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COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA Oiee!!! Oba! Se você chegou até aqui é porque está afim de entender um pouco mais, e você sabe que nós aqui na Vale adoramos quem tem sede de conhecimento, então preparamos um apanhado de sugestões para você se aprofundar nesse tema: A Comunicação Não Violenta (CNV) é um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall Bertram Rosenberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina comunicação eficaz e com empatia. Enfatiza a importância de determinar ações à base de valores comuns. Quando usada como guia na coconstrução de acordos, a CNV pode tomar a forma de uma série de distinções, entre as quais: Distinção entre observações e juízos de valor Distinção entre sentimentos e opiniões Distinção entre necessidades (ou valores universais) e estratégias Distinção entre pedidos e exigências/ameaças Uma comunicação à base destas distinções tende a evitar dinâmicas classificatórias, dominatórias e desresponsabilizantes, que rotulem ou enquadrem os interlocutores ou terceiros. A CNV enxerga uma continuidade entre as esferas pessoal, interpessoal e social, e proporciona formas práticas de intervir nelas. As falhas de comunicação têm derrubado projetos, negócios e relações ao redor do mundo. Seja na vida pessoal ou no trabalho, se tornou essencial desenvolver uma comunicação interpessoal mais clara, empática e construtiva. PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_Rosenberg https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(%C3%A9tica) Pode perceber: vivemos sempre cercados por pessoas. Passamos mais da metade do tempo nos comunicando e nos relacionando com pessoas diferentes, com interesses e necessidades diferentes. Mas nunca aprendemos a nos relacionar ou nos comunicar com o outro. Estamos acostumados com aquela imagem de que violência é tiro, porrada e bomba. Mas não é preciso gritar para machucar as pessoas. Aliás, é possível ser violento falando baixinho. E a Comunicação Não Violenta existe justamente com este propósito. A todo momento, escolhemos usar nossas palavras como facas ou plumas. E essa escolha determina o futuro de nossos relacionamentos dentro e fora de nossas empresas. A violência silenciosa Podemos passar uma vida inteira com uma sensação de vazio, vivendo de forma apática, fria e superficial, mas completamente crédulos de que está tudo bem. Muitas pessoas passam uma vida inteira se comunicando de maneira desconsiderada ou até mesmo violenta, sem que se deem conta disso. Acabam, por consequência, não estabelecendo relações significativas e íntimas e acham que está tudo bem, que é assim mesmo. Como resultado, podem surgir camadas internas de ressentimento, raiva e frustração, pois a pessoa nunca se sente realmente parte de algo enriquecedor. A definição de Comunicação Não-Violenta(CNV) nos diz que ela: "...é baseada nos princípios da não-violência – o estado natural de compaixão quando a não-violência está presente no coração. CNV começa por assumir que somos todos compassivo por natureza e que estratégias violentas - se verbais ou físicas - são aprendidas ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. CNV também assume que todos compartilham o mesmo, necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas ações são uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades." Marshall Rosenberg e a Comunicação Não-Violenta (CNV) em 2006, nos ensina que muitos dos problemas que atravessamos nos relacionamentos pessoais e profissionais poderiam ser resolvidos se tivéssemos a habilidade de criar uma comunicação cheia de empatia e compaixão, fundamentada na ideia de uma vida mais rica e harmoniosa com os outros. Comunicação não violenta não é sinônimo de passividade Muitas pessoas, ao demonstrarem interesse por uma maneira de se comunicar com os outros sem violência (talvez pelo nome que essa prática tem), logo declaram que PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_Rosenberg não conseguiriam usá-la, porque não dá para ”engolir sapo“. Só que é justamente para evitar isso que a Comunicação Não Violenta também serve: para expressarmos o que estamos sentindo e sermos honestos com nós mesmos e com os outros quanto a isso. Quando e porque usar a CNV Em todas as conversas, discussões, reuniões, até em brigas e nas mais diversas situações. Isso porque, quando nos comunicamos, expressamos comportamentos na nossa fala que denunciam as nossas necessidades, que são comum a todos nós, seja quando demonstramos raiva, frustração ou a nossa alegria e satisfação e muitos outros sentimentos. A grande questão é que quase sempre perdemos tempo discutindo o comportamento, que sempre varia de pessoa para pessoa, e acontece por motivações diversas, mas quase nunca discutimos o que está por trás dos comportamentos: as necessidades. São justamente as necessidades que são comuns a todos nós e o que de fato, nos conecta. Isso significa que, em vez de julgarmos uma pessoa do porquê ela fez isso ou falou aquilo, podemos tentar identificar quais são as necessidades delas que não estão sendo atendidas e comunicar isso. Como Aplicar a Comunicação Não Violenta A principal ação para começar a aplicar a Comunicação Não Violenta é a mudança de foco. O processo se baseia em tirar o foco das atitudes e falas do outro e colocar para as necessidades. Por exemplo: “Ao invés de tentar entender o que há de errado com o outro irei me questionar sobre meus sentimentos e entender qual a necessidade que está por trás deles.” “As atitudes dos outros não são responsáveis pelo que sinto, mas sim, despertam sentimentos em mim, sejam agradáveis quando minhas necessidades são atendidas, ou desagradáveis quando não são.” Mudar totalmente essa percepção e começar a ver tudo que é dito considerando as necessidades que estão por trás das mensagens não é fácil, mas é possível, aos poucos, diminuir conflitos e desenvolver maior empatia com os colegas de trabalho. Os 4 passos da CNV, vamos conhecê-los e entendê-los? PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 1- Observação O primeiro passo é a observação. Nesta etapa paramos de avaliar e julgar as ações do outro e mudamos o foco. Observamos o que realmente o outro está fazendo sem considerar nossa visão ou opinião sobre o acontecimento ou fala. Analise o que você sente e espera do outro e separe da situação para vê-la com clareza. Imagine a seguinte situação: Você pediu que um membro do seu time fizesse um relatório sobre quando o lê faz o seguinte comentário: “Este relatório está horrível!” Esta fala se refere a sua avaliação e julgamento sobre a atividade. O exercício da observação, nesta situação, faz você visualizar a situação separada da sua percepção. Ou seja, para você o release está horrível,mas essa fala é apenas um julgamento para a outra pessoa e não uma indicação do que realmente você quer. Então ao invés de julgar o relatório através da sua percepção, identifique porquê você não gostou dele e substitua o julgamento. Observe o que não está de acordo com o que você pediu, que pode ser por exemplo: “Faltam informações e há erros de português e concordância.” Após visualizar a situação vamos para o próximo passo. 2- Sentimento Na segunda etapa precisamos identificar como estamos nos sentindo com aquela situação, o que foi que ela nos fez sentir, qual foi o sentimento desencadeado. Aqui precisamos prestar muita atenção para não continuar julgando ou então colocar a culpa do sentimento no outro. É necessário honestidade para assumir a responsabilidade pelo sentimento. Portanto, se esta situação fosse real, eu poderia presumir que seu sentimento foi de frustração com o trabalho da sua equipe, pois esperava algo diferente do recebido. Com o sentimento identificado, vamos para o próximo passo. 3- Necessidades Na terceira etapa vamos identificar quais necessidades não foram atendidas e que estão ligadas ao sentimento que identificamos na etapa anterior. PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 Para ter consciência dela, devemos nos perguntar porquê nos sentimos daquela maneira. Ao entender qual é a nossa necessidade, será mais fácil realizar a etapa seguinte praticando a Comunicação Não Violenta. Na situação do relatório, a sua necessidade poderia ser: “Preciso que o texto esteja completo e com a menor quantidade de erros possível para enviar o quanto antes aos diretores.” 4- Pedido Após observar a situação sem julgamentos e identificar nossos sentimentos e necessidades chegamos à quarta etapa: o pedido. Ao unir todos os pontos, chegamos ao seguinte formato de pedido em relação ao release: “Fernanda, quando recebo seu relatório com poucas informações sobre a situação e erros de português e concordância, me sinto frustrada, pois preciso que ele esteja o mais completo possível e sem erros para enviar o quanto antes aos diretores. Você poderia revisar mais vezes e corrigí-lo antes de me enviar?” Agora compare esta frase com o primeiro comentário antes de aplicar as práticas de CNV. Desta forma não fica muito mais fácil que seu time entenda o que precisa ser feito e acerte nas próximas vezes? Invertendo os Papéis Mas se você não for a pessoa que pediu e for a colaboradora responsável pelo relatório, poderá utilizar destas etapas para ouvir a crítica. Te convido a fazer este exercício e se colocar no lugar da Fernanda. Você enviou o relatório à sua colega e ouviu o comentário: “Este relatório está horrível!” Ao invés de se ofender e se culpar pelo trabalho que realizou, você vai utilizar as mesmas etapas citadas para se comunicar. MERGULHANDO FUNDO Segue mais dicas: Livro: COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA Manual prático e didático que apresenta metodologia criada pelo autor, voltada para aprimorar os relacionamentos interpessoais e diminuir a violência no mundo. PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 Aplicável em centenas de situações que exigem clareza na comunicação: em fábricas, escolas, comunidades carentes e até em graves conflitos políticos. Para Início de Conversa | Carolina Nalon | TEDxPedradoPenedo https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI Como defender seus pontos de vista https://www.ted.com/talks/adam_galinsky_how_to_speak_up_for_yourself?languag e=pt-br#t-757 5 Formas de explicar: O que é Comunicação Não Violenta (CNV) https://www.youtube.com/watch?v=9msNPEb6tTg Esperamos pelo seu feedback, nos contando o que achou dos conteúdos. E que você retorne a este material sempre que precisar de um empurrãozinho, no seu trabalho no Carrefour ou fora dele. Um abraço, Das equipes Vale e 99jobs PA RA U SO E XC LU SI VO D E: Á ga th a L in ds ey A gu iar Si mi ão L OG IN : 8 10 11 76 4 https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI https://www.ted.com/talks/adam_galinsky_how_to_speak_up_for_yourself?language=pt-br#t-757 https://www.ted.com/talks/adam_galinsky_how_to_speak_up_for_yourself?language=pt-br#t-757 https://www.youtube.com/watch?v=9msNPEb6tTg
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