Buscar

DOENÇAS E PRAGAS QUE ASSOLAM A AVICULTURA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOENÇAS QUE ASSOLAM A AVICULTURA
Laura Neves de Freitas 
Anemia infecciosa das aves
O que é e qual agente causador
Anemia Infecciosa das Aves ou Anemia infecciosa das Galinhas (AIG) é um a doença ocasionada por um vírus que acomete aves jovens. Sendo uma doença de distribuição mundial. 
As galinhas são os únicos hospedeiros naturais do vírus.
É considerada uma doença recente, foi identificada pela primeira vez em 1979, no Japão e em 1990 no Brasil.
Agente causador 
Anemia infecciosa das aves é causada por um pequeno vírus de fita simples, da família Circoviridae e do gênero Gyrovirus.
É considerado um agente resistente, capaz de suportar ao calor, éter, clorofórmio, acetona, fenol 5%, desinfetantes a base de ortodiclorobenzeno, amônia e fumigação por 24 horas com formaldeído. 
Transmissão
A doença pode ser transmitida por via vertical ou horizontal. Sendo a via vertical a principal causa da doença. 
A transmissão vertical: é a disseminação do vírus da reprodutora para a progênie. Isto ocorre geralmente em lotes de reprodutoras infectadas antes do período de soroconversão (presença de anticorpos contra a doença, o animal passa do status “negativo” para a doença para o “positivo”). 
A transmissão vertical pode ocorrer durante um período de 3 a 12 semanas após a exposição ao vírus.
Transmissão
A transmissão horizontal ocorre por contato direto ou indireto como, instalações contaminadas e fômites, sendo a via oral a mais importante.
A disseminação do vírus se dá principalmente através das fezes, onde o vírus está em alta concentração entre 5 a 7 semanas após as aves terem sido infectadas.
Assim, nota-se que as principais causas da doença podem ser a falta de higiene e métodos de profilaxia adequada. 
Sintomatologia
O vírus tem grande capacidade de causar anemias graves devido a destruição das células eritroblastóides da medula óssea e/ou imunodepressão pela destruição dos linfócitos da cortical do timo. 
A imunodepressão faz com que os animais fiquem mais suscetíveis a ter doenças secundárias, uma vez o sistema imunológico está deficiente.
A mortalidade varia de 5 a 10%, podendo chegar a 60%.
 
Tratamento
Não há tratamento específico contra a infecção do vírus da Anemia Infecciosa das Aves. 
Antibióticos de largo espectro podem ser usados para controlar as infecções bacterianas secundárias usualmente associadas a AIG.
Controle e profilaxia
As medidas de controle visam limitar a transmissão vertical e prevenir as coinfecções com outros agentes imunossupressores.
Assim, tendo em vista que a transmissão vertical é a principal causa da disseminação da doença, o controle da anemia é baseado na transferência de imunidade passiva das matrizes para a progênie. 
Deve-se imunizas as matrizes antes no início da postura, normalmente esta vacinação se faz entre 10 e 18 semanas de idade.
Controle e profilaxia
Nunca vacinar as reprodutoras 4 a 5 semanas antes do início da produção de ovos, pois desta forma, evita-se disseminar o vírus vacinal através do ovo
Monitoramento sorológico das galinhas é essencial para determinar os níveis de anticorpos. 
O controle da AIG envolve também o controle de outros agentes imunodepressores.
Implementar medidas rigorosas de biosseguridade em toda a granja e incubatórios são de suma importância para prevenir e controlar a doença.
Doença de Newcastle
O que é?
 Também conhecida como pseudo peste aviária, a Doença de Newcastle (NDC), é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa que afeta o trato respiratório, digestivo e nervoso
 É uma doença de importância em frangos e outras espécies de aves em todo o mundo, sabe-se que o vírus da infecta pelo menos 236 espécies de pássaros.
É considerada a doença de maior impacto econômico entre todas as doenças de animais, pelas despesas com erradicação, custos com enfrentamento de surtos e perdas de mercados durante a interdição
 A DNC é considerada uma doença de distribuição mundial, de caráter zoonótico e notificação obrigatória. 
Agente causador 
O agente causador da DNC é um vírus pertencente a família Paramyxoviridae e gênero Avulavirus.
Várias cepas múltiplas de NDC têm sido identificadas. Classificado como paramixovirus aviário 1 (APMV- ), é a única etiologia da doença de Newcastle.
Há no total nove sorotipos descritos de Paramyxovirus aviários, designados APMV-1 a APMV-9. 
Transmissão
A transmissão da DNC se da por contato através de produtos contaminados ou por aerossóis de aves infectadas.
Aves apresentando sintomas respiratórios excretam vírus em aerossóis que podem ser inalados por aves susceptíveis.
Como o vírus também se replica a nível intestinal, pode ser difundido por fezes contaminadas, através da sua ingestão direta ou indiretamente (por meio da ingestão de ração, água contaminada ou ainda pela inalação de pequenas partículas produzidas pelas fezes secas).
Transmissão
Alguns animais, principalmente pequenos roedores, insetos, pombos e artrópodes, podem representar um potencial para a difusão da DNC quando transitam entre aves infectadas e aves susceptíveis, transmitindo o vírus de forma mecânica.
Outro fator de transmissão mecânica são pessoas com seus calçados, roupas e veículos.
Subprodutos de aves infectadas e utilizadas como matérias primas para rações tem sido um método comum de difusão do vírus. 
Sintomatologia
Os vírus podem causar sinais clínicos variados, dependendo da patogenicidade do vírus isolado e da espécie da ave.
As aves acometidas pelo vírus apresentam doença respiratória severa, acompanhada por sinais neurológicos.
Alguns sintomas mais percebidos são: sinais respiratórios brandos como tosse, respiração ofegante, espirros e ruídos respiratórios (Cepas lentogênicas)
Sintomatologia
Pode haver sinais respiratórios, queda na produção de ovos e em alguns casos, sinais neurológicos (cepas mesogênicas )
Cepas velogênicas causam doença severa geralmente fatal em frangos, mas os sinais clínicos podem ser altamente variados. Sinais iniciais incluem letargia, inapetência, penas eriçadas, vermelhidão conjuntival e edema. Podendo haver diarreias, sinais respiratórios (incluindo cianose) e edema dos tecidos da cabeça e pescoço. A postura de ovos geralmente diminui drasticamente e possui “anormalidades”. 
Tratamento, controle e profilaxia
Não há tratamento específico para a doença a DNC. Assim, quando os animais são contaminados o correto é Isolar fisicamente as aves doentes das demais aves saudáveis em local, baia ou gaiola específico com bebedouros e comedouros isolados, para que essas não sejam contaminadas. 
Boa biosseguridade pode ajudar a proteger criações de frangos da doença. O plantel não deve entrar em contato com aves doentes, ou aves com status sanitário desconhecido ou fômites das mesmas.
Os trabalhadores devem evitar contato com aves fora da granja. Medidas de biosseguridade incluem aviários, suprimentos de água e ração protegidos de pássaros, minimização da movimentação para dentro e fora da instalação e desinfecção dos veículos e equipamentos que adentram a granja. Pestes como insetos e roedores devem ser controlados. Se possível, os empregados devem tomar banho e utilizar roupas exclusivas para o trabalho.
A vacinação é feita em pintos de 7 a 10 dias de idade por via oral, geralmente diluída na água. 
Bronquite infecciosa das galinhas
O que é?
A bronquite infecciosa (IB) uma doença viral aguda e altamente contagiosa que provoca grandes perdas econômicas à indústria avícola em todo o mundo.
A doença foi descrita pela primeira vez nos EUA, em 1931, por Schalk e Hawn e, dois anos após, Bushnell e Brandly notificaram uma doença idêntica, mas diagnosticaram-na como laringotraqueíte infecciosa (LT)entretanto, provaram, por meio de estudos de imunidade cruzada, que o agente da IB era um vírus diferente do vírus da LT e denominaram-no de vírus da bronquite infecciosa (IBV)
Agente causador 
O vírus da IB pertence ao gênero Coronavirus, família Coronaviridae e ordem Nidovirales 
O gênero é separado em três grupos deacordo com suas características genéticas e antigênicas, sendo o vírus da bronquite infecciosa (IBV) pertencente ao grupo 3. Os patógenos desse grupo são exclusivos de aves. O IBV é uma mistura de mutantes genéticos gerados por mutações pontuais, deleções, inserções e recombinações que ocorrem durante a replicação do RNA viral.
 As mudanças ativas e constantes da população viral permitem a seleção da subpopulação de IBV melhor adaptada ao hospedeiro, garantindo sobrevivência longa do vírus na célula, no organismo e na população hospedeira. 
Transmissão
Vírus se dissemina rapidamente entre as aves, não necessitando de vetores para sua transmissão, dando-se de ave doente à ave sadia, por contato direto ou indireto, em qualquer estágio respiratório.
A transmissão pode ocorrer ate dois meses após a infecção inicial.
A transmissão também ocorre através das fezes.
Sintomatologia
O Vírus afeta primariamente o trato respiratório das aves, sendo esse o principal sítio de replicação viral, causando assim, tosses Secreção nasal; Suspiros; Chiados; Agrupamento das aves em fontes de calor; Depressão, mal estar, camas molhadas. O vírus causa também lesões no trato respiratório, reprodutivo, urinário e digestivo, tanto em poedeiras, como em reprodutoras e aves de corte
Em poedeiras, o vírus pode causar severo declínio na produção e, posteriormente, diminuição do tamanho, da qualidade interna e da casca do ovo.
A infecção de fêmeas com menos de duas semanas de idade pode causar dano permanente ao desenvolvimento do trato reprodutivo
Algumas cepas podem causar diarreia nas aves infectadas. 
Tratamento, controle e profilaxia
Não existe um tratamento específico contra a bronquite infecciosa aviária. Qualquer um dos medicamentos usados serve para aliviar sinais e sintomas, mas não são capazes de eliminar o vírus. Assim, antibióticos não devem ser prescritos para doenças virais mas às vezes podem ajudar evitando infecções secundárias associadas à bactérias oportunistas.
O controle da IB deve ser baseado principalmente na aplicação de medidas de biosseguridade e rigoroso controle sanitário dos plantéis. 
Vacinas vivas atenuadas e vacinas inativadas são importantes, especialmente para a proteção de poedeiras e reprodutores. 
As vacinas vivas atenuadas conferem melhor imunidade local no trato respiratório. Entretanto, há o risco de patogenicidade residual, reversão de virulência e persistência 
Tratamento, controle e profilaxia
As vacinas inativadas estão disponíveis no mercado brasileiro exclusivamente com IBV, ou associadas a vacinas contra a doença de Newcastle, síndrome da queda da postura e coriza infecciosa
Idade de vacinação para vacina com vírus atenuado. 
Aves de corte - Uma única vacinação entre 10 e 14 dias de idade.
Aves de postura: 1ª dose - 10 a 14 dias/ 2ª dose - 16 semanas.
Em regiões de alta incidência: 1ª dose - 10 a 14 dias./ 2ª dose - 4 semanas./ 3ª dose - 4 meses.
A revacinação devem ser de 6 em 6 meses.
Para obter um bom efeito de reforço das vacinas inativadas, é preferível permitir 4-6 semanas entre a última vacinação viva e a aplicação da vacina inativada.
Doença de Gumburo
O que é?
A Doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bursa (IBD) uma infecção viral aguda e altamente contagiosa de aves jovens, que afeta particularmente o tecido linfóide da Bursa ou Bolsa de Fabrícius (células do tipo B – Linfócitos) – que é um dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema imunitário das aves como também afeta 2 órgãos linfoides tais como linfonodos cecais e baço.
É uma doença de ordem mundial. Esta enfermidade está presente, praticamente, em todas as áreas produtoras de aves causando perdas econômicas para a avicultura industrial através de mortalidade e maus resultados de performance.
Agente causador 
O vírus da doença IBD pertence a família Birnaviridae, é um vírus icosaédrico, sem envelope de fita dupla. 
É resistente a agentes químicos (éter e clorofórmio), PH elevado; mas o vírus é inativado com solução de formalina, cloramina, iodóforos.Sua notável resistência a desinfetantes lhe permite sobreviver em granjas por longos períodos apesar de limpezas e desinfecções profundas
Transmissão
A infecção é transmitida horizontal, via oral, respiratória ou ocular. As aves infectadas transmitem o vírus durante 10 a 14 dias pelas fezes, conseguindo resistir por longos períodos em matéria orgânica. Embora a doença se dá exclusivamente em aves, principalmente jovens. Vetores como insetos, aves, cães, gatos, roedores e até os seres humanos são capazes de levar o vírus de lotes contaminados para lotes sadios. 
Apesar de haver mais de uma forma de contaminação a transmissão desta doença, ocorre exclusivamente por via horizontal, ou seja, entre membros de uma mesma espécie que não estejam numa relação parental.
Sintomatologia
Os sintomas podem se manifestar na forma aguda (clínica) ou moderada (subclínica):
A forma aguda ocorre em aves com até 6 semanas de idade e os sinais clínicos mais frequentes incluem depressão, diarreia branca aquosa, cloaca empastada, anorexia, penas eriçadas, letargia e morte súbita. 
Na forma moderada ou subclínica, não são observáveis sinais evidentes, mas sim perda da produtividade, atrofia da Bolsa, retardo do crescimento associado a doenças bacterianas ou virais secundárias provenientes da imunossupressão provocada pela destruição e/ou comprometimento das células linfoides
Tratamento, controle e profilaxia
Não existe um tratamento eficaz contra a doença. O que se pode fazer é controlar os agentes secundários e os efeitos da imunodepressão causada pela doeça
O emprego de meios para a prevenção e controle da ocorrência ou disseminação da IDB nos plantéis deve estar necessariamente ligada à cadeia epidemiológica, ou seja, eliminar as fontes de infeção e os possíveis mecanismos de transmissão, para evitar que aves susceptíveis venham contrair a doença
É recomendável evitar o contato das aves com os possíveis disseminadores como aves silvestres e insetos, além de reforçar a higiene da equipe. Além disso, deve-se associar a programas de vacinação, para diminuir a propagação do vírus no campo.
É recomendado a aplicação da vacina nos pintos durante os primeiros dias de vida para estimular a imunidade ativa ou vacinar as matrizes para transferir imunidade passiva a sua progênie
Doença de Marek
O que é e qual agente causador?
É uma doença linfoproliferativa comum de frangos , normalmente caracterizada por infiltrado de células monucleares nos nervos periféricos e vários outros órgãos e tecidos , incluindo íris e peleque ocorre principalmente em aves jovens 
é causada pelo herpesvirus dos galináceos (Gallid Herpesvirus 2 GaHV-2), do gênero Mardivirus (Herpesviridae,Alphaherpesvirinae).
Transmissão e sintomatologia
É transmitida facilmente pelo contato direto ou indireto entre galinhas por via aérea. Os vírus estão presentes na polpa das penas, sendo a principal fonte de contaminação do ambiente e infecção dos frangos. O local contaminado permanece com potencial infeccioso por vários meses.
Os sinais associados a forma visceral, são principalmente depressão, anorexia, perda de peso, palidez e diarreia. Já a forma nervosa, incoordenação, torcicolo, paresia ou paralisia espástica unilateral dos membros, dilatação do papo e paralisia flácida do pescoço. Os sinais da doença são inespecíficos e incluem perda de peso, palidez, anorexia, e diarreia. Sob condições comerciais, a morte geralmente resulta de fome e desidratação, devido à incapacidade para alcançar comida e água.
Tratamento, controle e profilaxia
Não existe tratamento, e o controle basea-se em medidas de biossegurança como eliminação de matéria orgânica, vassoura de fogo e vacinação das aves no incubatório. Devido a grande dificuldade de controlar a doença quando ela já esta instalada na propriedade o melhor método de controle é a introdução de aves vacinadas, afim de evitar contaminações futuras.
No Brasil é obrigatória a vacinação de galináceos industriais, em pintinhos no 1o dia de idadeou dos embriões aos 18 dias de incubação
Bouba aviária
O que é?
Bouba aviária também conhecida por epitelioma contagioso, varíola aviária e difteria aviária, é uma patologia infecciosa, altamente contagiosa, caracterizada pelo aparecimento de erupções na pele e mucosas.
 Dissemina-se em todo o mundo, atacando as galinhas, perus e pássaros, tanto em aves domésticas quanto nas selvagens. 
A bouba pode atingir aves de qualquer idade, sendo mais comum e grave nas jovens, apresentando-se sob duas formas: epiteliomatosa cutânea (formação de lesões proliferativas da pele, discretas, nodulares, nas regiões desprovidas de pena no corpo da ave) e diftérica mucosa (lesões fibrio-necróticas e proliferativas na membrana mucosa do trato respiratório superior, boca e esôfago).
Agente causador e transmissão
O agente etiológico é o poxvírus avícolas, pertencente ao gênero avipoxvírus e a família poxviridae. A bouba é um vírus filtrado bastante conhecido, podendo permanecer no solo vários anos e causar a doença em aves não vacinadas.
A doença é transmitida pela picada de inseto como mosquito e pelo contato de aves infectadas. As escamas formadas pelas feridas se desintegram depois de desprendidas, propagam a doença, pois o vírus é altamente resistente ao sol e à luz e se mantém infestante no solo por mais de um ano. Assim o material infestante pode ser espalhado pelo vento, por pessoas, veículos, animais diversos e parasitos das aves.
Sintomatologia
Os sinais clínicos variam com a virulência e o tipo da cepa viral.
Na forma cutânea as lesões variam de aparência: pápulas, vesículas, pústulas e crostas, dependendo do momento da observação.
Na forma diftérica as lesões nas mucosas são placas sobressalentes de cor amarelada. A maioria se encontra na boca, mas podem estar presente nos seios nasais, cavidade nasal, conjuntivite, faringe, laringe, traquéia e esôfago
Tratamento, controle e profilaxia
Não há tratamento curativo, porém as aves doentes podem ser aliviadas com a remoção das crostas volumosas e cauterização das feridas com tintura de iodo ou nitrato de prata. As placas diftéricas podem ser lavadas com soluções fracas de permanganato de potássio.
Deve ser usado antibióticos para evitar e tratar as infecções bacterianas secundárias nas aves infectadas.
O controle é feito com princípios da biosseguridade, nos ambientes domésticos com varias aves inclui isolamento das aves infectadas, controle dos mosquitos e desinfecção das superfícies expostas a aves infectadas.
A prevenção da bouba é feita pela vacinação sistemática dos pintos a partir de 10 dias.O tipo de vacinação que mais tem sido usada entre nós é o preparado com vírus de galinha atenuado. Também devem revacinar as frangas bem antes do inicio da produção 
Síndrome da cabeça inchada
O que é?
A Síndrome da Cabeça Inchada (SHS) é uma doença frequentemente encontrada em frangos com idade entre 4 e 6 semanas, caracterizada por edema facial. As aves jovens, por serem mais susceptíveis, apresentam quadro clínico típico da SHS; quando aves adultas são acometidas não há sintomas evidentes, somente quando ocorre uma infecção bacteriana secundária ou por outro agente infeccioso
Agente causador e transmissão
É uma doença causada pelo Pneumovírus Aviário que é membro da subfamília Pneumovirinae e pertencente à família Paramixoviridae. 
A transmissão pode ocorrer de forma horizontal direita ou indireta; diretamente pela via aérea, pelo contato de aves sadias e doentes, e indiretamente por contaminação da água, ração, cama, por transporte e outros.
No caso de frangos criados com más condições de manejo e clima desfavorável, como má ventilação, baixa umidade, poeira e calor intenso, ocorre uma transmissão mais rápida da doença, em cerca de 24 horas. As aves criadas em gaiolas, galpões separados ou boxes têm uma disseminação mais lenta, em cerca de 1 a 2 semanas. Em alguns casos a transmissão não ocorre.
Sintomatologia
Os frangos de corte, quando infectados, observa-se sonolência e depressão, anorexia, conjuntivite, queda na ingestão de alimentos, secreção nasal, lacrimejamento e, em alguns casos, presença de espirros e tosse. 
A evolução do quadro leva ao avermelhamento da conjuntiva, com inchaço da glândula lacrimal, edema subcutâneo na cabeça, iniciando ao redor dos olhos até o tecido submandibular e nuca e sintomas neurológicos, que podem se agravar levando a dificuldades locomotoras
A forma aguda apresenta maior ocorrência em matrizes, apresentando, prostração profunda, aspecto comatoso ou estado de apatia, podendo ir a óbito por desidratação ou inanição
Tratamento, controle e profilaxia
No caso de manifestações mais severas da doença é indicado que se realize um manejo adequado, principalmente em relação à ventilação, o uso de antibioticoterapia não é muito recomendado, mas pode auxiliar no controle da doença diminuindo sua mortalidade e controlando infecções secundárias, apenas no início dos sintomas. 
O mais recomendado é realizar um bom programa de manejo, diminuindo a densidade dos galpões, utilizando ventilação adequada, realizando troca de cama, investindo na biosseguridade. 
A utilização de um protocolo de vacinação (realizado entre 1 e 11 dias de idade) é de grande importância no controle da doença, visto que podem haver interações entre vacinas e diferenças na utilização de vacinas vivas e inativadas. 
Salmonelose
O que é e qual o agente causador?
As salmoneloses são enfermidades provocadas por bactérias do gênero Salmonella, pertencentes à família Enterobacteriaceae
São conhecidos mais de 2.500 sorotipos de Salmonella na natureza. Elas podem ser agrupadas em seis subespécies distintas de S. enterica, das quais somente uma tem importância econômica na avicultura: a Salmonella entérica, subespécie enterica.
É uma enfermidade bacteriana de grande risco para a avicultura industrial e saúde pública de todo mundo, causando uma série de prejuízos econômicos e sociais. Essas bactérias infectam as aves e podem causar três enfermidades distintas: a pulorose, Salmonella pulorum o tifo aviário, causado pela S. Gallinarum e o paratifo aviário, causado por qualquer outra salmonela que não seja S. Pullorum ou S. Gallinarum 
Alem disso, salmonelose possue grande importância na saúde pública, pois trata-se de uma importante zoonose liderando os casos de infecções alimentares humanas.
O que é e qual o agente causador?
A Pulorose é causada pela bactéria Salmonella pulorum. É uma doença com alta mortalidade. As galinhas são as hospedeiras naturais da doença, sendo as aves mais jovens as mais suscetíveis. Contudo, a doença pode ocorrer em outras espécies de aves, como pássaros, papagaios, perus e faisões.
 Tifo Aviário é causado pela bactéria Salmonella gallinarum. É mais comum nas aves adultas, e as galinhas são as hospedeiras naturais, mas pode acometer outras aves. Pombos e palmípedes (patos e marrecos) são resistentes à doença. Os índices de mortalidade da doença vão de moderados a altos: 40 a 80% das aves infectadas não sobrevivem.
O Paratifo Aviário é causado por qualquer espécie de Salmonella, com exceção da Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum e Salmonella arizonae. As aves jovens são as mais suscetíveis à doença, mas as aves adultas também podem ser afetadas.
Transmissão
A Pulorose pode ser transmitida de forma horizontal, ou seja, de ave para ave, ou vertical, que consiste na transmissão entre mãe e filho, por meio do ovo contaminado.
O Tifo Aviário pode ser transmitido das formas horizontais direta e indireta, pelo contato entre as aves ou por meio de vetores (como  Alphitobius diaperinus, conhecido como “cascudinho”).
O Paratifo Aviário pode ser transmitido de forma horizontal ou vertical.
Sintomatologia
As aves jovens com Pulorose apresentam apatia, anorexia, asas caídas, diarreia esbranquiçada, perda de peso e morte. As sobreviventes, a podem ter cegueira e claudicação como sequelas da doença. Já nas aves adultas, os sinais clínicos podem ser inaparentes. Porém, quando existem, apresentam-se na formade apatia, queda na produção de ovos, diminuição da fertilidade e eclodibilidade, anorexia, desidratação e diarreia.
As aves com Tifo Aviário apresentam apatia, anorexia, anemia, perda de peso e queda na produção de ovos.
s aves jovens com Paratifo Aviário apresentamapatia, penas arrepiadas, asas caídas, amontoamento e diarreia. Já nas aves adultas, os sintomas são inapetência, diarreia e queda na produtividade de ovos. Em alguns casos, pode ocorrer cegueira e claudicação. Os índices de morbidade e mortalidade irão variar, de acordo com o sorotipo de Salmonella. Em aves adultas, as mortes são raras.
Tratamento
O tratamento contra a Pulorose é feito com antibióticos, como sulfonamidas, nitrofuranos e cloranfenicol, os quais reduzem a mortalidade, mas a ave continua sendo portadora do agente.
O tratamento apenas controla o Tifo aviário a doença, que não tem cura. Entretanto, para evitar a contaminação de todo o plantel, as aves doentes devem ser eliminadas.
O tratamento do Paratifo aviário consiste na aplicação de antibacterianos, com o intuito de reduzir a mortalidade, mas as aves continuam portadoras do agente. Assim como nas outras formas de salmoneloses aviárias, as aves doentes devem ser sacrificadas, para evitar a contaminação de todo o plantel.
Controle e profilaxia
 Algumas medidas preventivas podem ajudar no controle das salmoneloses em geral dentro de um aviário, como:
 Adquirir aves livres da doença;
 Efetivo controle de vetores, como insetos, pássaros e roedores;
 Higiene e desinfecção das granjas;
Medidas de biossegurança;
 Aplicação de boas práticas de manejo
 É importante que as aves portadoras do agente sejam eliminadas do plantel.
Uso de vacinas como meio profilático das doenças a vacinação inicial deve ser realizada as 6 semanas de idade. 
Coriza infecciosa
O que é?
A coriza infecciosa, vulgarmente denominada gôgo, é uma doença bacteriana respiratória aguda, subaguda ou crônica, altamente contagiosa, que afeta, principalmente, o trato respiratório superior das aves. Tem nas galinhas suas hospedeiras primárias, podendo atacar, também, outras aves, como os faisões, capotes e peruas, atingindo todas as idades.
A doença tem impacto econômico em função do aumento do número de refugagem em aves em crescimento e, principalmente, por provocar queda de postura com até 40% de perda.
Agente causador e transmissão 
Causada pela bactéria Haemophilus paragallinarum, a doença é transmitida por meio de aerossol, principalmente por contato direto entre aves doentes, por moscas, contato das aves com fômites, ou, pela ração e água contaminadas. Sendo as aves infectadas de forma crônica e mesmo as portadoras que não apresentam os sintomas, importantes disseminadoras da bactéria.
A transmissão ocorre, normalmente, das aves de idade mais velha para mais jovens, quando há criação de múltiplas idades em um mesmo local. É muito comum seu surgimento em lugares úmidos, sujeitos a correntes de ventos frios, assim como em abrigos e instalações mal construídas.
Sintomatologia
É caracterizada por corrimento nasal, espirros e edema (inchaço) da face baixa dos olhos, conjuntivite catarral (lacrimejamento) e barbelas inchadas, especialmente nos machos. Muitas vezes, o sintoma mais visível e, às vezes, único, é a secreção nasal, que em aves com infecção recente é de cor clara, ficando mais consistente e amarelado com a persistência da doença. Essa secreção causa obstrução das vias respiratórias e leva a uma característica respiração pela boca.
Tratamento, controle e profilaxia
O tratamento é feito com antibiótico, reduzindo a severidade dos sintomas  após uma semana da administração. Porém, isso não elimina a possibilidade de recorrência, devido à permanência de aves portadoras na criação
O controle dessa doença está na realização de um manejo sanitário eficiente, com medidas de biossegurança e limpeza, e desinfecção das instalações e dos equipamentos utilizados na criação. As medidas de higiene e de profilaxia tanto podem ser de caráter geral, quanto específicas, pelo uso de vacinas.
A aplicação da vacina contra a coriza infecciosa (constituída da bacterina inativada a partir de Hemophillus gallinarum) é feita por via subcutânea às 10-15 semanas, com revacinação após três semanas, em zonas enzoóticas.
Verminoses
O que é e qual o agente causador?
A endoparasitose (verminose) é uma patologia causada por parasitas dentro do organismo (vermes e hemoprotozoários). Ela gera uma grande preocupação nos criadores. Está relacionada com problemas de manejo, higiene, nutrição, genético, ambiente inadequado.
Existe uma variedade muito grande de helmintos que parasitam as aves. São dois grupos os de maior importância, os cestoides (vermes chatos) e os nematóides (helmintos redondos).
Transmissão e sintomatologia
A transmissão de maneira geral ocorre mediante a ingestão de ovos de parasitas, através de água e alimentos contaminados.
Os ovos de muitos nematóides são resistentes ao frio e a maioria dos desinfetantes. Podendo permanecer no solo por muitos dias. 
Alguns sintomas comuns das verminoses são: diarréias de diferentes aspectos, dilatação abdominal e sintomas neurológicos causados pelas toxinas, apatia, prostação, perda do apetite, perda de peso, má digestão dos alimentos e anemias 
Tratamento, controle e profilaxia
O tratamento consiste na utilização de vermífugos escolhidos de acordo com o parasita. Uma outra alternativa, é o tratamento homeopático, só que este requer uma avaliação do plantel pelo menos a cada 2 dias, pois se houver necessidade de mudança no medicamento ou da potência, estes devem ser feitos rapidamente. 
O controle dessas parasitoses se dá através de drogas. E a profilaxia é adotar normas de biosseguridade na propriedade, como evitar superpopulação, manter sempre limpo o ambiente, quarentena das aves novas do plantel.
Ectoparasitoses
O que é e quais os agentes causadores?
Os parasitos externos das aves são artrópodes que vivem sobre a pele e/ou penas dos animais. São também inseros que desenvolvem e vivem no esterco das aves, em carcaças de aves mortas e em resíduos orgânicos umedecidos. 
Alguns dos ectoparasitas são: ácaros (Dermanissus gallinae, Ornitonissus sylviarum e Ornithonyssus Bursa), pulgas (Echidnophaga gallinacea), piolhos, (Cuclotogaster heterographa, Goniocotes gallinae, Goniodes gigas, entre outros) percevejos (Cimex lectularius), carrapatos (Argas persicus) e moscas (Ceratopogonidae).
Transmissão e sintomatologia
De modo geral a transmissão desses parasitos se da pelo contato das aves do plantel com outras aves contaminadas ou vetores bem como moscas, roedores, insetos e animais silvestres.
Comumente os principais sintomas são anemia, aumento dos níveis de estresse, padrões de sono alterados, bicadas de penas ou dermatites. Uma vez que a maioria dos parasitos são hematófagos e se alimentam do sangue dos animais. 
Tratamento, controle e profilaxia
Para fazer um tratamento adequado deve-se identificar qual parasito esta assolando o plantel e fazer o uso de antiparasitários específicos, fazer detetizações.
 O controle e profilaxias básicos que todo avicultor deve realizar no ambiente varia de acordo com as espécies, mas de modo geral, é fundamental manter o local onde as aves permanecem por mais tempo, limpo , dedetizado, utilizar venenos para ectoparasitos, sendo que muitos, fora do hospedeiro, ficam em lugares como madeira, ninhos, entre outros.
Coccidiose
O que é?
A coccidiose é uma doença parasitária infecciosa das aves causada por um microorganismo unicelular (protozoário) que ataca tanto aves domésticas quanto aves silvestres. Esse microorganismo pertence à família Eimerilidae.
 É uma infecção intestinal que se caracteriza-se por meio da invasão da parede intestinal pelo parasita. As espécies que parasitam galinhas domésticas não parasitam outras espécies de animais e a doença pode se manifestar de duas formas: a coccidiose intestinal e a coccidiose fecal. 
Agente causadorA galinha doméstica é parasitada por sete espécies de Eimeria: 
• E. acervulina
• E. maxima
• E. tenella
• E. brunetti
• E. necatrix
• E. mitis
• E. praecox
Transmissão
A contaminação ocorre quando a ave ingere oocistos presentes na cama do aviário, nas rações e na água. Os oocistos podem sobreviver durante meses na cama e no solo e passam facilmente entre galpões, gaiolas e instalações.
Se forem ingeridos por outras espécies de aves, minhocas, moscas, roedores, a maioria ou todos os oocistos são excretados ilesos e permanecem infecciosos para a espécie hospedeira.
Sintomatologia
Os sintomas da doença são: depressão, emagrecimento, maior consumo de ração, pouco consumo de água, diarreia sanguinolenta, escura ou aquosa, má digestão de alimentos principalmente proteínas e carotenoides, destruição das células e tecidos do intestino e deterioração do intestino
Tratamento, controle e profilaxia
Para tratar a doença deve-se isolar fisicamente as aves doentes das demais aves saudáveis em local, baia ou gaiola específico para tratar aves doentes, com bebedouro e comedouro apenas para as doentes e ficar de olho nas outras aves saudáveis que estavam com ela, se alguma adoecer levar para a baia de quarentena. Depois de identificar a doença deve-se partir para o tratamento com a medicação adequada. 
Existem três maneiras de controlar e prevenir a coccidiose, sendo elas métodos sanitários (desinfecção), medicamentosos (preventiva) e imunológicos (vacina).
A vacina é feita por via oral (ração, água de bebida), spray ocular e spray no incubatório em pintos de um dia
Raquitismo
O que é e causa
É uma doença metabólica gene ralizada, caracterizada por menor mineralização da matriz óssea. Acomete ave s nas duas primeiras semanas de vida e caracteriza-se pelo retardo no crescimento, dificuldade de locomoção, articulações aumenta das de volume, ossos e bico moles e flexíveis . As aves de crescimento rápido, principalmente frangos de corte, são os mais susceptíveis
As principais causas da doença, estão relacionadas à ingestão inadequada de vitamina D, cálcio e/ou fósforo e relação Ca:P inadequada ou baixa disponibilidade destes nos alimentos usados e mistura inadequada dos ingredientes. Outros fatores que concorre m para o aparecimento da doença são: problemas digestivos (enterites), distúrbios pancreáticos, contaminação por micotoxinas, distúrbios metabólicos, endócrinos e fisiológicos. Há evidências que o raquitismo provocado pelas enterites se dá pela redução dos níveis da proteína ligadora de cálcio, impedindo a absorção normal deste
Sintomatologia
Os sinais incluem claudicação, fragilidade óssea - resultando em fraturas patológicas - e defeitos no crescimento ósseo (este, de aparecimento desde as primeiras semanas após o nascimento), aumento de articulações do jarrete e joelho. Ossos, bico e unhas apresentam amolecimento. Os sinais lembram muito os de deficiência de cálcio, de fósforo ou de ambos. diminuição na postura de ovos. 
Tratamento, controle e profilaxia
Um tratamento eficiente é a dose única de 15000UI de vitamina D 3 via oral para aves com sinais de raquitismo, o que acarreta em uma cura mais rápida do que abundantes quantidades da vitamina adicionados à dieta. 
Para prevenir e controlar o raquitismo deve-se manter uma dieta equilibrada para os animais, para que essa doença não progrida.

Outros materiais