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trabalho de estagio escolar

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Est. Sup. em Gestão Das organizações Escolares
 CAMILA DIAS NEVES
 Rio de Janeiro
 2019
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática de Ensino e Est. Sup. em Gestão Das organizações Escolares
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina Prática de Ensino e Est. Sup. em Gestão Das organizações Escolares sob orientação do Professor Roberta Bezerra Brite 
 
 
 Curso: Pedagogia
 Rio de Janeiro 
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 	5
3 CAPÍTULO II – DESENVOVIMENTO E ANALISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS 	10
5 CAPÍTULO III – CONSIDERAÇÕES FINAIS 	13
6 ROTEIRO................................................................................................................15
7 REFERÊNCIAIS......................................................................................................18
INTRODUÇÃO
 
Este relatório irá descrever uma experiência de estágio em Gestão Escolar realizado dentro de uma instituição Escolar no período de setembro a dezembro de 2019. Com intuito de observar, aprender e vivenciar o funcionamento e rotina de uma secretaria escolar.
Para a realização deste estágio foi escolhido como objetivo de observação a Escola Municipal Alagoas na avenida Dom Hélder Câmara, 6742 – Pilares, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20750001. Pela estagiária Camila Dias Neves, aluna a Universidade Estácio de Sá campus Madureira – RJ. 
No primeiro capítulo serão descritas observações de como se desenvolve o trabalho da Supervisão dentro da escola, conduzindo e orientando os professores. Objetiva ainda analisar como é a interação da supervisão com os professores e com o ambiente no cotidiano escolar.
Em qualquer espaço organizacional independe de suas características, perfil, tamanho ou tipo de atividade, a convivência dos seres humanos e o relacionamento têm sido um dos aspectos mais problemáticos e conflitantes na atualidade, levando a um desgaste de energia humana e desperdício de tempo, comprometendo a qualidade de vida de si próprio, das pessoas e dos resultados de seu trabalho. 
A importância de observar a atuação de um supervisor se faz necessário para nossa formação acadêmica, pois nós sabemos que ser Pedagogo na atual realidade implica na construção de saberes, competências e habilidades que ultrapassam a profissão docente e os estágios são de grande importância para que o estudante de Pedagogia possa construir estes saberes, que possa conviver com outros tipos de problemas, que perceba e sinta o outro lado, o lado daquele que na maioria das vezes, pensamos que só dá ordens, mas esquecemos que o mesmo obedece as ordens também. 
CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
A escola assume o papel de transmissor de conhecimentos, mais também permite que o aluno expresse suas opiniões. A escola trabalha com projetos democráticos, onde se constrói o conhecimento a partir das ideias de justiça, igualdade e fraternidade, visando: Mobilizar o aluno através de atividades prazerosas e adequadas, partindo sempre da realidade do aluno, problematizando e levando a produção, expressão síntese e aplicação do conhecimento.
A escola da liberdade para que cada professor elabore o seu próprio planejamento de aula semanalmente de acordo com a proposta da escola. A seleção dos conteúdos é feita de modo a valorizar as experiências do aluno, priorizando uma forma de caráter globalizado. 
O acompanhamento e registro das aulas são feitos por cada professor e da maneira em que cada um achar melhor, cada um a seu modo, mas mensalmente é feito registro, ou relatório direcionado a direção, onde são relatadas as dificuldades e progressos dos alunos. Para que possa ser encaminhado aos pais, buscando diagnosticar e sanar dificuldades.
A direção tem uma boa relação com os funcionários, responsáveis e alunos. A interação destes funcionários aparenta fluir bem independente do cargo ocupado. Existe reunião com os pais no início de cada bimestre para notas, rendimentos e comportamento. 
A Escola Municipal Alagoas foi inaugurada no ano de 1932 é uma das unidades federativas do Brasil e está situada a leste da região Nordeste. Sua capital é Maceió. Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias, Alagoas era integrada à Capitania de Pernambuco. Sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo em 1545. No século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, tinha uma expressiva produção regional de farinha de mandioca, tabaco e peixe-seco. Constitui-se como Comarca de Alagoas em 1711, desligando-se da Capitania de Pernambuco. Durante o Brasil Império, sofreu os reflexos de movimentos como a confederação do Equador e a Cabanagem A primeira constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana.
A Escola Municipal Alagoas fica situada na Avenida Dom Hélder Câmara, 6742, Pilares, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20750-001. Os bairros de Pilares e adjacências são caracterizados como bairros de classe média e classe média baixa. É um bairro com um grande fluxo de carros e pessoas, possui coleta de lixo e iluminação nos bairro e sua principal Via é a Dom Hélder Câmara, tem um bom comércio onde podemos encontrar: bancos, Pet Shops, lojas, perfumarias, papelarias, cartório, churrascaria, lanchonetes farmácias, salões de cabelereiro, mercados, postos de gasolina, floricultura entre outros serviços. O local onde a escola Alagoas está situada é uma avenida bem tranquila, em frente à escola está localizada a igreja São Benedito onde são realizadas as festas da escola.
A Estrutura física da escola é boa possui total de 845 alunos que estão divididos em turmas que começa no Ensino Infantil 102 alunos, Ensino Fundamental 533 alunos e EJA 210 alunos. Existe também dois alunos com necessidades especiais, um com autismo e um com TDSH (Transtorno e Déficit de Atenção com Hiperatividade) onde os pais devem apresentar laudo médico.
 As salas são amplas, com grandes janelas e cortinas, as cadeiras e mesas são apropriadas, armários para guardar matérias, quadro branco, ar condicionado, internet e internet banda larga, o governo sempre envia os matérias necessário para escola. A Escola também permite que os alunos tenham acompanhamento médico pela clínica da família, dentista e nutricionista que faz o cardápio da semana para que eles tenham uma boa refeição e a comida é feita pelas merendeiras da escola. Na parte da manhã a turma da educação infantil toma café, na hora do almoço todos os alunos almoçam e no horário da noite tem a janta para os alunos do EJA.
No primeiro andar do colégio tem um pátio com oito ventiladores climatizados. Neste espaço ao lado direito de quem entra, localiza-se a secretária do colégio e três salas de direção administrativa. Todas as salas contêm computadores com monitoramento de todos os espaços do colégio, multinacionais, armários, mesas e cadeiras para as secretárias, sofá para os responsáveis dos alunos.
A cozinha fica situada no final do corredor, onde a mesma é equipada com micro-ondas, fogão industrial, geladeira, freezer e armários. A escola possui três andares e um subsolo onde dá acesso a quadra e cada a6ndar possui um bebedouro e dois banheiros um para meninas, com seis boxes e duas pias e um para os meninos. O banheiro é exclusivo para duas turmas: Maternal 2 e Pré 1, nele contém dois vasos e uma pia. Ao lado da escola fica o parquinho com brinquedos plásticos e uma casinha de bonecas, alguns brinquedos a escola recebe doação de pais de alunos e descendo as escadas possui uma quadra esportiva para as atividades com o professor de educação física. No segundo andar fica o laboratório de informática com oito computadores, um quadro branco, ar condicionado,mesas e cadeiras confortáveis, duas janelas com cortinas e dois armários, biblioteca com livros, televisão, cadeiras e mesas.
A Escola me disponibilizou o PPP( onde a direção é responsável por sua elaboração) para que eu pudesse lê-lo e fazer minhas anotações, a escola possui todos os documentos legais para seu funcionamento, bem como o próprio PPP e o regime (que é um documento de fundamental importância, pois, articulado com a proposta pedagógica, normatiza as ações da escola em relação à organização administrativa, disciplinar e de convivência, contribuindo com a organização das questões pedagógicas, em especial com as relacionadas aos procedimentos avaliativos) sempre à disposição da comunidade escolar.
A Escola Alagoas tem por base oferecer uma proposta educativa consiste, alicerçada em princípios morais e cristãos, cujo objetivo é auxiliar a criança e o a adolescente no seu desenvolvimento global, visando à formação do autoconceito estável e positivo, a construção da autonomia, cooperação, cidadania e competência. Em função disso, currículo é pensado e a prática pedagógica desenvolvida. 
O processo de avaliação da escola considera: O trabalho docente desenvolvido com a turma; As adaptações curriculares e complementações previstas para os que necessitam; O perfil geral do aluno; O desenvolvimento real e potencial do aluno, no decorrer do ano letivo; Os diversos saberes adquiridos pelos alunos no decorrer do ano letivo.
A avaliação dos alunos da Educação Infantil prevê uma progressão contínua considerando-se a organização dos agrupamentos por idade. É realizada através da observação diária do professor considerando-se interações dos alunos com adultos, com o meio ambiente físico e social. O registro da avaliação do processo em desenvolvimento de aprendizagem dos alunos matriculados de 1° ao 5° ano e expressa em notas de 0 a 100, ao final de cada bimestre registradas em Diário de Classe e no Boletim Escolar.
Ao final de cada bimestre, o aluno que não obtiver média cinquenta (50) é encaminhado para a recuperação paralela, podendo ter sua média substituída, se ao final da recuperação conseguir nota superior a anterior.
Ao final do quarto bimestre, o aluno que não obtiver média aritmética igual ou superior a cinquenta (50) será encaminhada à prova final, tendo que obter como resultado 50 pontos ou mais para ser promovido à série seguinte.
A Escola Alagoas tem por base oferecer uma educação consistente, alicerça em princípios éticos, cujo objetivo é auxiliar a criança e ao adolescente no seu desenvolvimento global, visando construção do autoconhecimento, da cooperação, tem como finalidade cumprir os princípios e as ideias da Educação Básica Nacional, assegurando ao educando a formação comum indispensável na sociedade levando a criança e ao adolescente a descoberta como pessoa, o desenvolvimento de suas potencialidades, à conscientização de sua verdadeira personalidade, não só com vistas à sua realização pessoal com à sua atuação mais autêntica e dinâmica na sociedade. A Escola Alagoas norteia seu trabalho sob um patamar democrático, tendo plena consciência e respeito às diferenças individuais de nossos alunos. Priorizar garantir ao seu discente aprender a respeito da história da humanidade, entendendo seu contexto no mundo e na sociedade em que vive. Assim, garante a formação de cidadãos capazes de exercerem, com educação e valor, a cidadania em busca contínua de um mundo globalizado mais igualitário, utilizando todo o recurso tecnológico / científico em prol de uma humanidade mais saudável e conhecedora de suas obrigações e direitos. 
A maioria dos professores são formados em pedagogia da Educação Infantil ao 5° ano. As professoras do são formados em letras, no Ensino Fundamental 2 todos têm graduação. A escola é dirigida e administrada pelo Diretor Administrativo onde tem formação em Administração e as Diretoras Pedagógicas são formadas em Pedagogia, Pós-graduação em Psicopedagogia, Educação Especial e Letras.
A corpo docente da Escola Alagoas é composto por 37 professores, 3 com graduação, cinco auxiliares de serviços gerais e uma senhora que mora na escola com marido.
Sempre que é preciso a direção da escola encaminha professores e coordenação para cursos e palestras. A diretora tem formação em Pedagogia e Letras com Pós-graduação em Psicopedagogia, o coordenador com Graduação em Matemática, uma orientadora escolar com graduação em educação física, três inspetores, uma com Pedagogia, uma com normal e um com Ensino Médio. 
CAPÍTULO II -DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
As atividades de gestão, observadas e analisadas no presente estágio, foram 
muito interessantes e instrutivas. Pude perceber claramente que o consta na Proposta Política Pedagógica da escola, é o que acontece realmente no cotidiano da instituição, sendo em alguns casos tendo a família distante dos problemas de seus filhos. Em alguns casos observados, os alunos levam suspensão e só podem entrar com o responsável.
Seguem um Projeto Político-Pedagógico flexível, baseado na participação dos pais com sugestões pertinentes e em entrevistas com os alunos e professores, lembrando Kosik (1976).
As amarras dos modelos impostos vão cedendo lugar ao Projeto Político-Pedagógico de uma gestão democrática, que toma como ponto de referência a realidade sociocultural, econômica e política do contexto no qual a escola está inserida. A realidade pode ser mudada só porque e só à medida que nós mesmos a produzimos, e à medida que saibamos que é produzida por nós.
Outro aspecto interessante é que sempre estão prontos para algo novo, atividades como gincanas, projetos e excursões. Quando, no final do estágio, propus o Projeto de intervenção baseado em minhas observações ele logo foi aceito, e colocado em prática.
O Regime Escolar, no que se refere à documentação, atribuições de professores e funcionários administrativos desempenham com competência e ética suas funções, referente a documentação, matriculas, atestados, atendimento ao público e demais atribuições.
Os funcionários da manutenção e limpeza não demostram esforços e boa vontade em suas tarefas. Não fazem grandes esforços para dar conta de seus trabalhos, pois o número de funcionários é insuficiente e sempre é atribuído a eles outras funções. Neste caso os próprios funcionários deveriam se posicionar e relatar, (sendo eles pessoas que já trabalham a mais de vinte anos no colégio) que seus afazeres estão sendo prejudicados pela qualidade de tarefas que eles têm. Neste caso a higiene dos banheiros ficam precários e o uso dos mesmos fica insuportável. No caso do banheiro da Educação Infantil, ainda é mais perigoso, porque nesta fase a criança fica mais exposta a doenças. As próprias professoras da Educação Infantil cuidam da limpeza dos assentos para que não haja proliferação de algumas doenças. A gestão deveria ter um olhar mais atento para esse fato, pois são crianças que estão na idade regular de três anos e precisam de muitos cuidados, pois nesta fase o tempo todo com as mãos na boca e ainda aprendendo as noções de higiene e do que é certo ou errado.
Os espaços físicos de estudo e lazer são amplos e atendem bem sua clientela, e os ambientes conforme faixa etária/série são bem divididos e auxiliam a interação social dos educandos, inclusive dos educadores, pode-se seguir as palavras de Horn (2004, p.28):
É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado.
 
De acordo com a citação de Horn (2004), consideramos também que um mesmo espaço como é o da sala de aula,podemos ter diferentes ambientes que atenderão às necessidades dos alunos. A fim de contribuir com este pensamento e materializarmos as possibilidades de organização, a seguir apresentaremos uma sugestão de espaço escolar onde a parede torna-se a extensão do planejamento docente e parte da atividade do aluno.
Os professores encontram-se bastante divididos, frente a equipe diretiva da escola e suas ações. Percebi claramente a divisão dos professores durante a realização das atividades de estágio. Os professores do turno da noite, percebem ser preocupados e críticos, mas até entre eles notam-se diferenças e atitudes. Tentam buscar alternativas e soluções para os problemas e se empenham na tarefa de educar, mesmo a direção pedagógica não passando para eles todo os problemas que o aluno está inserido. Estão cientes de que essa é a profissão que exercem e independente do que está acontecendo, tem o dever de ensinar, cuidar e educar com competência e seriedade.
Utilizando-se de uma miscelânea de idéias e pensadores como Durkheim, Machado, Piaget, Emilia Ferreiro, Vigotsky e Comte, a escola prima pelo trabalho consciente, e visa transformar o educando em um cidadão crítco-social que tenha a plena consciência de seus direitos e deveres e que saiba exigi-los quando necessário. Segundo Machado (1968, p.05):
Educar para a cidadania deve significar também, pois, semear um conjunto de valores universais, que se realizam com o tom e a cor de cada cultura, sem pressupor um relativismo ético radical, francamente inaceitável; Deve significar ainda a negociação de uma compreensão adequada dos valores acordados, sem o que as mais legítimas bandeiras podem reduzir-se a meros slogans e o remédio pode transformar-se em veneno.  Esta tarefa de negociação é bastante complexa; enfrentá-la, no entanto, não é uma opção a ser considerada, é o único caminho que se oferece para as ações educacionais.
A punição que deveria ser mais severa não acontece. Por isso que alguns alunos desafiam seus professores, sabem que não irá ser punidos como deveriam. Alguns casos que acontecem no ambiente escolar, na maioria das vezes o conflito entre aluno e professor, quanto é relatado em caso pelo estudante, o responsável ainda é contra o professor e age com atitudes erradas dando ainda mais poder de desafio para seu filho. A essas atitudes erronias que tiram a liderança dos professores.
CAPÍTULO III - CONSIDERERAÇÃOES FINAIS 
 
Realizar um estágio de gestão escolar é uma oportunidade única e indispensável para o futuro pedagogo. Nada melhor do que vivenciar o dia a dia de quem comanda uma instituição de ensino para saber o que realmente acontece, como são tomadas as decisões.
Muitas vezes o que é planejado e discutido na teoria, na prática não funciona tão bem quanto era esperado. Muitas vezes resulta atrito e mais problemas. Quanto isso acontece, a gestão deve realizar as práticas usadas e modificar as estratégias para corrigir o que não deu certo.
Administrar uma escola tanto pequena, quanto grande não é nada fácil. Uma escola tem muitos problemas para serem resolvidos, por a equipe diretiva tem que ser unida de alma e coração. 
As relações de poder na escola, não podem ser exercidas por pressões ou ameaças veladas ou não tem que ser compartilhadas, abertas e humanas, pois se trata de um lugar de busca de conhecimento e igualdade de oportunidades, inclusão e relações humanas. O que mais achei incrível, é que a direção da escola está sempre disposta a receber os responsáveis para uma conversa.
Em termos de conhecimento e experiencia, este estagio foi muito valioso, pois muitas coisas eu não sabia e pude ver como o trabalho burocrático da escola funciona. Conhecer o Regimento escolar, o Projeto Político Pedagógico, Documentação dos alunos e da escola e o ambiente da escolar, foi tudo muito prazeroso. Agora eu sei como funcionam e como devem ser conduzidos.
Mas a partir das leituras, pesquisas na coordenação da escola, conversas, observações e analise da realidade, pude formar uma visão diferente e real das complexas relações de poder na escola. Tudo o que escrevi neste relatório é fruto do que observei no estágio, analisei profundamente o desenrolar dos acontecimentos e o cotidiano da gestão, e melhor anda, sinto que me tornei mais consciente e crítico.
Em relação à escola, eu preciso dizer que é uma escola com grande potencial, que as pessoas que ali trabalham são competentes um grande valor, e cada um na escola, desenvolve seu papel com amor e dedicação, todos trabalham sem ser preciso esperar pelo colega ou ser cobrado dele seu desempenho nas funções. Toda equipe gestora é envolvida no processo de construção de uma educação de qualidade, onde devem ser valorizados e respeitados.
 
ROTEIRO
 1. INTRODUÇÃO (BASEADA NA DEMANDA)
	
	O referente trabalho tem como objetivo central promover o aprimoramento do profissional (educador) com o educando e suas necessidades cognitivas e físicas.
	A inclusão é a ação de incluir alunos com necessidades dentro de um espaço de desenvolvimento, respeitando as diferenças e contribuindo para a construção e troca de saberes entre a equipe e as crianças no cotidiano da sala de aula.
	“Para Staimback (1999) o educador pode desempenhar um importante papel na percepção dos alunos de que esses tenham potencialidades e limitações deferentes”. Cada criança possui uma cultura diferente da outra, cada uma com as suas individualidades e características, porem sempre agregando valores e experiências ao aprendizado coletivo e compartilhando vivências dentro da sala de aula.
 2. PÚBLICO-ALVO
Todo o corpo docente da instituição escolar.
3. JUSTIFICATIVA
	Tendo em vista as dificuldades encontradas pelo corpo docente no trato com os alunos com necessidades especiais, no que diz respeito ao desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula, se faz necessário o desenvolvimento de um projeto de capacitação do corpo docente. 
A qualidade de ensino é determinada tanto ou mais pela formação contínua dos professores, do que pela sua formação inicial… A formação contínua não deve desenrolar-se, necessariamente, apenas no quadro do sistema educativo: um período de trabalho ou de estudo no setor econômico pode também ser proveitoso para aproximação do saber e do saber-fazer (DELORS, 2003, p. 160)
	Segundo Delors (2003, p.160), é importante pensar a formação continuada do professor, como parte fundamental que auxiliará a alcançar a eficiência no desenvolvimento de suas atividades, e assim, obter melhores resultados com os alunos inclusos.
	E agir de forma significativa, com todos os alunos da escola mostrando a eles e principalmente aos professores e até aos responsáveis como é possível realizar uma inclusão que de fato funcione. E que ela não é só benéfica para os alunos inclusos, com também para toda a sociedade.
Tendo em vista que a Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146, onde diz que é de responsabilidade da escola fornecer a mediação necessária para o aluno incluso, se faz necessário a qualificação de todo o corpo docente para que estejam preparados para receber este público cada vez mais presente em nossas escolas.
A própria LDB reconhece a importância deste aspecto como pré-requisito para a inclusão, ao estabelecer, em seu artigo 59, que:
 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: [...] III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
	Assim sendo, é de grande importância a capacitação dos professores oferecendo-lhes instrumentos que os auxiliem nas suas práticas e metodologias ao receberem alunos inclusos.
4. OBJETIVOS
Melhorar a atuação dos profissionais pedagógicos através de um projeto que atue como formação continuada. Desenvolvendo de forma significativa mecanismos de ações, para assim, construir junto com os alunos uma inclusão real, verdadeira e de qualidade. Não agindo apenas nas questõessócias, mas nas, de aprendizagem e desenvolvimento da autonomia.
	A inclusão deve ir além da sala de aula os profissionais da educação devem promover uma ação pluridisciplinar, atuando em todos os aspectos: pedagógicos, social, emocional, comportamental e na linguagem. O educando precisa de todo o apoio para se desenvolver e ter autonomia.
 5. DESCRIÇÃO OPERACIONAL
	
· Período de Abrangência: Com duração de um bimestre o projeto será realizado na escola aos sábados. (Iniciando no mês de março e tendo o seu encerramento no último sábado de abril);
· Benefícios Esperados: Capacitar o corpo docente;
· Metas a serem atingidas: Promover uma efetiva inclusão.
 6. PROCEDIMENTOS
· Reunião sobre “o que é inclusão?”
Para entender a visão de cada professor sobre o tema, seus pontos de vista, como também conhecer um pouco mais sobre as suas experiências e vivencias. Proporcionando uma troca entre a equipe pedagógica.
· Oficinas (Será convidado um Psicopedagogo para a realização das oficinas)
Nas quais, os professores vivenciam através de dinâmicas e uso de equipamentos algumas dificuldades que os alunos inclusos sofrem diariamente. Como dificuldades motoras, baixa visão e baixa audição.
· Roda de conversa
Ao fim das oficinas, os professores realização em conjunto a elaboração de um relatório, onde serão apontadas as dificuldades encontradas pelos mesmos em promover a inclusão. A partir deste relatório serão desenvolvidas estratégias e metodologias para que possam sanar tais dificuldades.
7. FERRAMENTAS DE QUALIDADE
 Pontualidade, garantia de resultados e desenvolvimento de um trabalho personalizado para atender as necessidades da Instituição.
8. AVALIAÇÃO
Avaliação de regresso.
REFERÊNCIAS
Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96. 1996.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2003.
HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004
KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1976
_____. Lei Brasileira de Inclusão. Lei nº 13.146/15. 2015.
MACHADO, N. J.- Educação: seis propostas para o próximo milênio. Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Coleção Série Educação para a Cidadania, No. 16. S. Paulo: USP, out., 1998.
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