suas informações. KOCHE (1997).
 
CRONOGRAMA
	Mês/ Etapas
	Novembro 2018
	Dezembro
	Janeiro 2019
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Escolha do tema
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	Levantamento bibliográfico
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	Elaboração do projeto
	
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	Coleta de dados 
	
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	Analise de dados
	
	
	
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	Redação do trabalho
	
	
	
	
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	Revisão e redação final
	
	
	
	
	
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REFERÊNCIAS 
RECH, R.; HALPERN, R. Obesidade infantil: perfil epidemiológico e fatores associados. Caxias do Sul, RS: educs, 2011.
MELLO, E. D.; LUFT, V. C.; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal de pediatria, Rio de Janeiro, v.80, n.3, p. 173, janeiro 2004.
Wiliian D. Mc Ardle, Frank I. Katch, Victor L Kacth. Fisiologia do Exercicio, Energia, Nutriçãoo e Desenvolvimento humanos. 4° ed. Trad. Giuseppe taranto, editora Guanabara Koogan.
Luiz Antonio dos Anjos. Obesidade e Saúde pública. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.100 p. (Coleção Temas em Saúde)
VIUNINSKI, DR. Natanael. Obesidade INFANTIL: \Guia Prático Rio de Janeiro: EPUB 1999
Vera Lucia Perino Barbosa. Prevenção da obesidade na infância e na adolescência: exercícios, nutrição e psicologia / Vera Lúcia Perino Barbosa. -- 2. ed. -- Barueri, SP: Manole, 2009.
Obesidade Infantil e atividade física: como ajudar seu filho? Por Cia Athletica (unidade São José dos Campos
http://www.ciaathletica.com.br/blog/infantil/obesidade-infantil-e-atividade-fisica/ acessado 12/12/2018
Estilo de Vida Saudável
"...um Portal para promoção da saúde"
http://www.saude.br/index.php/articles/84-atividade-fisica/229-recomendacoes-da-oms-dos-niveis-de-atividade-fisica-para-todas-as-faixas-etarias
JEFFERY, R. W. FastFood contribui para o aumento da obesidade. Artigo cientifico. Disponível em:<http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/fast-food-contribui-para-o-aumento-da-obesidade>. Acessado em 12/12/2018

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