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Questão 1/5 - Deficiência Auditiva 
Conhec er os as pec tos bi oló gi cos da Surde z não si gnifi ca tomá - los c omo ponto de par ti da no proc es so de e nsi no aprendizagem da s cr ianças sur das. Entr eta nto, ao a tuar na ár ea e ducaci onal, é p ossí vel nos deparar mos co m dia gnós tic os e e xames audi omé tr ic os que i ndic ar ão o gr au e o ti po de p er da au di ti va. Da mesma for ma, alguma s t ec nolo gi as de c ar át er c línic o poderão fazer parte do c oti di ano do a lun o. Ne sse conte xto, assi na le a questão qu e se ap lic a ao uso do Apar elho d e Amplif ic aç ão Sonor a I ndividua l ( AASI) : Nota: 20.0 
C) É uma tec no lo gia q ue de ve ser ind icada po r pro fiss io na l da á rea c línic a, não se ndo s ub st ituto da a ud ição, j á que te m a função de a mp lifica r os so ns ; 
Vo cê ace rto u! 
O Apare lho Audit ivo s erve pa ra a mplif ic a r o som, ou se ja , amp lif ic a rá a que le s sons que já se perceb e , ma s não ga ra nte , de fa to, a c ompree nsã o da pa la vra fa lada, quand o, por e xemp lo no c a so de uma pe rda a udit iva se ve ra ou profun da. A lé m d isso, o traba lho re lac io na do c abe à á re a da 
fonoa ud io log ia , se ndo nece ssá rio que o profess or pe rc e ba os be nefícios ou não e m s a la de a ula . 
 
Questão 2/5 - Deficiência Auditiva 
Com o fr acasso do Or a li s mo, na década d e 70, ganha espaço a Comu nic aç ão To ta l, fi losofia que enfa ti za a u tili zação d e di f er entes mei os na c o munic aç ão c om os surdo s: a f a la, o s g estos, a lí n gua de sinais, o al f abeto di gi t al e o utr o s. Par a Costa (1994) “é um pr ocedi me nto base ado n os mú ltip lo s aspec t os das orientaç õe s manua li sta e ora lis ta par a o en si no da c omunic aç ão ao defic i ente au di ti vo.”. Ne st e sen tido, a Co mu nic aç ão To ta l manifestou - se c omo um a vanço no que di z 
respeito a o reconheci men to li ng uistic o. Entr etan to al guma s c r ític as f or am esta belec idas. 
Qu anto às prá ti c as desenvol vi das n esse c onte xto, c onsi der e as s eguin tes pr eposi ç ões e a seguir assinal e a a l ter nati va que se aplic a: 
I - O Bimodali s mo, uso si mu ltâneo da f a la e do s sinais, é u ma prá tic a que se faz pres en te n a Comunic aç ã o To ta l e ainda ho je prati c ada na educ aç ão de surdos; 
II – O Bi moda lis mo difi c ulta a aqui si ç ão ef e ti va da Lí n gua, já qu e ne ur ologic ame nte não p odemos pen sar e m u ma lí ng ua e falar em outr a, c onsi derando que c ada uma te m su as especi f ic idades; 
III- As prátic as bi modai s di fi c ultam a es trutur ação do pensamento, por c onsiderar que a Língua de Sinai s e a Língua Or al se c onstitu e m sintá ti c a e grama ti c almen te de f or ma diferente; 
IV – As prátic as bimodais, ou pi dgin, pode m ser uma e xc e len te es tra tégi a no proc esso d e ensino-apr endizage m do s sur dos, por possibi li tar acesso a r ec ur sos di versi f ic ados de c omunic aç ão. Not a: 20. 0 
 
D) V – V – V – F 
Vo cê ace rto u! 
O Bimo dalis mo fo i a m p la me nte crit ic a do pelo fa to de que ao faze rmos us o de dua s línguas ao me s mo temp o, d ificu lta -se a cons titu içã o de conc e itos na Língua Mate rna. Além disso, neuro log ic ame nte é impos síve l pensa r e m uma Língua e fa lar e m outra. 
Questão 3/5 - Deficiência Auditiva 
“Na realidade, não são pala vr as o que pronu nc iamos o u esc uta mo s, mas ver dade s ou men ti r as, c oi sas boas ou más, import an tes ou tr i viais, agr adávei s ou d esagr a dá vei s, e tc . A pala vr a es tá se mpr e c ar r egada de um c on teúdo ou de u m sen ti do ideológic o ou vi ve nc ial. É assi m qu e c ompr eende mo s as pa la vr as e so me nt e reagi mos àque las que d esp er ta m e m n ós ressonâ nc ias i deoló gic as ou c oncernentes à vida.” . ( BAKHTI N, 1986, p. 95) 
Le van do e m c onta o di to p or Bakhti n, o fi lósof o da li ng uage m, as termin o l ogias re lac ionadas à Sur dez de nota m c onc epções e vis ões s obr e a me s ma e sobr e os s ujeitos. Acerc a di sso, c onsidere a únic a alternati va c orr eta: 
 
A) O ter mo ‘de fic ie nte a ud it ivo’ te m s ido re je itada pe lo s s urdo s/as po r ser fr uto d e repre se ntaçõ es co ns tr uída s pe la med ic ina; Como d it o p or Bakht in ca da termo c a rre ga ide olo g ias e c once itos que fora m c onst ituíd os h istor ica me nte , ne s se caso a termin o lo g ia ‘de f ic iente audit ivo’ tem s ido re je ita da pe los s urd os /as por se r fruto de re prese ntaç ões c ons truída s pe la me d icina , a qua l c onside ra que aque le s são doentes , foca ndo na de fic iência , na lim itaç ã o. 
 
4) A lí ngua po ssibi li ta no va s orientações e no vas pos si bi lidades de aprendizado e aç ão, do minand o e tr ansf or man do a s e xper i ênci as pr é ver b ai s; Por meio da lí ngu a pode mo s inic iar a cr i ança numa esfer a puramen te si mbóli c a de passado e futur o, de lugares remoto s, de relaç ões i de ais, de e ven tos hi p otéti c os, de lit eratura i magina ti va, de enti d ades i magi n árias.. . Ao me smo te mpo, o apre ndi zado d a lí ngua tr ansfor ma o i n di víduo de ta l mo do que el e é capaz d e f azer c oisas n o va s p ara si me smo ou coisas an tigas de maneiras no vas; A língua per mi te - no s li dar c om c oi sas à di stâ nc ia, agir sobr e elas se m man useá-las fi sic ame nte. ( SACKS, 1998) . 
Ac er c a dos pr ejuí zos acarr etados p el a f alta de ac esso pr ecoce a uma lí ngua, é c or r eto a fi rmar que: Not a: 20. 0 
 
B) A fa lta de uma Língua imposs ib il ita a abst ração de co nce itos, a for mulação de hipót eses e o se nso de te mpo, já q ue e stes são aspectos ma is e labor ados da lingua ge m; 
Vo cê ace rto u! 
É a Língua , a funçã o supe rior q ue possibilita a estruturaç ã o do pe nsame nto. Sem ace s so a uma Língua , pe n sa mos? Sim, e ntre ta nt o s ó alc a nç a mos o níve l s im bó lic o , só po demos le va nta r hip óte s e s, pe ns a r s obre o futuro e re fletir sobre o pas sa do a partir de u ma Lín gua. P or isso, a fa lta de ac e ss o a uma Língua pod e a ca rre tar pre ju íz os e m re laç ã o à c ons truç ão do pe ns a me nto a bstrato. 
 
5) “( .. . ) embor a se pr etenda pr opi c i ar a aquisiç ão da lin guag e m or al c o mo f orma de in tegr ação, esse tr abalho ed uc ac ional ac entua, a o i n vé s de eli minar , a de si gualdade e ntr e s urdos e ouvi n te s quant o às opor tunid ades de de senvol vi men to. Dif ic ulta ganhos na s esf er as li ng uístic a e c ogniti va por e xi gir do surdo a i nc or por ação da li ngu agem e xc lusi vamen te numa moda li da de a qual e st e não pod e ter acesso n atura l. ” .( GOES, 1999, p. 40). 
Assinale a a lter a ti va c orreta a que esse pressupo sto s e apli c a: 
 B) Prát ica s O ra lista s; 
Vo cê ace rto u! 
O traba lho e duca ciona l q ue pre c oniza a moda lidade ora l, á qual os s urdos não tem a c e ss o de forma natura l é e nvolv id o por prát ic a s ora listas, a s quais d if ic u ltam o des e nvolv ime nto ling u ist ic o e c ognit iv o do surdo. 
Questão 1/5 - Deficiência Auditiva 
A his tór ia da s urde z, a té 1750, é marcada po r cre nças e co nc epções q ue descons ide ra va m as capa c idades inte lec t ua is elingu íst icas do s urdo. Por muit o te mpo, a surde z fo i co ns ide rada uma c a la midade e e ste ve vinc ulada à id e ia de incapac id ade e fa lta de inte ligê nc ia, a lé m d is so, os s urdos era m iso lado s soc ia lme nte e de sco ns id erados pera nte a le i e a soc iedad e. (SC HEM BE RG, 2008). 
Acerca dessa época de obsc ur idade na histó r ia dos S urdos, a ss ina le Verdade iro O u 
Falso para as a lt er nat ivas aba ixo. Depo is, as s ina le a a lte r nat iva que apr ese nta a sequê nc ia co rreta : 
( V ) A a nt iguidade re flete uma histór ia de e xc lusão to ta l o nde a S urde z era vista co mo 
s ina l de P iedade, co mpa ixão o u a inda co mo um cas t igo do s de uses ; 
( F ) O s S urdos e ra m co ns ide rados S uj e ito s ed ucá ve is, a inda q ue não pa rt ic ipas se m 
efet iva me nte da soc iedade; 
( V ) Os Surdos era m vis tos co mo pe ssoas e nfe it içadas, e co nseq ue nte me nte e ra m 
abando nada s e sac r ificadas ; 
( V ) O s Surdos e ra m co ns iderados não - ed ucá ve is e seus d ire itos e nq ua nto c idadãos 
não e ra m co ns iderado s.
 
C )V – F – V – V
Questão 2/5 - Deficiência Auditiva 
O s aspetos le ga is q ue pr ivi le gia m a Ed ucação B ilíngue de ter mina m q ue a L ibras seja 
cons iderada a p r ime ira Língua dos Surdos, gara nt indo - se o d ire ito à s inte rações linguís t icas. N o decreto 5626/05 co ns ta m d iversa s deter minaçõ es para a e fe t ivação de uma Ed uc ação Bil íngue. Sobre ta l Decre to, co ns idere a s se guintes p ropos içõe s : 
I. A Lib ras de ve ser inser ida co mo d isc ip lina c urr ic ular ob r iga tór ia nos c ursos de 
fo r mação d e pro fe ssores p ara o e xe rc íc io do ma gisté r io, e m níve l méd io e s upe r ior ; 
II. O ens ino da mod a lid ade escr ita da Língua Port ugue sa co mo se gunda língua para 
pessoas s urdas não de ve ser inc luído co mo d isc ip lina curr ic ular nos c urso s de for mação 
de pro fesso res, por ser es ta s ua L íngua opcional 
III. A for mação do trad utor e intérp rete de L íbra s - L íngua Po rt ugue sa se da rá e m c ursos 
de Lib ras o fe rec ido s por inst it uições soc ia is, não necess ita ndo d e hab ilitação espec íf ica. 
IV. A L ibr as não pode rá s ub stit uir a Língua Por t uguesa e scr ita no co nte xto ed ucac io na l, 
sendo e sta co ns iderada a s e gunda L íngua e de ve ndo se r proporc io nadas metodo lo gias 
espec íficas pa ra se u e ns ino. 
C)I e IV apenas.
Questão 4/5 - Deficiência Auditiva 
U ma no va visão d e s urde z ve m s uperar uma co nc epção q ue por muitas d écadas e ste ve 
vinc ulada à De fic iê nc ia co mo fa tor de ter mina nte no de se nvo lvime nto dos s uje itos, 
deve ndo se r s uperada e pass íve l de reab il itação, num p r inc íp io de N or ma lização. N essa 
visão : “Cons idera- se pessoa surda aque la que, por t er perda aud it iv a, com preende e 
int erage com o m undo por m eio de ex periências v isuais, manif est ando sua cult ura 
principa lment e pelo uso da Língua Bras ile ira de S inais - Libras.”Essa de fin ição co ns ta e m q ua l doc ume nto le ga l? 
 
A ) Dec r eto 5626/05 qu e r egula menta a Lei da Libras. 
Questão 5/5 - Deficiência Auditiva 
“As L ínguas de S ina is são co ns iderada s pe la linguís t ica co mo línguas nat ura is o u co mo 
um s iste ma lingu ist ico le gít imo, e não co mo um prob le ma do s urdo o u co mo uma pato lo gia da lingua ge m. Es te reco nhec ime nto, no e nta nto, aco nte ce u a par t ir de est udos 
rea lizados inic ia lme nte na L íngua d e S ina is A mer ica na. ” ( MÜ LLER, Ja nete I nês; 
K ARN O P P, Lodenir Beck er. Tr ad ução cultura l e m ed ucação : e xper iê nc ias da d ifere nça 
e m escr ita s de s urdos. Ed uc. Pe sq ui., São Pa ulo, v. 41, n. 4, 2015). 
Com bas e no te xto ac ima, sobre a L ibras co ns ide re as s e guint es a fir mat ivas : 
I - A Lib ras poss ui uma gr a má t ica própr ia indepe nde nte da Língua Por t uguesa, 
possuindo todo s os níve is linguís t icos co mo q ua lq uer o utra Língua; 
II- A L ibra s poss ui uma gra mát ica basead a da L ín gua Po rt ugues a, se guindo a orde m das 
pa la vras ; 
III- A fo né t ica e a fo no lo gia d a L ib ras e stão re lac io nada s ao estudo das co nfigurações 
de mão, do mo vime nto e do po nto de a rtic ulaç ão na for mação do s ina l; 
IV- N a Libr as não e xiste m níve is de es t udo fo né t ico e fo no ló gico, po is não há so ns. 
Ass ina le a a lte r nat iva q ue apo nt a as a fir mações co rret as : 
 
A) As alter na ti vas I e II I apenas

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