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KKKUniversidade Pitágoras Unopar Anhanguera
 licenciatura em pedagogia
HEULA MASCARENHAS DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: gestão educacional e espaços não escolares
Portel - PA
2022
HEULA MASCARENHAS DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular obrigatório iii: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão educacional e espaços não escolares do Curso Licenciatura em Pedagogia
Portel - PA
2022
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2 RELATO DA LEITURA OBRIGATÓRIA.................................................................5
3 RELATO DO REGIMENTO ESCOLAR....................................................................7
4 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.................................9 
5 RELATO DA SUPERVISÃO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA............................11
6 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA...........................13
7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR.14
8 PLANO DE AÇÃO..................................................................................................... 16
9 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO A DIREÇÃO DA ESCOLA......................................................................................................................18
10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................... 20
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................23
 12 REFERÊNCIAS...............................................................................................24
INTRODUÇÃO
O estágio em gestão educacional e espaços não escolares, nos proporcionou ensinamentos indispensáveis, tendo em vista que o mesmo molda ainda mais todos nos futuros pedagogos, que com ele a formação docente abrange todos os segmentos escolares, desde a parte administrativa até o pedagógico, além disso, observamos rotinas que irão contribuir de forma significativa para toda nossa vida profissional. Também vimos a grande contribuição do pedagogo no contexto escolar, pois o mesmo tem uma rotina bastante pesada, cuida de toda parte pedagógica, é quase que obrigado ter uma relação interpessoal impecável com todos que fazem parte da escola e carrega consigo a responsabilidade de coordenar todo fazer pedagógico guiado pelo PPP (projeto político pedagógico).
Partindo desse pressuposto este relatório tem como finalidade apresentar as informações obtidas em todo o período de estágio na EMEF Prof. Paulo Afonso de Azevedo Mesquita no município de Portel, que oferece educação do 1º ao 9º ano e EJA, foi o local escolhido para termos uma grande experiência, a qual vamos levar para a vida profissional. No dia 30 iniciamos com a apresentação a escola e finalizamos no dia 22 com a apresentação do plano de ação para a gestão da escola, até finalizarmos tivemos um caminho não muito longo, mas trabalhoso e gratificante.
20
· 
· RELATO DA leitura obrigatória
 O pedagogo é um profissional capacitado para atuar em diversos ramos, já que ele é graduado de forma diversificada, uma vez que, sendo assim se qualifica para exercer suas habilidades de condução ao saber em qualquer meio ao qual o indivíduo esteja inserido, portanto esse artigo se justifica pela necessidade de dar visibilidade aos diversos campos de atuação do pedagogo para desmitificar a ideia de que esse profissional só pode atuar em ambiente escolar. Esse profissional tem sua formação acadêmica na ciência da educação e sendo assim, pode atuar em diferentes espaços de nossa sociedade, pois a educação é cabível e indispensável em todo e qualquer lugar.
 No decorrer de sua graduação, o pedagogo se capacita para intermediar ações educacionais, essas ações podem ser aplicadas no âmbito escolar (instituições de ensino públicas e privadas) e não escolar (empresas, hospitais, residências). De acordo com Freire 2011, a prática docente, crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer. Nessa perspectiva percebe-se que a prática docente está em constante reverberar, onde mudanças ocorrem constantemente levando este educador a se autoanalisar de forma constante, para assim então atuar agindo e refletindo sobre suas práticas.
 No final da década de 1970 e início dos anos de 1980 o curso de pedagogia foi caracterizado por inúmeras críticas, sobretudo no que se refere a formação fragmentada de forte caráter tecnicista e ênfase na divisão técnica do trabalho na escola. De modo geral pode-se perceber que na segunda metade dos anos de 1970 até o início dos anos de 1980 houve iniciativa de reformular o curso de pedagogia, esta configuração profissional do pedagogo em habilitações específicas permaneceu até 2006. No referido ano são homologados as diretrizes curriculares nacionais, o curso de pedagogia definindo a docência como a base da formação do pedagogo e ao mesmo tempo ampliando as possibilidades de atuação do professor para âmbito não formais. 
 É de fundamental importância estabelecer as relações que se articulam entre os processos educacionais e as reflexões filosóficas inerentes à pedagogia, bem como as possibilidades metodológicas para efetivação dos princípios que norteiam os objetivos educacionais que tenham por eixo a formação humana e a constituição de sujeitos comprometidos com a transformação da estrutura social. Dessa forma, por meio do saber científico, será possível, de fato, construir uma sociedade justa e democrática. A partir da década de 1990 o curso de pedagogia passa por grandes discussões, tendo por base uma maior consistência teórica a fim de estabelecer sua função, discussões que foram canalizadas para estabelecer seu rumo na nova LDB, nesse sentido, a formação do professor passa a ser rediscutida, de modo que venha ao encontro dos novos interesses econômicos, acirrando a ideia da educação como mercadoria, surgindo, além dos cursos de pedagogia, outros formatos e possibilidades de profissionalização, como os cursos ofertados pelo Instituto de Educação Superior, que passaram a qualificar em menos tempo os professores que atuariam na educação infantil e nos anos iniciais da educação básica.
· relato do regimento escolar
 O regimento escolar é de suma importância, pois é ele quem vai reger a escola, os trabalhos que irão ser desenvolvidos, quem irá executar cada função/tarefa, as metas estabelecidas para aquele calendário escolar. É através do regimento que a escola poderá ter uma base sólida para se erguer e consolidar uma educação de qualidade e que atenda a todos que dispõe principalmente da educação pública tornando acessível e entendendo as diferenças existente dentro de um âmbito escolar.
 O regimento escolar é um documento que deve ser elaborado com a participação dos diversos segmentos da escola, aprovado pelo Conselho Escolar da própria instituição e pela entidade mantenedora, em casos de escolas integrantes da rede privada, como também pelos sistemas de ensino, aos quais as escolas se jurisdicionam. Conforme mencionado, a análise constante do Regimento Escolar é muito importante para o bom funcionamento da escola e do processo de aprendizagem, sendo que este deve, ainda, atender à legislação educacional vigente através das disposições contidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº9394/96. 
 A organização administrativa, didática e disciplinar dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública do Município de Portel é regulamentada pelo presente Regimento nos termos da legislação em vigor. Todas as escolas Municipaissituadas no município de Portel poderão ministrar a educação infantil, o ensino fundamental de 09 (nove) anos e a educação de jovens e adultos em nível do Ensino Fundamental, nos termos da legislação educacional vigente. A educação Escolar da Rede Municipal de Ensino de Portel, inspirada nos princípios de igualdade, pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, valorização dos profissionais da educação escolar, gestão democrática, garantia de padrão de qualidade, liberdade e solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania, sua qualificação para o trabalho, prática social e ambiental.
 Qualquer atividade a ser realizada no interior da escola que visa o trabalho coletivo não é uma tarefa fácil, porque de fato as pessoas devem estar envolvidos e comprometidos, muito mais ainda quando se trata da construção do regimento escolar e do PPP da escola. Contudo, para que se efetive essa construção faz-se necessário não só a participação e envolvimento do gestor como de toda a comunidade escolar, dessa forma é indispensável a colaboração de todos os participantes no contexto e na elaboração destes documentos que devem ser vistos como balizadores do trabalho pedagógico e administrativo da escola, o grande desafio da gestão democrática estar em fazer com que toda comunidade escolar se mobilize em busca de uma escola que ofereça ensino qualitativo, tendo como princípio norteador o seu projeto político pedagógico, o qual deve estar retratando fielmente a realidade da escola.
 A avaliação escolar é necessária para que se tenha um processo educativo de qualidade. No SIGERP a avaliação se caracteriza como parte do processo em que se estabelece a intenção clara de perceber, analisar e redimensionar a prática da escola e de todos os sujeitos que nela estão envolvidos.
· relato das entrevistas com a equipe diretiva
 Com base nas informações do diretor da EMEF Prof. 	Paulo Afonso de Azevedo Mesquita, graduado em sociologia e com especialização em gestão escolar e orientação na área de ciências físicas biológicas (CFB) pude entender que apesar de toda a legislação e os programas oferecidos, não se faz uma gestão democrática somente com os programas cumprindo leis e fazendo o que desejam os funcionários e educadores. É preciso compreender a dimensão da gestão como princípio constitucional e torná-la um valor forte e percebido por todos as partes interessadas como a forma de agir da liderança da instituição escolar, não é fácil fazê-la, mas é possível.
 São vários desafios a serem superados para uma gestão democrática no contexto escolar: um deles são os baixos índices de participação dos pais ou responsáveis pelos alunos nas escolas. É necessário que todos os sistemas que impactam a aprendizagem, tenham um foco único, melhores resultados educacionais de todos os alunos nas metas de aprendizagem. A gestão não é uma tarefa simples, pois faz com que todos os segmentos caminhem na mesma velocidade, se torna complicado em algumas situações, sem contar nos imprevistos que surgem no dia a dia e encontrar a melhor solução para eles, nem sempre é uma tarefa fácil. Na gestão democrática os sujeitos dialogam, a escola é vista como um espaço coletivo, isso significa que todos devem se comprometer e serem responsáveis pelas decisões tomadas pela instituição sobre diversos setores do sistema escolar.
 Segundo informações da coordenadora pedagógica professora Rosenira da Costa Ferreira da EMEF Prof. Paulo Afonso de Azevedo Mesquita, graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia com especialização em Educação Especial com ênfase no AEE (atendimento educacional especializado), em Neuropsicopedagogia e também em Docência no Ensino Superior, entendi que se queremos uma sociedade democrática, precisamos vivenciar essa democracia nos diferentes espaços que vivemos, e a escola é um lugar privilegiado para a aprendizagem e o desenvolvimento de competências pautadas em valores e ações que contribuem para a transformação de uma sociedade a fim de torná-la mais humana e justa. A escola, pela diversidade que expressa, é um lugar onde podemos e devemos acolhê-la, porque não são em todos os lugares que conseguimos fazer isso, mas a escola tem por objetivo esse acolhimento, lá se dão também o desenvolvimento moral e se encontra uma potência grande para lidar com os acontecimentos cotidianos que podem ser debatidos e compreendidos gerando uma postura mais ética e reflexiva diante dos fatos.
 Na escola é possível aprender a dialogar e sabemos que a base da democracia é o diálogo, mas nós falamos o diálogo como se fosse fácil e não é, é aprender a ouvi o outro, a se colocar no lugar do outro, tentar entender outro ponto de vista. A primeira questão que se coloca para sua implantação e elaboração do PPP (projeto político pedagógico) e que precisa ter uma gestão colegiada, ou seja, os atores envolvidos na escola precisam participar da elaboração desse projeto, e ele é algo revisto e revivido ou pela necessidade ou periodicamente quando trago.
· RELATO Da observação da supervisão e organização 
 A EMEF Professor Paulo Afonso de Azevedo Mesquita foi inaugurada no dia 08 de agosto de 2015 com excelentes edificações, o prédio da instituição hoje possui 14 salas de aulas, todas climatizadas e iluminadas, seguindo as normas legais quanto as dimensões de padronização: além de sala de informática, de leitura, de música, de coordenação pedagógica, de professores com banheiro, de direção, depósito, banheiros masculinos e femininos, inclusive para alunos com necessidades educacionais especiais. A instituição de ensino conta com aparelhos de mídias tais como: computadores, data show, televisão, impressora, aparelho dvd entre outros, além de eletrodomésticos tais como: freezer, geladeira, bebedouro, fogão industrial, móveis etc. Convém lembrar que cada sala de aula conta com mesas, cadeiras, quadro branco, centrais de ar e a iluminação é de boa qualidade em algumas salas de aulas, outras com falta de lâmpadas. Foi inaugurada também a quadra poliesportiva Sebastião Carneiro Santana anexo à escola servindo de espaço reservado ás atividades em educação física e eventos culturais, pois a quadra possui arquibancadas nas laterais, bem como vestiários e banheiros masculinos e femininos.
 Segundo informações do PPP de 2018 a escola possui 892 alunos, 40 professores, 31 funcionários e 7 pessoas na área de gestão e coordenação, com horários de funcionamento em três períodos, matutino, vespertino e noturno: matutino funciona das 7h00 ás 11h45, vespertino é das 13h30 ás 18h15 e noturno que é das 19h00 ás 22h horas. O público alvo da EMEF Professor Paulo Afonso de Azevedo Mesquita é diversificado, tanto quando se trata de poder aquisitivo, quanto da própria identidade cultural dos sujeitos. Temos alunos e alunas, filhos de professores, de trabalhadores e trabalhadoras autônomos, de catadores de lixo dentre outros. Nesse sentido podemos dizer que a escola trabalha com uma clientela heterogênea. Os alunos atendidos são oriundos dos bairros: cetro, bosque, tijuca, mangueirão, muruci, cidade nova, castanheira e portelinha. Além de alunos da zona rural (rio camarapi e pacajá). 
 Todos os educadores da escola são graduados ou estão em processo de conclusão de curso de graduação, alguns concluintes de curso de pós graduação (especialização). Segundo os coletivos a escola tem muita dificuldade em cumprir com sua função social de possibilitar a formação dos alunos para a sociedade do conhecimento e para o exercício da cidadania plena, haja vista, que as questões sociais como: violências, drogas, desigualdades, tem colocado grandes desafios para a escola na atualidade. Os pais, sempre que necessário são chamados à escola. A gestão busca o conselho tutelar, ministério público e demais órgãos competentes como forma de orientação ao aluno do mundo das drogas e da violência. No entanto não se percebe um em rede consistente. O PPP possibilita o pensare repensar a avaliação tanto institucional quando do ensino e aprendizagem dos alunos e alunas, a avaliação institucional é de suma importância para a qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Partindo desse pressuposto, a escola deve ser entendida como um universo de transformações constantes, necessitando da interação de toda comunidade escolar.
· ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
 Aos vinte e quatro do mês de setembro de dois mil e vinte e dois, às oito horas e trinta minutos, reuniram-se nas dependências da EMEF Professor Paulo Afonso de Azevedo Mesquita, o diretor Antônio Carlos Ferreira de Sena junto com os vices gestores, a coordenação pedagógica, os professores e o conselho escolar, para discutirem as atividades a serem realizadas na feira cultural como sarau, feira de ciências e dia das crianças, com o objetivo de organizar o sarau que envolve toda a escola, com a temática que também serão utilizadas na feira de ciências como robótica, plantas medicinais, área da mecânica que envolve o soft, a evolução da cibernética, para tentar trabalhar com os alunos, e as discussões foram conduzidas pelos professores que têm o direito de dar as sugestões, opinar, concordar ou discordar e a coordenação pedagógica juntamente com o conselho escolar, envolvendo vários recursos para desenvolver os projetos, as estratégias que serão usadas, cada professor ficará responsável por uma turma, para desenvolver as temáticas dadas a cada um, conforme o tema a ser estudado e apresentado, além das pesquisas e exposições, serão trabalhadas também a parte cultural com as crianças do primeiro ao quinto ano que irão apresentar danças e músicas, para que seja uma coisa atrativa e finalizando as discussões a reunião foi encerrada e eu Heula Oliveira lavro a presente ata.
· relato da observação da rotina do supervisor/orientador
 Horário de entrada ás 08h00 e saída aproximadamente ás 14h00, com relação ao atendimento aos alunos, compreendi que merece atenção, pois consta no Regimento único das Unidades Escolares, que essa deve ser compartilhada com a função do orientador Educacional, ficando sob a responsabilidade escolar apenas as intervenções relacionadas ás necessidades de aprendizagem. No entanto, podemos observar que o supervisor escolar assume não apenas itens relacionados à aprendizagem, mas também com relação à indisciplina, relacionamentos, problemas com faltas e entregas de atividades, como podemos perceber pelas vozes registradas pelos participantes.
 Atendimento aos professores é a atividade que mais exige atenção dos supervisores escolares. Também são registrados pelos supervisores escolares atividades de atendimento aos pais, por exemplo: contato com as famílias (conversas), mediação de conflitos entre os docentes e entre os pais e professores, amenizar conflitos (aluno/aluno, professor/aluno, professor/pais). Os coordenadores pedagógicos não devem desenvolver um trabalho voltado unicamente aos aspectos referentes à sala de aula, apesar de esta ser seu ponto de partida ou chegada. É necessário portanto, que esses profissionais tenham uma visão mais ampla acerca da organização do trabalho na/da escola. Além disso, entendemos também que os coordenadores pedagógicos precisam possuir conhecimentos que os auxiliem a participar, assim como os demais profissionais da educação, das discussões sobre todas as questões que envolvem as atividades escolares, dentro e fora da sala de aula. E percebemos que na EMEF Professor Paulo Afonso de Azevedo Mesquita os casos de bullying, são muito frequentes e a supervisora procura sempre ajudar, fazendo o possível e com muito esforço, para que todos se sintam acolhidos e à vontade, pois a forma de trabalhar deles é sempre com uma gestão democrática, dialogando com os demais e isso é muito importante, pois faz com que a escola se torne um espaço, onde todos possam estar comprometidos com o bem estar da sociedade em geral. 
 Diante dos dados apresentados podemos constatar que a rotina do supervisores escolares atende a sua principal função que é o planejamento, acompanhamento e orientação ao professor. No entanto o atendimento aos alunos e pais e a substituição de professores são fatores que interferem diretamente em suas condições de trabalho. Dessa forma é necessária uma reavaliação de sua prática verificando em quais situações reais deve interferir. Enfim, é necessário ter atenção quanto à rotina do supervisor escolar, pois apesar de ser feita de relações humanas imprevisíveis, seu foco precisa estar nas atividades voltadas para o processo de ensino-aprendizagem, devendo ser valorizado nas escolas. O supervisor é um profissional que tem a função de orientar e de dar assistência aos educadores mediante todos os aspectos, sejam educacionais, pedagógicos, como também sociais. Com o decorrer do tempo, percebe-se que a função do supervisor escolar sofreu diversas mudanças significativas, passando por distintos perfis, tais como o de fiscalizador, controlador espontâneo, inspetor e atualmente tem-se a visão do supervisor como parceiro e companheiro do trabalho pedagógico. A função primordial é de orientar para a ação educativa abrangente, dentro dos princípios legais e de formação integral.
· plano de ação
1. TEMA: Bullying na escola 
1. Dados de Identificação 
 Nome da escola: EMEF Professor Paulo Afonso de Azevedo Mesquita
 Diretor: Antônio Carlos Ferreira de Sena
 Número de alunos: 892 alunos
2. Realidade Social e Educacional da Comunidade Escolar
 Os recursos de aprendizagem, ambiente da escola, formação do corpo docente, busca contínua por referências, projeto pedagógico de qualidade, qualificação dos colaboradores, tecnologia como ciência, gestão democrática, estrutura física, etc.
 Profissionais que atuam: merendeiros, faxineiros, secretários escolares, professores, gestores, coordenadores e alunos matriculados que frequentam as aulas regularmente e por pais/responsáveis e alunos.
3. Descrição da Situação-Problema
 Escolha do tema, devido à grande frequência de casos de bullying no ambiente escolar
4. Objetivos do Plano de Ação
· Identificar precocemente casos de bullying
· Criar espaços no interior da escola para escuta e discussão do tema
· Mobilizar os discentes à reflexão sobre o bullying, por meio das artes, literaturas e concursos
· Orientar os pais sobre a temática
5. Abordagem Teórico-Metodológica 
 Alunos que sofreram casos de bullying e professores que nem sequer prestam atenção no que está acontecendo na sala e isso só piora mais a situação e por muitas vezes o professor não saber resolver o problema, muitos encaminham o aluno a coordenação para que tome as medidas necessárias em relação ao assunto; pais de alunos vão até a escola tirar satisfações ou até mesmo bater no aluno causador do problema, sem antes falar com a coordenação, e como a realidade é muito presente nas escolas, surgiu a mim uma grande preocupação e por isso a criação deste projeto como meio de estratégia para lidar com esse fenômeno.
· RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
 De acordo com o ponto de vista do diretor da referida escola, em relação ao plano de ação apresentado, ele relatou que realmente atende o ponto de vista da escola e que esse caso de bullying acontece com frequência e que eles sempre buscam resultados, soluções para o problema, e a maioria dos alunos que sofrem esse problema, são alunos do 6º ano acima e apesar de ser um problema complexo e presente na sociedade brasileira, o bullying pode ser combatido ou minimizado no ambiente escolar se os gestores e professores o enxergarem como um problema, no sentido de ser algo ruim ou que não tem solução. Ele deve ser visto como um problema na acepção que essa palavra comporta, no sentido de reconhecer o impasse ali colocado, olhar para ele e buscar soluções coletivas primando pelo diálogo, inclusive também trabalhar com projetos voltados para a formação de valores; formas de ensino e de aprendizagem mais colaborativaspara estimular a solidariedade entre os alunos e professores. Muito mais do que brincadeiras, piadinhas e apelidos considerados normais nas relações entre crianças e adolescentes na fase escolar, o bullying consiste em uma forma de violência física e psicológica que acontece intencional e repetitivamente, e que pode desencadear graves transtornos na vítima. O desacordo entre alunos e docentes ocorrem muitas vezes por dificuldade de o estudante entender explicações dos professores, notas arbitrárias, divergência sobre critérios de avaliação, discriminação, desinteresse pela matéria, entre outros.
 Os profissionais da educação têm o dever de incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito as diferenças por meio de conversas e campanhas de incentivo à tolerância. A realização de trabalhos didáticos que incentivem a cooperação e a interpretação de diferentes papéis também são boas atividades para trabalhar a empatia em sala de aula. Esse é o papel que o professor deve ter, se estiver voltado para o auxílio de uma sociedade mais justa e igualitária. Diretores e coordenadores devem ser firmes no reconhecimento e punição dos alunos responsáveis pelo caso. A repreensão deve ser na medida certa, a fim de que tanto o agressor quanto o agredido consigam seguir em frente sem mais praticar a violência ou se sentirem paralisados e constrangidos. O bullying tem sérias consequências, não apenas para a vítima, mas também para o agressor e para as famílias dos envolvidos, O problema é que, geralmente, os casos de bullying são sintomas e possuem raízes mais profundas, como uma sociedade violenta, egocêntrica e também ambientes com excesso de competição. Nesses casos, a melhor maneira de solucionar o problema é pelo diálogo e conscientização. É necessário conscientizar aqueles que assistem, repetem ou indiretamente contribuem com o bullying, pois eles também mantém o sistema de agressividade funcionando. Para além das campanhas governamentais e não governamentais, é necessário que as famílias unam-se com os profissionais da educação para que todos possam trabalhar na conscientização de seus filhos e no apoio emocional de que vítimas do bullying necessitam. Enfim, acreditamos que esse tema é de extrema relevância porque se trata principalmente da saúde emocional, mental de uma sociedade como um todo.
· validação do RELATÓRIO
Ficha de acompanhamento
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como estudante do curso de licenciatura em pedagogia, realizar o estágio em gestão educacional e espaços não escolares, foi de fundamental importância, pois ele possibilitou acompanhar as atividades realizadas dentro da escola e buscar as melhores soluções para problemas durante esse período. Foi possível ampliar os conhecimentos unindo campo teórico e prático, conhecendo e explorando o funcionamento de uma escola e das tarefas necessárias para um bom andamento de todos os setores. Com o decorrer das atividades realizadas pude observar o quanto nosso conhecimento pode ser subestimado, um profissional da educação faz muito mais do que apenas ensinar a matéria de sua formação.
REFERÊNCIAS
Http:// www.Gestão escolar.diaadia.pr.gov.br
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1974/como-combater-o-bullying-na-escola
FERREIRA, N. S. C. (org.). Supervisão educacional. Para uma Escola de Qualidade: da Formação a Ação. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1999 https://blog-portaleducacao-com
br.cdn.ampproject.org/v/s/blog.portaleducacao.com.br/o-papel-do-supervisor-escolar/?amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16651461829918&referrer=https%3A%2F%2Fww w.google.com

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