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Qual edifício disposto abaixo não pode ser associado ao classicismo (justifique): B- Abadia de Westminster. Construída entre 1045 e 1050. Adição de torres: 1722 e 1745 sob a supervisão do arquiteto Nicholas Hawksmoor. Segundo Summerson (2006): I - Apenas edifícios Greco-Romanos podem receber a conotação de “clássico”. Em outros períodos, os construtores se limitaram a copiar, imitar e adaptar a gramática da Antiguidade. II – O grande feito da Renascença não foi a imitação estrita dos edifícios romanos, e sim o restabelecimento da gramática da Antiguidade como disciplina universal. III – Vitrúvio foi um arquiteto renascentista que organizou as ordens da Antiguidade. IV – Um edifício gótico jamais poderá ser entendido como clássico, porém, um edifício moderno, em condições bastante específicas, pode ser considerado clássico. V – Os romanos inventaram as ordens arquitetônicas. Isso aconteceu porque eles tiveram edifícios públicos em contrapartida à Grécia antiga que construiu apenas edifícios religiosos. C- As afirmativas II e IV são verdadeiras. Segundo Sevcenko quais são bases do pensamento Renascentista: B - Difusão do neo-aristotelismo nos meios cultos; Desenvolvimento de uma espiritualidade mística, porém voltada para realidade material; Extensão da cultura humanista para a arte e cultura clássica e cultivo da individualidade que passa a ser objeto de representação. Sobre o Duomo de Florença é possível afirmar que: c- A construção do alto tambor e da cúpula aconteceu entre 1410-1413 e 143-1436, respectivamente. Na cúpula observa-se a intenção de Brunelleschi de separá-la do corpo da catedral como um edifício sobreposto ao outro. Sobre o Renascimento, período que teve início em 1436 com o término da construção da cúpula da catedral de Florença, projetada por Fillipo Brunelleschi, é correto afirmar que: E - Ocorre a primeira sistematização teórica da nova experiência artística através de uma série de tratados escritos por Michelangelo [Pintura e escultura, em 1435 e Arquitetura, em 1450] devido a uma exigência de sintetizar estas múltiplas experiências para chegar a um estilo definitivo e universal. A arte ocupa lugar central na cultura do tempo: evidencia ao mesmo tempo a beleza e a verdade das coisas. A produção artística denominada “renascentista” caracteriza-se pela retomada de valores e modelos da Antiguidade Clássica. Nesse sentido, a obra de Filippo Brunelleschi, tal como contada por seu biógrafo Claudio Manetti, pode ser considerada (assinale a incorreta): D - Uma criação absoluta, sem precedentes na história da arquitetura e das artes, fruto do gênio individualista do artista e do beneplácito de seus mecenas. Identifique, conforme o exposto por John Summerson (2006) qual edifício disposto no quadro abaixo não pode ser considerado classicista: E- Solar Monjope, José Mariano Filho: Rio de Janeiro 1919-1920 Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento (SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984). O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre: B – Ciência e Arte. Já se observou que, enquanto a arquitetura medieval prega a humildade cristã, a arquitetura clássica e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem. Sobre esse contraste pode-se afirmar que: A - Corresponde, em termos de visão de mundo, ao que se conhece como teocentrismo e antropocentrismo; Segundo Summerson (2006): I - Apenas edifícios Greco-Romanos podem receber a conotação de “clássico”. Em outros períodos, os construtores se limitaram a copiar, imitar e adaptar a gramática da Antiguidade. II – O grande feito da Renascença não foi a imitação estrita dos edifícios romanos, e sim o restabelecimento da gramática da Antiguidade como disciplina universal. III – Vitrúvio foi um arquiteto renascentista que organizou as ordens da Antiguidade. IV – Um edifício gótico jamais poderá ser entendido como clássico, porém, um edifício moderno, em condições bastante específicas, pode ser considerado clássico. V – Os romanos inventaram as ordens arquitetônicas. Isso aconteceu porque eles tiveram edifícios públicos em contrapartida à Grécia antiga que construiu apenas edifícios religiosos. C – As afirmativas II e IV são verdadeiras Sevcenko (2001) pontua as circunstâncias que permeiam a ascensão da criação individualizada a partir do século XV: I – Brunelleschi foi o primeiro a romper ruidosamente com as corporações de ofício. II – Livre das guildas, preservando sua autonomia ante os mecenas, confirmados na sua individualidade, os artistas se esforçam para conseguir melhor posição social. III – Filarete passa a exigir que todos os artistas assinem seus quadros, que assim se tornam expressão da individualidade de seu criador, mas também um valor de marcado. IV – Os pintores pela primeira vez ousam pintar-se a sim mesmos, privilégio antes só reservado aos santos, aos nobres e aos grandes da burguesia. V – Como mercadoria, a obra de arte assume uma nova condição, a personalização e paradoxalmente a despersonalização. Para que se produza tão rápido é preciso que se racionalize o processo de produção, assim aprendizes e artistas numa nova forma de divisão de trabalho participam da composição de uma mesma obra de que o artista pouco mais faz do que o esboço geral e a assinatura final. A – Todas as afirmativas são verdadeiras. Argan (1999, p.55) vale-se de Mumford para afirmar que as cidades européias foram em larga escala transformadas no Renascimento, porém poucas podem ser chamadas de “renascentistas”. Contudo, existiram exceções. Qual cidade abaixo foi planejada e construída nesse período, além de expressar em seu projeto e em sua forma o espírito dos tratadistas do Renascimento? A – Palmanova Sobre a nascente ciência urbanística do Renovatio é possível afirmar que: E – Todas as afirmativas são verdadeiras. O ambiente que deu origem ao Maneirismo foi marcado por profundas mudanças na economia, na política, na cultura e na religião. Assinale a alternativa que não descreve o contexto deste ambiente: C - A transformação econômica que deu seus primeiros passos ao redor dos séculos 11 e 12 (na região do Flandres, ao redor do rio Reno e do rio Sena) tendo como consequência a ressurreição da vida urbana: competição entre as cidades para ver quem construía catedral cuja torre seria a mais alta possível; “A arquitetura medieval desenvolveu-se a partir da tentativa de cobrir uma ampla sala com um telhado a prova de fogo, construído com pedra. [...] essa longa história divide-se em dois estilos: românico e gótico. É verdade que o estilo românico, normando da Inglaterra, usou o arco de volta perfeita e as paredes grossas e pesadas, enquanto o gótico, com seu arco em ogiva, conseguiu alcançar flexibilidade e leveza” (JORDAN, 1979) a) Salisbury b) Catedral de Espira. Observe as imagens acima e assinale a alternativa correta: D- A Catedral de Espira é um exemplo do estilo românico da arquitetura medieval, enquanto a Catedral de Salisbury é um exemplo do estilo gótico: tal diferença pode ser percebida no ´peso´ da primeira versus a 'leveza' da segunda; À exceção de uma, as alternativas abaixo apresentam de modo correto características do Renascimento. Assinale-a. D – O fato de ter ocorrido com exclusividades nas cidades italianas. Analise o texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico e Anticlássico, e escolha a alternativa correta: É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução da questão da cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma controvérsia quenão se limita à escolha dos procedimentos construtivos, mas tampouco investe diretamente no problema artístico. O que Filippo afirmar e defende, pela primeira vez, é o “profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários senão para a execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999, p.94). B -O texto trata do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. O arquiteto Filippo Brunelleschi (Florença, 1377 — 1446) ganhou destaque por ter desenvolvido ao longo de sua carreira uma extensa pesquisa a respeito das formas e do uso de novos procedimentos técnicos como maneira de alcançar o novo padrão artístico da renascença. Assinale a alternativa que NÃO se relaciona às alterações da “forma” e aos “novos procedimentos técnicos” adotados por ele: B – A estrutura independente da vedação e as janelas em fita; A partir do texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico e Anticlássico escolha a alternativa correta: É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução da questão da cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma controvérsia que não se limita à escolha dos procedimentos construtivos, mas tampouco investe diretamente no problema artístico. O que Filippo afirma e defende, pela primeira vez, é o “profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários senão para a execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999, p.94). B -O texto trata do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. Sevcenko (1986) pontua as circunstâncias que atravessam a transformação das relações de trabalho e a ascensão da criação individualizada a partir do século XV: I – Brunelleschi foi o primeiro a romper ruidosamente com as corporações de ofício. II – Livre das guildas, preservando sua autonomia ante os mecenas, confirmados na sua individualidade, os artistas se esforçam para conseguir melhor posição social. III – Filarete passa a exigir que todos os artistas assinem seus quadros, que assim se tornam expressão da individualidade de seu criador e ganham valor de mercado. IV – Os pintores pela primeira vez ousam pintar-se a si mesmos, privilégio antes só reservado aos santos, aos nobres e aos grandes da burguesia. V – Como mercadoria, a obra de arte assume uma nova condição, a personalização e paradoxalmente a despersonalização. Para que se produza tão rápido é preciso que se racionalize o processo de produção, assim aprendizes e artistas numa nova forma de divisão de trabalho participam da composição de uma mesma obra em que o artista pouco mais faz do que o esboço geral e a assinatura final. Todas as afirmativas são verdadeiras. Sobre o Domo de Florença é possível afirmar que: C - A construção do alto tambor e da cúpula aconteceu entre 1410-1413 e 1420-1436, respectivamente. Na cúpula observa-se a intenção de Brunelleschi de separá-la do corpo da catedral como um edifício sobreposto ao outro. Analise o texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico Anticlássico: É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução da questão da cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma controvérsia que não se limita à escolha dos procedimentos construtivos, mas tampouco investe diretamente no problema artístico. O que Filippo afirma e defende, pela primeira vez, é o “profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários senão para a execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999, p.94). Assinale a alternativa correta: C - Trata-se do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. Abaixo, segue imagem da Vila Rotonda de Palladio. Analise as imagens e assinale a alternativa que faz a associação correta. I. A planta da Vila Rotonda é simétrica. II. Palladio é um arquiteto maneirista e tal fato, pode ser observado nas imagens, pois o mesmo usa elementos da arquitetura clássica, dispostos com certa liberdade. III. A planta centrada foi amplamente utilizada no renascimento e no gótico, pois acreditavam que o círculo representava o divino. D – As afirmações I e II estão corretas. A história da cultura renascentista nos ilustra com clareza todo o processo de construção cultural do homem moderno e da sociedade contemporânea. Nele se manifestam, já muito dinâmicos e predominantes, os germes do individualismo, do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais imperativos e representativos do nosso tempo (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual, 1987). Sobre a cultura renascentista, a que se refere Nicolau Sevcenko, assinale V (Verdadeiro) para as afirmações verdadeiras e F (Falso) paras as afirmações falsas. ( ) O Renascimento marcou a transição da mentalidade medieval para a mentalidade moderna, ao traduzir novas concepções que tinham como referência o humanismo, enquanto base intelectual que procurava definir e afirmar o novo papel do homem no universo. ( ) Em meio à desorganização administrativa, econômica e social, principais características da cultura renascentista, praticamente apenas a Igreja Católica conseguiu manter-se como instituição, conquistando assim grandes poderes e ampliando sua influência sobre a sociedade. ( ) Ao formular princípios como o humanismo, o racionalismo e o individualismo, o movimento renascentista estabeleceu as bases intelectuais do mundo moderno. ( ) A cultura renascentista consagrou a vitória da razão abstrata, instância suprema de toda a cultura moderna, pautada no rigor das matemáticas que passaram a reger os sistemas de controle do tempo, do espaço, do trabalho e do domínio da natureza. ( ) Em meio a esse processo, transformações socioeconômicas culminaram na substituição de pequenas oficinas de artesãos por fábricas, assim como as ferramentas simples foram trocadas pelas novas máquinas que então haviam surgido. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. A – V, F, V, V, F. Acerca do Renascimento: I - As características do homem no Renascimento são: racionalismo, individualismo, naturalismo e antropocentrismo, em oposição aos valores medievais baseados no teocentrismo. II - O Renascimento não foi um processo homogêneo. Seu desenvolvimento foi muito desigual e as manifestações mais expressivas se deram nos campos das artes e das ciências, sendo que no campo artístico, a literatura e as artes plásticas ocupavam lugar de destaque. III - A arte renascentistatomou-se predominantemente religiosa, retratando a vida de santos, de clérigos e o cotidiano cristão da época. IV - A Itália foi o centro do Renascimento porque era o centro do pré-capitalísmo e do desenvolvimento comercial e urbano, que gerava os excedentes de capital mercantil para o investimento em obras de arte. V - A ascensão do clero foi fundamental para que se desenvolvesse nos Estados italianos um poderoso mecenato, plenamente identificado com as concepções terrenas dominantes entre os eclesiásticos. É correto apenas o afirmado em: B – I, II, IV. Segundo Wölfflin (2010, p.28): A alta Renascença não se transforma numa arte decadente, especificamente diversa, mas do ponto culminante o caminho conduz diretamente ao Barroco. Toda inovação é um sintoma do emergente estilo Barroco [...] Depois de 1520 não deve ter havido uma só obra absolutamente pura. Aqui e ali, já aparecem os prenúncios do estilo novo. Pode-se admitir que, em meados de 1580, o estilo alcançou plena maturidade. Como você descreveria a ligação entre Renascimento e Barroco: D -O Barroco situa-se num período histórico complexo e cheio de contradições. Mantém com o Renascimento uma ligação de continuidade e de negação. Qual agenciamento espacial (articulação edifício/entorno) apresentado abaixo não é Barroco: B – Opera de Paris. Quais foram os mestres do Renascimento que segundo Wölfflin (2010, p.28-36) tomaram parte na construção da sensibilidade Barroca: D- Bramante, Rafael, Sangallo, Michelangelo Buonarroti, Vignola, Della Porta. Qual cidade abaixo utiliza o jogo cênico-espacial característico do Barroco? C- Kalsruhe A seguir uma sucessão de imagens de David. As imagens representam diferentes formas de reproduzir a escultura. Observe atentamente as imagens e assinale a alternativa que faz a associação correta. I – A primeira imagem representa Davi, idealizado, estático em equilíbrio. Dessa forma pode ser considerado renascentista. II. A segunda imagem representa Davi, com olhos furiosos, agressivo, e por isso pode ser considerado uma escultura barroca. III. A terceira imagem representa Davi em ação, em movimento. Há na escultura tensão e continuidade da ação. C – As afirmações I e III são corretas. O desenvolvimento da urbanística praticada nos tempos barrocos, bem como as iniciativas de tratamento cenográfico que o espaço urbano viria sofrer, estão quase sempre vinculados ao surgimento e expansão, na Europa dos séculos XVI e XVII, da chamada “cidade capital”. A imensa concentração de poder político que estes núcleos urbanos retinham, derivada da administração absolutista dos novos Estados, viria a contribuir para a viabilização econômica destas ações projetuais. Assinale a alternativa que NÃO se relaciona corretamente à tipologia dos espaços urbanos desta época, que sofrem alteração, e com as principais características das intervenções urbanísticas adotadas para a cidade barroca: E - Das diversas possibilidades de abertura de artérias de circulação no ambiente da cidade, os planejadores barrocos acabariam privilegiando a construção de ruas mais estreitas, sinuosas e indiretas, empregando também no ambiente urbano as formas curvas e contorcidas que caracterizam o Barroco. Segue a baixo imagens de exemplares paradigmáticos que marcaram a produção arquitetônica os séculos XV e XVII. Identifique a alternativa que apresenta corretamente o nome do autor e o movimento à que pertencem cada um deles. D - Fig. 01: Brunelleschi - Renascimento; Fig. 02: Borromini - Barroco; Fig. 03: Michelangelo - Maneirismo; Fig. 04: Alberti - Renascimento. [Questão de Concurso para Arquitet@ da Secretaria de Estado da Cultura - PA (SECULT/PA) 2007] Sobre as características da arquitetura é correto afirmar: B - Na arquitetura medieval os estilos que se destacaram foram o Românico e o Gótico. O românico, apresentando um aspecto maciço e segmentado, baseado na arquitetura romana e, portanto, com o sistema de arcos de meio ponto presentes nos edifícios. Já o Gótico se apresentava verticalizado e esguio, com seus edifícios de estruturas baseadas em arcos ogivais, que imprimiam uma leveza em seu conjunto. Qual edificação ou organização urbana abaixo diz respeito à reflexão denominada como urbanística que se desdobra das utopias do século XV e XVI: C – Palmanova Mumford (2004, p.376) discorre sobre as características do novo complexo urbano que tomou forma na Europa entre os séculos XV e XVIII. Qual alternativa disposta abaixo diz respeito a argumentação do autor: A - A atuação do Estado sobre o espaço urbano foi resultado de uma nova economia, a do capitalismo mercantilistas; de uma nova estrutura política, principalmente a do despotismo ou da oligarquia centralizada, habitualmente personificada num Estado Nacional. Qual conjunto espacial não utiliza o jogo cênico-espacial característico do Barroco? E – Florença Qual organização urbana abaixo utiliza o jogo cênico-espacial característico do Maneirismo/Barroco? B – Roma Segundo Munford, qual das alternativas abaixo não se encaixa nas transformações espaciais dos espaços urbanos frente à nova configuração territorial dos Estados Nacionais: A - O barroco mantém o gabarito da cidade medieval. Na configuração do poder absolutista a família foi o único grupo fora do estado cuja existência era considerada válida em si. Qual a implicação dessa transformação da ordem social medieval para a configuração burguesa do século XIX: E – Todas as alternativas estão corretas. Que espaços e edifícios urbanos são anteriores a ordem espacial barroca: C – A igreja ou catedral e o mercado. Qual das cidades abaixo não utiliza o jogo cênico-espacial característico do Barroco: D – Florença Segundo Mumford (2004, p.386) a constituição da nação implica em um território como elo de ligação entre os grupos, corporações e cidades diversas. Nesse sentido, qual alternativa abaixo não é verdadeira: E – Nenhuma das afirmativas anteriores. Analise as afirmações abaixo e responda: 1.Os grandes arquitetos renascentistas também são conhecidos pela organização normativa das formas de construir e ornamentar edificações. Essa normativa concretiza-se pela publicação de tratados de arquitetura. Leon Battista Alberti inspirado pela produção teórica de Vitrúvio descreveu minuciosamente em seu De re aedificatoria (1443-1452) todas as ordens da antiguidade à quais somou a ordem compósita. Serlio (1537), posteriormente, foi o primeiro teórico organizar visualmente essas ordens arquitetônicas, dispostas uma ao lado da outra. Seguido por Vignola em 1562, Palladio em 1570 e Sacamozzi em 1615. Nesse sentido, o Renascimento buscou aliar princípios científicos e levantamentos arqueológicos para reproduzir os elementos estruturais e decorativos do mundo antigo. 2.De forma contrária, o movimento Barroco não é acompanhado pelo aparato teórico e científico do Renascimento. Pauta-se pelo princípio da emoção, subjetividade e apelo psicológico, destinados essencialmente a emocionar o expectador. Para alcançar esse objetivo, se vale dos elementos construtivos da gramática clássica, contudo a estilização destes deturpa os princípios normativos defendidos pelos teóricos renascentistas. 3.Ambas as colunas são jônicas. O período em que foram construídas e a maneira como foram utilizadas não interferem em sua identificação e tampouco na maneira como tais edifícios devem ser estudados e interpretados. 4.Segundo Wölfflin: Clássico e Barroco se sucedem sempre na mesma ordem. São características atemporais que reaparecem ciclicamente ao longo da história da arte. A utilização da ordem jônica e sua similar estilizada evidenciam a interferência do contrário que marca esse processo de periodicidade enfatizado pela ideia de interrupção e recomeço. A – A alternativa 3 é falsa. “A possibilidade de imitar as formas góticas, ao invés das clássicas, está presente na cultura arquitetônica desde a metade do século XVIII e acompanha, com manifestações marginais, todo o ciclo do neoclassicismo, confirmando implicitamente o caráter convencional da escolha neoclássica”.Assinale a alternativa incorreta a respeito do principal movimento arquitetônico do ano de 1830, quando tem início, também, as reformas sociais e urbanísticas na Europa: D – O estilo neogótico difunde-se rapidamente na pintura, na cenografia, na tipografia e no mobiliário, mas surge como uma imagem remota da pratica de construção e parece não ser adequado a aplicação em larga escala na produção de edifícios, enquanto a associação entre Classicismo e engenharia é segura e acertada. Assim sendo, sua difusão restringe-se apenas a Inglaterra, onde numerosos edifícios medievais são restaurados e ampliados no mesmo estilo, não alcançando as novas construções europeias do período; Analise a imagens dispostas abaixo e responda. b a. O arquiteto renascentista Andrea Palladio (1508-1580) iniciou a construção da Villa Rotonda em 1566. Trata-se de uma residência de campo da aristocracia italiana no Veneto. Essa edificação perfeitamente simétrica ilustra com perfeição os preceitos do classicismo. b. A igreja de Sant’Andrea próxima a praça do Quirinal é uma exemplo da arquitetura barroca romana. Foi comissionada ao arquiteto Gian Lorenzo Bernini em 1658, o início da construção aconteceu em 1661 e as decorações de seu interior se estenderam até o ano de 1670. 1. Os grandes arquitetos renascentistas também são conhecidos pela organização normativa das formas de construir e ornamentar edificações. Essa normativa concretiza-se pela publicação de tratados de arquitetura. Leon Battista Alberti inspirado pela produção teórica de Vitrúvio descreveu minuciosamente em seu De re aedificatoria (1443-1452) todas as ordens da antiguidade à quais somou a ordem compósita. Serlio (1537), posteriormente, foi o primeiro teórico organizar visualmente essas ordens arquitetônicas, dispostas uma ao lado da outra. Seguido por Vignola em 1562, Palladio em 1570 e Sacamozzi em 1615. Nesse sentido, o Renascimento buscou aliar princípios científicos e levantamentos arqueológicos para reproduzir os elementos estruturais e decorativos do mundo antigo. 2. De forma contrária, o movimento Barroco não é acompanhado pelo aparato teórico e científico do Renascimento. Pauta-se pelo princípio da emoção, subjetividade e apelo psicológico, destinados essencialmente a emocionar o expectador. Para alcançar esse objetivo, se vale dos elementos construtivos da gramática clássica, contudo a estilização destes deturpa os princípios normativos defendidos pelos teóricos renascentistas. 3. Ambas as colunas são Jônicas. O período em que foram construídas e a maneira como foram utilizadas não interferem em sua identificação e tampouco na maneira como tais edifícios devem ser estudados e interpretados. 4. Segundo Wölfflin: Clássico e Barroco se sucedem sempre na mesma ordem. São características atemporais que reaparecem ciclicamente ao longo da história da arte. A utilização da ordem jônica e sua similar estilizada evidenciam a interferência do contrário que marca esse processo de periodicidade enfatizado pela ideia de interrupção e recomeço. A – A Alternativa 3 é falsa.
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