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TRABALHO - CLEBIANA pdf - Relatório de estagio A

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FACULDADE ESTACIO DE SERGIPE 
 
CURSO DE PSICOLOGIA 
SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA 
CAMPUS – SERGIPE 
 
CLEBIANA GUIMARAES MORAES OLIVEIRA 
MATRÍCULA :201501296231 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
JANEIRO A JUNHO DE 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU/SE 
2019 
FACULDADE ESTACIO DE SERGIPE 
 
 
 
CLEBIANA GUIMARAES MORAES OLIVEIRA 
MATRÍCULA :201501296231 
 
 
 
 
 
Relatório Final de Estágio do período de Janeiro a 
Junho de 2019 (1º Semestre de 2019), referente ao 
Curso de Psicologia, na Área Comportamentalista, 
realizado na Clínica de Serviço de Psicologia 
Aplicada – SPA, Campus Sergipe. 
Supervisor: Roberta Câmara Menezes – CRP nº 
19/2102. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU/SE 
2019 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................ 7 
ESTUDO DE CASO ..................................................................................... 8 
DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................... 13 
REFERÊNCIA ............................................................................................ 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O estágio é uma etapa da vida acadêmica que proporciona uma compreensão dos 
conteúdos abordados durante o curso e a atuação profissional. 
Seu objetivo está associado a um treinamento específico voltado a prática das 
atividades profissionais que serão desenvolvidas em um futuro próximo. 
Este relatório tem como finalidade apresentar as vivências da minha prática em 
psicologia clínica dentro da abordagem da terapia cognitiva comportamental, assim como 
as atividades desenvolvidas no período de 08 de abril de 2019 a 19 de junho de 2019, 
sendo necessário atingir carga horaria de no mínimo 132hs para compor a grade 
curricular. 
O estágio foi realizado na clínica de psicologia SPA – Serviço de Psicologia 
Aplicada situada na rua Teixeira de Freitas, 10 – Bairro Salgado Filho – Aracaju- SE que 
tem como objetivo oferecer campo de estágio supervisionado aos alunos de graduação do 
curso de psicologia da faculdade Estácio Sergipe, além de prestar serviço à comunidade, 
em suas demandas relativas ao trabalho profissional do psicólogo. 
 A minha experiência de estágio se deu durante as reuniões de supervisão que 
acontecia todas as sextas-feiras das 8:30 as 11:30, na referente faculdade, como também 
no projeto de extensão, campanhas, monitorias, procapsi e principalmente com a 
psicoterapia individual com o paciente JP que realizei todas as terças-feiras no horário da 
16:00hs no SPA. 
A primeira supervisão aconteceu no dia 08 de março de 2019 no segundo andar 
bloco D, sala 223 da faculdade Estácio – SE, com a professora Roberta Câmara onde foi 
apresentado o grupo de 10 alunos que fará parte do estagio supervisionado em processos 
clínicos na abordagem da terapia cognitiva comportamental. Além disso nos foi orientado 
como seria o desenvolvimento do estágio, as atividades que poderia participar, assim 
como os projetos e as datas do início do atendimento da psicoterapia individual, o 
funcionamento do SPA e a data do relatório final. Essa reunião foi importante para 
integração do grupo assim como para esclarecer sobre o percurso do estágio. A próxima 
reunião aconteceria no dia 15 de março de 2019, porém não houve devido à ausência da 
supervisora por motivos de cuidados médicos que antecipadamente nos avisou. 
Na sexta feira do dia 22 de março de 2019 a reunião de supervisão foi discutido 
sobre ética na profissão, momento em que tiramos duvidas no que diz respeito ao código 
de ética do psicólogo, além do role play de como atender o paciente no SPA, outro 
momento importante no qual tivemos oportunidade de se posicionar no lugar de paciente 
e terapeuta trazendo para mim uma vivencia de como me comportar diante de alguns 
imprevistos que muitas das vezes ocorrem dentro da clìnica. Nessa ocasião foi sugerido 
leitura do material da 1° sessão do livro de Judith Back. 
A reunião do dia 29 de março de 2019 a supervisora Roberta Câmara falou sobre 
a estrutura da sessão, onde tive uma visão bastante ampla do que é importante para o 
terapeuta e para o paciente seguir a metodologia da estrutura da sessão. Nessa 
oportunidade também foram discutidos os casos referentes aos atendimentos no SPA. 
Já no dia 05 de abril de 2019, Roberta nos orientou em relação ao modelo de caso 
clinico para ser colocado no relatório final, o que é necessário falar no momento das 
discursões dos casos, falou sobre a tarefa de casa, a utilização das técnicas mais usadas 
dentro da abordagem, além de orientar sobre a estrutura da segunda sessão em diante. 
Recomendou também a leitura Livre de Ansiedade de Robert L.Leahy. 
A supervisão do dia 12 de abril de 2019 nos foi apresentado a conceitualização 
cognitiva onde ajuda o terapeuta a construir e a entender o caso, Roberta falou também 
sobre o questionamento socrático outra técnica bastante utilizada na abordagem que é 
uma forma de trazer o paciente para a realidade e faze-lo refletir sobre seu pensamento. 
Já no dia 19 de abril não houve supervisão por conta do feriado da semana santa. 
No dia 26 de abril de 2019 data em que ocorreu outra reunião de supervisão onde 
a Roberta falou sobre a lei do SINASE, sobre uma das regras da terapia que “não se pode 
mudar o outro e sim a se mesmo” discutimos os casos e falou-se também sobre criticas 
ao SPA principalmente com relação a sala de monitoria. Outro momento muito valido 
onde percebe-se a importância da valorização de nos estagiários assim como a 
preocupação da faculdade em nos proporcionar um ambiente saudável e confortável para 
desenvolvermos nossas atividades de forma mais eficiente. 
No dia 03 de maio de 2019 foi falado sobre o pensamento disfuncional, a técnica 
do RPD, além dos discursões referentes aos casos atendidos no SPA, Momento em que 
trocamos experiência e bastante aprendizado, pois muitas das vezes a orientação de um 
caso serve para utilizar no meu atendimento psicoterápico. 
A supervisão do dia 10 de maio de 2019 Roberta nos orientou sobre as estratégias 
compensatórias, a evitação, fuga e esquiva onde entende-se que é necessário que o 
paciente fale detalhes para que se possa capitar suas estratégias. Houve também naquela 
oportunidade a discussão dos atendimentos do SPA. Já no dia 17 de maio de 2019 não 
houve reunião, pois, a supervisora Roberta precisou de cuidados médicos e faltou. 
No encontro do dia 24 de maio de 2019 Roberta nos orientou sobre a elaboração 
do banner seu contudo (Estrutura da sessão e os objetivos da terapia cognitiva 
comportamental) o local da sua exposição (EDUC’ART) em comemoração ao dia do 
estagiário de psicologia evento realizado pelo PROCAPSI. Nessa mesma oportunidade 
falamos sobre a utilização da técnica tomada de decisão conhecida também como lista de 
vantagens e desvantagens, sobre como iremos finalizar o atendimento e a tarefa que 
devemos elaborar para o paciente nas férias. Foi orientado fazer leitura dos capítulos 
5,11,12,13, e 15 do livro de Judith Back. 
No dia 31 de maio de 2019 a supervisora Roberta falou sobre a utilização da 
técnica tomada de decisão conhecida também como lista de vantagens e desvantagens, 
falou como iremos finalizar o atendimento e a tarefa que devemos elaborar para paciente 
nas férias. 
A supervisão do dia 07 de junho de 2019 houve um atraso devido a intensidade 
de chuvas na cidade ocasionando alguns transtornos principalmente em relação ao 
transporte público, com isso grande parte dos estagiários faltaram. Nessa oportunidade 
foi discutido os casos relacionados aos atendimentos no Spa e devido a dificuldade na 
aplicação da técnica RPD aos pacientes de alguns dos colegas, a supervisora Roberto nos 
deu um treinamentode como utilizar e identificas pensamentos, emoção e 
comportamento. 
O último encontro foi realizado no dia 14 de junho de 2019, onde foi tirado 
algumas dúvidas relacionadas a elaboração do relatório final e ao último atendimento, e 
por fim fizemos uma confraternização em comemoração ao encerramento das atividades 
relacionada ao estágio A, sendo assim aproveitamos para comemorar o aniversário de 
uma das nossas colegas Ana Acácia proporcionado momento de muita alegria e 
integração. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Este estágio foi usado como base a abordagem Terapia Cognitiva Comportamental 
que conforme seu autor Aaron Beck denominou originalmente “terapia Cognitiva “Em 
todas as formas deste modelo de terapia o tratamento é baseado em uma formulação 
cognitiva. 
A terapia Cognitiva comportamental ajuda os pacientes a entenderem os 
pensamentos e sentimentos que influenciam seus comportamentos. 
Convém ressaltar que a Terapia Cognitiva requer amplo sigilo profissional, ético, 
em respeito a Código de Ética do Psicólogo, o que deve ser observado pelos profissionais 
da área, visando resguardar a confidencialidade das informações prestadas pelo paciente. 
Com relação à Estrutura da Sessão, é importante perceber que ela facilita o 
processo terapêutico, dando maior conforto ao paciente, pois o mesmo sabe a condução 
do trabalho a ser realizado dentro da terapia, compreendendo suas responsabilidades e as 
do terapeuta. 
Quanto a conceitualização cognitiva é um formulário que ajuda o terapeuta a 
coletar dados relevantes do paciente, a construir, a entender e a saber como conduzir de 
forma eficiente e eficaz o processo terapêutico. Deve ser feita semanalmente, após cada 
sessão, pois tem a finalidade de organizar o caso. 
No que se refere a estratégias compensatórias é um comportamento que o paciente 
utiliza para lidar com as situações que ele acredita ou seja de acordo com sua crença, ela 
pode ser de evitação, fuga ou esquiva, por isso é importante que o paciente fale os detalhes 
para que possamos capitar as estratégias compensatórias, porque as crenças querem 
sempre sobreviver. 
Com relação as técnicas são inúmeras que podemos utilizar dentro da abordagem 
da terapia cognitiva comportamental, dentro dessa o questionamento socrático é muito 
importante pois é uma forma de trazer o paciente para a realidade e assim refletir sobre 
seu pensamento e seu comportamento, outra técnica bastante utilizada e de muita valia é 
o RPD – Registro dos Pensamentos Disfuncionais que tem como finalidade fazer com 
que o paciente saiba identificar e analisar de forma consciente os seus pensamentos, 
emoções e comportamentos distorcidos ou conflituoso, fazendo com que o mesmo pense 
em respostas mais adaptativas em relação as suas cognições negativas para assim poder 
lidar melhor com seus conflitos. 
 
3. ESTUDO DE CASO 
João Pedro, 19 anos, solteiro, estudante de 3° ano do ensino médio do Colégio 
Dinâmico, filhos de pais separados, reside com a sua mãe e avó materna, seu pai mora 
em Riachão do Dantas/SE, onde possui uma outra família. 
Em seu relacionamento pessoal, não possui muitos amigos, porém existe o Daniel 
e a Bia, os seus amigos mais próximos, os quais saem quase todos os finais de semana. 
Quanto as relações amorosas, afirma nunca ter namorado e nem possui tal 
vontade, ainda menos de casar, contudo, possui uma espécie de relação conflituosa com 
uma garota chamada Nataly. 
Traz como queixa principal a ansiedade, o fato de não conseguir concluir tarefas 
e testes escolares, assim como também dificuldade quanto a concentração em todas as 
matérias, em especial, história. 
 
3.1. DESCRIÇÃO DAS SESSÕES 
3.1.1. SESSÃO 1: 
Lourival Freire, 19 anos, solteiro, estudante do 3º ANO do Ensino Médio do 
Colégio Dinâmico, residente em Aracaju/SE. Mora com a mãe e avó materna, seu pai 
mora em Riachão do Dantas onde possui uma outra família. 
Informa que já fez terapia a um tempo atrás, parou em média há um ano e meio. 
Nesse mesmo período foi ao médico o qual o receitou algumas medicações, contudo, não 
sabe informar a especialidade do mesmo, ou especificar as medicações. Queixa-se, ainda, 
que tais medicações não fizeram efeito. 
O paciente relata que tem uma relação conflituosa com a mãe, pois afirma não ter 
paciência para as cobranças que lhe são impostas. Reclama que sua mãe o cobra 
demasiadamente quanto aos estudos e isso o deixa impaciente, gerando conflitos. 
Já com a sua avó as questões são mais domésticas, a mesma reclama que ele é 
bagunceiro e ele acaba respondendo, o que acaba gerando conflitos. 
A sua relação com o pai é boa, fala mais por celular, se veem muito pouco, pois 
J.P. não gosta de ir ao interior do Estado sob a afirmação de que lá não há muito o que se 
fazer. Relata também que o pai e o irmão possuem gostos diferentes, ele gosta de praia 
enquanto estes gostam de cavalos. Em seu relacionamento social, não possui muitos 
amigos, apenas o Daniel e a Bia, seus amigos mais próximos, os quais saem quase todos 
os finais de semana, se encontrando geralmente na casa do Daniel, onde assistem filmes, 
séries, etc. 
Quanto a relações amorosas, afirma que nunca namorou, não tem pretensão de 
namorar ou casar, contudo, existe uma garota chamada Nataly, com quem possui uma 
relação um tanto conflituosa, relata que as vezes estão bem e outras ficam sem se falar, e 
que quando bebe sente vontade de falar com ela, mas não gosta quando ela está por perto, 
a acha barulhenta 
 
3.1.2. SESSÃO 2 
Nome do paciente é Lourival Freire, idade 19 anos, queixa principal é a ansiedade, 
não consegue concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Na tarefa de casa o 
paciente faltou e os principais pontos da sessão o paciente faltou. Nas intervenções diante 
dos temas da sessão o paciente faltou. Na tarefa de casa para a próxima sessão Paciente 
faltou. Planos para a próxima sessão: Continuar estabelecendo o rapport, Saber qual o 
motivo da sua falta, continuar fazendo a psicoeducação, Elaborar cronograma de estudos. 
Dificuldades e dúvidas: Paciente faltou. 
 
3.1.3. SESSÃO 3 
Nome do paciente é Lourival Freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, 
não consegui concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 3. 
Tarefa de casa: Paciente não fez atividade de casa, diz que não quis fazer. Principais 
pontos da sessão: Desejo de ser biólogo; Relacionamento amoroso, questionamento sobre 
sexo. Intervenções diante dos temas da sessão: Foi utilizado o acolhimento e escuta ativa 
com a finalidade de ouvir as demandas do paciente e assim poder melhor escolher qual 
técnica utilizar para próxima sessão. Foi utilizado questionamento socrático para permitir 
possibilidade de reflexão e flexibilização do pensamento automático disfuncionais do 
paciente. Tarefa de casa para a próxima sessão: Cronograma diário de estudos incluindo 
atividade física, começando com as matérias que mais gosta. Planos para a próxima 
sessão: Continuar estabelecendo o rapport, continuar fazendo a psicoeducação em relação 
a colaboração do paciente com a terapia, conversar com a mãe do paciente. Dificuldades 
e dúvidas: Não senti dificuldades e nem dúvidas. 
 
3.1.4. SESSÃO 4 
Nome fictício: Lourival Freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, não 
consegue concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 4. Tarefa 
de casa: Paciente faltou. Principais pontos da sessão: Paciente faltou. Intervenções diante 
dos temas da sessão: Paciente faltou. Tarefa de casa para a próxima sessão: Paciente 
faltou. Planos para a próxima sessão: Continuar estabelecendo o rapport. Continuar 
fazendo a psicoeducação, verificar o cronograma de horários para identificar o tempo 
livre do paciente e poder elaborar um cronograma de estudos, Conversar com a mãe do 
paciente. Dificuldades e dúvidas: Paciente faltou. 
 
3.1.5. SESSÃO 5 
Nome fictício: Lourival Freire. Idade: 19 anos. Queixaprincipal: Ansiedade, não 
consegue concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 5. Tarefa 
de casa: Paciente não fez tarefa de casa, diz que não quis fazer, demonstra total 
desinteresse pela tarefa. Principais pontos da sessão: Desejo de ser biólogo, 
Relacionamento amoroso, Regressão Relacionamento sexual. Intervenções diante dos 
temas da sessão: Acolhimento e escuta ativa com a finalidade de ouvir as demandas do 
paciente e assim poder compreender suas necessidades em relação a utilização da 
regressão, Questionamento socrático para permitir possibilidade de reflexão e 
flexibilização do pensamento automático disfuncionais do paciente com relação a 
relacionamentos amorosos, Psicoeducação com relação tarefa de casa com a finalidade 
de mostrar a importância da colaboração do paciente no processo terapêutico. Planos para 
a próxima sessão: Continuar estabelecendo o rapport. Continuar com a psicoeducação, 
solicitar uma nova tarefa de casa, Conversar com a mãe do paciente. Dificuldades e 
dúvidas: O paciente não faz a atividade proposta. É necessário fazer mudança de tarefa, 
até que ele possa de fato fazer a atividade? 
 
3.1.6. SESSÃO 6 
 
Nome fictício: Lourival Freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, não 
consegui concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 6. Tarefa 
de casa :Não houve tarefa de casa pois a sessão foi com a mãe do paciente. Principais 
pontos da sessão: Relação do paciente familiar, social e com os estudos, A infância do 
paciente, qual a interpretação da mãe com relação a queixa do paciente. Intervenções 
diante dos temas da sessão: Escuta ativa com a finalidade de ouvir a interpretação da mãe 
em relação ao filho e suas demandas, para assim poder entender o funcionamento do 
paciente e preparar de forma mais eficaz as intervenções necessárias para atingir o 
objetivo do paciente. 
Tarefa de casa para a próxima sessão: Não houve, pois a sessão foi com a mãe do 
paciente. Planos para a próxima sessão: Continuar estabelecendo o rapport, continuar com 
a Psicoeducação, aplicar teste de TDAH no paciente, conversar com o psicólogo, 
psicopedagogo ou coordenador da escola do paciente para obter mais informações sobre 
o comportamento do mesmo no ambiente escolar. Dificuldades e dúvidas: De acordo 
com o relato da mãe, o paciente foi diagnosticado com TDH na 6 série do ensino 
fundamental, pela psicóloga da escola, porém a mãe não possui Relatório e nem 
diagnóstico médico para comprovar tal afirmação. (Diz que acreditava que as dificuldades 
que ele tinha em relação aos estudos era por ser filho único e mimado). Mas percebia que 
ele era diferente. 
Relatou também que ele sempre fez banca e tinha dificuldades nas matérias de 
exatas e hoje percebe que ele tem dificuldades em todas as matérias. Diz que ele fala 
sozinho (faz perguntas e dá as repostas). É necessário fazer um teste para saber se ele tem 
TDH? É necessário falar com professores e o psicólogo da escola? Como proceder? 
 
3.1.7. SESSÃO 7 
Nome fictício: Lourival freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, não 
consegui concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 7. Tarefa 
de casa: Paciente não fez tarefa de casa, mais uma vez porque não quis, está sempre 
procrastinando. 
Principais pontos da sessão: Não fazer as atividades propostas, não ter estudado e 
as brigas da turma por conta da escolha do coreografo da gincana escolar. Intervenções 
diante dos temas da sessão: Psicoeducação em relação a TCC, fazer com que ele entenda 
a importância da sua colaboração nas atividades propostas, Psicoeducação em relação a 
procrastinação – deixar as atividades para depois – o quanto isso prejudica nossa 
capacidade de controlar emoções e impulso. 
Foi utilizado uma lista de medos no qual o paciente deveria selecionar 10 medos 
em ordem decrescente atribuir notas de zero a dez. com a finalidade de identificar se os 
medos são reais ou emocionais e assim poder traçar a melhor intervenção. 
Tarefa de casa para a próxima sessão: Estudar pelo menos 50 min da matéria de 
sua preferência e em seguida fazer um resumo e trazer pra próxima sessão e como 
recompensa após finalizar a tarefa assistir um episódio da sua serie favorita. 
Planos para a próxima sessão: Continuar estabelecendo o rapport, Psicoeducação 
com relação a TCC e colaboração da tarefa de casa, discutir sobre a lista de medos, aplicar 
teste de TDAH e pedir para falar com a mãe. 
Dificuldades e dúvidas: Falar sobre o TDH ao paciente? Poderei ir à escola do 
paciente, falar com a psicopedagoga para esclarecimentos sobre seu comportamento. Há 
teste de TDH no SPA e poderei utilizá-lo. 
3.1.8. SESSÃO 8 
Nome fictício: Lourival freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, não 
consegui concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 7. Tarefa 
de casa: Paciente faltou. Principais pontos da sessão: Paciente faltou. Intervenções diante 
dos temas da sessão: Paciente faltou. Tarefa de casa para a próxima sessão: Paciente 
faltou. Planos para a próxima sessão: Paciente faltou. Dificuldades e dúvidas: Paciente 
faltou. Falar sobre o TDH ao paciente? Poderei ir à escola do paciente, falar com a 
psicopedagoga para esclarecimentos sobre seu comportamento. Há teste de TDH no SPA 
e poderei utilizá-lo. 
 
3.1.9. SESSÃO 9 
Nome fictício: Lourival Freire. Idade: 19 anos. Queixa principal: Ansiedade, não 
consegui concluir o sumulado, dificuldades de concentração. Sessão número: 7. Tarefa 
de casa: Paciente faltou. Principais pontos da sessão: Paciente faltou. Intervenções diante 
dos temas da sessão: Paciente faltou. Tarefa de casa para a próxima sessão: Paciente 
faltou. Planos para a próxima sessão: Paciente faltou. Continuar estabelecendo o rapport. 
Psicoeducação com relação a TCC e colaboração da tarefa de casa. Fazer testes para 
verificar se ele possui TDH. Dificuldades e dúvidas: Paciente faltou. Falar sobre o TDH 
ao paciente? Poderei ir à escola do paciente, falar com a psicopedagoga para 
esclarecimentos sobre seu comportamento. Há teste de TDH no SPA e poderei utilizá-lo. 
 
4. DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O atendimento com o paciente não teve ganhos significativos, já que ele 
procrastinava todos as atividades propostas, além das faltas alternadas entre as sessões, 
demonstrando a falta de colaboração, que de acordo com Aaron Beck, conforme o 
princípio básico n° 3 da terapia cognitiva comportamental enfatiza a colaboração e a 
participação ativa, pois deve-se encarar a terapia como um trabalho em equipe. 
Após a sessão com sua mãe, ficou mais evidente que se tratava de um paciente 
passivo de um transtorno TDAH e partir daí foi necessário então fazer uma avaliação 
mais especifica, para identificar se a minha hipótese de diagnostico se faz presente. Foi 
aplicado o teste ETDAH-AD, onde foi constatado que os dados obtidos sugerem 
realmente um quadro de desatenção e hiperatividade com alterações das funções 
executivas. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
De acordo com o que foi vivenciado e trabalhado durante o estágio supervisionado 
A, percebeu-se a importância da prática aliada à teoria, assim como também o espaço de 
aprendizado em grupos, nos atendimentos e supervisões proporcionando uma experiência 
singular, trazendo resultados que aprimoram ainda mais nosso conhecimento diante da 
prática que será utilizado no futuro próximo como profissionais de psicologia. 
 
6. REFERÊNCIA 
 
BECK, JUDITH S., Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e Prática; 2ª ed., Porto 
Alegre – Artmed, 2013.

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