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Escola Bíblica Dominical 
Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
Igreja Batista Vitória Régia 1 
 
Ensinos nas Cartas de Pedro 
 
 
Igreja Batista Vitória Régia 
Falar de Jesus Cristo. Obedecendo a Deus! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compilação e argumentos: Ronaldo Pontes Moura 
Maio e junho de 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escola Bíblica Dominical 
Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
Igreja Batista Vitória Régia 2 
 
Estudo I: Introdução às cartas de Pedro 
Objetivo: Situar os alunos no contexto em que as cartas de Pedro foram escritas e quanto ao conteúdo 
doutrinário e eclesiológico nela contidos. 
 
 
 
Autoria: as cartas foram escritas por Simão 
Pedro, apóstolo e seguidor de Jesus que 
experimentou a conversão e o quebrantamento 
necessários aos líderes no final da vida de Cristo. 
Pedro tinha o temperamento impulsivo e 
inconstante, mas foi chamado por Jesus para 
“apascentar suas ovelhas. (Lc 22:31-32; Jo 21:15-
19). 
Simão Pedro é o único dos apóstolos que a bíblia 
indica ser casado (Mt 8:14). 
Pedro e André, seu irmão, eram da cidade de 
Betsaida, que se traduz do hebraico por “casa da 
pesca”. Era um povoado de pescadores, próximo 
a Jerusalém. Além de Pedro e André, Filipe 
também era natural dessa vila. 
A carta foi escrita já no final da vida do apóstolo. 
 
Data e lugar: não se pode precisar o local onde a 
carta foi escrita e o período exato. Acredita-se 
que tenha sido escrita em Roma. Em I Pe 5:13, o 
apóstolo envia saudações da igreja que se 
encontra em Babilônia, mas costumava-se fazer 
referências a Roma como sendo Babilônia, em 
razão do estímulo à vida pecaminosa e idólatra 
semelhante ao reino de Nabucodonosor. 
 
Destinatários: “os eleitos espalhados através da 
Ásia Menor. Provavelmente a todo o corpo de 
cristãos dessa região, tanto judeus como 
gentios.” 
Pedro escreve especialmente às igrejas fundadas 
por Paulo (I Pe 1:1) em suas viagens missionárias. 
Ele faz questão de instruir, admoestar e exortar 
os cristãos, fortalecendo o seu ânimo e a sua fé 
em Cristo. Tornando-se exemplo para cristãos 
que eram perseguidos por exercerem sua fé. 
 
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Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
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Propósito: Pedro obedece nessas cartas a duas 
ordens específicas dadas por Jesus: 
 
a) Animar e fortalecer os cristãos: Lc 22:23 
b) Alimentar o rebanho de Deus: Jo 21:15-
17. 
 
Para Thopson a palavra-chave da carta era 
Sofrimento, pois ela ocorre 15 vezes ou mais 
naquela carta. Mas a chave desse texto bem pode 
ser “sede sóbrios”, expressão que ocorre apenas 
duas vezes mas que exerce grande poder de 
síntese da mensagem que ela anuncia (I Pe 1:13; 
5:8). 
 
O tema principal, também segundo Thompson é 
“a vitória sobre o sofrimento”. 
 
 
Glossário 
Doutrinário: que se refere à doutrina, ao ensino 
proposto através do conteúdo bíblico. 
Eclesiologia: estudo das questões referentes à 
igreja. sf (gr ekklesía+logo+ia1) 1 Tratado, história 
da Igreja. Estudo das doutrinas de uma ou mais 
igrejas. 
 
 
 
 
Dicas para os professores 
 
Deixe que seus alunos descubram o contexto da 
carta de Pedro. Divida sua turma em pequenas 
equipes e entregue a eles um papel escrito 
apenas com os tópicos da lição: autor, 
destinatário, propósito e palavra-chave. 
 
Em seguida peça que cada grupo pesquise: 
 
1. Quem era Pedro, onde nasceu, quais as 
características de seu temperamento. 
2. Para quem Pedro escreveu essas cartas, 
qual a origem da fé deles, eram judeus 
convertidos ou gregos evangelizados? 
3. Qual o propósito dessas cartas, qual a 
principal mensagem que ela carrega? 
4. Qual a palavra ou expressão que define o 
conteúdo da carta de I Pedro? 
 
Deixe que os grupos pesquisem por 
aproximadamente 25 minutos, para depois 
comparar suas respostas e debater o contexto da 
carta de Pedro. 
 
Lições a serem enfatizadas: 
 
1. O crente dos dias atuais deve aprender a 
pesquisar na bíblia e usar materiais de 
apoio para compreender as lições da 
palavra de Deus para a sua vida. 
2. Devemos aprender com Pedro, Paulo e os 
demais autores bíblicos a oferecer 
palavras de ânimo, revogiração e 
estímulo ao crescimento espiritual de 
nossos irmãos em Cristo. Isso deve ser 
feito sempre “a tempo e fora de tempo”, 
não apenas quando as pessoas nos 
procuram. 
3. Não há dificuldade nesta vida que não 
possa ser superada em Cristo. Os cristãos 
eram perseguidos e mortos, muitas vezes 
por suas próprias famílias. Mesmo assim 
seguiam a Jesus. 
 
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Estudo II: A vida do apóstolo Pedro 
Objetivo: Apresentar aos alunos o estudo biográfico de Pedro, com base nas pistas deixadas pela Palavra de 
Deus. 
 
 
I – Pedro era um pescador e foi chamado por Jesus para o seguir (Mt 4:18-19). Ele e 
seu irmão André andaram próximos de Jesus e acompanharam o seu batismo e 
tiveram a oportunidade de ouvir a voz de Deus testemunhando sobre a alegria que 
sua alma tinha em Jesus (II Pe 1:17-18). 
II – Pedro é conhecido por seu ímpeto e curiosidade, não era homem de segurar seus 
próprios pensamentos, sempre falando o que lhe vinha à mente, fosse isso bom ou 
ruim, isso nos deu algumas informações muito importantes sobre Jesus, a vida cristã 
e a igreja. Contribuições que veremos a seguir: 
 
1. Quando anda sobre o mar com Jesus, Pedro 
nos dá uma dica sobre o poder da fé e o 
“contra-poder” provocado pelo medo e pela 
falta de confiança no Senhor. Quem de nós 
poderia repetir aquela maravilhosa 
experiência? Qual outro apóstolo se atreveu a 
tentar? Apenas Pedro foi curioso o bastante 
para experimentar o poder de sua confiança 
em Jesus (Mt 14:29-30). 
2. Quando Jesus entra em Cafarnaum, os 
cobradores de impostos questionam a Pedro 
sobre o comportamento de Jesus, se ele iria 
ou não pagar o pedágio para entrar na cidade. 
E foi com Pedro que Jesus respondeu a 
questão, mandando que ele pescasse o peixe 
e retirasse dele a moeda. Daí surgiu a célebre 
frase “daí a César o que é de César e a Deus o 
que é de Deus”. (Mt 17:24-27). 
3. Durante a última ceia, quando Jesus lava os 
pés dos discípulos, a confusão provocada na 
cabeça de Pedro nos deu uma importante 
revelação da missão de todo o crente em 
cuidar dos seus irmãos. Foi ali que 
entendemos que estamos lavados de nossos 
pecados, mas precisamos que um cuide dos 
pés do outro, para que não precisemos ser 
lavados de novo (Jo 13:6-7). 
4. Pedro esteve com Jesus no Getsêmani e viu o 
seu sofrimento, mas foi de Pedro que Jesus 
chamou a atenção porque estavam dormindo. 
Parece que Jesus tinha uma confiança especial 
nesse apóstolo, de que ele saberia ser mais 
forte, cuidando e protegendo os demais (Mt 
26:37-41). Dali surgiu também uma fala 
conhecida: o espírito está pronto, mas a carne 
é fraca. Essa frase tem sido deturpada em 
nossos dias, ela na verdade representa a 
compreensão que Jesus tinha das limitações 
humanas de seus discípulos. 
5. Um pouco antes do Getsêmani, quando disse 
que seria traído, foi Pedro quem disse a Jesus 
que não abandonaria, mas foi ele quem 
escutou que ainda naquela noite negaria a 
Jesus (Mt 26-33-35). 
6. Pedro negou mesmo a Jesus (Jo 13:6-7), 
arrependeu-se (Mt 26:5). Mas após a morte 
do Mestre,ele foi chamado por Maria 
Madalena para ir ao sepulcro vazio, mais uma 
demonstração de que era tido como o líder 
mais forte e dinâmico do grupo. (Jo 20:1-8). 
7. Após a ressurreição Jesus tem uma conversa 
especial com Pedro e pede que agora ele 
apascente o seu rebanho (Jo 21:3-7). 
 
Depois da morte de Jesus Pedro experimentou a 
prisão várias vezes e deu grandes testemunhos 
de seu conhecimento acerca da história e da lei 
judaica. Em Atos 2 vemos a transformação do 
líder braçal em pastor de ovelhas. É dele o 
primeiro discurso registrado após a descida do 
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Espírito e dessa pregação resultaram três mil 
almas (At 2:41). 
Também é Pedro quem começou a curar 
enfermos, para ele eram trazidos os doentes, e 
eles eram curados (At 3:1-6). 
É do discurso de Pedro que tiramos uma de 
nossas principais referências doutrinárias, 
registrada em Atos 4:12: Por que nenhum outro 
nome há, dado entre os homens, pelo qual 
importa que sejamos salvos. 
Antes do registro da conversão de Saulo, a bíblia 
registra a primeira viagem missionária dos 
apóstolos. Pedro e João foram a Samaria 
completar a obra que estava sendo iniciada 
naquele lugar (At 8:14-25). Pedro fez, pelo menos 
mais duas viagens missionárias, passando por 
Lida, Jope e Cesaréia na segunda e Antioquia na 
terceira (At 9:32 a 11:2; At 15:1-14 e Gl 2:11). 
É importante ressaltar que judeus não falavam 
com samaritanos, mas Pedro foi lá anunciar a 
vinda de Jesus para eles. Também em Atos 10 a 
bíblia registra a luta que Pedro travou com Deus, 
para que compreendesse que a salvação era para 
todos os povos, não apenas para os judeus. 
Mesmo assim os apóstolos (e Pedro 
principalmente) tiveram problemas em entender 
esse propósito divino. 
Foi necessário que se fizesse um concílioi dos 
apóstolos em Jerusalém para que todos 
entendessem que o evangelho era, sim, para ser 
pregado a toda a criatura (At 15) e foi pelo 
depoimento de Pedro e pela palavra de Tiago que 
o concílio ficou resolvido. 
Pedro e Paulo, porém tiveram ainda um 
desentendimento por causa dessa questão, isso 
ficou registrado no capítulo 2 de Gálatas, onde 
Paulo relata a vez em que repreendeu Pedro na 
cidade de Antioquia, por constranger-se a pregar 
o evangelho para os não-judeus. 
 
Considerações finais 
O caráter e a humanidade de Pedro são bem 
ressaltados na bíblia, porém a sua liderança e 
atitude consciente em seguir ao Senhor também 
são bem caracterizadas na palavra de Deus. 
Pedro tinha muitas limitações, assim como nós. 
Alguns tradutores relatam que suas cartas eram 
escritas em um grego rude, quase de analfabeto, 
diferente das cartas de Paulo, mas o conteúdo 
espiritual que suas falas e escritos expressam 
refletem o caráter jenuíno de quem andou com 
Jesus. 
Podemos aprender com Pedro que nossas 
deficiências serão superadas pela medida e 
intensidade que nos aproximamos do Senhor. 
 
 
 
 
 
 
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Estudo III: Salvação gloriosa 
Objetivo: Entender na exposição do conteúdo da primeira carta de Pedro o conceito e a profundidade da 
salvação provida por Cristo. 
 
 
I – A nossa esperança é viva e está centralizada 
na ressurreição de Cristo (I Pe 1:3). 
-- Deus é bendito e nos gerou, segundo a sua 
misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo. 
É importante termos convicção de que não foi a 
morte sacrificial de Jesus que nos deu a 
Salvação, mas sua ressurreição gloriosa. Foi ali 
que a obre de Deus se completou. Quando 
Jesus venceu a morte. 
 
 
 
II – Por causa da salvação dada por Jesus, temos 
uma herança incorruptível e imarcescível (ver 
glossário), que herança seria essa? (v. 4) 
A vida eterna com Deus não murchará, não se 
desmanchará, não será destruída nem retirada 
de nossas mãos. Ela nos foi dada por Jesus e é o 
nosso principal valor. 
III – A salvação nos é dada mediante a fé (v.5). É a 
nossa fé a contrapartida que podemos dar a Deus 
pela graça que nos foi concedida. E é por causa 
dessa fé que estamos guardados na “virtude de 
Deus”. 
Uma coisa maravilhosa do evangelho é a 
transformação dada por Deus em nossos 
corações. Quando somos capazes de entregar 
totalmente nossa vida a Jesus ele nos transforma 
e nos preserva, nos alegra e nos consola (v. 6). 
Tudo isso nos leva a outra questão, não tão 
agradável, mas muito necessária: somos 
provados no 
fogo, da mesma 
maneira que o 
ouro. (v. 7). 
Também é pelo 
poder de Deus e 
pela graça da 
salvação que podemos amar a Jesus, mesmo sem 
nunca tê-lo visto (v.8). 
A finalidade de nossa fé é a salvação (v. 9). Não 
adianta buscarmos a fé apenas para recebermos 
coisas, bens, bênçãos deste mundo. Essa não é 
uma fé empenhada em um Cristo (salvador), mas 
em um deus deste século, apenas provedor de 
bens, recursos e poderes. Temos fé em Jesus 
Cristo, primeiramente, para alcançarmos a 
salvação. Isso deve estar bem claro para nós, 
como estava para Pedro. 
IV – Pedro nos lembra que os profetas 
questionaram a Deus sobre essas coisas e 
revelaram cuidadosamente as coisas que 
estavam por vir e que se manifestaram em Jesus 
Cristo. Isso para que ninguém tivesse dúvidas 
quando o messias fosse revelado ao mundo. (Is 
52:14-15; 53:; Dn 12:2-4; Mq 5:1-4). 
V – Por causa dessas coisas (a salvação, a 
predição, a fé, as provações e a misericórdia do 
Senhor) devemos buscar entendimento da 
salvação em Cristo (v. 13), ser obedientes a Deus 
e inconformados com este mundo (v. 14; Rm 
12:1-2), ser santos, porque Deus é santo (v. 15 e 
16; Lv 19:2). 
Pedro também nos exorta a andar em temor, 
porque Deus não faz acepção de pessoas (v. 17) 
Figura 1: extraída de opentecoste.blogspot.com 
O ouro é retirado da terra em 
estado bruto. Sua aparência não 
é agradável, porque encontra-se 
misturado a outros minerais. 
Mas o ouro é derretido no fogo. 
Então ele é separado da sujeira e 
pode assumir o formato e o 
brilho desejados pelo ourives. 
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julgando nossas ações pelo que representam de 
certo ou errado. 
VI – Pedro nos alerta, ainda, a comprendermos 
que não somos salvos por coisas corruptíveis, ou 
seja, por coisas que se acabam (V. 18). Não são 
nossos bens, conhecimento, ações de graças e 
caridade que nos conduzem ao céu, mas “o 
precioso sangue de Cristo” (v. 19) que foi 
derramado por nós. 
VII – No final desta lição, deixamos a mensagem 
de Pedro, que reconhece que a salvação foi 
predita ainda antes da fundação do mundo (v. 
20) e se revelou em nosso tempo (v. 21) por amor 
de cada um de nós. 
A obra de salvação provida por Cristo foi 
prometida por Deus ainda quando o diabo caiu 
do céu, por causa de seu pecado (Lc 10:18). Ou 
seja, mesmo Deus tendo criado o mundo sem 
corrupção, sabia que Satanás corromperia a 
natureza e nossas vidas e traria o pecado para 
nós. 
O que acontece no céu, a razão de termos sido 
criados e o motivo do pecado ter entrado no 
mundo são assuntos desconhecidos para nós, 
vemos em espelho (I Co 13:12) e são mistérios 
que pertencem a Deus, mas Deus resolveu nos 
manifestar um mistério ainda melhor, Cristo em 
nós, e é nesse mistério revelado que devemos 
confiar para nossa redenção (Cl 1:26-27) 
 
Considerações finais 
O maior valor dado por Deus para a humanidade 
foi a salvação pormeio de Cristo, temos que 
aprender a valorizar esta salvação e reconhecer a 
importância de sermos transformados por Cristo. 
Pedro é, para nós, um grande exemplo do que 
Deus pode fazer através de um cristão 
convertido. Ele não tinha muito conhecimento, 
não era um homem letrado, não tinha a cultura 
de Paulo, mas o coração transformado pelo 
sangue de Jesus o transformou em um grande 
líder, capaz de nos ensinar lições preciosas e nos 
falar com muita competência sobre o valor da 
salvação. 
 
Glossário 
Incorruptível: algo que não estraga, não 
deteriora, não se acaba com o tempo. 
Imarcessível: indestrutível, indelével. 
Santo: separado, purificado ou destacado para 
servir a Deus. 
 
Dicas para professores 
Nesta lição você pode dividir sua turma em 
grupos e pedir que explorem outros textos que 
reforcem o conteúdo apresentado por Pedro. 
Faça isso por tópicos. 
Você pode pedir a seus alunos que dêem seu 
testemunho de conversão. É interessante 
sabermos falar da forma como Deus nos 
alcançou, transformou e garantiu a paz. 
Ou, você pode sugerir um debate sobre a 
importância e conhecimento da salvação em 
Jesus Cristo para a igreja 
do século XXI, bem como 
as suas implicações para 
nossa vida em comunhão. 
 
 
 
 
 
 
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Estudo IV: A vida do salvo por Jesus 
Objetivo: Desafiar os crentes em Jesus a viverem uma vida digna da salvação concedida. 
 
 I – A vida do crente deve ser purificada e regenerada (I Pe 1:22-
25): 
Pedro estabelece que a condição para um viver correto é já ter sido 
purificado pelo sangue de Jesus, também é pré-requisito para o 
crente que tenha uma vida de obediência à verdade. Dessa 
maneira viveremos em amor fraternal “não fingido”. 
Pedro nos convida a “amar ardentemente uns aos outros” e ainda 
reforça “de coração”. 
 
Esse amor só pode acontecer quando formos 
regenerados de forma integral pela Palavra de 
Deus (v. 23), que é “viva e permanente”. 
A riqueza desses dois versículos poderia ser 
explorada longamente. Em poucas palavras Pedro 
nos confronta com a nossa certeza de salvação e 
com a exigência de frutos compatíveis com a 
regeneração provocada pelo Espírito Santo que 
passou a habitar em nós. Também nos desafia a 
conhecer a palavra de Deus profundamente, não 
apenas intelectualmente, mas deixando que ela 
promova mudanças em nossa maneira de agir. 
Então Pedro nos lembra que somos mortais e 
corruptos (v. 24) e que a eternidade existente em 
nós está ligada à Palavra, que permanece para 
sempre. 
 
II – Em seguida Pedro nos convida a deixar para 
trás toda a impureza, malícia, engano, 
fingimento, invejas e maledicências (I Pe 2:1). Ele 
nos chama para um procedimento íntegro, 
especialmente no que diz respeito às nossas 
relações humanas. 
Este Pedro que escreve aqui parece ser um 
profundo conhecedor da natureza humana e de 
suas mazelas e deixa bem claro os defeitos 
corriqueiros na vida em igreja. 
Mas “não se tira a muleta do aleijado sem que ele 
aprenda a andar” já dizia o sábio pastor, é 
necessário substituir o pecado por uma graça 
abundante, então Pedro nos ensina que devemos 
desejar ardentemente o puro leite espiritual (v. 2) 
para podermos crescer, porque já nascemos de 
novo em Cristo Jesus. 
Esse crescimento nos tornará pedras vivas, casa 
espiritual, fortaleza do Espírito Santo de forma 
que possamos interceder pelos outros, não 
apenas por nós mesmos, e tenhamos a certeza de 
que fomos ouvidos e atendidos por Deus (v. 5). 
Retornando à figura de Cristo, Pedro nos adverte 
que esse evangelho e essa pureza de vida é 
preciosa para quem foi transformado, mas para 
aquele que não crê a nossa vida é uma pedra de 
tropeço. Paulo já advertia que temos cheiro de 
morte (II Co 2:16). 
 
III - Todas essas considerações nos levam a 
entender que a vida do crente deve ser: 
a) Santa: (v. 9-10): somos uma geração 
escolhida pelo Senhor para levarmos a 
salvação, comunicarmos o poder 
transformador do sangue de Jesus, 
transformarmos a sociedade e o contexto 
familiar em que vivemos. Em Cristo 
passamos a ser uma nova nação, vivendo 
neste mundo sem pertencer a ele, com a 
finalidade de anunciar “as grandezas 
daquele que nos chamou das trevas para 
a luz” (v. 9). 
b) Peregrina (v. 11): sabendo que nossa 
estadia aqui é curta e passageira, 
devemos viver desde agora como 
cidadãos do céu, nos afastando dos 
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Igreja Batista Vitória Régia 9 
 
desejos da carne, porque a carne 
combate contra nossa alma. 
c) Civil e socialmente responsável (v. 12-
17): nosso procedimento perante a 
sociedade, os não-crentes, as autoridades 
e os governantes deve ser simples, 
honesto e submisso. Devemos ser 
exemplo em nosso procedimento, para 
que as pessoas desejem conhecer a esse 
Cristo que nos transformou. 
A recomendação do versículo 17 resume 
toda a prática de responsabilidade social 
defendida por Pedro: honrar a todos, 
amar os irmãos, temer a Deus e honrar o 
rei. 
d) Bom empregado (v. 18): como servos 
devemos respeito a quem nos contrata e 
paga nosso salário. A qualquer que esteja 
sobre nós, seja ele bom ou mau. 
Na dúvida quanto a isso, devemos olhar 
para o exemplo de Cristo, que padeceu 
com firmeza, suportando o nosso castigo 
para completar a sua obra (v. 20-25). 
e) Boa esposa (I Pe 3:1-6): a esposa 
transformada pelo Espírito terá uma 
grande oportunidade de conquistar a 
alma de seu marido se proceder com 
bondade, respeito e submissão. 
A boa esposa se adorna não apenas 
exteriormente, mas pelo “espírito manso 
e tranqüilo, que é precioso diante de 
Deus” (v.4). 
f) Bom marido (v. 7): o bom marido deve 
saber honrar sua esposa, ajudá-la em 
suas fraquezas, reconhecer seu esforço, 
trabalho e dignidade. 
Pedro chama a atenção para a questão 
espiritual do casamento, o marido que 
não sabe reconhecer sua esposa como 
herdeira com ele da Salvação terminará 
por impedir que suas próprias orações 
sejam ouvidas. (v. 7). 
g) Bom irmão (v. 8-12): os cristãos devem 
saber conviver em amor e comunhão, ter 
misericórdia, compreender as limitações 
uns dos outros, não se tornarem 
vingativos. 
 
Considerações finais 
A transformação promovida por Jesus em nós 
deve ser completa, não apenas interna, mas deve 
estar refletida em nossos relacionamentos. 
Relacionamentos sinceros, profundos e firmados 
no amor e na comunhão são a marca do 
verdadeiro cristianismo, por isso devem ser 
cultivados. Não podemos esquecer o segundo 
grande mandamento: ama o teu próximo como a 
ti mesmo (Mc 12:33). 
A busca da santificação e de uma vida exemplar 
deve ser um processo automático na vida do 
crente, mesmo vivendo em um mundo 
turbulento e entregue ao maligno, nossa alma 
anseia ardentemente por Deus e por andar de 
maneira que o agrade, por isso não há sofrimento 
em querer a santificação, mesmo que haja muita 
luta para que a conquistemos. 
O crente convertido sabe exatamente o que 
fazer, porque o Espírito ensina o caminho da 
purificação e da preservação da santidade, o que 
acontece conosco é que o tempo e as questões 
deste mundo tendem a esconder a presença de 
Deus e, se não tomarmos cuidado, perdemos a 
perspectiva da santidade e da vida de exemplo 
que devemos ter. 
 
Dicas para os professores 
 
 
Convide seus alunos a falarem sobre o 
procedimento do crente. Em seguida convide-os 
para identificarem situações onde essas coisas 
foram esquecidas. 
Ressalte ao final que o bom procedimento do 
cristão não acontecerá pelaforça ou por 
seguirmos uma lista de boas práticas, mas pela 
capacidade que tivermos de reconhecer e dar 
lugar à transformação dada por Jesus a cada um 
de nós. 
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Estudo V: O cristão e o sofrimento 
Objetivo: Compreender a relação entre o consolo dado por Deus e a vida gloriosa futura com as 
dificuldades que todos nós enfrentamos em nossa vida secular. 
 
Vivemos um século no qual as pessoas fazem de tudo para evitar o sofrimento, 
a era da anestesia e do torpor. Evitamos as dores de parto, as dores de dentes, 
as dores da alma e as dores do relacionamento, na maioria das vezes com 
algum tipo de auxiliar químico para nos ajudar em nossos combates. 
As consequências desse pensamento que domina o mundo são 
relacionamentos frágeis, construídos para não durar, menor despertamento de 
vocacionados em nossas igrejas, pouca disponibilidade para sofrer pela causa 
do evangelho e crentes que estudam muito e se esforçam muito para não 
depender do poder de Deus. 
Pedro nos ensina algo diferente sobre o sofrimento, são lições que não podem 
ficar presas no tempo, mas devem ser usadas para reflexão em nossas vidas e 
mudar a maneira pela qual vivemos e educamos nossos filhos. 
 
I – O sofrimento por causa da justiça: Pedro nos 
desafia com uma pergunta bastante simples: 
“quem é que vos fará mal, se fordes zelosos do 
bem?” (I Pe 3:13). Mas complementa nos dando 
consciência de que existe essa possibilidade (v. 
14), se mesmo fazendo o bem formos pagos com 
o mal, devemos nos alegrar por causa da justiça. 
(Justiça?). 
Sim, Pedro nos aponta para um sentimento de 
justiça dentro da injustiça, ele nos faz perceber 
que mesmo que os homens sejam maus e 
paguem com maldade o bem que fazemos, Deus 
é fiel e justo (I Jo 1:9). E se Deus é justo, 
tenhamos paciência, porque receberemos 
pagamento justo pelo bem produzido. 
Nesse raciocínio, Pedro nos ensina que devemos 
eleger Cristo como Senhor, ou seja, nosso 
proprietário, e nos exorta a estar sempre 
preparados para responder a todos a razão de 
nossa fé (v. 15). 
E você pode imaginar a cena em sua própria vida, 
as pessoas estão atacando você, falando mal de 
você, querendo a sua morte e você está 
trabalhando para o bem delas. E Pedro nos 
afirma que quando fizermos isso, deixamos 
confusos os que nos atacam (v. 16). 
Isso é suficiente para você? Talvez seja pouco 
para os padrões deste mundo, mas imagine a 
expressão e o sentimento de Adolph Hitler, por 
exemplo, quando o negro americano Jesse 
Owens correu mais rápido do que todos os 
brancos alemães dentro do estádio de Berlim. 
Pedro encerra este pensamento afirmando que, 
se vamos mesmo sofrer, é melhor sofrermos 
praticando o bem, para cumprir a vontade de 
Deus (v. 17). 
II – O exemplo de Cristo: Pedro cita o exemplo de 
Cristo mediante o sofrimento (v. 18-22). Ele 
sofreu injustamente, pagando pelos nossos 
pecados. Lá na cruz ele não se justificou nem 
clamou por justiça, antes padeceu a dor que nós 
merecíamos sofrer e com isso ele nos deu acesso 
ao Pai. 
Pedro nos revela um mistério ao afirmar que ao 
morrer na carne, Jesus foi vivificado em Espírito e 
foi em Espírito que ele realizou a sua obra de 
salvação, longe dos olhos dos homens, longe do 
poder da carne. 
Ao compreendermos que Cristo agiu em Espírito, 
não nos cabe especular sobre o que ele fez, nem 
para onde ele foi após a sua morte, basta que 
saibamos que foi quando liberto da carne que 
Jesus agiu em nosso favor. 
Escola Bíblica Dominical 
Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
Igreja Batista Vitória Régia 11 
 
Pedro também nos apresenta o batismo como 
representação desse fato (v. 21) e ele nos revela 
aqui outro mistério quando afirma que o batismo 
“não é o despojamento da imundícia da carne, 
mas a indagação de uma boa consciência para 
com Deus, por meio da ressurreição de Cristo 
Jesus”. Com isso Pedro nos ensina que o batismo 
nos ensina a buscar a Jesus para purificação de 
nossos pecados. 
III – Ao nos chamar a atenção para o sofrimento, 
Pedro deixa claro que o cristão não está isento de 
sofrer. Não devemos ficar pesquisando na vida 
dos irmãos os motivos de seus sofrimentos, não é 
assim que as coisas funcionam. Cristo nos 
ensinou que Deus manda chuva para todos, 
justos ou injustos (Mt 5:45). 
Mas os cristãos do século XXI acreditam que 
estão imunes do sofrimento por causa de sua 
fidelidade em dízimos e ofertas, ou por sua 
frequência assídua aos cultos, não é assim, 
estamos em um mundo que descansa na 
iniquidade (I Jo 5:19), somos pecadores (Rm 3:23) 
e não temos direitos no reino. 
Por outro lado sabemos que no mundo 
passaremos por aflições (Jo 16:33), isso é 
assegurado por Jesus. 
Mas também Jesus nos assegura que não 
devemos fugir das dificuldades porque teremos 
um consolador (Jo 16:7), porque seremos 
recompensados na glória (Mt 5:12). 
Em todos os lugares a bíblia nos ensina que os 
sofrimentos sempre estarão presentes em nossa 
vida, mas que teremos a companhia do Senhor. 
Por isso não cabe a nós julgar o irmão, acusando-
o de sofrer por pecado, como fizeram os amigos 
de Jó, nem mesmo cabe ao crente exigir de Deus 
uma proteção especial, como quem foge do 
sofrimento da pregação do evangelho, antes 
temos que nos dispor a andar com Ele para 
experimentarmos a sua boa, perfeita e agradável 
vontade (Rm 12:2). 
 
Considerações finais 
Pedro não escreveu diretamente aos crentes do 
Século XXI. Ele escreveu para pessoas que tinham 
coragem de ser perseguidas até à morte por 
amor do evangelho. 
Pedro não escreveu para crentes que só 
adoravam a Deus se o clima estivesse fresco, se a 
roupa estivesse limpa, se a iluminação estivesse 
adequada. 
Pedro falava para cristãos que poderiam ser 
mortos por se identificarem. Que poderiam ser 
levado à miséria. Que poderiam ser humilhados 
em praça pública, jogados aos leões ou 
envergonhados em suas famílias. Para esses 
Pedro ensinou a necessidade de suportar o 
sofrimento. 
Essas pessoas não tinham médico, nem centro 
cirúrgico, nem água encanada, asfalto na rua ou 
drogas químicas que aliviassem sua dor, tinham 
apenas a confiança e a esperança dada pela 
ressurreição de Cristo. 
Ao pensarmos sobre isso, fiquemos com as 
palavras de Paulo: eu sei em quem tenho crido (I 
Tm 1:12), e não desanimemos de servir a Cristo. 
 
Dicas para professores 
Comece questionando com sua turma o que cada 
um faz para escapar do sofrimento: escolhe a 
melhor casa, tomar analgésicos, estuda muito 
para ficar bem empregado, atravessa a rua para 
não dar de frente com um bêbado, tranca-se em 
casa. 
Desafie a sua turma a pensar no que deixa de 
fazer pelo reino de Deus por causa da auto-
proteção: nada de sair ao sol para evangelizar, 
nada de estudar a bíblia mais que os livros da 
faculdade, nada de estimular amigos e filhos a 
servirem a Cristo, nada de se preparar para 
explicar a razão de sua fé? 
Estudem juntos a lição de Pedro sobre o 
sofrimento e leve sua turma a orar, para que 
possamos obter maior confiança no poder de 
Deus. 
 
 
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Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
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Estudo V: O cristo e os tesouros de Pedro 
Objetivo: Sintetizar os ensinos de I Pe, fazendo uma revisão de tudo o que foi ensinado até aqui. 
 
Nesta lição conversaremos sobre alguns tópicos especiais que podem 
ser extraídos da primeira carta de Pedro, essestópicos serão divididos 
em dois temas: o Cristo de Pedro e os tesouros de Pedro. 
No primeiro tópico veremos qual a visão que o apóstolo apresenta 
para as igrejas a respeito de Jesus. 
No segundo veremos sete tesouros preciosos que Pedro nos 
apresenta. 
 
 
I – O Cristo de Pedro 
1. O Cristo de Pedro é fonte de esperança (I Pe 
1:3): Pedro nos fala que Deus é bendito e que 
através de Cristo nos gerou novamente para uma 
viva esperança. 
Pedro fala com naturalidade de questões que são 
improváveis para um mundo materialista como o 
nosso, primeiro ele nos diz que Cristo nos gerou 
novamente, e essa fala do apóstolo nos remete 
para a conversa entre Jesus e Nicodemus, 
registrada em João 3. Naquele momento Jesus 
ensina a todos nós que é necessário renascer, ser 
gerado novamente, para alcançar o reino de 
Deus. 
Essa obra maravilhosa nos concede esperança de 
vida eterna, de alcançarmos valores celestiais 
impossíveis para este mundo. 
2. O Cristo de Pedro é o Cordeiro do sacrifício 
(1:19): Pedro nos apresenta ao Cordeiro, o animal 
sacrificado no momento mais importante da vida 
de um judeu. O sacrifício capaz de expiar nossos 
pecados e também de libertar toda a nação 
santa, conforme se vê no livro de Êxodo. 
3. Cristo é a pedra angular (2:6): crer nessa 
pedra, a principal do fundamento, garantirá 
firmeza ao cristão. 
Pedro nos ensina isso, que aquele que crer em 
Jesus nunca será confundido e há duas vertentes 
para essa palavra. O crente não será confundido 
com o incrédulo, suas ações e modo de viver 
serão diferentes e logo ele será identificado por 
aquilo em que crê. Também o crente não será 
enganado por ensinamentos falsos, ninguém será 
capaz de confundi-lo, porque ele receberá o 
ensinamento diretamente do Espírito Santo de 
Deus (Jo 16:13). 
4. Cristo é o exemplo perfeito (2:21): Jesus nos 
deixou exemplo de sofrimento. Isso não quer 
dizer que seremos salvos à medida que 
sofrermos, como alguns pensam, mas que 
devemos viver neste mundo sem grandes 
expectativas de realizações, devemos aprender a 
aceitar a vida e suas dificuldades, mantendo 
firme o nosso propósito de servir a Deus, é esse o 
exemplo de Cristo, difícil de se seguir, mas 
necessário para o bom cristão. 
5. Sofreu pelo ideal (2:23): Quantas pessoas você 
conhece que são capazes de atravessar uma rua 
por aquilo que conhecem? Pois Cristo nos 
ensinou a confiar em Deus mesmo diante da 
injustiça e esperar nele a sua exaltação. 
6. Levou o nosso pecado (2:24): este versículo 
não apenas retrata o que já sabemos, que Jesus 
Cristo morreu por nossos pecados, mas também 
faz questão de destacar que ele foi morto no 
madeiro, que significava maldição para o judeu 
(Dt 21:22-23). Ele levou sobre si a nossa 
maldição. 
Devemos ter consciência de que somos 
abominação para Deus, mas pelo seu amor e pelo 
seu sacrifício, recebemos o poder de sermos 
chamados filhos de Deus (Jo 1:12). 
7. Cristo é o pastor de nossas almas (2:25): por 
causa disso não andamos mais desgarrados, 
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Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
Igreja Batista Vitória Régia 13 
 
passamos a ser conhecidos como ovelhas do seu 
pasto (Sl 95:7). 
8. Cristo é o Senhor exaltado (3:22): Cristo está 
no lado forte de Deus e com Ele governa para 
sempre. (I Tm 3:16). 
II – Sete tesouros preciosos de Pedro 
1. As provas severas (1:7): as dificuldades deste 
mundo são para nós uma prova. Ao final de nossa 
jornada devemos nos apresentar aprovados, 
mesmo que seja impossível para nós chegarmos 
diante do Senhor totalmente purificados, mas se 
nos tornarmos uma boa prova, Ele mesmo nos 
purificará e nos dará um corpo perfeito na glória 
eterna (I Co 15:44). 
2. O sangue de Cristo (1:19): é o sangue de Cristo 
o tesouro maravilho de Deus, que nos purifica de 
todo o pecado. 
3. A pedra viva (2:4): Cristo não é apenas a pedra 
angular e a pedra de tropeço, é também a pedra 
viva, que sente, que sorri conosco, que se 
entristece por nós, que nos conforta, corrige e 
fortalece. Cristo é tudo em todos (Cl 3:11). 
4. Cristo é um tesouro precioso (2:6): Cristo é 
uma pedra preciosa, diz o versículo. Nesse ponto 
quero que paremos para refletir qual o valor que 
Cristo tem tido em nossa vida. Nós o temos por 
precioso, angular e verdadeiro, ou apenas o 
consideramos uma desculpa para vivermos na 
sociedade como membros de uma igreja? 
Se Cristo é precioso para nós, devemos dar a ele 
importância e valor, nossos atos demonstram o 
quanto valorizamos a presença de Cristo em 
nossa vida. 
5. O espírito manso e tranqüilo (3:4): Pedro nos 
chama a atenção para que tenhamos o espírito 
manso e tranquilo que Deus valoriza.(Mt 5:5). 
6. A fé do Crente (2 Pe 1:1): a fé do crente é 
preciosa para Deus. Nossa fé, no entanto, não 
está apenas voltada para a obtenção de bens e a 
prosperidade material, nossa fé aponta para a 
certeza da salvação e a segurança que temos no 
viver com Cristo. 
7. As promessas divinas (2 Pe 1:4): as promessas 
divinas nos tornam participantes da natureza 
divina. Que visão maravilhosa que o apóstolo nos 
dá! 
Também são essas promessas que nos ajudam a 
escapar da corrupção que nos cerca neste 
mundo. (Sl 28:7; Is 12:2). 
 
Considerações finais 
Os tópicos deste estudo obedecem à chave 
bíblica de Thompson. As descobertas dentro do 
conteúdo das cartas de Pedro, no entanto, são 
maravilhosas e capazes de enlevar o nosso 
espírito. 
Conhecer mais profundamente a Jesus Cristo 
através do olhar de Pedro é um grande estímulo 
à nossa fé, nos torna mais apaixonados por sua 
vida em nós. 
Já os tesouros destacados por Thompson, levam 
em conta a quantidade de vezes que o apóstolo 
usa palavras como valioso, precioso e seus 
sinônimos em sua carta. 
Devemos aprender tanto a conhecer melhor o 
nosso redentor, quanto a dar valor e 
importâncias às coisas espirituais, assim como 
Pedro fez. 
 
Dicas para professores 
Estimule seus alunos a falarem sobre o que têm 
real importância na sua vida. Desafie-os através 
de situações a pensar como reagiriam em 
situações críticas de perigo e medo, ou com 
relação às tentações, angústias e pressões deste 
mundo. 
Após a fala de sua turma, apresente o Cristo 
verdadeiro pelo olhar de Pedro e os valores 
importantes destacados nesta lição. 
 
 
 
 
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Estudos nas cartas de I e II Pedro (maio-junho/2011) 
 
 
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Estudo VII: A vida espiritual 
Objetivo: Levar os crentes à compreensão de que a vida espiritual é preciosa e nos conduz à perfeição de 
Cristo. 
 
Esta lição está fundamentada no livro de II Pedro, provavelmente escrito 
entre os anos 60 e 70 d.C.. 
O livro trata especialmente dos falsos mestres e seus ensinamentos capazes 
de desvirtuar o pensamento dos crentes menos experientes. Mas em sua 
introdução Pedro nos traz ensinos preciosos sobre o cuidado com nossa vida 
espiritual. 
A segunda carta de Pedro, em alguns momentos se assemelha a II Tm, de 
Paulo e esse ensino paralelo é salutar, pois demonstra a unidade de 
pensamento e a coesão existente entre os apóstolos. 
 
I – O chamado à vida espiritual (II Pe 1:3): Cristo 
nos chamou para sua glória e virtude. 
Para o que você considera que foi chamado? 
Fomos chamados para participar da glória e da 
virtude de Cristo. O que seria a glória? O que 
seria a virtude? 
A glória de Cristo consiste em participarmos com 
ele de sua vitória, de sua coroação nos altos céus, 
da vida eterna conquistada a preço de sangue. 
A virtude de Cristo consiste em vivermos 
conforme ele deseja, em lutarmos contra nossa 
natureza de pecado e confiarmos nossas 
ansiedadesem seu altar. 
Cristo nos tem dado “tudo o que diz respeito à 
vida e à piedade”. Devemos rever nossa prática 
de vida cristã. Devemos aprender a olhar para o 
nosso próximo com os olhos de Deus. Devemos 
oferecer vida aos que não a tem, mas também a 
misericórdia e o amor com o qual fomos um dia 
amados. 
 
II – A vida espiritual é garantida pelas promessas 
preciosas de Cristo (v. 4): pelas promessas de 
Cristo escapamos da corrupção deste mundo e, 
mais especial ainda, nos tornamos “participantes 
da natureza divina”. 
Qual o significado disso para nós? Será que essa 
natureza divina não está sendo sufocada pelos 
espinheiros deste mundo? (Mt 13:7). 
É muito difícil para nós a vida neste mundo. 
Diante do pecado e da corrupção que nos cerca 
somos como plantas que não têm mãos para se 
defender. Precisamos clamar para que o 
semeador cuide de nós, regue nosso ser com sua 
água viva (Jo 4:14), separe de nossas raízes as 
raízes de joio que tentam nos impedir de 
alimentar com a palavra de Deus (Mt 13:25). 
 
III – Oito passos para o desenvolvimento e 
frutificação espiritual (vv. 5-8): 
Diligência, fé, virtude, ciência, domínio próprio, 
perseverança, piedade, fraternidade e amor. 
Os três primeiros passos (Diligência, fé e virtude) 
são aspectos de caráter, questões que devem se 
formar na vida do crente, internamente. 
 O caráter do cristão deve ser responsável e 
dedicado (diligente), não se pode fazer a 
obra do Senhor com preguiça e desleixo (Jr. 
48:10). 
 O caráter do cristão deve ser fervoroso em 
sua confiança no Senhor, sob pena de 
envolver-se com as falácias deste tempo. 
 O caráter do cristão deve ser virtuoso, para 
que sirva de exemplo de conduta para este 
mundo tão envolvido com o pecado. 
 
Os dois aspectos seguintes, domínio próprio e 
perseverança, são localizados na nossa relação 
com o mundo e as dificuldades que enfrentamos. 
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Passamos muitas aflições quando moramos nesta 
terra, mas devemos insistir em nossa fé, sem nos 
abatermos com essas pressões. 
Já o domínio próprio é ferramenta essencial para 
quem está cercado pelo pecado e pelos apelos do 
pecado por todos os lados. Por onde andamos 
ouvimos os cantos de sereias que nos convidam 
para caminhos de morte. É o domínio próprio que 
nos confere a firmeza e a resistência contra esses 
apelos. 
 
Já os três últimos aspectos (piedade, fraternidade 
e amor) nos conduzem a uma ação focada em 
nosso próximo. 
Nossa conduta espiritual deve nos induzir a 
práticas de beneficência, misericórdia, 
compaixão. Não podemos nos contentar com o 
alimento no prato, sabendo que muitos passam 
fome, nem com nossas crianças em boas escolas, 
enquanto o mundo à nossa volta perece por falta 
de conhecimento. 
O mais maravilhoso dessa lista de Pedro é que ela 
pode ser lida também de trás para a frente, pois a 
prática do amor fraterno pode nos ajudar 
enfrentar as dificuldades deste mundo e 
fortalecer nosso caráter cristão. 
 
IV – A origem das Escrituras (vv 19-21): Pedro nos 
ensina, ainda, que apesar de ter ouvido a voz de 
Deus com clareza, estando no monte com Jesus, 
entende que a palavra escrita constitui-se em 
revelação divina e deve ser considerada como 
base de nossa fé. 
Pedro nos chama a atenção para a necessidade 
de conhecer o que foi escrito por meio dos 
profetas, pois esse ensino é “como uma luz que 
alumia em lugar escuro até que o dia amanheça”. 
A comparação é perfeita! Pedro nos conclama a 
crer na Palavra de Deus, pois é por ela que 
receberemos uma fresta de luz divina até que 
cheguemos nos céus e possamos ser iluminados 
diretamente pela luz divina. 
Ainda nesse tema, Pedro nos dá uma dica 
importante: nenhuma profecia da Escritura é de 
particular interpretação”. 
Com isso compreendemos que a bíblia deve ser 
interpretada pela comparação entre os textos e 
também por meio da oração e do diálogo com os 
santos. 
Não se deve confiar em profetas modernos, 
detentores de novas verdades que não têm 
fundamento na pureza da palavra de Deus. 
Em nosso tempo a pregação tem sido muito mais 
sobre práticas de vida cristã do que sobre nosso 
relacionamento e entrega ao poderio de Deus. E 
essa mensagem tem corrompido a muitos. 
 
 
 
Dicas para professores 
Pergunte inicialmente aos seus alunos a respeito 
do que vem a ser vida cristã. 
Desafie-os a comparar o que acreditam, à luz da 
escritura, sobre como deve ser a vida do crente 
com o que as pessoas têm visto e praticado. 
Após o debate, leve seus alunos a compreender a 
profundidade e a maravilha de viver confirme o 
propósito de Deus, deixando-se transformar no 
caráter, no enfrentamento do pecado e na 
prática de vida cristã. 
 
 
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Estudo VIII: Os falsos mestres 
Objetivo: conscientizar a igreja dos perigos dos falsos ensinos, do quanto a doutrina confusa de falsos 
mestres pode nos desviar do caminho perfeito. 
 
Falsos mestres são aqueles que, em nome de Deus, terminam por ensinar as 
doutrinas de demônios. Ao estudarmos sobre essa questão, no entanto, devemos 
compreender primeiramente que as pessoas que se envolvem com falsos ensinos 
estão, na maioria das vezes, iludidas pelas artimanhas do inimigo. Por essa razão 
devemos aprender a combater idéias, atentar para a correção do ensino e, 
especialmente “amar o nosso inimigo” (Mt 5:44). 
O caminho para se tornar um falso mestre é muito longo. Nesse rumo estão 
pessoas decepcionadas com a prática de vida dos cristãos, pessoas que se deixaram 
seduzir pelo ensino da ciência deste século, pelo humanismo e pela idolatria, 
pessoas que foram ensinadas desde pequenas a rejeitar a fé e pessoas que iludidas em histórias de sucesso 
pessoal, passaram a acreditar que possuem uma revelação divina mais inspirada do que a palavra de Deus. 
 
I – A negação de Cristo (2 Pe 2:1): Pedro alerta os 
crentes que esses mestres negarão a Cristo e que 
se apresentarão diante da igreja como 
“doutores”, ou seja, pessoas que dizem possuir 
profundo conhecimento da verdade. 
Essas pessoas “introduzirão encobertamente” 
suas “heresias de perdição”. Vamos analisar isso 
tudo com muita calma: 
a) Introduzir encobertamente: Jesus já nos 
alerta para “tomar cuidado com o 
fermento dos fariseus” (Mt 16:6), porque 
ele é bem pouquinho, mas é capaz de 
levedar toda a massa. 
O falso ensinamento muitas vezes entra 
assim em nossas igrejas, um pequeno 
desvio, uma pequena alteração na 
interpretação bíblica e pronto, toda a 
oferta de salvação fica comprometida. 
b) Heresia: é a idéia contrária à doutrina. Foi 
com uma heresia que o diabo iludiu Eva e 
Adão dizendo: certamente não morrereis 
(Gn 3:4). Mas Deus disse que morreriam 
e o diabo sabia que morreriam 
espiritualmente, mas não morreriam na 
carne imediatamente, como pensavam 
que seria. Então com uma pequena 
mentira encoberta na verdade a serpente 
conduziu toda a humanidade à perdição. 
II – Popularidade, influência perversa, avareza e 
hipocrisia (2 Pe 2:2-3): esses versos parecem ter 
sido escritos para nosso tempo. Não é incomum 
vermos os líderes espirituais de nosso tempo 
envolvidos em escândalos sexuais, morais, 
financeiros. Tramando falcatruas e envolvidos em 
corrupção. Mas Pedro já advertia que muitos 
seguirão as dissoluções desses mestres e 
“blasfemarão o caminho da verdade” (v. 2). 
Também a bíblia nos alerta para algo terrível: 
“farão de vós negócio” (v. 3). Quantas pessoas 
tem sido vendidas dentro de templos pseudo-cristãos? Quantas pessoas têm procurado 
negociar bênçãos de Deus com recursos 
materiais? Quantas pessoas têm oferecido sua 
alma como refém da satisfação do corpo? 
Vivemos em uma época assim, mas não devemos 
desanimar, porque a Palavra de Deus já anunciou 
há muito tempo que isso aconteceria, como 
também anunciou o castigo que Deus aplicará a 
essas pessoas. 
 
III – Os juízos de Deus (2 Pe 2:4-9): quando virmos 
pessoas com aparente sucesso por pregarem 
heresias e um “novo evangelho” diferente do que 
está escrito na palavra de Deus, tomemos 
cuidado, porque a bíblia nos adverte que se Deus 
não poupou nem mesmo os anjos, que estão 
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mais próximos e são mais fortes do que o 
homem, o que não fará contra aqueles que 
conduzem inocentes à perdição eterna? 
Deus não castigará com prazer a esses falsos 
mestres, mas o fará com justiça, por causa da 
maldade que disseminaram neste mundo. 
Os justos serão poupados, como Ló e Noé, posto 
que mesmo tendo sido atribulados, resistiram na 
justiça divina, sendo atribulados mas não 
derrotados pelo falso ensino. 
Pedro nos avisa, ainda, que o Senhor livrará os 
piedosos da tentação. Isso é maravilhoso! 
 
IV – Outras características desses falsos mestres 
(v. 10 -22): 
a) São imorais e seguem sem freio aos 
desejos da própria carne. 
b) Desprezam a autoridade: essa é uma 
marca muito comum e fácil de identificar. 
Geralmente esses líderes surgem 
“fugidos” de alguma denominação, 
agridem a outros homens de Deus e são 
insubmissos. 
c) São atrevidos: você já viu alguém querer 
mandar em Deus? Existe atrevimento 
maior que esse? 
d) Arrogantes: se acham superiores aos 
outros, só eles detém a verdade. 
e) Não receiam blasfemar das autoridades: 
esse tópico merece um destaque 
especial. Pedro assinala que nem mesmo 
os anjos fazem isso (v. 11). Fico pensando 
em quantos líderes temos visto irem a 
público blasfemar (falar mal, atacar, 
combater) contra outros líderes cristãos, 
cometendo um ato que nem mesmo os 
anjos têm coragem de cometer. Deus 
trará isso a juízo! 
f) Existe ainda uma lista grande de pecados 
cometidos por esses falsos líderes que 
pode se resumir em uma palavra: 
rebeldia contra o ensinamento de Deus 
(v. 12-22). 
Pedro adverte que seria melhor que 
essas pessoas não tivessem conhecido o 
caminho da salvação, porque 
conheceram e terminaram se rebelando 
contra Deus. 
 
V – Chamado à firmeza doutrinária e espiritual 
(Cap. 3): Pedro reforça o motivo de escrever a 
sua carta e volta a advertir a igreja contra o que 
ele chama de escarnecedores, pessoas que 
andam segundo os seus próprios desejos e 
zombam daqueles que procuram a salvação em 
Jesus. 
Essa é uma outra classe pessoas que nos cercam, 
são aqueles que duvidam do poder, da presença 
e até da existência de Deus. 
Pessoas que dizem acreditar em Deus e na sua 
palavra, mas que contestam a promessa de sua 
vinda. 
Para essas pessoas Pedro adverte que se 
lembrem do que Deus já fez, de como destruiu a 
terra pela água e agora a reserva para o fogo. 
Sabendo que o fim está próximo e que o dia final 
chegará sem aviso, devemos andar em santidade 
e piedade, aguardando e desejando 
ardentemente a vinda do Senhor. 
Para os santos está prometida a vida eterna em 
um novo céu e uma nova terra. Por isso, devemos 
guardar o nosso coração, para não cairmos pela 
influência de falsos mestres. 
 
Conclusão: Todo o ensino de Pedro nos conduz a 
um caminho de santificação e pureza, de busca 
pelo aprofundamento no conhecimento da 
palavra e da aproximação com o nosso Deus. 
Pedro também nos esclarece todo o perigo que 
corremos quando rejeitamos o ensino do Senhor. 
Uma coisa, porém, está implícita nessa palavra e 
é o propósito de Pedro ter escrito essas cartas, 
não conseguiremos seguir a Cristo sozinhos, 
precisamos da companhia, exortação, apoio, 
oração e ensino uns dos outros, para que 
possamos suportar a pressão que o pecado e este 
mundo fazem sobre nós. 
 
Em Cristo. 
Ronaldo Pontes Moura 
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Referências Bibliográficas 
 
COLEMAN, William L. Manual dos tempos e 
costumes bíblicos. Belo Horizonte-MG: Betânia, 
1991. 
[]. Dicionárioweb. Disponível em: 
<http://www.dicionarioweb.com.br>. 
GEOGRAFIA BÍBLICA. Disponível em: 
<http://geobiblica.blogspot.com> 
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica: sob o enfoque 
histórico e étnico. Rio de Janeiro: Juerp, 2006. 
THOMPSON, Fank Charles. Bíblia Thompson de 
referência com versículos em cadeia. São Paulo: 
Vida, 1995. 
 
 
i
 Um concílio é uma reunião de autoridades 
eclesiásticas com o objetivo de discutir e deliberar 
sobre questões pastorais, de doutrina, fé e costumes