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TRABALHO DE ANATOMIA CEREBELO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE FARMÁCIA
GIULIA RAMPON
CEREBELO
Estruturas e Funções
São Leopoldo
2020
GIULIA RAMPON
CEREBELO:
Estruturas e Funções
Trabalho apresentado para a disciplina Estudos e Práticas em Anatomia Humana I, pelo Curso de Farmácia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pelo professor Klaus Loges.
São Leopoldo
2020
SUMÁRIO
41 INTRODUÇÃO
52 O CEREBELO
93 CONCLUSÃO
10REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
É de grande importância, primeiramente, dar um contexto geral do Sistema Nervoso, para que assim se possa estudá-lo. O Sistema Nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. O SNC é ainda subdivido em Encéfalo e Medula Espinal ambos protegidos pelas meninges. O cérebro, o diencéfalo, o cerebelo e o tronco encefálico formam o Encéfalo. Neste trabalho, serão estudados a organização, as estruturas e as funções do cerebelo.
2 O CEREBELO
O cerebelo é a segunda maior massa encefálica que está localizada posteriormente à ponte e ao bulbo e inferiormente à parte de cima do cérebro. Ele permite uma quantidade maior de neurônios (tem quase metade dos neurônios de todo o encéfalo), pois a sua superfície, assim como a do telencéfalo, contêm giros o que aumenta a área que possui a substância cinza. Giros são uma saliência cercada por sulcos, no cérebro, como exemplo, há o giro pré-central, frontal superior, frontal médio, frontal inferior, entre outros. O cerebelo é separado do telencéfalo por um sulco que é chamado de fissura transversa do cérebro e por um tentório do cerebelo que é uma prega da dura-máter (meninge mais externa). 
O cerebelo tem um formato característico de uma borboleta quando visto inferior ou superiormente (lembrando que a substância cinzenta da medula espinal quando vista verticalmente também possuía esse formato). Ele possui dois hemisférios cerebelares (hemisférios do cerebelo) que seriam as asas da borboleta (divididos em hemisfério direito e esquerdo) e o centro, que seria o corpo da borboleta, o verme do cerebelo. Cada um dos hemisférios são compostos por lobos esses lobos são divididos por fissuras, formando os lóbulos. 
O lobo floculonodular está localizado abaixo do pedúnculo cerebelar inferior, é constituído por dois flóculos, é da parte inferior e contribui com o equilíbrio. O lobo anterior forma parte da porção superior do cerebelo, já o lobo posterior e que é o maior lobo do cerebelo, apresenta uma porção superior que se estende formando a porção inferior do cerebelo. Segundo Tortora, ambos os lobos (anterior e posterior) controlam aspectos que são subconscientes dos movimentos da musculatura esquelética. A divisão do cerebelo em lóbulos não possui nenhum significado funcional, serve apenas para organizar a sua estrutura. A língula (possui a aparência arredondada), na maioria das vezes, está aderida ao véu medular superior. O folium é apenas uma folha do vérmis. O flóculo se situa abaixo do ponto em que o pendúnculo cerebelar médio entra no cerebelo, está próximo ao vestíbulo-coclear. O cúlmen é o lóbulo mais alto do cerebelo. Observando uma imagem do cerebelo que possui vista medial, é possível perceber que as tonsilas estão na parte de baixo dele.
Como foi visto, algumas estruturas do cerebelo possuem nomes que servem para uma melhor localização delas. A título de exemplificação, é possível citar onde se encontram as fissuras. Depois da língula, se encontra a fissura pré-central, depois do lóbulo central, a fissura pré-culminar, depois do cúlmen, a fissura prima, depois do declive, a fissura pós-clival, depois do folium, a fissura horizontal, depois do túber, há a fissura pré-piramidal, depois da pirâmide, existe a fissura pós- piramidal (o que é óbvio pelo nome) e, por fim, depois da úvula, a fissura póstero-lateral.
A camada mais superficial do cerebelo, o córtex do cerebelo, é composta pela substância cinzenta postas em uma sequência de dobras finas e paralelas que são chamadas de folhas do cerebelo. Embaixo da substância cinzenta há os tratos de substância branca que são denominados de árvore da vida, pois parecem com as ramificações das árvores. A parte que contém substância branca possui porções com substância cinzenta chamadas de núcleos do cerebelo e, segundo Tortora, é neles que se situam os neurônios que conduzem impulsos nervosos do cerebelo para os outros centros encefálicos. 
O cerebelo é conectado com o tronco encefálico através de três pares chamados de pedúnculos cerebelares. Visto inferiormente, é possível localizar estes pedúnculos que são partes de substância branca compostos de axônios que fazem a ligação entre o cerebelo e as outras partes do encéfalo através de impulsos. Conforme Tortora, “Os pedúnculos cerebelares superiores (forma redonda visto inferiormente), contêm axônios que se estendem do cerebelo para o núcleo rubro e vários núcleos talâmicos”. Já nos pedúnculos cerebelares médios, que são os maiores, os axônios passam impulsos para os chamados movimentos voluntários dos núcleos pontinos (núcleos dispersos na base da ponte) na direção do cerebelo. E, por fim, os pedúnculos cerebelares inferiores, que segundo Tortora, são formados por axônios dos tratos espinocerebelares que trazem informações do tipo sensitivas vindas de proprioreceptores no tronco e nos membros; axônios do aparelho vestibular e de seus núcleos vestibulares do bulbo que trazem informações dos proprioreceptores da cabeça, também axônios do núcleo olivar inferior que entraram no cerebelo e regulam a atividade desses neurônios, axônios projetados do cerebelo para os núcleos vestibulares do bulbo e da ponte e, para finalizar, os axônios que se estendem do cerebelo até a formação reticular. 
O cerebelo é dividido em quatro núcleos e são eles: denteado, emboliforme, globoso e fastigal. O núcleo denteado é o maior de todos ele e está lateralmente no cerebelo, o fastigal está posicionado medialmente, entre eles estão localizados o emboliforme e o globoso (ambos chamados de interpósito). Esses núcleos tem como função influenciar no controle motor dos núcleos estriados esqueléticos, mais especificamente falando, o núcleo fastigal controla os músculos axiais e proximais dos membros, ou seja, da postura e do equilíbrio, já os núcleos interpósito e denteado controlam os músculos que são distais.
Após essa definição geral das partes do cerebelo, faz-se importante explicar em relação às divisões dele. Existe um tipo de divisão chamada de ontogenética, que é baseada na ontogênese do cerebelo e que leva em consideração a primeira fissura que aparece durante o desenvolvimento do embrião, que é a póstero-lateral. Assim, o cerebelo é dividido em duas partes que não podem ser consideradas iguais: o lobo flóculo-nodular (fissura póstero-lateral) e o corpo do cerebelo (lobo anterior, fissura prima e lobo posterior).
Outra divisão possível é a filogenética, nela o cerebelo é estruturado baseado na evolução da filogênese desse órgão. Ele é esquematizado em 3 partes: arquicerebelo, paleocerebelo e ocerebelo. Na primeira, sua constituição é pelo lobo flóculo-nodular que recebe conexões vestibulares. O cerebelo recebe impulsos que informam a posição do animal (lembrando que é baseado na evolução), e permitem a ele coordenar a atividade muscular. Na segunda parte, ele é formado pelo lobo anterior do cerebelo, assim como a pirâmide e a úvula do vérmis. O paleocerebelo recebe informações de alguns receptores especiais, que dão origem a impulsos nervosos (proprioceptivos) que após o seu trajeto passando pela medula espinal e o bulbo, levam informações sobre o grau de contração dos músculos. Por fim, a última parte é relacionado com o controle dos movimentos em geral e possui conexões com o córtex motor e o tálamo. Dessa forma, o cerebelo permite aos animais desenvolverem movimentos delicados, finos e assimétricos. É possível fazer uma associação com estas informações e com o que Angelo Machado explica em seu livro de neuroanatomia, onde divide o cerebelo em vestibulocerebelo,espinocerebelo e cerebrocerebelo.
Conforme o mesmo autor, existe ainda a divisão anatômica do cerebelo onde as partes são organizadas de forma transversal que é a divisão longitudinal. Ela é uma maneira de divisão baseada nas conexões do córtex com os núcleos centrais. Nela, as partes do cerebelo são distribuídas no sentido mediolateral. Existe uma zona medial, que corresponde ao vérmis e em cada lado há uma zona intermediária e uma zona lateral que corresponde à maior parte dos hemisférios. Não é possível ver nenhum elemento que separe ambas as zonas no cerebelo. Os axônios das células de Purkinje (neurônios diferenciados presentes somente no cerebelo) da zona lateral se projetam para o núcleo denteado, os que estão na zona medial para os fastigal e vestibular lateral e os da zona intermediárias, em direção ao núcleo interpósito. As células que são as diferenciadas do cerebelo e que estão no lobo floculonodular se projetam para o núcleo fastigal ou para os vestibulares. 
De modo geral, o cerebelo possui algumas funções. A primeira delas é ser o avaliador de como os movimentos começados nas áreas motoras do cérebro estão sendo executados. E, quando ele nota que esses movimentos não estão sendo efetuados da forma como deveriam, ele os corrige. Como ele faz isso? Através de sinais, sinais estes de retroalimentação que vai em direção as áreas motoras do córtex cerebral através de conexões com o tálamo. São esses sinais que tornam os movimentos mais naturais e ajudam a corrigi-los, ele também coordena sequências de contrações da musculatura esquelética. Além disso, o cerebelo controla a postura e o equilíbrio e atua no tônus muscular. Ele também desempenha papel importante em algumas formas de aprendizado motor. Há estudos que sugerem que o cerebelo tenha um papel no processamento de informações sensitivas, além de funções não motoras, como a aquisição do conhecimento e o elaboração da linguagem.
3 CONCLUSÃO
Dessa forma, com o presente trabalho foi possível perceber o quão importante o cerebelo é para o sistema nervoso central, assim como quais são suas estruturas e funções.
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Fabiana S. Cerebelo. In: INFOESCOLA. [S.I.], c2020. Disponível em: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebelo/. Acesso em: 30 mar. 2020.
LOBOS Cerebrais. In: Anatomia Papel e Caneta, 2016. Disponível em: https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/lobos-cerebrais/. Acesso em: 30 mar. 2020.
MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Cerebelo. In: BRASIL ESCOLA. [S.I., 2020?]. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/cerebelo.htm. Acesso em: 30 mar. 2020. Acesso em: 30 mar. 2020.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

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