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Administração Pública Direta

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6
instituto superior do litoral do paraná 
lucas carvalho mattoso
administração pública direta
PARANAGUÁ
2020
LUCAS CARVALHO MATTOSO
administração pública direta
Trabalho apresentado para a disciplina de Contabilidade Pública e Orçamentária, do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, da Universidade Estadual do Paraná, turno noturno, como requisito parcial à obtenção de pontuação de trabalho.
Professora: Suelen Cristina de Araujo Vila Branca.
PARANAGUÁ
2020
sumário
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL	4
1.1	COMPOSIÇÃO DA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA	4
1.2 CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO	5
1.3 CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO	5
1.4 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS	5
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA	6
2.1 CARACTERÍSTICAS	6
2.1.1 PODER EXECUTIVO	7
2.1.2 PODER LEGISLATIVO	8
2.1.3 PODER JUDICIÁRIO	8
3 CONTABILIDADE PÚBLICA APLICADA AO SETOR PÚBLICO	9
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
5 REFERÊNCIAS	12
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
O Decreto-Lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967, assegura informações sobre a organização da Administração Pública Federal, provendo uma descentralização e flexibilização administrativa. No entanto, é extensível aos demais entes como norma geral. 
Conforme artigo 4° do Decreto-Lei, o Poder Executivo regulará a estruturação e o funcionamento dos órgãos da Administração Federal, que compreende em duas:
1. Administração Direta – compreende acerca dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
2. Administração Indireta – abrange as seguintes divisões de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
(a) Autarquias;
(b) Empresas públicas;
(c) Sociedade de Economia Mista;
(d) Fundações públicas
Mediante o exposto, a Administração Federal, em consonância com a Lei Complementar n° 101, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), compreende em Administração Direta, composta por órgãos da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, e Administração Indireta, composta por autarquias (ex: INSS, BACEN), Fundações Públicas (ex: IBGE, FUNAI), Empresas Públicas (ex: CEF, Correios) e Sociedade de Economia Mista (ex: BB, Petrobrás).
1.1 COMPOSIÇÃO DA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA
Sob o critério subjetivo ou formal, a Administração Pública abrange os órgãos, agentes públicos e entidades. Partindo do pressuposto, os órgãos são unidades de atuação integrante da Administração Direta, integram a estrutura de uma entidade, não possuem personalidade jurídica, apesar de alguns terem capacidade processual, e não possuem patrimônio próprio. 
Em contrapartida, as entidades são unidadades de atuação dotadas de personalidade jurídica, conforme Lei n° 9.784/94. São entidades, pessoas jurídicas, têm personalidade jurídica e possuem patrimônio próprio.
1.2 CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
A Concentração Administrativa abarca a atuação das atribuições administrativas por meio de órgãos públicos sem divisão interna, isto é, a ausência de distribuição entre as repartições internas, algo raro de acontecer.
Por outro lado, a Desconcentração Administrativa compreende na distribuição das atribuições entre órgãos públicos, porém dentro da mesma pessoa jurídica, há hierarquia entre os órgãos. Os órgãos não possuem personalidade jurídica, ou seja, não podem responder judicialmente. Somente a União, Estados, Municípios e Distrito Federal respondem. Por exemplo, quando há uma transferência de uma competência de um Ministério para uma Secretaria, ou quando uma prefeitura transfere atividades para uma sub-prefeitura.
1.3 CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
A Centralização Administrativa é quando o Estado desempenha suas atividades através de seus próprios órgãos e agentes da Administração Direta (União, Estado, Municípios e Distrito Federal).
Sob outra perspectiva, a Descentralização Administrativa ocorre quando as competências são distribuídas a outra pessoa física ou jurídica (administração indireta ou para iniciativa privada), não há hierarquia entre o que descentralizou e o ente descentralizado, há uma vinculação, não subordinação. 
As entidades descentralizadas respondem juridicamente pelos danos e prejuízos causados a terceiros, por exemplo, transferência dos serviços previdênciarios para uma Autarquia (INSS), ou até mesmo uma transferência da manutenção de uma rodovia para uma Concessionária (Pessoa privada)
1.4 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
	De acordo com a Constituição Federal Brasileira, de 1988, artigo 37, capítulo VII, da Administração Pública, assegura que: 
Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (BRASIL, 1988)
Assim sendo, o príncipio de legalidade baseia-se na ideia de que é obrigatoriedade aos servidores, por exemplo, realizar apenas o que está previsto na Lei. O princípio da Impessoalidade vincula-se na vedação de promoção pessoal de agentes públicos em quaisquer atos, assim como assegura o §1º, artigo 37, da Constituição Federal:
§1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (BRASIL, 1988)
A Moralidade Administrativa compreende-se aqueles que trabalham com o interesse e patrimônio público, os quais devem adotar e respeitar os padrões éticos esperados dentro da sociedade. Estabelece bons costumes dentro da Administração Pública. 
O princípio da Publicidade refere-se aos atos praticados pela Administração Pública, os quais devem estar expostos ao público oficialmente, para que a população esteja ciente dos resultados, dos atos, das compras realizadas, entre outros.
E, por fim, o princípio da Eficiência compreende-se quando o agente público cumpre com suas atividades, agindo com presteza e perfeição, buscando sempre o melhor resultado em prol do interesse público.
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA
Administração direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, de atividades administrativas.
2.1 CARACTERÍSTICAS
	A Administração Direta, composta de órgãos do Estado aos quais se confiam tarefas administrativas e funções de governo, possuem as seguintes características:
· Composta pelos entes políticos União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
· Personalidade Jurídica de Direito Público;
· Sujeito a normas de direito público – regime administrativo;
· Correspinde à administração central – núcleo do Estado;
· Funções de disciplina: formulação, regulamentação, coordenação e fiscalização;
· Integra o Orçamento fiscal/seguridade da União;
· Não tem autonomia administrativa, financeira e orçamentária;
· Possuem competência legislativa e administrativa;
· Exigência de concurso público para ingresso de seus agentes;
· Quadro de pessoal composto por servidores estatutários; e
· Obrigatoriedade de licitação para a aquisição de bens e serviços;
Ademais, a Administração pública, portanto, é o ente no todo, com toda a sua máquina estatal. São exemplos de órgãos do ente União Federal: os Ministérios, as Forças Armadas, a Receita Federal, e, inclusiva, os próprios Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
De acordo com o artigo 2°, da Constituição Federal, “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”, e constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, conforme artigo 3°: 
I–construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II–garantir o desenvolvimento nacional; 
III–erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV–promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação(BRASIL, 1988)
2.1.1 PODER EXECUTIVO
	O poder Executivo faz parte dos três poderes que compõe os poderes da União. Em suma, esse poder executa e coloca em prática os assuntos previamente deliberados pelo Legislativo. Conforme artigo 76, da Constituição Federal, “o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.” 
	Suas funções baseiam-se em administrar interesses da população, governar segundo relevância pública, efetivar as leis e gestão administrativa em educação, saúde, mobilidade urbana, entre outras áreas. O Poder Executivo divide-se em três níveis de governo:
1. Nível municipal – os prefeitos, juntamente com os vice-prefeitos, são os responsáveis finais;
2. Nível Estadual e Distrito Federal – Os governadores, juntamente com os vice-governadores, lideram o Executivo; e
3. Nível Federal – A União, através do Presidente da República, juntamente com o vice-presidente, são os representantes máximo do Poder Executivo.
2.1.2 PODER LEGISLATIVO
	Sob a ótica da Constituição Federal, no artigo 44, “o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.” Esse poder, entre muitas outras atribuições, cabe a elaboração de leis e fiscalização dos atos do Poder Executivo.
A Camâra dos Deputados, representando os cidadãos brasileiros e o Senado Federal, representando os Estados e o Distrito Federal, formam o Congresso Nacional, localizado em Brasília. 
É de alcance do Congresso Nacional, a avaliação do cumprimento das atividades referente aos recursos públicos de acordo com a lei. Portanto, o Congresso necessita do auxílio do tribunal de Contas (TCU), responsável pelo controle e fiscalização da administração pública, podendo, por exemplo, exigir esclarecimento de qualquer pessoa que gerencie receitas, bens e valores públicos.
2.1.3 PODER JUDICIÁRIO
	Na separação dos poderes, o Poder Judiciário é o organismo responsável pela interpretação das normas. Trabalha em função da legislação, isto é, do conjunto de normas e leis elaboradas dentro de uma sociedade para o melhor andamento da mesma. 
Sendo as leis válidas para todos, o judiciário permite que a maioria dos conflitos e impasses seja resolvida por uma estrutura bem ordenada de processos (procedimento jurídico ou rito judicial) amparada em um código comum (legislação) e conduzida por profissionais treinados na área (magistrados). Portanto, ao elevar a resolução de conflitos de um plano individual e desordenado (acertos de contas, vinganças...) ao plano impessoal das instituições jurídicas, o poder judiciário garante coesão social.
São órgãos do Poder Judiciário, conforme artigo 92, da Constituição Federal:
I–o Supremo Tribunal Federal;
I-A–o Conselho Nacional de Justiça;
II–o Superior Tribunal de Justiça;
III–os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV–os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V–os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI–os Tribunais e Juízes Militares;
VII–os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios
3 CONTABILIDADE PÚBLICA APLICADA AO SETOR PÚBLICO
	De acordo com a Resolução do CFC n° 1.437 de 2013, “Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.”
	Assim sendo, a função social da Contabilidade Aplicada ao setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social. Abrangendo todas as entidades do setor público.
Portanto, uma das finalidades da Ciências Contábeis é justamente guarnecer informações para uma melhor gestão e tomada de decisões. Dessa forma, o campo de aplicação da contabilidade pública obrigatória compreende os órgãos que estão inclusos no orçamento fiscal e no orçamento da seguridade social. Como por exemplo:
a) Governos nacionais, estaduais, distrital e municipais;
b) Órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, funções;
c) Fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusiva as empresas estatais dependentes);
Em contrapartida, o campo de aplicação facultativo compreende as entidades que estão inclusivas no orçamento de investimento:
a) Demais entidades; e
b) Estatais independentes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na presente pesquisa, foi discorrido acerca da Administração Pública, sendo um conjunto de agência e órgãos encarregados da decisão e implementação das normas necessárias ao bem estar da sociedade e da execução de ações de extrema necessidada à gestão da coisa pública. 
É possível concluir que a administração pública do brasil divide-se em direta e indireta. Sendo a primeira composta por serviços integrados a presidência da República e ministérios. E a segunda, composta por entidades de personalidade jurídica próprias, criadas através da lei. 
Por fim, a Contabilidade Pública, sendo um ramo da ciência contábel, estuda, orienta, controla e demonstra a organização e execução da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o patrimônio público e suas variações. Portanto, Contabilidade Pública e Administração Pública devem estar em constante união.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 27 de abril de 2020.
BRASIL, Decreto-Lei n. 200, de 25 de fev. de 1967. Dispõe sôbre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Brasília, DF, fev 1967. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm>. Acesso em: 27 de abril de 2020.
BRASIL, Lei Complementar n. 101, de 4 de mai. de 2000. Lei de Responsabilidade Fiscal. Brasília, DF, mai 2000. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm>. Acesso em: 27 de abril de 2020.
BRASIL, Lei n. 9.784, de 29 de jan. de 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Brasília, DF, jan 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm>. Acesso em: 27 de abril de 2020.

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