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Arquivologia Professor Darlan Eterno _1 PROTOCOLO O protocolo é o serviço encarregado das seguintes rotinas: a. recebimento: inclui a atividade de receber os documentos e efetuar a separação em duas categorias: ofi cial, que trata de matéria de interesse institucional e particular, que trata de conteúdo de interesse pessoal. Os documentos ofi ciais são divididos em ostensivos e sigilosos. Aqueles de natureza ostensiva deverão ser abertos e analisados. No momento da análise, deverá ser verifi cada a existência de outros registros relacionados ao documento recebido, para se fazer a devida referência. Os documentos de natureza sigilosa e aqueles de natureza particular deverão ser encaminhados diretamente aos respectivos destinatários. b. registro: os documentos recebidos pelo protocolo são registrados em formulários ou em sistemas eletrônicos, nos quais serão descritos os dados referentes ao seu número, nome do remetente, data e assunto, espécie, entre outros elementos. c. autuação: refere-se a criação de processos. d. classifi cação: análise e identifi cação do conteúdo de documentos, seleção da categoria sob a qual sejam recuperados, podendo atribuir a eles códigos. Esta tarefa é executada com o auxílio do plano de classifi cação caso a instituição, caso a mesma possua esse instrumento. e. movimentação (expedição/distribuição): consiste na entrega dos documentos aos respectivos destinatários. A distribuição é a remessa dos documentos aos setores de trabalho, enquanto que a expedição consiste na remessa externa desses documentos. f. controle da tramitação: são as operações destinadas a registrar a localização do documento dentro da instituição. Tal controle pode ser executado por meio de cadernos de protocolo ou por meio de sistemas eletrônicos, estes garantem maior segurança e agilidade ao processo de controle de tramitação PROTOCOLO - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.677, DE 7 DE OUTUBRO DE 2015(*) Defi ne os procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal I. Numeração de folhas a) Processos não digitais • A numeração das folhas do processo será iniciada pela unidade protocolizadora. As folhas subsequentes serão numeradas, em ordem crescente, pelas unidades administrativas que as adicionarem, mediante carimbo específi co, que deverá ser aposto no canto superior direito na frente da folha; • a capa do processo não será numerada; • a primeira folha do processo não receberá o carimbo específi co para numeração de folhas, apor na segunda folha do processo o carimbo para a numeração de folhas devendo ser registrado no campo fl . o número 2; II. Principais operações a) Juntada Nos processos digitais, a juntada poderá ser registrada por usuário autorizado diretamente no sistema informatizado. JUNTADA POR ANEXAÇÃO • A juntada por anexação visa à continuidade da ação administrativa e ocorre em caráter defi nitivo. • Após o procedimento de juntada por anexação, seja de documento(s) avulso(s) a processo, seja de processo(s) a processo, é vedada a retirada de documento(s) do processo, ressalvadas as hipóteses de desentranhamento e desmembramento. • Juntada por anexação de documento(s) avulso(s) a processo: Esta juntada se caracteriza pela inclusão de documento(s) avulso(s) a processo, desde que referentes a um mesmo interessado e assunto, sendo que o(s) documento(s) avulso(s) anexado(s)passa(m) a compor o processo. • Juntada de processos por anexação Esta juntada se caracteriza pela união de um ou mais processos (processos acessórios) a outro processo (processo principal), desde que referentes a um mesmo interessado e assunto, prevalecendo o número do processo mais antigo, ou seja, o processo principal. JUNTADA POR APENSAÇÃO • A juntada por apensação de processo(s) a processo ocorre em caráter temporário e tem como objetivo o estudo, a instrução e a uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, pertencentes a um mesmo interessado ou não. • Cada processo conserva sua identidade e independência. • Esta juntada se caracteriza pela junção de um ou mais processos (processos acessórios) a outro processo (processo principal). Neste procedimento, considera-se como processo principal o que contiver o pedido da juntada por apensação, observando-se que este não será, necessariamente, o processo mais antigo. • Sempre que ocorre uma juntada por apensação, os processos passam a tramitar juntos e o acréscimo de novas folhas deverá ocorrer somente no processo principal. b) Desapensação de processo(s) Consiste na separação física de processos apensados. A desapensação deverá ocorrer antes do arquivamento do(s) pr c) Desentranhamento • Consiste na retirada de folhas/documentos do processo de forma defi nitiva, mediante justifi cativa, que ocorrerá quando houver interesse do órgão ou entidade ou a pedido do interessado. • O desentranhamento ocorre, também, quando se constata a anexação indevida ou duplicada de documentos, bem como quando há necessidade de utilizar o original de um documento junto a terceiros (pessoa física, pessoa jurídica, órgãos ou entidades públicos, entre outros) ou em outro processo já Arquivologia Professor Darlan Eterno _2 existente. • É vedada a retirada do documento avulso e, quando for o caso, de seu(s) anexo(s), que deu(ram) origem ao processo d) Desmembramento • Consiste na retirada de folhas/documentos do processo de forma defi nitiva, mediante justifi cativa, que ocorrerá quando houver interesse do órgão ou entidade ou a pedido do interessado, para a formação de um novo processo. • Nos processos digitais, o desmembramento poderá ser realizado diretamente no sistema informatizado por usuário autorizado. • É vedada a retirada do documento avulso e, quando for o caso, de seu(s) anexo(s), que deu(ram) origem ao processo. e) Reconstituição de processos\volumes • Os procedimentos para a reconstituição de processos digitais são os mesmos adotados para os processos não digitais. Ao ocorrer a perda ou extravio de processo, a autoridade competente do órgão ou entidade deverá ser comunicada, cabendo a ela promover a apuração dos fatos, por meio de sindicância ou processo administrativo, e designar, formalmente, um servidor ou uma comissão para proceder à reconstituição EXERCÍCIOS 1.( ) (Cespe PGE- PE 2019) Nas instituições públicas, as atividades de protocolo, que são supervisionadas por arquivista do órgão, são realizadas no arquivo intermediário. 2.( ) (Cespe IPHAN 2018)A verifi cação da presença ou ausência de anexos nos documentos não é atribuição do protocolo. 3.( ) (Cespe STF 2013) Quando o protocolo remete documentos aos setores de trabalho para estes decidirem sobre a matéria contida nesses documentos, ele realiza uma de suas principais atividades, que é o registro. 4.( ) (Cespe PGE- PE 2019) Quando do recebimento de documentos no setor de protocolo, deve-se separar as correspondências ofi ciais de caráter ostensivo das de caráter sigiloso. 5.( ) (Cespe MC 2013) Todo documento que chega ao MC deve ser registrado no protocolo, independentemente do documento ser ostensivo, sigiloso ou pessoal. 6.( ) (Cespe CNJ 2013) Depois de receber um ofício, a atividade seguinte do setor de protocolo é a de registrar o documento, o que pode ser feito manualmente ou diretamente em um sistema informatizado. 7.( ) (Cespe- SEE-DF/2017) Autuação, distribuição e descarte são responsabilidades do protocolo 8.( ) (Cespe STJ 2008) O protocolo deve separar as correspondências ofi ciais das particulares e a correspondência ofi cial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 9.( ) (Cespe IPHAN 2018) É vedada ao protocolo a utilização da modalidade de expedição em mãos. 10.( ) (Cespe Serpro 2013) A classifi cação de documentos é uma rotina do setor de protocolo 11.( ) (Cespe EMAP 2018) O registro de determinado documento consiste naidentifi cação de pontos de acesso a esse documento. 12.( ) (Cespe FUB 2014) A correspondência particular que chega ao protocolo deve ser aberta, registrada e distribuída ao seu destinatário. 13.( ) (Cespe MPU 2018) Distribuição e redistribuição de documentos, tarefas realizadas no protocolo, referem-se à movimentação dos documentos do protocolo para os setores de trabalho responsáveis pela tomada de decisão em relação ao conteúdo dos documentos. 14.( ) (Cespe CNJ 2013) Os elementos utilizados para o registro de documentos nos serviços de protocolo são metadados desses documentos. 15.( ) (Cespe – Telebrás / 2013) Os procedimentos de registro e autuação de documentos são atividades do protocolo. O registro consiste no cadastramento de documento recebido em um sistema de controle, manual ou informatizado, que atribui um número ao documento. A autuação ocorre quando um documento passa a constituir um processo. 16.( ) (Cespe FUB 2013) O registro do documento em um serviço ou sistema de protocolo exige a identifi cação de metadados para possibilitar o controle e posterior acesso a esse documento 17.( ) (Cespe MPU 2018) Os documentos de arquivo recebidos pelo protocolo que sejam considerados ostensivos devem ser encaminhados diretamente ao destinatário, sem serem abertos ou registrados. 18.( ) (Cespe Telebrás 2015) No registro, rotina da atividade de protocolo, é feita a identifi cação dos metadados dos documentos de arquivo 19.( ) (Cespe DPU 2016) Expedição e microfi lmagem de documentos são tarefas do protocolo. 20.( ) (Cespe SEE-DF 2017) As atividades de protocolo se desenvolvem na fase do arquivo intermediário. Arquivologia Professor Darlan Eterno _3 21.( ) (Cespe DPF 2018) A tramitação dos documentos, uma das atividades mais importantes durante a fase do seu uso administrativo, consiste na distribuição dos documentos aos destinatários 22.( ) (Cespe MPU 2013) Correspondência ofi cial em cujo envelope haja indicação de particular não deve ser aberta, mesmo que trate de assunto específi co das atividades da instituição destinatária. 23.( ) (Cespe STM 2018) A eliminação de documentos deve ser feita diretamente pelo setor de protocolo. 24.( ) (Cespe STM 2018) Depois de receber um ofício, a atividade seguinte do setor de protocolo é a de registrar o documento, o que pode ser feito manualmente ou diretamente em um sistema informatizado. 25.( ) (Cespe CNJ 2013) O protocolo deve registrar todos os documentos que entram na instituição, independentemente de eles terem natureza arquivística. 26.( ) (Cespe DPU 2016) O registro de documentos é uma atividade de responsabilidade do arquivo permanente. 27.( ) (Cespe IPHAN 2018) A avaliação de documentos é uma das atividades precípuas da área de protocolo, visto que subsidia a criação da tabela de temporalidade dos documentos 28. (ESAF - ANA 2009) O desentranhamento é a a. juntada defi nitiva de um processo a outro. b. juntada provisória de um processo a outro. c. separação de processos após a juntada provisória. d. retirada de peças do processo. e. abertura de um novo volume do mesmo processo. 29.( ) A juntada por apensação de processo(s) ocorre em caráter temporário e tem como objetivo o estudo, a instrução e a uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, pertencentes a um mesmo interessado ou não. Nesse caso, cada processo conserva sua identidade e independência. 30.( ) Desapensação é a separação física de processos apensados. 31.( ) (Cespe TRE/MS 2013) A anexação é a juntada do documento ou processo a outro processo, prevalecendo o número do processo mais recente 32.( ) (Cespe TSE 2007) A juntada por anexação é a união defi nitiva de um ou mais processos a um outro processo (considerado principal), desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo assunto 33.( ) (MPS 2010) A apensação é a juntada, em caráter defi nitivo, de documento ou processo a outro processo; nesse caso, deve prevalecer, para referência, o número do processo mais antigo. 34.( ) (Cespe STJ 2008) Processo é o termo geralmente usado na administração pública para designar o conjunto de documentos reunidos em capa especial, e que vão sendo organicamente acumulados no decurso de uma ação administrativa ou judiciária 35. (Cespe TRE-PB 2018) No desenvolvimento de suas atividades, um servidor notou o extravio de um processo administrativo. Imediatamente, informou o fato à autoridade competente do órgão, a qual iniciou a apuração dos fatos por meio de sindicância.Nessa situação hipotética, a sindicância instaurada pela autoridade do órgão constitui requisito inicial do procedimento de a. A entrada. b. B desentranhamento. c. C reconstituição de processo. d. D encerramento de volume. e. E abertura de volume. ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS A) Operações de Arquivamento O arquivamento de documentos é feito a partir das seguintes rotinas/operações: • inspeção: leitura do último despacho para verifi car se o documento destina-se ao arquivamento ou se deverá obedecer a uma rotina de trâmite pré-estabelecida. Nem sempre os documentos são encaminhados ao arquivo com a fi nalidade de serem arquivados, mas anexados ou apensados a outros, ou simplesmente para ser fornecida uma informação; • estudo: é a leitura do documento para verifi cação das informações que lhe serão atribuídas e se há antecedentes ou necessidade se fazer referências cruzadas. • classifi cação: determinar sob qual método deverá ser arquivado o documento e se haverá necessidade de utilizar referências cruzadas. • codifi cação: etapa na qual são colocados nos documentos os símbolos referentes ao método de arquivamento que foi utilizado, podendo ser letras, números, cores, etc. • ordenação: agrupar os documentos de acordo com a codifi cação aposta, separando-os por guias de ordenação (fi chas), em escaninhos ou classifi cadores. • guarda dos Documentos: é o arquivamento, ou seja, a guarda ordenada dos documentos ou inserção do documento na unidade de arquivamento pré-estabelecida EXERCÍCIOS 36.( ) (Cespe PGE- PE 2019) Arquivamento de documento consiste no processo de colocar o documento classifi cado e ordenado em uma unidade de acondicionamento. 37.( ) (Cespe EBC 2011) A inspeção é a primeira etapa de uma operação de arquivamento. Nesse momento, o arquivista Arquivologia Professor Darlan Eterno _4 deve examinar cada documento para verifi car se o mesmo se destina ao arquivamento. 38.( ) (Cespe EBC 2011) A classifi cação é o último momento da operação de arquivamento. 39.( ) (Cespe MCTI 2012) A ordenação de documento é uma atividade anterior à classifi cação e posterior ao arquivamento. 40.( ) (Cespe- SEE-DF/2017) Ordenação é uma fase posterior à classifi cação dos documentos. 41.( ) ((Cespe ICM –Bio 2014) A ordenação é uma operação física que consiste em guardar os documentos de arquivo. B) Métodos de Arquivamento 42.( ) (Cespe IPHAN 2018- adaptada) No método de arquivamento numérico simples, a ordenação é orientada pelo número de entrada ou de registro do documento. 43.( ) (Cespe TJ – AL 2012) A ordenação numérica é método direto, pois a pesquisa ocorre exatamente no documento. 44.( ) (Cespe SEBRAE/BA 2008) O método numérico simples atribui um número a cada pasta de cliente (pessoa física ou jurídica), obedecendo à ordem de entrada ou de registro, sem qualquer preocupação com a ordenação alfabética. 45.( ) (Cespe SEBRAE/BA 2008) A escolha do método de arquivamento no arquivo corrente é determinada pela espécie ou pelo gênero do documento. 46.( ) (Cespe Antaq 2005) Os métodos de arquivamento decimal e duplex necessitam de adoção de um índice alfabético. 47.( ) (Cespe ANAC 2009) A localização dos documentos de arquivo nos métodos de arquivamento do sistema direto depende de um índice. 48.( ) (Cespe TCE/RS 2013) O método de arquivamento alfanumérico, que consiste na combinação de letras e números, pertence ao sistema indireto. 49.( ) (Cespe TRE/MS 2013) Osdocumentos, no sistema numérico simples, são agrupados em sequência numérica, exigindo o índice alfabético remissivo 50.( ) (Cespe-PRG-DF 2005) Considerando as hipóteses de arquivamento a seguir, é correto afi rmar que o método principal empregado foi por assunto, mas foram empregados também os métodos secundários geográfi cos, alfabético e cronológico. VEÍCULOS - Goiás - Minas Gerais - São Paulo/Capital - São Paulo/Interior PESSOAL – ADMISSÃO E DEMISSÃO - de Abrão, Antonio até Carvalho, Paulo A. - de Castro, Maria S. até Dias, Paulo R. PAGAMENTOS - antes de 1980 - de 1981 a 1985 - de 1986 a 1989. 51.( ) (Cespe FUB 2014) O método de arquivamento por assunto é aplicado exclusivamente aos documentos de arquivo acumulados pelas atividades-meio da organização. 52.( ) (Cespe FUB 2014) O método duplex é utilizado na classifi cação ideográfi ca dos documentos 53.( ) (Cespe ANAC 2009) Pastas de um arquivo classifi cadas como acordos, convênios, correspondências, relatórios, processos, formulários e guias são exemplos da utilização do método de arquivamento por assunto. 54.( ) (Cespe IPHAN 2018) O método de arquivamento alfanumérico faz parte do sistema indireto de buscas. 55.( ) (Cespe IPHAN 2018) O método geográfi co considera a procedência do documento para a realização de seu arquivamento. Regras de Alfabetação 56. (IADES APEX BRASIL 2018)Uma das formas de ordenar os documentos é a alfabética. No caso de pastas de arquivo por nomes de pessoas, a regra de alfabetação principal é a que considera a. a ordem alfabética pelo prenome. b. o último sobrenome e depois o prenome. c. os artigos e as preposições. d. os títulos das pessoas (ministro, professor, doutor) na alfabetação. e. a separação dos sobrenomes compostos 57. (FUNCAB – SUDECO 2013) Considere os nomes a seguir: 1. Alberto Soares Júnior 2. João Castelo Branco 3. Everaldo Santo Cristo 4. Dr.Alexandre Silva 5. Maria Cardoso Silva O nome arquivado corretamente, segundo o método alfabético, é: a. Júnior,Alberto Soares b. Branco, João Castelo c. Santo Cristo, Everaldo d. Silva, Dr.Alexandre e. Cardoso Silva, Maria Arquivologia Professor Darlan Eterno _5 EMPRÉSTIMO Guia-fora: Indicador colocado no lugar de uma unidade de arquivamento ou item documental para assinalar a sua remoção temporária. Finalidades da guia-fora: possibilitar a cobrança de pastas / rearquivamento de documentos EXERCÍCIOS 58. (FCC TRE/SP 2012) A remoção temporária de um documento é assinalada, no arquivo, por meio de a. jaqueta. b. microfi cha. c. guia-fora. d. etiqueta. e. clipe. 59.( ) (Cespe Serpro 2013) Ao se retirar temporariamente um documento da unidade de arquivamento, para empréstimo ou consulta, deve-se colocar, no lugar do documento, um indicador denominado fantasma ou fi cha-fantasma. 60. O indicador utilizado para assinalar a remoção temporária de um documento em consulta ou emprestado é denominado a. guia-fora. b. sinalética. c. cartão-janela. d. etiqueta. B) Métodos de Arquivamento I. Métodos Padronizados: dividem - se em variadex, automático e soundex. Estes dois últimos não têm aplicação prática nos arquivos brasileiros. II. Métodos Básicos: dividem-se em alfabético, geográfi co, numérico e ideográfi co. a) Alfabético: utiliza o nome como elemento principal de busca b) Geográfi co: utiliza a procedência ou o local de produção do documento como elemento principal de busca. Por estado: Quando se organiza por estado, as capitais devem vir primeiro e as demais cidades vêm em seguida, na ordem alfabética: Minas Gerais Belo Horizonte Arinos Uberlândia Por país: Quando se organiza por país, a capital deve vir primeiro e as demais cidades vêm em seguida, na ordem alfabética: Ex: Espanha Madri Barcelona Valência Por cidade: Quando o principal elemento é a cidade e não o estado, deve-se observar a rigorosa ordem alfabética por cidades, não havendo destaque para as capitais. Ex: Araçatuba (SP) Brasília (DF) Brasília (MG) Curitiba (PR) c) Numérico Simples Atribuição de um número ao documento de acordo com a sua ordem de entrada ou de registro. Cronológico Utiliza número e a data como forma de localização da informação. Dígito-terminal Os docs são arquivados conforme uma seqüência numérica composta de seis dígitos que são divididos em três pares, cuja leitura se dá da direita para a esquerda. d) Ideográfi co (assunto) • sua aplicação depende da interpretação dos documentos sob análise, além de amplo conhecimento das atividades institucionais, portanto, é considerado de difícil aplicação. • é aconselhado para as grandes massas documentais e variedade de assuntos. Alfabético Indicado quando o volume e a diversidade de assuntos da documentação a ser arquivada são pequenos. Dicionário Enciclopédico Assuntos isolados são dispostos alfabeticamente conforme a seqüência das letras Exemplo: Sistemas de arquivos Sistemas de biblioteca Sistemas de processamento de dados Venda de publicações Assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e dispostos alfabeticamente. Exemplo: Sistemas de arquivos de bibliotecas de processamento de dados Venda de publicações Numérico Decimal Duplex Expansão limitada de classes (10), As subdivisões são representadas por “pontos”. Ex: 211 Cursos 211.1 Extensão 211.2 Formação Expansão ilimitada de classes, As subdivisões são representadas por “traços”. Ex: 2-1-1 Cursos 2-1-1-1 Extensão 2-1-1-2 Formação Unitermo (Indexação Coordenada) Criam-se fi chas a partir de termos utilizados pela instituição. Cadastra, na fi cha, os números dos documentos que contêm a palavra nela registrada. Arquivologia Professor Darlan Eterno _6 GESTÃO DE DOCUMENTOS Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. (Lei nº8159/91) EXERCÍCIOS 61.( ) (Cespe IPHAN 2018) A produção, a utilização e a destinação dos documentos são as três fases básicas da gestão de documentos. 62.( ) (Cespe IBRAM 2009) Segundo a lei 8159/91, a gestão de documentos compreende o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando à sua eliminação ou transferência para guarda permanente. 63.( ) (Cespe TJ AM 2019) A avaliação, que constitui uma das fases da gestão de documentos, caracteriza-se pela análise do documento e pelo estabelecimento de prazos de guarda do acervo. 64.( ) (Cespe CNJ 2013) O arquivista, ao elaborar o plano de classifi cação de documentos, desenvolve um dos componentes da fase de produção do programa de gestão de documentos. 65.( ) (Cespe INPI 2013) A avaliação de documentos faz parte da fase de utilização e conservação do programa de gestão de documentos. 66.( ) (Cespe TJ AM 2019) ) Na gestão de documentos inserem- se o plano de classifi cação de documentos e a tabela de temporalidade, como instrumentos que viabilizam o desenvolvimento das atividades 67.( ) (Cespe- SEE-DF/2017) Produção e avaliação documental são operações técnicas referentes à gestão de documentos 68.( ) (Cespe TRT 2013) As atividades de expedição ocorrem na fase de destinação de documentos. 69.( ) (Cespe FUB 2014) A fase intermediária é prescindível na implementação do programa de gestão de documentos. 70.( ) (Cespe IPHAN 2018) A gestão de documentos não abrange a elaboração de normas para consulta de documentos. 71.( ) (Cespe STM 2018) O protocolo é uma atividade da fase de utilização do programa de gestão de documentos. CONSERVAÇÃO São técnicas aplicadas ao documento e à sua área de guarda, visando manter condições ideais para a conservação do suporte da informação. Estas atividades visam diminuir os danos causados aos documentos de arquivo por meio de técnicas que permitam a preservação do suporte da informação. Os fatores que causam danos aosdocumentos estão relacionados com sua própria estrutura (fatores intrínsecos), bem como aos agentes externos cuja ação prejudica o tempo de vida útil dos documentos (fatores extrínsecos); estes se dividem em: a. agentes físicos: a luz, temperatura e a umidade são agentes físicos causadores de danos aos documentos. A luminosidade natural e a artifi cial devem ser evitadas, pois causam o enfraquecimento das fi bras dos documentos. Para evitar o mofo e a proliferação de insetos, os níveis de temperatura e umidade devem ser controlados de acordo com o tipo de suporte dos documentos. Tipos de suportes* Condições ambientais Convencionais T 20ºC +/- 1ºC 45% e 55% . Variação diária de +/- 5% Fotografi as em preto e branco T 12ºC +/- 1ºC e UR 35%. Variação diária de +/- 5% Fotografi as em cor T 5ºC +/- 1ºC e UR 35% . Variação diária de +/- 5% Registros magnéticos T 18ºC +/- 1ºC e UR 40%. Variação diária de +/- 5% *Dados extraídos das publicações “Como fazer Conservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas” e “Recomendações para a construção de Arquivos b. agentes químicos: poluição atmosférica, tintas, gordura, oleosidade e objetos metálicos (clipes, grampos e hastes de metal). c. agentes biológicos: insetos, microorganismos, homem, roedores, entre outros. Para manter o tempo de vida útil dos documentos em meio as ameaças comentadas, torna-se necessária a aplicação das técnicas de conservação e restauração. Acondicionamento/Armazenamento de Documentos Os documentos de arquivo devem ser acondicionados e/ou armazenados, de acordo com as características e dimensões do seu suporte, visando a sua preservação. No quadro abaixo estão as principais formas de se acondicionar tais documentos Quadro de Acondicionamento/Armazenamento de Documentos Fotografi as Acondicionadas em folders de PH neutro e guardadas em pastas suspensas, com suportes de plástico Negativo Acondicionados em tiras, em envelopes de PH neutro ou polietileno Documentos Convencionais (em papel) Acondicionados em caixas e invólucros de papel neutro ou alcalino que devem corresponder às expectativas de preservação dos documentos. Arquivologia Professor Darlan Eterno _7 Fita magnética (Áudio e vídeo) Fitas e cassetes deveriam ser transportadas da mesma forma em que são armazenados — de pé — e com o peso da fi ta sendo sustentado pelo eixo da bobina. Acondicionados em embalagens feitas com materiais que absorvam os choques (embalagens especiais, plástico-bolha), pela utilização de rótulos especiais e pelo transporte em veículos apropriados. Uma embalagem que absorve choques terá sempre a vantagem adicional de proporcionar um isolamento que contribui para a proteção dos meios contra as grandes variações de temperatura e umidade O armazenamento será preferencialmente em mobiliário de aço tratado com pintura sintética, de efeito antiestático Documentos de grandes formatos (mapas, plantas e cartazes) Os documentos em grandes formatos devem ser armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados em tubos confeccionados em cartão alcalino e armazenados em armários ou gavetas As gavetas das mapotecas não devem ter muita altura para evitar o acúmulo de documentos, o que acarretaria problemas de conservação. Técnicas de Conservação As principais técnicas de conservação são : 1. alisamento: processo de conservação que consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo- os à ação do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%) durante uma hora, em uma câmara de umidifi cação. Em seguida são passados à ferro, folha por folha, em máquinas elétricas. 2. higienização: é a retirada, por meio de técnicas apropriadas, objetos de metal, de poeira, e outros resíduos, com vistas à preservação. A limpeza pode ser feita por meio de uma escova ou pincel macio, trincha, aspiradores de pó, pano macio, mesa de sucção ou por meio do pó de borracha; 3. desinfestação: processo de destruição ou inibição da atividade de microorganismos; A fumigação é considerada a técnica mais adequada para se promover a desinfestação. A fumigação consiste na exposição de documentos a vapores químicos, geralmente em câmaras especiais, a vácuo ou não, para destruição de insetos, fungos e outros microorganismos 4. restauração: são intervenções que visam a recuperação de documentos deteriorados ou a interrupção dos danos por eles sofridos. As principais técnicas de restauração são: • encapsulação: processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas; é considerado um dos mais modernos processos de restauração. • laminação: processo em que se envolve o documento em papel de seda e acetato de celulose. Nesta técnica, a durabilidade e as qualidades do papel são asseguradas sem perda da legibilidade e da fl exibilidade, tornando o documento imune à ação de fungos e pragas. • Silking: Utiliza tecido – crepeline ou musseline de seda – de grande durabilidade. A legibilidade e a fl exibilidade, a reprodução são pouco prejudicados. A matéria prima é de alto custo • banho de gelatina: consiste em mergulhar o documento em banho de gelatina ou cola, o que aumenta sua resistência, não prejudica a visibilidade e a fl exibilidade e proporciona a passagem dos raios ultravioleta e infravermelhos. Desvantagem: os documentos tornam-se suscetíveis ao ataque dos insetos e fungos. • Velatura: Técnica de restauração de documentos que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido a qualquer face de uma folha. PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS DIGITAIS Medidas Quando se fala em medidas de preservação para documentos em suporte tradicional, fala-se de vida útil por décadas. Contudo, quando se fala em programas e equipamentos utilizados para a recuperação e o processamento das informações armazenadas essa durabilidade é reduzida para anos ou meses. Como medida de preservação de documentos de guarda permanente recomenda-se efetuar: • emulação – processo de simulação de parte de um equipamento ou programa, de forma a disponibilizar o acesso a um processo lógico em seu formato original. • migração – processo de alteração do suporte ou de atualização ou alteração do programa (atualização do formato e caracteres do documento ou dado) ou conjugação desses dois. • defi nição de formatos adequados – para a geração de matrizes e derivadas em formatos de arquivo digitais, recomenda-se sempre a adoção dos formatos abertos (open sources) por permitirem melhores condições de acesso e preservação em longo prazo, e uma menor dependência de software e hardware. EXERCÍCIOS 72.( ) (Cespe PGE-PE 2019) A respeito dos processos de acondicionamento, armazenamento e manutenção de documentos de arquivos, julgue o item.subsequente. O processo de embalar documentos em pastas ou caixas é denominado acondicionamento; a colocação dessas pastas ou caixas em um mobiliário é denominada armazenamento 73.( ) (Cespe MPE PI 2018) A seleção do material de acondicionamento e armazenamento dos documentos de arquivo independe do suporte documental. 74.( ) (Cespe STM 2018) As mídias magnéticas, como fi tas de vídeo, áudio e de computador, devem ser preferencialmente armazenadas em mobiliário de aço tratado com pintura sintética de efeito antiestático. Arquivologia Professor Darlan Eterno _8 75.( ) (Cespe STM 2018) Para a otimização do espaço nas áreas de depósitos, recomenda-se que, ao se armazenar documentos, desconsidere-se o gênero documental de cada um deles. 76.( ) (CESPE SEE-DF 2017) Caso a área de armazenamento de documentos seja inundada, devem-se recolher os documentos que estejam fl utuando na água utilizando- se uma peneira de pedreiro. 77.( ) (Cespe TCDF 2014) Um modo efi ciente de conservação de documentos de arquivo em suporte papel consiste em acondicioná-los em embalagens de papel de pH neutro. 78.( ) (Cespe FUB 2014) A laminação é uma técnica utilizada parareparos em documentos de arquivo e consiste no envolvimento do documento em uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose 79.( ) (CESPE ANAC 2012) As condições ambientais de armazenamento de documentos em suportes especiais, tais como o fotográfi co, são as mesmas dos documentos em suporte papel. 80.( ) (Cespe SEE-DF2017) A incidência direta de luz solar sobre os documentos deve ser evitada. 81.( ) (Cespe STF 2013) Produzir os documentos de arquivo em papel de pH neutro é uma medida que deveria ser adotada para todos os documentos produzidos em uma organização, visando sua preservação para o futuro 82.( ) (Cespe DPF 2018) A preservação dos documentos de arquivo inicia-se quando o documento chega ao arquivo permanente. 83.( ) (CESPE - 2019 - PGE-PE - Asssistente de Procuradoria) A retirada de poeira de documentos em suporte papel deve ser feita com pano levemente úmido. 84.( ) (Cespe MPE PI 2018) A desinfestação é uma das principais atividades de conservação de documentos de arquivo, sendo o banho de gelatina seu método mais efi ciente. 85.( ) (Cespe STM 2018) Os documentos de valor permanente que apresentem grandes formatos, como mapas, plantas e cartazes, devem ser armazenados horizontalmente 86.( ) (Cespe SEE-DF 2017) Recomenda-se que sejam deixados espaços vazios nas caixas onde os documentos estejam armazenados, para evitar danos aos documentos quando de sua retirada das caixas. 87.( ) (Cespe IPHAN 2019) Os objetivos do acondicionamento são guardar e proteger as peças de um acervo e facilitar o seu manuseio. 88.( ) (Cespe STF 2013) A defi nição de um formato para os documentos de arquivo digitais é uma importante medida para a preservação a longo prazo desses documentos. GABARITO 1. V 2. F 3. F 4. V 5. F 6. V 7. F 8. V 9. F 10. V 11. V 12. F 13. V 14. V 15. V 16. V 17. F 18. V 19. F 20. F 21. F 22. V 23. F 24. V 25. F 26. F 27. F 28. D 29. V 30. V 31. F 32. V 33. F 34. V 35. c 36. V 37. V 38. F 39. F 40. V 41. F 42. V 43. F 44. V 45. F 46. V 47. F 48. F 49. V 50. V 51. F 52. V 53. F 54. F 55. V 56. B 57. C 58. C 59. V 60. A 61. V 62. F 63. V 64. F 65. F 66. V 67. V 68. F 69. F 70. F 71. F 72. V 73. F 74. V 75. F 76. V 77. V 78. V 79. F 80. V 81. F 82. F 83. F 84. V 85. F 86. F 87. V 88. V
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