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AGRAVOS NUTRI (1)

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Ações de Prevenção e Controle de 
Agravos Nutricionais: Desnutrição, 
Micronutrientes e Necessidades 
Especiais 
Políticas Públicas em 
Alimentação e Nutrição 
2018
Introdução
• Mesmo com a transição nutricional brasileira tendo demonstrado redução nos 
casos de desnutrição, sendo sobrepostos pelo aumento nos casos de excesso de 
peso e obesidade, a desnutrição ainda persiste em grupos vulneráveis: crianças 
indígenas(26%), quilombolas(16%), residentes da região norte do País(15%) , 
beneficiários dos programas de transferência de renda(15%), afetando 
principalmente crianças e mulheres que vivem em bolsões de pobreza.
Fonte: PNAN, 2012.
• pesquisas ainda apontam a persistência das deficiências de ferro e 
vitamina A, o ressurgimento de casos de Beribéri (deficiência de 
vitamina B1 ou tiamina) em alguns estados brasileiros, e o desajuste 
do consumo de iodo por adultos, proveniente do consumo excessivo 
do sal de cozinha iodado.
Introdução
Fonte: PNAN, 2012.
• Igualmente importante, as necessidades alimentares especiais são 
demanda para a atenção nutricional no SUS, e estão referidas na 
PNAN como necessidades alimentares, sejam restritivas ou 
suplementares, de indivíduos portadores de alteração metabólica 
ou fisiológica que cause mudanças, temporárias ou permanentes, 
relacionadas à utilização biológica de nutrientes ou a via de 
consumo alimentar (enteral ou parenteral). 
• São exemplos: erros inatos do metabolismo, doença celíaca, 
HIV/aids, intolerâncias alimentares, alergias alimentares, 
transtornos alimentares, prematuridade, nefropatias, entre outros.
Introdução
Fonte: PNAN, 2012.
Como já estudamos 
anteriormente (para relembrar!)...
• Algumas diretrizes da PNAN estão diretamente relacionadas às 
Ações de Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais:
As Ações Estratégicas da PNAN estão alinhadas às
diretrizes e contemplam o enfrentamento da
desnutrição, carências nutricionais e necessidades
alimentares especiais. São elas:
✓Vigilância Alimentar e Nutricional 
✓Promoção da Saúde e da Alimentação Adequada e Saudável
✓Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais
• Programa Bolsa Família
• Pesquisa, Inovação e Conhecimento
Ações de Prevenção e 
Controle de Agravos 
Nutricionais:
DESNUTRIÇÃO
Fonte: Mapeamento da Insegurança Alimentar e Nutricional Com Foco na Desnutrição a partir da análise do Cadastro Único e do Sisvan
(Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional), do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), 2016.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/estudo_tecnico_MapaInsan.pdf
Onde está?
Segundo dados do SISVAN, são 
253 municípios com 10% ou mais 
de crianças menores de 5 anos com 
desnutrição aguda 
(total de 22.194 crianças)
Estão concentradas nas 
Regiões Norte e Nordeste 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/estudo_tecnico_MapaInsan.pdf
• A desnutrição é uma doença de natureza clínico-social
multifatorial, cujas raízes se encontram na pobreza.
Quando ocorre na primeira infância, está associada à
maior mortalidade, à recorrência de doenças
infecciosas, a prejuízos no desenvolvimento psicomotor,
ao menor aproveitamento escolar e à menor
capacidade produtiva na idade adulta.
• Nos países em desenvolvimento, a desnutrição nessa
faixa etária constitui-se importante problema de
saúde pública.
Fonte: Monteiro et al, 2009.
Estratégias de Prevenção e Controle da 
Desnutrição
1) elaboração de fluxos e 
procedimentos para o 
acolhimento adequado aos casos 
identificados, no âmbito da atenção 
básica, em articulação com os demais 
pontos de atenção, e outros setores e 
políticas sociais, para o cuidado 
integral e resolutivo dessa população 
vulnerável;
2) A promoção ao aleitamento materno 
exclusivo até os 6 meses e da 
alimentação complementar saudável, 
com continuidade do aleitamento 
materno até os 2 anos, fortalecida pela 
Estratégia Amamenta e Alimenta 
Brasil;
Estratégias de Prevenção e Controle da 
Desnutrição
3) A prevenção de deficiências 
nutricionais específicas, com 
a Suplementação de Ferro e 
Ácido Fólico e Vitamina A;
4) O acompanhamento do estado 
nutricional de crianças menores 
de cinco anos, com a utilização 
do SISVAN, com especial atenção às 
crianças pertencentes a famílias 
beneficiárias do Programa Bolsa 
Família;
5) A promoção e implantação de 
ações intersetoriais, por meio 
da Articulação Intersetorial, tendo 
em vista a determinação multifatorial 
da desnutrição.
Ações de Prevenção e 
Controle de Agravos 
Nutricionais:
DEFICIÊNCIA DE FERRO
• A anemia por deficiência de ferro, no Brasil, é um
problema nutricional relevante e acomete
principalmente as crianças, as mulheres em idade fértil e
as gestantes.
• Traz sérias consequências, incluindo o aumento na
mortalidade em mulheres e crianças, diminuição da
capacidade de aprendizagem e diminuição da
produtividade em indivíduos em todos os ciclos vitais.
• É a carência de micronutriente mais prevalente no
mundo.
Onde está?
Prevalência Global de Anemia - OMS, 2011
Fonte: WHO. The global prevalence of anaemia in 2011. Geneva: World Health Organization; 2015. Disponível em: 
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
• 24% das crianças brasileiras de 6-59 meses de idade;
• 19% das mulheres não gestantes entre 15-49 anos;
• 32% das gestantes entre 15-49 anos;
PNDS, 2006
• 20,9% das crianças menores de 5 anos (3 milhões) - Nordeste (25,5%), 
Sudeste (22,6%) e Sul (21,5%) Norte (10,4%) e Centro-Oeste (11,0%), CONTUDO, em 
alguns estudos regionais superior a 50% (Spinelli 2005; Jordão 2009; Vieira 2010). 
• 29,4% das mulheres - Nordeste (39%), Sudeste (28,5%) e Sul (24,8), (20,1%) 
Centro-Oeste, e (19,3%) Norte.
Onde está?
Prevalência Estimada de Anemia no BRASIL- OMS, 2011
Fontes: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde, 2006. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/pesquisa_demografia.pdf
WHO. The global prevalence of anaemia in 2011. Geneva: World Health Organization; 2015. Disponível em: 
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/pesquisa_demografia.pdf
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
Principais causas de anemia por 
deficiência de ferro no Brasil
Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_ferro
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_ferro
• Em 1999, o MS estabeleceu o Compromisso Social para a Redução 
da Anemia Ferropriva no Brasil, com as seguintes linhas de ação:
1) promoção da alimentação adequada e saudável;
2) orientação do consumidor para a diversificação de dieta a baixo 
custo;
3) distribuição de suplementos na rede de saúde para grupos 
populacionais específicos (Programa Saúde de Ferro – Portaria 
730, de 2005);
4) fortificação das farinhas de trigo e milho (ANVISA – RDC 
344, de 2002.).
Mais recentemente, a prevenção da anemia foi incorporada à 
Ação Brasil Carinhoso e ao Plano Brasil Sem Miséria
Estratégias de Prevenção e Controle da 
Deficiência de Ferro
Ações vigentes do Ministério da Saúde:
1) Promoção da Alimentação Adequada 
e Saudável;
2) Fortificação de Farinhas de Trigo e 
Milho com Ferro e Ác Fólico;
3) Programa Nacional de Suplementação 
de Ferro
4) Estratégia de Fortificação da 
Alimentação Infantil com 
Micronutrientes em Pó – NutriSUS
Estratégias de Prevenção e Controle da 
Deficiência de Ferro
Programa Saúde de Ferro (PNSF)
• Em vigência desde 2005, consiste na suplementação profilática de ferro para todas as
crianças deseis a 24 meses de idade, gestantes ao iniciarem o pré-natal junto ao ác. fólico,
independentemente da idade gestacional até o terceiro mês pós-parto;
• Deve estar disponível gratuitamente nas farmácias das UBSs de todos os municípios;
• Esquema de suplementação profilática:
Público Conduta Periodicidade
Crianças de 6-24 meses 1mg de ferro elementar/Kg Diariamente até completar 
24 meses
Gestantes 40mg de ferro elementar e 
400mcg de ác. Fólico
Diariamente até o final da 
gestação
Mulheres no pós parto ou 
pós aborto
40mg de ferro elementar Diariamente até o terceiro 
mês pós parto ou pós aborto
Ministério da Saúde, 2013. Disponível em:http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_ferro2013.pdf
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A 
Fonte: manual de condutas do PNSF; *RENAME : Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - 2012
Ações de Prevenção e 
Controle de Agravos 
Nutricionais:
Onde está?
• 17,4% das crianças – destaque para regiões Sudeste (21,6%) e do 
Nordeste (19%). 
• 12,3% das mulheres em idade fértil
• Inquéritos Bioquímicos disponíveis no Brasil confirmam que a
deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública nos estados
de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Amazonas.
Evidências científicas referentes ao impacto da suplementação com 
vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade apontam para 
redução do risco global de morte em 24%, de mortalidade por 
diarreia em 28%
PNDS, 2006
Principais Causas da Deficiência de 
Vitamina A no Brasil
• Não amamentação ou o desmame precoce;
• Consumo deficiente de alimentos fontes de vit. A;
• Consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura – diminui absorção de
vitaminas lipossolúveis (Vitaminas A, D, E e K);
• Infecções frequentes - fazem com que as necessidades orgânicas de Vitamina A
sejam mais altas ;
• Em áreas de risco de deficiência de vitamina A, a não suplementação dos grupos
de risco com as megadoses recomendadas.
Estratégias de Prevenção e 
Controle da Deficiência de 
Vitamina A
1) Promoção do aleitamento materno
exclusivo até o 6º mês e complementar até
2 anos de idade, pelo menos;
1) Promoção da alimentação saudável,
assegurando informações para incentivar o
consumo de alimentos ricos em vitamina A
pela população.
1) Garantia da suplementação periódica e
regular das crianças de 6 a 59 meses de
idade;
Programa Nacional de 
Suplementação de Vitamina A 
• Instituído pela Portaria nº 729 de 2005;
• Atualmente destinado a crianças de 6 a 59 
meses de idade (puérperas no pós-parto 
imediato, antes da alta hospitalar, tiveram sua 
suplementação encerrada em ofício do 
ministério da saúde à todos os municípios, em 
Junho de 2016). 
• Faz parte da Ação Brasil Carinhoso constante 
no Programa Brasil sem Miséria, 
garantindo o acesso e disponibilidade do 
suplemento nas regiões de risco..
Programa Nacional de 
Suplementação de Vitamina A 
Esquema de Suplementação:
Todas as idas da criança ao serviço de saúde devem ser aproveitadas para que o profissional de saúde verifique
se as doses estão sendo administradas corretamente e para orientar o responsável pela criança. Também é
importante realizar educação nutricional, no que diz respeito ao consumo de alimentos ricos em vitamina A.
Vídeo Programa Vitamina A Mais
•https://goo.gl/LNhCRm
Estratégia NutriSUS
• Vídeo 1: https://goo.gl/hDqomB
• Vídeo 2: https://goo.gl/r6DwfG
Vamos Conhecer?
https://goo.gl/hDqomB
https://goo.gl/r6DwfG
Infográfico
Ações de Prevenção e 
Controle de Agravos 
Nutricionais:
DEFICIÊNCIA DE IODO
Referencial
• Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de 
apresentar esta deficiência, cujo impacto sobre o desenvolvimento 
humano, social e econômico são muito graves.
• Pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), 
surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica 
mais visível bócio (hipertrofia da glândula tireóide). 
• Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de 
natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no 
período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna. 
Referencial
• Em 1993, a OMS e a Unicef recomendaram a iodação universal do sal;
• No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a iodação do sal, em parceria 
com a ANVISA e com o setor produtivo salineiro. 
• Desde o estabelecimento da obrigatoriedade de adição de iodo no sal na 
década de 50, o Ministério da Saúde realizou quatro pesquisas para avaliar 
o impacto desta intervenção no Brasil, sendo por meio destas registradas 
uma significativa redução nas prevalências de bócio (20,7% em 1955, 14,1% 
em 1974, 1,3% em 1984 e 1,4% em 2000). 
Fonte: Ministério da Sáude. Manual Técnico e Operacional do Pró-Iodo. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
É um Programa coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros
órgãos e entidades, destinado a promover a eliminação virtual sustentável dos
distúrbios da deficiência de iodo
LINHAS DE AÇÃO DO PRÓ-IODO
I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano;
II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população;
III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao
consumo humano; e
IV - implementação contínua de estratégias de informação, educação,
comunicação e mobilização social.
Programa Pró Iodo 
Fonte: Ministério da Sáude. Manual Técnico e Operacional do Pró-Iodo. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
Atualmente
• É regido pela PORTARIA Nº 2.362, DE 2005 - Reestrutura o
Programa Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por
Deficiência de Iodo - DDI, designado por Pró-Iodo.
• Tem sido realizadas adequações à legislação para atender melhor a
população na prevenção dos distúrbios causados pela deficiência de iodo.
• Em fevereiro de 2003, foi aberta consulta pública pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, na qual a faixa de iodação foi ajustada para 20 a 60
ppm. Todas as adequações de iodação do sal, realizadas pelo Ministério da
Saúde, são feitas de acordo com a recomendação da Organização Mundial
da Saúde e especialistas nacionais no tema.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B1 
Ações de Prevenção e 
Controle de Agravos 
Nutricionais:
Definição e Achados Brasileiros
• A deficiência de tiamina (vitamina B1) causa o Beribéri. 
• No Brasil, desde 2006, têm sido notificados casos de beribéri nos 
Estados do Maranhão e Tocantins. 
• Em 2008, foram identificados casos suspeitos em indígenas das 
etnias Ingaricó e Macuxi, no município de Uiramutã/Roraima
• Desde estes achados, estão sendo empreendidas ações em parceria 
com o Estado e municípios na investigação, acompanhamento, 
prevenção e controle do beribéri.
Fonte: Portal do Ministério da Saúde – DAB –Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_vitaminab1
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_vitaminab1
Ações
• Em 2011, após uma oficina de formação e 
desenvolvimento dos trabalhadores da saúde para o 
enfrentamento do beribéri, a Coordenação-Geral de 
Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) desenvolveu 
o Guia de Consulta para Vigilância Epidemiológica, 
Assistência e Atenção Nutricional dos Casos de Beribéri, 
lançado em 2012.
Ações
• Esse guia de consulta destina-se aos 
profissionais de saúde de toda a rede 
de atenção do Sistema Único de Saúde 
(SUS) e de seu Subsistema de Atenção 
à Saúde Indígena, em especial àqueles 
que atuam na atenção básica, 
vigilância epidemiológica e que 
permanecem em contato direto com as 
populações sob risco, visando a 
adoção das medidas de detecção, 
prevenção e controle da doença
em tempo oportuno.
Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_consulta_beriberi.pdfhttp://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_consulta_beriberi.pdf
Atividade para Fixação
• Pesquise na internet, em sites .gov ou .edu, e descreva em
seu caderno, quais são as doenças e os principais sinais e
sintomas causados pela deficiência dos seguintes
micronutrientes:
• Ferro;
• Vitamina A;
• Iodo;
• Tiamina.
Agora, elabore uma lista de alimentos fontes destes
micronutrientres indicando a quantidade (mg) por porção.
Atividade para Nota Parcial AV1
• Leitura e posterior apresentação oral, em 
grupos, de artigos científicos selecionados pelo 
professor e sorteados, sobre deficiências de 
micronutrientes.
Referências
• Ministério da Saúde. Portal do Departamento de Atenção Básica. Disponível em: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php
• Ministério da Sáude. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Disponível em: 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php
• Monteiro et al. Causas do declínio da desnutrição infantil no Brasil, 1996-2007. Rev Saúde 
Pública. 2009; 43 (1): 35-43.
• WHO. The global prevalence of anaemia in 2011. Geneva: World Health Organization; 2015.
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=
63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
• Manual de Condutas Gerais. Programa Nacional de Suplementação de Ferro. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_ferro2013.pdf
• Manual de Condutas Gerais. Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Disponível 
em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_vitamina.pdf
• Ministério da Sáude. Manual Técnico e Operacional do Pró-Iodo. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
• Guia de Consulta para Vigilância Epidemiológica, Assistência e Atenção Nutricional dos Casos de 
Beribéri. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_consulta_beriberi.pdf
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/177094/9789241564960_eng.pdf;jsessionid=63F1133C65113F329CAB8EEA136363D1?sequence=1
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_ferro2013.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_vitamina.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_iodo.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_consulta_beriberi.pdf

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