PRODUÇÃO ENXUTA

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PRODUÇÃO ENXUTA
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão precisava se reinventar. A guerra causou grande prejuízo, o material era pouco. Mediante essa necessidade de um diferencial competitivo, surgiu o Lean Manufacturing, também conhecido como Sistema Toyota de Produção. Essa metodologia tinha por objetivo entregar ao cliente precisamente o que ele necessitava, no momento que ele queria, com a melhor qualidade possível. Foi assim que nasceu a produção enxuta. Foi nesse momento que esse termo se popularizou, pois, remetia a uma produção comprometida em combater os 8 desperdícios e fazer corretamente da primeira vez, evitando o mais trabalho.
Produção enxuta visa atender prontamente a demanda, com qualidade, sem desperdício e com baixo custo. Porém, como é quase impossível em uma linha não ter desperdício, podemos dizer que pode ser visto como uma produção focada em ter o mínimo de desperdício possível. A produção existe para: Menos estoque, diminuição de lead time, melhoria contínua, menos trabalhadores entre outros.
Através de processos enxutos as empresas tornam-se capazes de se organizar, e identificar erros e acertos para eliminar os desperdícios, tanto em tempo, como em matéria-prima, aumentando sua produtividade sem que para isso tenha que gastar mais. Porque enxuta? Menor uso da força humana, menos equipamento, economia de tempo, menos espaço.
Ao inserir um sistema voltado para a redução do desperdício e ganho constante em qualidade, é possível aperfeiçoar processos e produtos, reduzir problemas de qualidade, otimizar no que diz respeito a fatores humanos para que o funcionário esteja seguro, prevenindo acidentes. 
As três perspectivas da produção enxuta são: Produção enxuta é a filosofia de como conduzir a produção, Produção enxuta é um método de planejar e controlar a produção; Produção enxuta é um conjunto de ferramentas que melhora o desempenho da produção.
Produção puxada na produção enxuta.
Na produção puxada, não há um controle de produção fazendo previsões. A produção é determinada pelos próprios operadores de produção, a partir de cartões kanban. Quando as peças chegam no estoque “crítico”, a produção começa a produzir aquele item. Nesse caso de produção puxada, a fábrica produz exatamente o que quer o cliente, atendendo melhor flutuações nas vendas. 
Existem várias ferramentas que podemos utilizar que fazem parte dos pilares do Sistema Toyota de Produção; essas ferramentas essas são aplicadas em um determinado sistema de administração da produção, que assegura assim a diminuição de estoques desnecessários, melhora a qualidade dos produtos, reduzindo por completo os desperdícios. São elas:
Just in time: Coordena a produção precisamente conforme a demanda, para produzir modelos variados sem que demore, tendo disponibilidade a qualquer momento e na quantidade que for necessária. (Correa e Gianesi, 2001).
Programa 5 s: tem por objetivo manter ambientes de trabalho organizados, e limpos, reduzindo desperdícios, transformando os comportamentos e as atitudes, tornando as pessoas mais dinâmicas e satisfeitas. Ela abrange todas as áreas da empresa. (Campos, 1992).
Kaizen: Abrange diversas técnicas orientais que levaram o Japão a atingir sucesso global no setor industrial. Caracteriza dois possíveis perspectivas para a melhoria: o enfoque gradual kaizen e o radical de grandes saltos, kaikaku (Imai, 1994)
Mapeamento do fluxo de valor: Descreve especificadamente como a produção deveria operar para criar fluxo. Utiliza ícones e símbolos para representar por meio de figuras, o fluxo de materiais e de informações que o produto segue no fluxo de valor. A partir da utilização dos princípios enxutos apresenta propostas de melhoria, implementando um novo fluxo que agregue valor. (Rother e Shook, 2003).
Takt Time: Define o andamento da produção, ou seja, é a frequência no qual se deve produzir um produto, alinhado a velocidade da produção ao ritmo de vendas, para atender o mercado. (Rooter e Shook, 2003).
Padronização do trabalho: Definição simples e prática de cada atividade de trabalho, contendo o tempo de ciclo, a takt time, a sequência de trabalhos das tarefas e o aspecto mínimo disponível para fazer a atividade (Womack e Jones, 2004).
A gestão da qualidade deve estar inserida na cultura e no sistema de gestão da empresa, de forma que se determinem métricas e referências para avaliar o resultado de cada processo, produto ou serviço feito. Só assim será possível produzir de maneira enxuta, com menos desperdícios e menos tempo de não agregação de valor, e mais etapas pelas quais o cliente esteja disposto a pagar.
REFERÊNCIAS: 
Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/producao-enxuta
Disponível em: https://blog.luz.vc/o-que-e/o-que-e-producao-enxuta/
Disponível em: https://www.fm2s.com.br/producao-enxuta/